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O tratamento do Parkinson precisa ser frequente devido a natureza gradativa e irreversível da doença, e seu tratamento farmacológico vai visar a redução da progressão dos sintomas motores e melhora da qualidade de vida do paciente. Falando historicamente, o uso da levodopa representou o maior avanço terapêutico dessa doença, por que produziu benefícios clínicos para a maioria dos pacientes e reduziu a taxa de morte. Mas, foi observado que a longo prazo a levodopa desenvolvia vários efeitos adversos, por isso o uso de outras drogas foi necessário. É importante frisar que a levodopa nunca é usada de maneira isolada e sim, sempre associada a inibidores da MAO-B e/ou da COMT, isso por que ela é amplamente metabolizada perifericamente. Na terapia inicial em paciente sem prejuízo funcional é utilizados anticolinérgicos como a amantadina (que vai aumentar a liberação de dopamina pré- sinaptica, além de haver discreta ação anticolinérgica) ou inibidores de MAO-B como a selengelina: 5mg ao acordar por uma semana, seguida por 5mg ao acordar e durante o almoço (o possível mecanismo dessa droga é o aumento da disponibilidade da dopamina dentro das células). Já na terapia inicial em paciente com prejuízo funcional pode ser usado tanto a levodopa quando agonistas dopaminérgicos (que ao contrario dos medicamentos já citadas, não precisam passam pela metabolização no neurônio pre-sinaptico, já tem ação mais direta). Da mesma forma em pacientes com a doença de parkison avançada que já se encontram em tratamento com levodopa, pode associar a bromocripitina, pramipexol, entapacopa, e tolcapona. (uso restrito por causa da hepatotoxicidade). Após as considerações da farmacologia, finalizo frisando o que foi dito ao decorrer do trabalho, a importância de nós médicos sabermos e conhecermos a fisiopatologia dessa doença que assola nossa população, junto com o manejo dos traumas decorrentes dessa doença e a relevância do preparo emocional do paciente para receber esse diagnóstico e conviver com a patologia.
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