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Direito Constitucional II

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Direito Constitucional II 
ESTADO: Conjunto de pessoas 
(povo), fixadas em um determinado 
espaço geográfico (território), com poder 
de autodeterminação para produzir e 
fazer valer o seu direito (soberania), de 
modo a concretizar os seus objetivos 
(finalidades). 
FORMA DO ESTADO: forma 
como o Poder está geograficamente 
distribuído dentro de um território. No 
Brasil adota-se o FEDERALISMO. 
Gilmar Mendes define Estado 
Federal: Estado Federal expressa um 
modo de ser do Estado em que se divisa 
uma organização descentralizada, tanto 
administrativa quanto politicamente, 
exigida sobre uma repartição de 
competências entre o governo central e 
os locais, consagrada na Constituição 
Federal, em que os Estados Federados 
participam das deliberações da União, 
sem dispor do direito de secessão. 
•EUA/1787 
Nos Estados Unidos após a 
independência das colônias da Inglaterra 
no Século XVIII, houve a formação de 
uma forma de estado que se chamava 
Confederação dos Estados Americanos. 
Em uma Confederação eu tenho a junção 
de diversos Estados dotados de 
Soberania, podendo se retirar a qualquer 
momento da Confederação. Logo, isso 
não era viável, pois havia instabilidade, 
por causa dos ataques contra a Inglaterra. 
Em 1787, os Estados cederam parte de 
sua soberania para um Ente central, 
ficando apenas com a autonomia, 
passando por um processo de agregação. 
EUA: Federalismo por agregação 
ou federalismo centrípelo. 
Primeiro temos uma confederação 
e depois uma federação. 
 
 
BRASIL - Decreto nº 1/1889. 
 1ª Constituição 1891 (Adotou o 
Federalismo e República como forma de 
Governo). 
O Brasil antes de 1891 era um 
Estado unitário (não existe divisão 
geográfica de poder, há apenas um Ente 
central), passando posteriormente a ser 
dividido em Entes Federativos (Estados 
e Municípios), passando por um 
processo de desagregação. 
BRASIL: Federalismo por 
desagregação ou centrífego. Primeiro 
havia um Estado unitário e depois uma 
federação. 
 
Características básicas do 
estado federal 
→ Soberania e autonomia; 
→ Existência de uma Constituição 
Federal; 
→ Distribuição do poder político / 
descentralização dentro do território; 
→ Distribuição de competência 
baseada no Princípio da predominância 
do interesse; 
→ Participação dos Estados-
membros na vontade federal; 
→Inexistência do direito de 
secessão (retirada) ou Princípio da 
indissolubilidade do vínculo federativo. 
 
Técnicas de repartição de 
competências na CF/88 
Quem distribui a competência para 
os Entes Federativos é a própria 
Constituição Federal. Essa distribuição 
de competências se baseia no 
PRINCÍPIO DA PREDOMINÂNCIA 
DO INTERESSE, em que se distribuirá 
de acordo com os interesses de cada 
Ente Federativo, ou seja, a competência 
da União será os de interesses 
predominantemente gerais; A 
competência dos Estados, os interesses 
predominantemente regionais; A 
competência dos Municípios, os 
interesses predominantemente locais; E 
a competência do Distrito Federal, será 
competência cumulativa, interesses 
predominantemente regionais e locais. 
 
Repartição horizontal: 
•Os Entes Federativos não 
interagem; 
•Repartição fechada, estanque de 
competências; 
•Federalismo clássico 
(1787/EUA); 
•Típica do Estado liberal de 
Direito; 
•Brasil adota desde 1891. 
Competências enumeradas da 
União 
• Art. 21, CF (exclusiva) 
• Art. 22, CF (Privativa) 
*Privativa: cabe delegação (art. 
22, parágrafo único, CF/88). 
Delegação de quem para quem? 
União para os Estados e Distrito Federal. 
Qual ato normativo concede a 
delegação? Lei complementar. 
 
Competência residual ou 
remanescente dos Estados 
• Art. 25, CF 
Excepcionalmente, a Constituição 
Federal atribui competência para os 
Estados. 
Art. 25, §2º, CF- Gás canalizado. 
Art. 25, §3º, CF- Instituição de 
regiões metropolitanas, aglomerações 
urbanas e microrregiões. 
Art. 18, §4º, CF- Criação de novos 
municípios.
 
Competência dos municípios 
enumeradas 
• Art. 30, I, CF – legislativa. 
 III a IX – Administrativa ou 
material. 
Competência enumeradas do 
Distrito Federal 
• Art. 32, §1º, CF. 
REPARTIÇÃO VERTICAL: 
• Interação entre os entes 
federativos para uma mesma 
competência; 
•Federalismo de cooperação 
Alemão (Constituição de Weimar/1919); 
•Típica do Estado social de 
Direito; 
•Brasil adota desde 1934. 
UNIÃO, ESTADOS, DF e 
MUNICÍPIOS 
Natureza administrativa/material. 
Competência comum. 
 Artigo 23, CF/88. 
UNIÃO, ESTADOS e 
DISTRITO FEDERAL 
Natureza legislativa. 
Competência concorrente. 
Artigo 24, CF/88. 
Fique de Olho 
 
 são descentralizações político-
administrativas da União (como se fossem 
Autarquias da União). CARECEM DE 
AUTONOMIA. 
São Entes Federativos? NÃO. 
Existe território no Brasil? A 
CF/88 prevê, porém, não temos mais 
territórios no Brasil. Tínhamos Acre, 
Roraima, Amapá, Rondônia, Acre, 
Ponta Porã, Fernando de Noronha e 
Iguaçu. 
Os territórios podem ser 
subdivididos em Municípios? Podem! 
(Art. 33, §1º, CF/88). 
Municípios que integram esses 
territórios vão ser Entes Federativos? 
Sim. Quem intervém (caso 
excepcional) é a União. 
 
Distrito Federal é Ente 
Federativo? Sim. 
Distrito Federal pode ser 
subdividido em Municípios? Não (Art. 
32, CF/88). 
Existe Prefeito? Não. 
Existe Vereador? Não. 
Quem institui o IPTU e o IPVA 
do Distrito Federal? O próprio Distrito 
Federal. 
PODER 
LEGISLATIVO 
Função típica de legislar + 
controlar e fiscalizar os atos dos 
demais poderes. 
Na tarefa legislativa o Poder deve 
elaborar as normas jurídicas, inovando 
no ordenamento, sempre em observância 
estrita das regras constitucionais 
atinentes ao processo legislativo. 
Na atribuição fiscalizatória, 
realizará o controle externo das 
atividades contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial 
da União e das entidades da 
administração direta e indireta, e também 
investigará, por meio de Comissões 
Parlamentares de Inquéritos (CPIs), fatos 
determinados de relevância pública. 
Função atípica de “administrar” 
e “julgar” 
ADMINISTRAR: Definir a 
organização interna, criando cargos e 
definindo planos de carreira de seus 
servidores. 
JULGAR: Será exercida quando, 
por exemplo, o Senado Federal julgar o 
Presidente da República pela prática de 
crimes de responsabilidade (art. 85, 
CF/88 c/c art. 52, I e parágrafo único, 
CF/88). 
 
composição e atribuições das casas 
legislativas 
CÂMARA DOS DEPUTADOS 
COMPOSIÇÃO 
• A Casa representa o povo; 
• Os 513 Deputados Federais são 
eleitos pelo sistema 
proporcional; 
• A representação para os Estados 
e DF é proporcional ao número 
de habitantes (variando de 8 a 
70); 
• Se uma Lei Complementar criar 
um novo Território Federal (art. 
18, § 32, CF/88), 
independentemente do seu 
número de habitantes ele terá 04 
representantes na Câmara dos 
Deputados (art. 45, § 2º, CF/88); 
• Deputados Federais devem ser 
brasileiros, natos ou 
naturalizados; 
• O Presidente da CD deve ser 
brasileiro nato, necessariamente 
(art. 12, § 3º, II, CF/88); 
• O mandato dos Deputados é de 
04 anos (1 legislatura), não há 
restrição quanto à reeleição; 
• A renovação na CD, a cada 
eleição, é total (o que significa 
que podemos alterar os 513 
Deputados da legislatura 
anterior); 
• A idade mínima para compor esta 
Casa Legislativa é de 21 anos 
(art. 14, § 3º, VI, “c”, CF/88). 
 
 
SENADO FEDERAL 
COMPOSIÇÃO 
• A Casa representa os Estados-
membros e o Distrito Federal; 
• Os 81 Senadores da República 
são eleitos pelo sistema 
majoritário simples; 
• A representação para os Estados 
e DF é paritária (são 3 para cada 
entidade); 
• Se uma Lei Complementar criar 
um novo Território Federal (art. 
18, § 32, CF/88), ele não terá 
representantes no SF, já que não 
será uma entidade federada;• Senadores da República devem 
ser brasileiros, natos ou 
naturalizados; 
• O Presidente do SF deve ser 
brasileiro nato, necessariamente 
(art. 12, § 3º, II, CF/88); 
• O mandato dos Senadores é de 08 
anos (2 legislaturas), não há 
restrição quanto à reeleição, 
havendo renovação parcial de 1/3 
ou 2/3 da representação de cada 
Estado e DF; 
• A renovação no SF, a cada 
eleição, é Parcial (o que significa 
que não podemos alterar os 81 
Senadores de uma única vez); 
• A idade mínima para compor esta 
Casa Legislativa é de 35 anos 
(art. 14, § 3º, VI, “c”, CF/88). 
 
CONGRESSO NACIONAL 
O Congresso Nacional irá se reunir 
em sessão conjunta, conforme art. 57, 
§3º, CF/88. 
I - inaugurar a sessão legislativa; 
II - elaborar o regimento comum e 
regular a criação de serviços comuns às 
duas Casas; 
III - receber o compromisso do 
Presidente e do Vice-Presidente da 
República; 
IV - conhecer do veto e sobre ele 
deliberar. 
PROCESSO LEGISLATIVO 
Processo legislativo: é o conjunto 
de atos predestinados à criação de 
normas de Direito. 
Procedimento legislativo: modo pelo 
qual os atos do processo legislativo se 
realizam. 
Art. 59. O processo legislativo 
compreende a elaboração de: 
 I - emendas à Constituição; 
 II - leis complementares; 
 III - leis ordinárias; 
 IV - leis delegadas; 
 V - medidas provisórias; 
 VI - decretos legislativos; 
 VII - resoluções. 
Processo Legislativo Ordinário: 
Primeira fase do processo legislativo 
ordinário é a iniciativa, a segunda é a 
fase constitutiva, e por último, a 
complementar. 
 
1ª ETAPA: INICIATIVA 
a) GERAL: 
 REGRA: ART. 61 (Comum) 
• Várias pessoas 
• Rol exemplificativo 
b) CONCORRENTE: +1 pessoa 
simultaneamente 
*Quem apresenta -> pode desistir. 
 Pode ser apresentado um projeto 
de lei de forma concorrente, tendo dessa 
forma, mas de uma pessoa 
simultaneamente apresentar um projeto 
de lei. Podendo dessa forma, quem 
apresentou pode desistir. 
Art. 61. A iniciativa das leis 
complementares e ordinárias cabe a 
qualquer membro ou comissão da 
Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal ou do Congresso Nacional, ao 
Presidente da República, ao Supremo 
Tribunal Federal, aos Tribunais 
Superiores, ao Procurador-Geral da 
República e aos cidadãos, na forma e nos 
casos previstos nesta Constituição. 
b) POPULAR 
Lei Ordinária + Lei complementar 
Democracia Direta 
Requisitos: obs: Não é possível emenda 
Constitucional Democracia direta por 
meio de iniciativa popular. No âmbito 
federal os requisitos são os seguintes: 1% 
do eleitorado Nacional e que essa 
porcentagem esteja distribuída em pelo 
menos cinco estados brasileiros e 0,3% 
em cada um desses estados. 
“A iniciativa popular consiste na 
apresentação de projeto de lei à Câmara 
dos Deputados, subscrito por, no 
mínimo, um por cento do eleitorado 
nacional, distribuído pelo menos por 
cinco Estados, com não menos de três 
décimos por cento dos eleitores de cada 
um deles.” 
No âmbito estadual cada constituição 
estadual regulamentará, apresentando 
dessa forma, os seus requisitos que não 
estão inseridos na CF. 
No cenário municipal, art.29 da CF é de 
5% do eleitorado do município. 
c) PRIVATIVA/EXCLUSIVA 
• Vício iniciativa 
• Presidente (Art. 22 e ART. 61, 
§ 1º) 
ART. 61, § 1º São de iniciativa 
privativa do Presidente da 
República as leis que: 
• I - fixem ou modifiquem os 
efetivos das Forças Armadas; 
• II - disponham sobre: 
• a) criação de cargos, 
funções ou empregos públicos na 
administração direta e autárquica 
ou aumento de sua remuneração; 
• b) organização 
administrativa e judiciária, 
matéria tributária e orçamentária, 
serviços públicos e pessoal da 
administração dos Territórios; 
• c) servidores públicos da 
União e Territórios, seu regime 
jurídico, provimento de cargos, 
estabilidade e aposentadoria; 
• d) organização do 
Ministério Público e da 
Defensoria Pública da União, 
bem como normas gerais para a 
organização do Ministério 
Público e da Defensoria Pública 
dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios; 
• e) criação e extinção de 
Ministérios e órgãos da 
administração pública, 
observado o disposto no art. 84, 
VI; 
• f) militares das Forças 
Armadas, seu regime jurídico, 
provimento de cargos, 
promoções, estabilidade, 
remuneração, reforma e 
transferência para a reserva. 
São privativos também: 
STF/Tribunal Superiores/TJ 
Art. 93/ Art. 96 
TCU 
Leis -> Cargos/Serviços/Funções 
MP -> TCU 
Art. 73 c/c 96 
 
2ª ETAPA: CONSTITUTIVA 
Casa iniciadora: câmara 
dos deputados. 
Casa revisora: senado 
federal. 
DISCUSSÃO 
CCJ – Controle Preventivo Político de 
Constitucionalidade. Caso o CCJ 
indentifique incompatibilidades 
constitucionais haverá o 
ARQUIVAMENTO. 
EMENDAS 
Sem emendas: Aprovado 
exatamente como foi 3enviado a Casa. 
Com emendas: Há alteração no 
texto originário. 
Um projeto de lei ordinário será 
discutido e votado nas duas casas do 
Congresso Nacional em turno único, e 
depende para sua aprovação da decisão 
de maioria simples ou relativa (maioria 
dos presentes). 
Se o projeto for rejeitado, ele não 
pode ser reapreciado na mesma sessão 
legislativa, salvo se houver recurso de 
maioria absoluta da casa respectiva. 
Se na mesma casa revisora o 
projeto for alterado (emendado), o 
projeto retorna a casa iniciadora para que 
aprecie apenas as emendas. 
2ª ETAPA: CONSTITUTIVA 
SANÇÃO é a concordância do 
Presidente da República com o projeto 
de lei aprovado no Congresso Nacional. 
Quantos dias para sancionar? 
15 dias. 
 EXPRESSA: com assinatura. 
TÁCITA: não fez nada, passando-
se os 15 dias. Desta forma será 
sancionado. 
Veto político: tem relação direta 
com os interesses políticos e públicos, ou 
seja, analisar o jogo de interesse. 
Veto Jurídico: O presidente 
analisará os valores Constitucionais, ou 
seja, estará em questão a compatibilidade 
constitucional. 
Veto total: aquele que abrange 
todo projeto de lei. 
Veto parcial: Abrange partes do 
projeto, devendo ser texto integral de 
artigo, inciso, alínea ou parágrafo, não 
podendo ser palavras. Os vetos terão que 
ser devidamente fundamentados. 
DERRUBADA DO VETO 
Prazo para derrubada do veto: 
30 dias. 
Como será esse julgamento? 
Sessão conjunta. 
Voto não é secreto. 
Maioria absoluta na Câmara e 
no Senado. 
 
Postos os motivos do veto, o 
Presidente do Senado convocará o 
Congresso Nacional para que seu prazo 
de 30 dias possa derrubar o veto do 
projeto de lei em sessão conjunta, 
escrutínio aberto e por maioria absoluta. 
 Obs.: Se houver derrubada do 
veto, o projeto passa a ser lei. 
 
2ª ETAPA: Complementar 
Fase: Promulgação e 
Publicação 
Promulgação: é o atestado legal, 
ou seja, um ato formal interno na própria 
estrutura do estado, que atestará a 
existência de uma lei, alegando dessa 
forma que ela seguiu todas as etapas do 
processo legislativo. 
Publicação: é a publicação de uma 
lei e a forma pela qual a população 
poderá ter conhecimento daquela lei, 
passando dessa forma, a não esquivar 
dos efeitos dela. 
Efeitos: seguirá as normas 
estipuladas na LINDB. Vacatio legis de 
45 dias, 3 meses no exterior ou o prazo 
que vir previamente estabelecido na lei. 
A vacatio legis age como se fosse 
um período de “esfriamento”, ou seja, o 
tempo que a população terá para tomar 
conhecimento a respeito da lei publicada. 
Processo legislativo sumário 
URGÊNCIA 
CONSTITUCIONAL 
Art. 64. A discussão e votação dos 
projetos de lei de iniciativa do Presidente 
da República, do Supremo Tribunal 
Federal e dos Tribunais Superiores terão 
início na Câmara dos Deputados. 
 § 1º O Presidente da 
República poderá solicitar urgência 
paraapreciação de projetos de sua 
iniciativa. 
 § 2º Se, no caso do § 1º, a 
Câmara dos Deputados e o Senado 
Federal não se manifestarem sobre a 
proposição, cada qual sucessivamente, 
em até quarenta e cinco dias, sobrestar-
se-ão todas as demais deliberações 
legislativas da respectiva Casa, com 
exceção das que tenham prazo 
constitucional determinado, até que se 
ultime a votação. 
 § 3º A apreciação das emendas 
do Senado Federal pela Câmara dos 
Deputados far-se-á no prazo de dez 
dias, observado quanto ao mais o 
disposto no parágrafo anterior. 
 § 4º Os prazos do § 2º não 
correm nos períodos de recesso do 
Congresso Nacional, nem se aplicam aos 
projetos de código. 
 
 
Processos legislativos 
especiais 
Espécies legislativas com regras 
diferentes do processo legislativo das 
leis ordinárias. 
A lei complementar segue as 
mesmas fases e atos de um processo 
legislativo ordinário, com apenas uma 
diferença: a lei ordinária depende do 
quórum de maioria relativa ou simples 
para sua aprovação (art. 47), enquanto a 
lei complementar depende do quórum de 
maioria absoluta (art. 69). 
Diferença entre lei 
complementar e lei ordinária: 
Lei complementar: Aborda 
matérias já previstas na CF/88. 
Ex.: Art. 18, § 2º, CF. 
 Art. 93, caput, CF. 
Lei ordinária: matérias que não 
foram abordadas na CF/88. 
Ex.: Estatuto do Idoso 
 Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
Lei delegada 
a) CONCEITO: 
É uma espécie normativa 
elaborada pelo Presidente da República 
que solicita ao Congresso Nacional a 
competente delegação (art. 68). 
B) forma de delegação 
A delegação se dará por meio de 
uma RESOLUÇÃO que estabelecerá os 
limites da delegação. 
Obs.: Se o Presidente da República 
exorbitar os limites da delegação, cabe 
ao Congresso Nacional por meio de 
decreto legislativo, sustar os atos da lei. 
C) lei delegada típica 
Neste caso o Congresso Nacional 
autoriza a delegação e não estabelece um 
controle prévio para a publicação da lei 
delegada. 
Neste caso, se o presidente 
exorbitar os limites da delegação cabe ao 
Congresso Nacional por meio de um 
decreto legislativo, sustar os atos que 
exorbitem a delegação. 
D) lei delegada atípica 
Aqui, o Congresso Nacional 
autoriza a delegação, mas determina que 
o projeto deve ser por ele apreciado antes 
da publicação da lei delegada, que fará 
em votação única, sendo vedados 
quaisquer emendas. 
E) limites materiais (Art. 68, § 1º, 
CF) 
• Lei complementar 
• Leis Orçamentárias 
• Organização dos demais poderes 
• Competência exclusiva do 
Congresso 
• Direitos individuais, eleitoral, 
políticos, nacionalidade. 
Medida provisória 
(ART. 62, CF) 
 CONCEITO 
É uma espécie normativa com 
força de lei, editada pelo Presidente da 
República em caso de relevância e 
urgência, devendo submetê-la ao 
Congresso Nacional imediatamente. 
No Congresso Nacional cabe a 
uma comissão mista receber a Medida 
Provisória e emitir parecer sobre seus 
requisitos, dentre eles relevância e 
urgência. Congresso Nacional decide se 
essa medida provisória será ou não 
mantida. 
Exceção 
De acordo com o STF é possível 
que o poder judiciário aprecie os 
requisitos de relevância e urgência de 
forma excepcional. 
PRAZO 
A medida provisória deve ser 
convertida em lei dentro do prazo de 60 
dias, podendo ser prorrogado por mais 
60 dias. 
TRANCAMENTO DE PAUTA 
Se a medida provisória não for 
apreciada dentro do prazo de 45 dias, 
tranca-se a pauta, suspendendo as demais 
deliberações até que se finalize a 
votação. 
PRINCÍPIO DA IRREPETIBILIDADE 
(ART. 62, § 10, CF) 
Medida provisória rejeitada ou que 
tenha perdido a eficácia pelo decurso do 
prazo, não pode ser reeditada na mesma 
sessão legislativa. 
LIMITES MATERIAIS (ART. 62, § 1º, 
CF) 
Consiste em assuntos que não 
podem ser veiculados em medida 
provisória: 
• Lei complementar 
• Competência do Congresso 
• Direitos individuais 
• Leis orçamentárias 
No Congresso Nacional, as 
medidas provisórias serão apreciadas por 
uma comissão mista (Senadores e 
Deputados), que apresentará um parecer 
favorável ou desfavorável à sua 
conversão em lei. 
O parecer da comissão é opinativo, 
servirá de subsídio para que o Plenário 
das duas casas do Congresso Nacional 
aprecie a medida provisória. 
• A votação será iniciada pela 
Câmara dos Deputados, 
obrigatoriamente. 
• Na hipótese de ser integralmente 
convertida em lei, o Presidente 
do Senado Federal a promulgará, 
remetendo-a para publicação. 
• Se for integralmente rejeitada, a 
medida provisória será 
arquivada, o Congresso baixará 
ato declarando-a insubsistente e 
disciplinará por meio de decreto 
legislativo, no prazo de 60 dias as 
relações jurídicas dela 
decorrentes. 
• Caso seja introduzidas 
modificações no texto adotado 
pelo Presidente da República 
(conversão parcial), a medida 
provisória será transformada em 
“projeto de lei de conversão”, e o 
texto aprovado no legislativo 
será encaminhado ao Presidente 
para que sancione ou vete. 
 
Decretos legislativos 
São atos do Congresso Nacional 
destinados a tratamento de matérias da 
sua competência exclusiva, para as quais 
a Constituição dispensa a sanção 
presidencial. 
O campo do decreto legislativo é o 
das matérias mencionadas no art. 49. 
Resoluções 
A resolução é espécie normativa 
utilizada para regular a matéria de 
competência do Congresso Nacional e de 
competência privativa da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal (art. 51 
e 52). 
Emendas constitucionais 
 (ART. 60, CF) 
A Emenda Constitucional é 
produzida pelo Poder Constituinte 
Derivado Reformador, e este possui 
alguns limites na elaboração das 
Emendas Constitucionais: 
a) LIMITE TEMPORAL 
A CF/88 não impôs limite de 
ordem temporal ao Poder Constituinte 
Derivado Reformador. 
b) LIMITE CIRCUNTANCIAL 
É vedada a edição de Emenda 
Constitucional durante os seguintes 
estados de legitimidade extraordinária. 
• Estado de Defesa 
• Estado de Sítio 
• Intervenção Federal 
c) LIMITE MATERIAL 
C.1) Cláusulas Pétreas implícitas 
Art 60, CF 
Fundamentos da República art 1º, 
CF 
Titularidade do poder constituinte 
 
C.2) Cláusulas pétreas expressas – 
art. 60, § 4º, CF. 
É vedada a edição de Emenda 
Constitucional tendente a abolir. 
II-1 Forma Federativa de estado; 
II-2 Voto – direto, secreto, 
universal e periódico; 
II-3 Separação dos poderes; 
II-4 Direitos e garantias 
individuais. 
LIMITE 
FORMAL/PROCEDIMENTAL 
INICIATIVA: Apresentação de 
uma proposta 
 Legitimados 
(art. 60, I a III) 
 DISCUSSÃO E VOTAÇÃO em 
cada Casa do Congresso Nacional, em 
dois turnos, considerando-se aprovada 
quando obtiverem ambos, três quintos 
dos votos dos membros de cada uma 
delas (art. 60, §2º). 
III. Sendo aprovada, será 
promulgada pelas mesas da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal, com o 
respectivo número de ordem (art. 60, 
§3º). 
IV. Caso a proposta seja rejeitada 
ou havida por prejudicada, será 
arquivada, não podendo ser objeto de 
nova proposta na mesma sessão 
legislativa (art. 60, §5º). 
 
Poder executivo 
O Brasil adota o Presidencialismo, 
que tem como característica principal a 
forte concentração das funções 
executivas na figura do Presidente da 
República. Isso ocorre porque no sistema 
presidencialista, a chefia do Poder 
Executivo é monocrática ou unipessoal, 
ou seja, incumbe unicamente ao 
Presidente da República, que exerce 
simultaneamente, a Chefia de Governo, 
de Estado e de Administração. 
Os Ministros de Estado são meros 
auxiliares do presidente da República, 
por ele livremente escolhidos e 
exoneráveis, sem necessidade de 
nenhuma motivação. 
 
CHEFE DE ESTADO: Representa o 
Estado brasileiro nas suas relações 
internacionais, e da unidade interna da 
Federação. 
CHEFE DE GOVERNO: São as 
atividades voltadas paraa efetivação das 
políticas nacionais internas, 
representando a União, sendo a figura 
central da Federação. 
 
FUNÇÕES DO PODER EXECUTIVO 
 
FUNÇÃO TÍPICA: é administrar a 
coisa pública. 
FUNÇÃO ATÍPICA: a legislativa e a 
de julgamento. Assim, além de gerir, 
política e administrativamente a coisa 
pública, o Poder Executivo também 
legisla (expedição de medidas 
provisórias) e julga (contencioso 
administrativo/PAD). 
INVESTIDURA 
Presidente e Vice-Presidente são eleitos 
pelo sistema majoritário de dois turnos, 
sendo eleito o candidato que obtiver a 
maioria absoluta dos votos válidos, 
sendo que, se esta não for alcançada no 
primeiro turno, há de se realizar em 
segundo turno. 
ARTIGO 77, CF/88 
Eleição 1º domingo de outubro (1º turno) 
Último domingo de outubro (2º turno) 
 04 anos – permitido a reeleição para um 
mandato subsequente. 
 
Requisitos para a candidatura aos cargos de 
presidente e vice-presidente da república: 
a) Ser brasileiro nato; 
b) Estar em pleno gozo dos direitos 
políticos; 
c) Possuir alistamento eleitoral; 
d) Possuir filiação partidária; 
e) Possuir idade mínima de 35 anos 
f) Não ser inelegível. 
 
IMPEDIMENTOS E VACÂNCIA 
Os impedimentos são os 
afastamentos temporários do Presidente, 
como a hipótese de ausência do País, 
situações em que caberá ao Vice-
Presidente substituí-lo no exercício 
pleno da Presidência (Art. 79). 
O Presidente e o Vice-Presidente 
não poderão, sem licença do Congresso 
Nacional, ausentar-se do País por 
período superior a quinze dias, sob pena 
de perda do cargo (art. 83). 
O STF, por força do princípio da 
Simetria, diz que essa regra deve ser de 
observância obrigatória aos Estados-
membros e Municípios. 
Vacância é o afastamento 
definitivo do Presidente, por morte, 
renúncia ou perda do cargo em razão de 
pena imposta pela prática de crime 
comum ou de responsabilidade, 
situações em que caberá ao Vice-
Presidente sucedê-lo. 
Caso haja impedimento do 
Presidente e do Vice, ou vacância dos 
respectivos cargos, serão 
sucessivamente chamados ao exercício 
da Presidência: o Presidente da Câmara 
dos Deputados, o do Senado Federal e o 
do Supremo Tribunal Federal. 
Somente o Vice-Presidente 
ocupa o cargo definitivo, os demais 
sucessores a ocupação é provisória, até 
que ocorra nova eleição. 
Ocorrendo a vacância nos últimos 
dois anos do período presidencial, a 
eleição para ambos os cargos será feita 
trinta dias depois da última vaga, pelo 
Congresso Nacional, na forma da lei. 
ATRIBUIÇÕES 
As competências privativas do 
Presidente da República estão 
enumeradas no art. 84 da CF/88, 
referente ao exercício das chefias de 
Estado, de Governo e de Administração. 
RESPONSABILIDADES 
A Constituição Federal prevê a 
possiblidade de responsabilização do 
Presidente da República, tanto por 
infrações político-administrativas, 
quanto por infrações penais comuns. 
Crimes de responsabilidade 
Os crimes de responsabilidade são 
infrações político-administrativas, 
definidas em lei especial federal, que 
poderão ser cometidas no desempenho 
da função pública e que poderão resultar 
no impedimento para o exercício da 
função pública (impeachment). 
Art. 85. São crimes de 
responsabilidade os atos do Presidente 
da República que atentem contra a 
Constituição Federal e, especialmente, 
contra: 
 I - a existência da União; 
 II - o livre exercício do Poder 
Legislativo, do Poder Judiciário, do 
Ministério Público e dos Poderes 
constitucionais das unidades da 
Federação; 
 III - o exercício dos direitos 
políticos, individuais e sociais; 
 IV - a segurança interna do 
País; 
 V - a probidade na 
administração; 
 VI - a lei orçamentária; 
 VII - o cumprimento das leis 
e das decisões judiciais. 
Parágrafo único. Esses crimes 
serão definidos em lei especial, que 
estabelecerá as normas de processo e 
julgamento. 
A Lei especial federal que regula 
os crimes de responsabilidade do 
Presidente e de outras autoridades é a Lei 
nº 1.079/1950. 
Súmula 722, STF: Competência da 
União definir os crimes de 
responsabilidade. 
A competência para processar e 
julgar o Presidente da República nos 
crimes de responsabilidade é do Senado 
Federal (art. 52, I), após autorização da 
Câmara dos Deputados, por dois terços 
de seus membros (art. 51, I). 
Qualquer cidadão é parte legítima 
para oferecer a acusação contra o 
Presidente à Câmara dos Deputados. 
No momento em que é instaurado 
o processo de julgamento pelo Senado 
Federal, o Presidente da República ficará 
suspenso de suas funções, somente 
retornando ao exercício da Presidência 
se for absolvido ou se, decorrido o prazo 
de 180 dias, o julgamento não estiver 
concluído, hipótese em que retornará ao 
exercício das suas funções, sem prejuízo 
do regular prosseguimento do processo. 
(art. 86) 
A condenação do presidente da 
República pela prática de crime de 
responsabilidade, que somente será 
proferida pelos votos de 2/3 dos 
membros do Senado Federal, em votação 
nominal aberta, acarretará a perda do 
cargo, com a inabilitação, por 8 anos, 
para o exercício de função pública, sem 
prejuízo das demais sanções judiciais 
cabíveis (art. 52, p.u) 
A decisão do SF é absolutamente 
definitiva e não sujeita a controle por 
nenhum órgão do Poder Judiciário no 
que diz respeito ao mérito. 
Crimes comuns 
Autorização prévia da Câmara dos 
Deputados, por 2/3 de seus membros 
(art. 86). 
Para que o Presidente da República 
seja recolhido à prisão, é indispensável a 
existência de uma sentença 
condenatória, proferida pelo STF. 
O Presidente não responderá pela 
prática de atos estranhos ao exercício de 
suas funções presidenciais. 
Será julgado pelo STF após 
autorização da Câmara dos Deputados. 
Se o crime praticado não guardar 
conexão com o exercício das funções 
presidenciais, o Presidente só poderá ser 
por ele responsabilizado após o término 
do seu mandato, perante a justiça 
comum. 
 
 
 
 
a) Hipótese 
Preservar ou prontamente 
restabelecer, em locais restritos e 
determinados, a ordem pública ou a paz 
social ameaçados por grave e iminente 
instabilidade institucional ou atingidas 
por calamidades de grandes proporções 
na natureza (art.136, CF/88). 
b) Decretação 
 I. Competência 
 Presidente da República 
 II. Requisitos 
 
• Conselho da República e o 
Conselho de Defesa Nacional 
• Decreta 
• Submeter o decreto ao Congresso 
Nacional dentro de 24 horas, que 
apreciará em 10 dias contados do 
seu recebimento. 
 III. Prazo 
 Até 30 dias prorrogado por igual 
período. 
IV. Recesso do Congresso 
Nacional 
 Se estiver em recesso, será 
convocado extraordinariamente, no 
prazo de 05 dias, devendo apreciar o 
decreto no prazo de 10 dias. 
 V. Controle 
(político/Jurisdicional) 
• Controle Político: 
Congresso Nacional aprecia no 
prazo de 10 dias o Decreto que institui o 
estado de defesa para aprová-lo ou 
rejeitá-lo. 
Congresso Nacional designará 
uma comissão composta de 5 de seus 
membros para acompanhar e fiscalizar a 
execução das medidas referentes ao 
estado de defesa. 
Presidente após a cessação do 
Estado de defesa elaborará um relatório 
para informar ao Congresso Nacional 
quais foram as medidas adotadas no 
estado de defesa. 
• Controle Jurisdicional: 
É exercido pelo Poder Judiciário, 
tanto durante a execução do Estado de 
defesa, quanto “a posteriori”, após a 
cessação dos efeitos da medida. 
VI. Medidas Coercitivas (ART. 
136, I E II, CF/88) 
• Restrição dos direitos: 
• Reunião, ainda que exercida no 
seio de associações; 
• Sigilo de correspondência; 
• Sigilo de comunicação 
telegráfica e telefônica; 
• Ocupação e uso temporário de 
bens e serviços públicos, na 
hipótese de calamidades pública, 
respondendo a união pelos danos 
e custos decorrentes. 
– ART. 137a 139 
a) Hipótese 
ESTADO DE SÍTIO 
REPRESSIVO 
Comoção grave de repercussão 
nacional ou ocorrência de fatos que 
comprovem a ineficácia de medida 
tomada durante o estado de defesa. 
ESTADO DE SÍTIO 
DEFENSIVO 
Declaração de estado de guerra ou 
resposta a agressão armada estrangeira. 
b) Decretação 
 I. Competência 
 Presidente da República 
 II. Requisitos 
 
• Conselho da República e o 
Conselho de Defesa Nacional 
• Pedir autorização do Congresso 
Nacional 
• Pede o Decreto 
III. Prazo 
 III.1. Estado de Sítio Repressivo 
30+30+30+30+30.... 
• III.2. Estado de Sítio 
Defensivo 
 Período que durar a guerra ou resposta 
a agressão estrangeira. 
IV. Recesso do Congresso Nacional 
Convocação imediata – período para 
manifestar: 05 dias. 
V. Controle (político jurisdicional) 
É prévio, pois a CF/88 exige a 
autorização prévia do Congresso 
Nacional para decretar medida, os 
demais são iguais do estado de defesa. 
VI. MEDIDAS COERCITIVAS 
Art. 139. Na vigência do estado de 
sítio decretado com fundamento no art. 
137, I, só poderão ser tomadas contra as 
pessoas as seguintes medidas: 
I - obrigação de permanência em 
localidade determinada; 
II - detenção em edifício não 
destinado a acusados ou condenados por 
crimes comuns; 
III - restrições relativas à 
inviolabilidade da correspondência, ao 
sigilo das comunicações, à prestação de 
informações e à liberdade de imprensa, 
radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
IV - suspensão da liberdade de 
reunião; 
V - busca e apreensão em 
domicílio; 
VI - intervenção nas empresas de 
serviços públicos; 
VII - requisição de bens. 
– ART. 34 a 36 
 Federalismo = AUTONOMIA 
 
Em algumas situações e hipóteses 
taxativas previstas na CF/88, para 
manter o pacto federativo/equilíbrio da 
federação, a CF/88 permite a retirada 
temporária de autonomia dos entes 
federativos, através da INTERVENÇÃO 
FEDERAL. 
• Medida excepcional 
• Rol taxativo: art. 34 
(intervenção federal) 
 art. 35 
(intervenção estadual) 
COMPETÊNCIA 
FEDERAL: Presidente 
ESTADUAL: Governador 
Conselho da República (Art. 90) 
Conselho de Defesa Nacional (art. 
91) 
 
 
Art. 34. A União não intervirá nos 
Estados nem no Distrito Federal, exceto 
para: 
I - manter a integridade nacional; 
II - repelir invasão estrangeira ou de 
uma unidade da Federação em outra; 
III - pôr termo a grave 
comprometimento da ordem pública; 
IV - garantir o livre exercício de 
qualquer dos Poderes nas unidades da 
Federação; 
V - reorganizar as finanças da unidade 
da Federação que: 
a) suspender o pagamento da dívida 
fundada por mais de dois anos 
consecutivos, salvo motivo de força 
maior; 
b) deixar de entregar aos Municípios 
receitas tributárias fixadas nesta 
Constituição dentro dos prazos 
estabelecidos em lei; 
VI - prover a execução de lei federal, 
ordem ou decisão judicial; 
VII - assegurar a observância dos 
seguintes princípios constitucionais: 
a) forma republicana, sistema 
representativo e regime democrático; 
b) direitos da pessoa humana; 
c) autonomia municipal; 
d) prestação de contas da administração 
pública, direta e indireta; 
e) aplicação do mínimo exigido da 
receita resultante de impostos estaduais, 
compreendida a proveniente de 
transferências, na manutenção e 
desenvolvimento do ensino e nas ações e 
serviços públicos de saúde. 
Poder judiciário 
O Poder Judiciário é independente e 
autônomo. 
Como posso ingressar na carreira de 
juiz? 
Art. 93. (...) 
 I - ingresso na carreira, cujo cargo 
inicial será o de juiz substituto, mediante 
concurso público de provas e títulos, 
com a participação da Ordem dos 
Advogados do Brasil em todas as fases, 
exigindo-se do bacharel em direito, no 
mínimo, três anos de atividade jurídica e 
obedecendo-se, nas nomeações, à ordem 
de classificação; 
GARANTIAS DE UM JUIZ 
• VITALICIDADE: Só vai perder 
em virtude de uma sentença 
transitada em julgado (só é 
adquirida ao juiz substituto após 
2 anos de efetivo exercício no 
cargo). 
• INAMOVIBILIDADE: o juiz 
titular só poderá ser removido 
por vontade própria. 
• IRREDUTIBILIDADE DE 
SUBSÍDIOS: o juiz não pode ter 
o salário reduzido. 
ÓRGÃOS DO PODER 
JUDICIÁRIO 
 
a) O Poder Judiciário exerce suas 
atribuições jurisdicionais através 
do órgãos estruturados no 
quadro, com exceção do 
Conselho Nacional de Justiça 
(CNJ), que se limita a cumprir 
tarefas de caráter 
administrativos, não possuindo 
qualquer resquício de função 
jurisdicional; 
b) Os Tribunais de Contas e o 
Ministério Público não são 
órgãos do Poder Judiciário; 
c) O Supremo Tribunal Federal é o 
Tribunal Supremo, instância 
principal de tutela e proteção 
máxima à Constituição Federal; 
d) O Distrito Federal e os 
Territórios também não 
receberam do poder constituinte 
originário autonomia para 
organizar o próprio Poder 
Judiciário. Destarte, a justiça do 
Distrito Federal e Territórios é 
criada e mantida pela União, 
conforme art. 21, XIII e art. 22, 
XVII, ambos da CF/88. 
NÚMERO DE MEMBROS DOS 
ÓRGÃOS DO PODER 
JUDICIÁRIO 
 
MINISTROS DO STF 
“ Art. 101. O Supremo Tribunal Federal 
compõe-se de onze 
Ministros, escolhidos dentre cidadãos 
com mais de trinta e cinco e menos de 
sessenta e cinco anos de idade, de 
notável saber jurídico e reputação 
ilibada. 
Parágrafo único. Os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal serão 
nomeados pelo Presidente da República, 
depois de aprovada a escolha pela 
maioria absoluta do Senado Federal. 
 
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça 
compõe-se de, no mínimo, trinta e três 
Ministros. 
 Parágrafo único. Os Ministros do 
Superior Tribunal de Justiça serão 
nomeados pelo Presidente da República, 
dentre brasileiros com mais de trinta e 
cinco e menos de sessenta e cinco anos, 
de notável saber jurídico e reputação 
ilibada, depois de aprovada a escolha 
pela maioria absoluta do Senado Federal, 
sendo: 
 I - um terço dentre juízes dos 
Tribunais Regionais Federais e um terço 
dentre desembargadores dos Tribunais 
de Justiça, indicados em lista tríplice 
elaborada pelo próprio Tribunal; 
 II - um terço, em partes iguais, 
dentre advogados e membros do 
Ministério Público Federal, Estadual, do 
Distrito Federal e dos Territórios, 
alternadamente, indicados na forma do 
art. 94. 
 
Ordem Social 
 
Art. 193. A ordem social tem como base 
o primado do trabalho, e como objetivo 
o bem-estar e a justiça sociais. 
Art. 194. A seguridade social 
compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos Poderes Públicos 
e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e 
à assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder 
Público, nos termos da lei, organizar a 
seguridade social, com base nos 
seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do 
atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos 
benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na 
prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos 
benefícios; 
V - equidade na forma de participação no 
custeio; 
VI - diversidade da base de 
financiamento, identificando-se, em 
rubricas contábeis específicas para cada 
área, as receitas e as despesas vinculadas 
a ações de saúde, previdência e 
assistência social, preservado o caráter 
contributivo da previdência 
social; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019) 
VII - caráter democrático e 
descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do 
Governo nos órgãos 
colegiados.(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
Nos termos do art. 195, CF/88, a 
seguridade social compreende um 
conjunto integrado deações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social, todos direitos 
integrantes da segunda dimensão dos 
direitos fundamentais que se prestam a 
promover a satisfação das necessidades 
humanas básicas. 
 
 
Ordem econômica e financeira 
PRINCÍPIOS GERAIS DA 
ATIVIDADE ECONÔMICA 
Princípio da soberania nacional 
O Brasil é independente 
economicamente. Caracteriza-se como o 
poder do Estado, em interferir e dirigir a 
ordem econômica, nos aspectos em que 
for de seu interesse ou da coletividade. 
PRINCÍPIO DA PROPRIEDADE 
PRIVADA 
É assegurada a iniciativa privada nos 
meios de produção, ou seja, a liberdade 
para o desenvolvimento das atividades 
econômicas mercantis. 
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL 
DA PROPRIEDADE 
Esse princípio permite a intervenção do 
Estado sobre a propriedade que deixa de 
cumprir sua função social. A 
propriedade deve exercer sua função 
econômica, isto é, deve ser utilizada 
para geração de riqueza, garantia de 
trabalho, recolhimento de tributos ao 
Estado, e principalmente, a promoção do 
desenvolvimento econômico. 
PRINCÍPIO DA LIVRE 
CONCORRÊNCIA 
Os que atuam na atividade econômica 
têm o direito de livre concorrência, ou 
seja, a competição entre si, visando 
alcançar um lugar no mercado, sem que 
haja intervenção do Estado sem justo 
motivo. 
Súmula vinculante nº 49: “Ofende o 
princípio da livre concorrência, lei 
municipal que impede a instalação, de 
estabelecimentos comerciais do mesmo 
ramo em determinada área”. 
PRINCÍPIO DA DEFESA DO 
CONSUMIDOR 
 Nas relações de consumo, a atividade 
econômica deve proteger a parte mais 
frágil, ou seja, o consumidor, da 
voracidade do mercado financeiro, 
devendo o Estado protegê-lo e ampará-
lo. Art. 5º, XXXII – “O Estado 
promoverá, na forma da Lei, a defesa do 
consumidor”. 
PRINCÍPIO DA DEFESA DO MEIO 
AMBIENTE 
Não se pode conceber o crescimento 
econômico sem a utilização do meio 
ambiente, no entanto, a utilização do 
meio ambiente deve ser realizado de 
acordo com estudos de utilização 
sustentável, sem agressão ou 
destruição. 
*Artigo 225, CF/88 
PRINCÍPIO DA REDUÇÃO DAS 
DESIGUALDADES REGIONAIS 
SOCIAIS 
O Art. 3º, inciso III da CF/88, estabelece 
como um dos objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil 
“erradicar a pobreza e a marginalização 
e reduzir as desigualdades sociais e 
regionais”. 
Desta forma, os atores econômicos têm 
o dever, conforme as atividades por eles 
desenvolvidos, buscar combater as 
desigualdades, especialmente quando o 
Estado designou e orientou tal ação. 
PRINCÍPIO DA BUSCA DO PLENO 
EMPREGO 
A busca pelo pleno emprego é uma 
forma de garantir a função social da 
propriedade (empresa) e especialmente, 
para direcionar o estabelecimento de 
políticas públicas do Estado, não apenas 
de oferta de emprego e criação de postos 
de trabalho, mas parte de um 
planejamento econômico que contribua 
com o desenvolvimento do País e com 
os preceitos de justiça social e existência 
digna dos indivíduos. 
PRINCÍPIO DO TRATAMENTO 
FAVORECIDO PARA AS 
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
As empresas de pequeno porte 
representam na atualidade um dos 
maiores sustentáculos da economia 
brasileira, principalmente no que diz 
respeito a geração de empregos e renda 
do País. O tratamento favorecido a 
estas empresas não virá de seus 
concorrentes ou do setor financeiro 
privado. Deverá vir do Estado e do 
Poder Público. 
 
O monopólio consiste no controle 
exclusivo de um negócio ou de um 
mercado em decorrência de um 
privilégio ou de uma autorização estatal 
específica. 
O monopólio privado é absolutamente 
vedado pela Constituição Federal, uma 
vez que espelham na dominação de 
mercado e visam a eliminação da 
concorrência. Fatores que representam 
um abuso de poder econômico. 
O monopólio exercido pela União tem 
natureza de uma atuação interventiva na 
economia. Sendo essa atuação exclusiva 
da União, afastando os particulares de 
explorarem o mesmo ramo econômico. 
A intervenção pode ser direta ou indireta 
uma vez que o Estado pode explorar 
diretamente a atividade ou permitir que 
seus delegados a explorem. 
O monopólio é público, não pode ser 
privado. 
Os Estados, Distrito Federal e 
Municípios não podem ter monopólio. 
USUCAPIÃO 
É o direito que o indivíduo adquire em 
relação à posse de um bem móvel ou 
imóvel em decorrência da utilização do 
bem por tempo determinado, contínuo e 
incontestadamente. Em caso de imóvel, 
qualquer bem, que não seja público pode 
ser adquirido através da usucapião. (Art. 
183, § 3º, CF/88 e Art. 191, “u”, CF/88). 
USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL 
• Posse por 5 anos 
• “Animus domini” -> intenção ou 
obter o domínio da coisa 
• Zona Rural 
• Área não superior a 50 hectares 
• Área produtiva pelo trabalho 
próprio ou da família, tendo nela 
sua morada 
• O possuidor não pode ter outro 
imóvel 
USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO 
• Posse por 5 anos 
• “Animus domini” -> intenção ou 
obter o domínio da coisa 
• Zona Urbana 
• Área não superior a 250m² 
• Moradia 
• O possuidor não pode ter outro 
imóvel 
Controle de 
Constitucionalidade 
 
AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE 
A ADI é a ação típica do controle 
abstrato brasileiro, tendo por escopo a 
defesa da ordem jurídica, mediante a 
apreciação, na esfera federal, da 
constitucionalidade, em tese, de lei ou 
ato normativo, em face das regras e 
princípios constantes explicita ou 
implicitamente na CF/88. 
AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE POR 
OMISSÃO 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE 
CONSTITUCIONALIDADE – ADC 
Instrumento de controle abstrato de 
constitucionalidade, consubstanciado 
por uma ação cujo objetivo é obter a 
declaração do Supremo Tribunal Federal 
da constitucionalidade de determinada 
lei ou ato normativo federal. 
A ADPF (ARGUIÇÃO DE 
DESCUMPRIMENTO DE 
PRECEITO FUNDAMENTAL) 
 Ação de controle concentrado de 
constitucionalidade trazida pela 
Constituição Federal de 1988. A ação 
tem como finalidade o combate a atos 
desrespeitosos aos chamados preceitos 
fundamentais da Constituição. 
Remédios 
constitucionais 
 (Art. 5º, LXXI,CF – Lei 13.300/16) 
É um instrumento processual 
constitucional hábil a proporcionar o 
exercício de prerrogativas, direitos e 
liberdades, de cunho constitucional, que 
se mostra inviabilizado pela ausência de 
norma regulamentadora. 
• LXXI - conceder-se-á mandado de 
injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o 
exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania e 
à cidadania; 
 
Legitimidade: as pessoas naturais ou 
jurídicas que se afirmam titulares dos 
direitos, das liberdades ou das 
prerrogativas, devido a falta de 
regulamentação de preceito da 
Constituição. 
STF - Mandado de injunção coletivo 
Pode ser impetrado por partido político 
com representação no Congresso 
Nacional, na defesa de seus interesses 
legítimos relativos a seus integrantes ou 
à finalidade partidária, ou por 
organização sindical, entidade de classe 
ou associação legalmente constituída e 
em funcionamento há, pelo menos, 1 
(um) ano. 
 
• João Sem Terra, na Inglaterra, 
por meio da Magna Carta de 
1215. 
• Habeas Corpus Act, em 1679. 
• No Brasil, primeira manifestação 
foi em 1821, através de um alvará 
emitido por Dom Pedro I, 
assegurava a liberdade de 
locomoção 
• A terminologia “habeas corpus” 
só apareceria em 1830 no Código 
de Processo Criminal. 
• A partir de 1891, permaneceu nas 
Constituições subsequentes, 
inclusive na Constituição de 
1988. 
• 1891 que perdurou até 1926 com 
o advento da Reforma 
Constitucional de 1926, impondo 
o exercício da garantia somente 
para os casos de lesão ou ameaça 
de lesão à liberdadede ir e vir, 
• Legitimidade Ativa no habeas 
corpus é universal, sendo 
qualquer do povo, nacional ou 
estrangeiro, independente da 
capacidade civil, política ou 
profissional, de idade, de sexo, 
profissão, estado mental, tem 
legitimidade para ingressar com 
habeas corpus, em benefício 
próprio ou alheio. 
• As pessoas jurídicas poderão 
impetrar, desde que em benefício 
de terceiro. 
• Ministério Público também é 
legitimado. 
• É GRATUITO! Não precisa de 
advogado. 
Legitimidade passiva será aquele 
que pratica a coação ou ilegalidade 
do direito de locomoção do paciente. 
• Normalmente será uma 
autoridade, como magistrados, 
delegados, membros do Tribunal 
etc. 
• Poderá ser impetrado contra atos 
de particulares. Exemplo: 
médico-hospitalar. 
• Paciente é a pessoa física 
beneficiada pela ordem. Não 
caberá HC em favor de pessoa 
jurídica. 
 
Não cabe HC: 
• Pena de multa; 
• Em favor de pessoa jurídica; 
• Liberação de animais e veículos; 
• Nos termos do artigo 142, 
parágrafo segundo da CF/88. 
 ART. 5º, LXXII,CF 
Art. 5º, LXXII, que será concedido 
habeas data: 
 • a) para assegurar o conhecimento 
de informações relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de registros 
ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter 
público; 
• b) para a retificação de dados, 
quando não se prefira fazê-lo por 
processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; 
Lei de habeas data: complementação 
de dados. 
• Ação gratuita, Art. 5º, LXXVII, 
CF. Mas precisa de representação 
por ADVOGADO!!! 
Finalidade: garantir acesso, 
retificação e complementação de 
informações constantes de 
registros ou bancos de dados de 
entidades governamentais ou de 
caráter público; 
É NECESSÁRIA A NEGATIVA 
ADMINISTRATIVA! 
Legitimação Ativa: pessoa física, 
brasileira ou estrangeira e pessoa 
jurídica – caráter personalíssimo. 
Legitimidade passiva: Banco de 
dados públicos (CADIN) ou 
privados de natureza pública 
(SERASA, SPC). 
• Dados Sigilosos: CF inc. XXXIII 
do art. 5º - todos têm direito a receber 
dos órgãos públicos informações de 
seu interesse particular, ou de 
interesse coletivo ou geral, que serão 
prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas 
aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; 
Lei nº 12.016/09) 
• CF 88, artigo 5°, inciso LXIX 
“conceder-se-á mandado de 
segurança para proteger direito 
líquido e certo, não amparado 
por "habeas corpus" ou "habeas-
data", quando o responsável pela 
ilegalidade ou abuso de poder for 
autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público”. 
• •Lei nº 12.016/2009, artigo 1° 
“Conceder-se-á mandado de 
segurança para proteger direito 
líquido e certo, não amparado por 
habeas corpus ou habeas data, 
sempre que, ilegalmente ou com 
abuso de poder, qualquer pessoa 
física ou jurídica sofrer violação 
ou houver justo receio de sofrê-la 
por parte de autoridade, seja de 
que categoria for e sejam quais 
forem as funções que exerça”. 
Legitimação ativa: a parte 
representa por advogado em seu 
próprio benefício. 
• Legitimidade passiva: Ato 
coator praticado por agente 
público ou por privado investido 
em função pública. 
• NÃO É GRATUITO!! 
• REQUISITOS: 
• • não caber habeas corpus ou 
habeas data; 
• • ato lesivo de autoridade (poder 
de decisão) pública ou privada no 
exercício de atribuições do Poder 
Público; 
• • ilegalidade ou abuso de poder; 
• •lesão ou ameaça de lesão; 
• •direito líquido e certo. 
ESPÉCIES 
• Preventivo: visa afastar uma 
ameaça de lesão ao direito 
líquido e certo do impetrante ou 
ameaça concreta - não há 
decadência. 
• Repressivo: reparar ilegalidade 
(ato vinculado) ou abuso de 
poder (ato discricionário) 
IMPETRANTE: PF ou PJ 
frente a ameaça ou lesão a direito 
liquido e certo por ilegalidade ou 
abuso do poder. 
• Mandado de Segurança 
Coletivo 
O mandado de 
segurança coletivo pode ser 
impetrado por partido político 
COM representação no 
Congresso Nacional, na defesa 
de seus interesses legítimos 
relativos a seus integrantes ou à 
finalidade partidária, ou por 
organização sindical, entidade de 
classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento 
há, pelo menos, 1 (um) ano, em 
defesa de direitos líquidos e 
certos da totalidade, ou de parte, 
dos seus membros ou associados, 
na forma dos seus estatutos e 
desde que pertinentes às suas 
finalidades, dispensada, para 
tanto, autorização especial. 
• O art. 5º, LXXIII da CF, prevê 
que qualquer cidadão é parte 
legítima para propor ação 
popular que vise anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de 
entidade de que o Estado 
participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente 
e ao patrimônio histórico 
cultural. 
• Para Hely Lopes Meirelles ação 
popular “é o meio constitucional 
posto à disposição de qualquer 
cidadão para obter a invalidação 
de atos ou contratos 
administrativos – ou a estes 
equiparados – ilegais e lesivos do 
patrimônio federal, estadual e 
municipal, ou de suas autarquias, 
entidades paraestatais e pessoas 
jurídicas subvencionadas com 
dinheiros públicos”. 
LEGITIMADOS: 
- cidadão, brasileiro nato ou 
naturalizado, inclusive entre 16 e 
18 anos, e o português 
equiparado, no gozo de seus 
direitos políticos. 
- O cidadão pode ajuizar a ação em 
comarca a qual não resida, onde 
não possua domicílio eleitoral, 
independente de pertencer ou não 
na comunidade a que diga 
respeito ao litígio. 
- O MP não possui legitimação 
para ingressar com a Ação 
Popular, no entanto, é incumbido 
de zelar pela regularidade do 
processo e de promover a 
responsabilização civil e criminal 
dos responsáveis pelo ato ilegal.

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