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Neurofisiologia da Micção PROF ª MARCIE L L E AL INE DE ME DE IROS BR ITO F IS IOTE R APIA UROG E NITAL Anatomia do Trato Urinário ❑ Trato Urinário Superior: ▪ Rins – produzir urina ▪ Ureteres – transportar urina para a bexiga ❑ Trato Urinário Inferior: ▪ Bexiga - armazenar urina ▪Uretra – expelir/eliminar urina Anatomia do Trato Urinário Bexiga Urinária Feminina Bexiga Urinária Masculina Situa-se diretamente anterior ao reto.Situa-se à frente da vagina e abaixo do útero. Anatomia da Bexiga Urinária ❑ Divisão: ▪ Corpo ▪ Colo vesical: ✓ 2 -3cm: esfíncter interno ✓ Diafragma urogenital: esfíncter externo ❑ Músculo detrusor (músculo liso vesical) ❑ Trígono ❑ Receptores: ▪ Beta-adrenérgicos ▪ Alfa-adrenérgicos Micção ❑ Processo pelo qual a bexiga urinária se esvazia. ❑ Complacência vesical: capacidade da bexiga de acomodar urina a baixas pressões ❑ Capacidade vesical: 700 a 800 ml (o estímulo é percebido a partir de 270 - 310 ml) ❑ Fases da micção: ▪ Enchimento vesical ▪ Esvaziamento vesica Como funciona a micção? ❑ O armazenamento de urina e a micção ocorrem através de uma atividade coordenada envolvendo: ▪ Bexiga (músculo liso) ▪ Uretra (músculo liso e estriado) ▪ Assoalho pélvico (músculo estriado) Ciclo da Micção Mús. detrusor relaxado + Contração uretral (esfíncteres) + Contração do assoalho pélvico (AP) Enchimento da bexiga Mús. detrusor relaxado + Contração uretral (esfíncteres) + Contração do AP 1ª sensação p/esvaziar Mús. detrusor relaxado + Contração uretral + Contração do AP Enchimento da bexiga FASE DE ENCHIMENTO FASE DE ESVAZIAMENTO FASE DE ENCHIMENTO Micção Mús. detrusor contrai + Relaxamento uretral (esfíncteres) + AP relaxa Desejo normal p/ esvaziar Níveis de Controle da Micção a) Córtex cerebral b) Substância reticular ponto-mesencefálica c) Núcleos da base d) Sistema Límbico e) Cerebelo f) Medula sacral Níveis de Controle Superior Excitatórias e Inibitórias ❑ Córtex cerebral (lobo frontal) – controle voluntário da micção: bloqueia os reflexos de contração do detrusor diante da tensão da parede vesical em decorrência de aumento de volume. ❑ Substância Reticular Ponto-Mesencefálica – coordenação entre os vários níveis de controle, organiza e integra os estímulos aferentes e eferentes do trato urinário = controle como um todo. ❑ Núcleos da Base – inibem a atividade do detrusor e modula tônus do esfíncter externo. ❑ Sistema Límbico – participa no controle do trato urinário inferior: situações de estresse. ▪ Estimula ou inibe ❑ Cerebelo – coordenação, equilíbrio e postura durante a micção; manutenção do tônus da MAP Inervação ❑ Sistema Nervoso Central ❑Medula sacral – via de transmissão de todos os estímulos sensoriais aferentes do trato urinário inferior e constitui o arco-reflexo simples entre o músculo detrusor e o sistema esfincteriano uretral. ❑ Sistema Nervoso Periférico ▪ PARASSIMPÁTICO - Nervo pélvico (S2 e S3) ▪ SOMÁTICO - Nervo pudendo (S2 e S3) ▪ SIMPÁTICO - Nervo hipogástrico (L2) Sistema Nervoso SNC Encéfalo Medula Espinhal SNP Somático Simpático ParassimpáticoMotricidade voluntária e sensorial consciente Órgão Visceral M N 𝛼 beta adrenérgicos𝛽 Sistema Nervoso Simpático ❑ Origem nos segmentos T10-L2 ❑ Estimulação adrenérgica: efeito adrenérgico (alfa ou beta) ❑ Neurotransmissor Acetilcolina e Noradrenalina ❑ Inervação - nervos hipogástricos ❑ Atua nos receptores alfa e beta ❑ Corpo da bexiga: influência simpática inibitória (relaxamento detrusor) ❑ Colo vesical: contração do esfíncter interno ❑ Fase de enchimento vesical Sistema Nervoso Parassimpático ❑ Origem nos segmentos S2-S4 ❑ Neurotransmissor Acetilcolina ❑ Inervação dos nervos pélvicos ❑ Contração do músculo detrusor ❑ Relaxamento - esfíncter ❑ Fase de esvaziamento vesical ❑ Efeito Colinérgico Sistema Nervoso Somático ❑Origem na medula espinal ❑ Componente estriado do esfíncter externo e MAP ❑ Inervado pelo nervo pudendo ❑ Está sob comando voluntário Fase de Enchimento Vesical ❑ Continência: Complacência vesical + inibição de impulsos eferentes parassimpáticos + ativação de impulsos eferentes simpáticos e somáticos ❑ Estimulação simpática: ▪ Receptores beta-adrenérgicos: relaxamento vesical ▪ Receptores alfa-adrenérgicos: contração ▪ Inibição da atividade parassimpática: mais relaxamento ❑ Estimulação parassimpática: ▪ Contração (nervo pudendo) Fase de Esvaziamento Vesical ❑Atinge capacidade máxima ❑ Reflexo atinge nervo pudendo ❑ Córtex: ▪ Excitatórios para nervo pélvico ▪ Inibitórios para nervo pudendo e hipogástrico: inibição do relaxamento ❑ Estimulação parassimpática: ativação dos receptores colinérgicos do músculo detrusor Região Cervical Região Torácica Região Lombar Região Sacral T10-L2 S2-S4 Nervo Hipogástrico Nervo Pélvico Nervo Pudendo Simpático Parassimpático Somático Músculo Detrusor Trígono Uretra Esfíncter Uretral Externo Músculos do Assoalho Pélvico Cérebro Tronco Cerebral Medula Espinhal Gânglio Mesentérico Inferior Exame Complementar Diário Miccional ❑ O diário miccional é um registro de todos os dados relacionados com a ingestão de líquidos, necessidade de urinar e eventuais perdas de urina. ❑ Automonitoramento dos dados miccionais, durante 24h por 3 dias. ❑ Como fazer um diário miccional? ❑ Como interpretar um diário miccional? Parâmetros Urodinâmicos ❑ Capacidade vesical total – 500 ml ❑ Capacidade vesical funcional (CVF) – 300 a 400 ml ❑ Resíduo miccional (RMN) – 50 a 80 ml ❑ Frequência diurna ≈ 8x ao dia ❑ Frequência noturna ≤ 1x a noite ❑ Tempo de esvaziamento da bexiga ≈ 8 a 10 segundos Referências https://www.youtube.com/watch?v=jrZh98sspqg https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-urinario/ https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/divisao-do-sistema-nervoso/ https://lucasnicolau.com/?v=publicacoes&id=5 https://www.youtube.com/watch?v=Jx2NPV-YQig https://www.youtube.com/watch?v=jrZh98sspqg https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-urinario/ https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/divisao-do-sistema-nervoso/ https://lucasnicolau.com/?v=publicacoes&id=5 https://www.youtube.com/watch?v=Jx2NPV-YQig
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