ARTIGO: RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA NERVOSO E O SISTEMA ENDÓCRINO DISCIPLINA: PSICOFISIOLOGIA RIO DE JANEIRO 2021 RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA NERVOSO E O SISTEMA ENDÓCRINO Artigo apresentando a relação entre o Sistema Nervoso e o Sistema Endócrino. RIO DE JANEIRO 2021 INTRODUÇÃO Em todo o tempo, o sistema nervoso e o endócrino com suas células trabalham em conjunto para vigiar e reparar as atividades fisiológicas do corpo. A colaboração dos dois resulta na regulação de uma série de funções do nosso corpo. Através do sistema nervoso nosso corpo interage com o meio a nossa volta o tempo todo, essa interação ocorre a partir da captação do meio pelo sistema sensorial, ele então processa essas informações e desencadeia respostas feitas pelo sistema motor, além de regular todos os nossos órgãos internos. O sistema endócrino controla a velocidade das reações químicas no nosso organismo e é formado por uma série de glândulas espalhadas pelo nosso corpo, como a tireoide e a hipófise que produzem hormônios, estes que vão para a nossa corrente sanguínea até o organismo para agir em um local específico. DESENVOLVIMENTO A cooperação do sistema nervoso e do sistema endócrino tem uma importância enorme: regular uma série de funções do nosso corpo, concebendo a homeostase. Além também de equilibrar e estruturar todas as funcionalidades do organismo, como por exemplo o metabolismo, a reprodução e o balanço energético, contribuindo assim para que os nutrientes e outros elementos sejam distribuídos para os órgãos e tecidos. Quem realiza a mediação dessa cooperação são uma série de “mensageiros” químicos, mais conhecidos como hormônios. Esses hormônios são expelidos através de órgãos que compõem o sistema endócrino, órgãos esses chamados de glândulas endócrinas. É importante que os dois sistemas estejam sempre em uma certa harmonia, caso contrário pode haver uma alteração desses hormônios que estão relacionados com e podem desencadear uma série de doenças psiquiátricas. A exemplo disso, temos as duas glândulas chamadas de suprarrenais ou adrenais, situadas uma de cada lado sobre a superfície superior de cada um dos rins, essas glândulas são responsáveis por produzir hormônios que atuam na regulação do estresse, sendo esse uma proteção do organismo que é boa até determinado ponto. A regulação não saudável do estresse ocorre quando uma situação estressante continua por muito tempo, passando da 1º etapa que é a reação de alarme, quando o corpo produz cortisol e adrenalina, há o aumento da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, depois vem a 2º etapa que é a adaptação à mudança da situação, quando o organismo tenta se proteger de fato e por último a 3º etapa que é a exaustão, quando o organismo não conseguiu resolver, ainda se sente desprotegido com a tentativa falha de se adaptar, e é nesse terceiro momento que as doenças são geradas. Nessa situação de estresse, de acordo com as etapas o sistema nervoso atua captando informações através dos órgãos sensoriais as sensações que demonstraram que há uma situação estressante, essas informações são levadas para o SNC que então desencadeia respostas motoras. Enquanto isso ocorre, o sistema endócrino atua liberando hormônios, como os já citados cortisol e adrenalina, então aumentando a frequência respiratória e os batimentos cardíacos preparando o corpo para enfrentar a situação. Na prática clínica, podemos encontrar casos como depressão, em que ocorre a desregulação dos hormônios LH e FSH, nos homens liberado pelo eixo hipotálamo-hipófise-testículos, estimulando a produção de testosterona e nas mulheres liberado pelo eixo hipotálamo-hipófise-ovários, estimulando a produção de estrogênio e progesterona. Esses hormônios quando produzidos em excesso podem ter feitos como dificultar a comunicação cerebral, ou interferindo na ação da serotonina, o que desencadeia a melancolia ou a depressão, assim como a falta crônica deles também tem esse efeito. A escassez desses hormônios podem ser supridas com medicação, o que é o mais recomendado em caso de depressão. CONCLUSÃO Em suma, concluímos que a cooperação conjunta do sistema nervoso e do sistema endócrino tem sua grande importância. Com o sistema nervoso interagindo com o meio e o sistema endócrino controlando a excreção dos hormônios para o organismo, é possível vigiar e remediar as mudanças fisiológicas causadas por exacerbação ou falta de hormônios, principalmente nos exemplos citados acima.