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A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO COMO INTERVENÇÃO NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO

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FACULDADE SÃO FRANCISCO DA PARAÍBA
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ANTONIA ELINAÍDE FERREIRA DANTAS
HENRIQUE MENDES CAVALCANTE
JONATAS HENRIQUE MANOJO
MARIA LUCIANA DE ARAÚJO
YASMIM ALVES NASCIMENTO
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO COMO INTERVENÇÃO NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
CAJAZEIRAS-PB
 2021
NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENÇÃO- NUPE
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO COMO INTERVENÇÃO NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
Projeto de Pesquisa e extensão- NUPE, apresentado como requisito parcial acerca da conscientização social, dos discentes do curso de bacharelando em Educação Física da FASP
 
 Orientador (a): Wesley R. Aires De Souza
CAJAZEIRAS-PB
 2021
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO COMO INTERVENÇÃO NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
INTRODUÇÃO
A ansiedade é uma emoção frequente, sinal de alarme perante uma situação que pode constituir uma ameaça e, caracterizada por um estresse que provoca uma excitação emocional (MARGIS et al., 2003; BRITO, 2011). Já a depressão ocorre por meio da perda de autoestima e motivação, tristeza ou vazio profundo, apatia, agitação ou perturbação, distúrbios do sono e apetite, falta de concentração, sentimentos excessivos de culpa ou indignidade, pensamentos mórbidos e fadiga (LEAL et al., 2008; VELASCO, 2009). 
Segundo OMS (2020), a depressão é considerada um dos problemas de saúde mental mais comuns no mundo e acompanha a humanidade por toda a sua história, e é considerada o mal do século tendo em vista que a maioria da população apresenta sinais de ansiedade que acabam o prejudicando.
Relativo a isso, a influência benéfica do exercício físico, quando praticado regularmente e adaptando à especificidade de cada indivíduo, não se limitaria apenas à musculatura, mas poderia se estender a todos os órgãos e funções do corpo, dentre eles, o SN (MELGOSA, 2009).
Dessa forma, a atividade física se torna uma grande aliada a redução dessas patologias causadas pelo meio externo. Ocorre que a prática regular de exercícios físicos aeróbios pode produzir efeitos antidepressivos e ansiolíticos e proteger o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental (ARAÚJO et al., 2006).
METODOLOGIA
Este trabalho caracteriza-se como uma revisão bibliográfica qualitativa. Foi realizado um levantamento e leituras de texto de artigos relacionados. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica baseada principalmente em artigos científicos, mais especificamente nos sites, scielo, google acadêmico e biblioteca digital da USP, fundamentam-se em periódicos científicos nacionais e internacionais, livros específicos, documentos públicos científicos disponíveis na internet. A determinação da pesquisa foi também extraída de diversas fontes, como, monografias e livros digitais, com a finalidade de que o autor entre em contato com todo material escrito sobre um determinado assunto.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sabe-se que a redução da aptidão física geral, principalmente no componente relacionado à capacidade de resistência cardiorrespiratória, normalmente resulta em complicações na realização de tarefas cotidianas relacionadas à vida profissional e à prática de atividades físicas e de lazer, aumentando as chances que o indivíduo tem de desenvolver doenças crônico-degenerativas (...) também está associada a transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e alguns estados negativos do humor (ARAÚJO et al., 2006). 
Algumas hipóteses tentam justificar a melhoria da função cognitiva em resposta ao exercício físico. No que concerne aspectos fisiológicos temos: o aumento no transporte de oxigênio para o cérebro, a síntese e a degradação de neurotransmissores, liberação de serotonina e diminuição da viscosidade sanguínea (MELLO et al., 2005). No nível psicológico, ocorre a diminuição da ansiedade, melhora na autoestima e cognição, além de reduzir o stress (PEREIRA, 2013), sendo o exercício moderado e vigoroso fator preponderante á diminuição da tensão (MELGOSA, 2009). Além disso, a prática de exercícios físicos traz importantes benefícios também em relação a distúrbios do sono, transtornos de humor, e aspectos cognitivos como memória e aprendizagem (PEREIRA, 2013).
Em um estudo realizado por Veit e Rosa (2015) foi comprovado através de entrevista realizada com três profissionais de Educação Física que atuam em um hospital psiquiátrico no Rio Grande do Sul, que a intervenção da Educação Física, tem contribuído de forma positiva na vida dos pacientes, proporciona momentos de interação, prazer, contato com o mundo externo, bem como, aprimoramento na qualidade de vida dessas pessoas.
De acordo com Hammer, (2012) a realização de exercícios físicos pode estar ligada a melhoria de diversos fatores de crescimento, como o fator neurotrófico cerebral (BDNF), que medeia efeitos protetores e terapêuticos do exercício na depressão (HAMMER, 2012) estabelecendo uma ótima forma de prevenção e combate da doença, desde que seja de forma constante e moderada (PEREIRA, 2013). Além disso, características positivas, são observadas nas esferas fisiológicas (aumento da oxigenação cerebral), bioquímicas (aumento na concentração das monoaminas) psicológicas (distração, aumento da auto eficácia) (RIBEIRO, 2012) e endócrinas (aumento nos níveis plasmáticos de endorfina) (CRUZ, 2013).
Contudo, mostra que o efeito do exercício físico traz um efeito preventivo e também curativo no tratamento da ansiedade. Alguns estudos provam a eficácia da atividade física sobre a ansiedade. por exemplo, Laux (2018) estabeleceu como teste programa de treinamento de exercícios aeróbios e resistidos com duração, em média, de três sessões por semana de 30 minutos em um período não superior a três meses, tendo como resultados redução dos sintomas da ansiedade crônica, destacando ser de grande utilidade para pacientes que optam por tratamentos não-farmacológicos. 
DISCURSÃO E RESULTADO
Sugere-se que a problemática observada nesse estudo sirva como referencial para futuras pesquisas, ampliando, assim, as discussões em relação a efetividade da avaliação física realizadas nas academias. O universo investigado pode ser ampliado e a investigação de novas tecnologias assistivas possam fazer parte do tema gerador de uma posterior pesquisa, tomando como ponto de partida as informações apresentadas relacionadas nesse projeto de pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa forma o exercício físico vem contribuir para o bem-estar geral do organismo e vem sendo reconhecida pela comunidade científica e também pela população geral, tornando-se importante para o meio psicológico, no qual se pretende compreender os efeitos psicológicos do exercício físico e sua ampliação na prevenção e no tratamento dos transtornos mentais (SILVA; GARDENGHI, 2012).
Dentro dessa perspectiva este trabalho tem como principal finalidade compreender a relevância da Atividade física e exercícios físicos para combater a ansiedade e a depressão, bem como, tornar o indivíduo cada vez mais incluso, tornando-o mais sociável, fortificando seus comportamentos e relações cotidianas com outras pessoas e ambientes.
REFERENCIAS
ARAÚJO, Sônia Regina Cassiano de et al. Transtornos de ansiedade e exercício físico. Rev Bras Psiquiatr., v. 29, n. 2, p. 164-71, 2007. 
BRITO, Isabel. Ansiedade e depressão na adolescência. Revista portuguesa de clínica geral, v. 27, n. 2, p. 208-214, 2011
CRUZ, Juliano Ricardo da e colaboradores. Benefícios da endorfina através da atividade física no combate a depressão e ansiedade. Revista digital, v. 18, n. 179, 2013.
HAMMER, Mark. Psychosocial stress and cardiovascular disease risk: the role of physical activity. American psychosomatic society, v. 74, n. 9, p. 896-903, 2012.
LAUX, Rafael Cunha et al. Efeito de um Programa de Exercício Físico no Ambiente de Trabalho Sobre a Ansiedade. Ciência & Trabajo. n. 62, p. 80-83, mai/ago, 2018. 
LEAL, Isabela P. et al. Estudos da Escala da Depressão, Ansiedadee Estresse em Crianças. Psicologia, saúde e doenças, v. 10, n. 2, p. 277-284, 2009.
MARGIS, Regina; PICON; Patrícia; COSNER, Annelise Formel; SILVEIRA, Ricardo de Oliveira. Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Revista de psiquiatria, v. 25, n. 1, p. 53-65, 2003
MELGOSA, Juliàn. Mente positiva: como desenvolver um estilo de vida saudável. 2009.
MELLO, Marco Túlio de e colaboradores. O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. Revista brasileira de medicina do esporte, v.11, p. 203-207, 2005.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Organização Pan-americana de saúde. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/depressao. Acesso em 17 de novembro de 2020.
PEREIRA, Ana Luiza Souza. Exercício físico no controle e prevenção da ansiedade e depressão. 33f. 2013. Monografia (Bacharelado em Educação Física). Faculdade de Educação Física, Centro Universitário de Formiga, UNIFOR, Formiga, MG, 2013.
RIBEIRO, Suzete Neves Pessi. Atividade física e sua intervenção junto a depressão. Revista brasileira de atividade física & saúde, v. 3, n. 4, p. 73-79 , 2012.
SILVA, G.C.; GARDENGHI, G. Contribuições do exercício físico na prevenção e tratamento da depressão. 2012.
VEIT, A.; ROSA, L. D. R. Educação física e intervenção na saúde mental. Caderno pedagógico, v.12, n. 1, p. 301-31. 2015.
VELASCO, Paulo. Depressão e transtornos mentais: tudo o que você deve e precisa saber. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009.

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