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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO ESPAÇO MUNDIAL DOCENTE: PROFº DR. ALEXANDRE PEREIRA QUESTÃO 2. Doreen Massey, ao tratar o atual período técnico-científico-informacional, propõe uma perspectiva progressista para pensarmos o sentido dos lugares. Utilizando-se desse material e de outros, mencione e avalie as dificuldades em pensar lugares menos reacionários. Doreen Massey nos introduz uma perspectiva de um mundo globalizado com relações aceleradas onde não se há mais domínio efetivo do local, logo, as relações estão espacializadas me âmbito global e atá as praticas alimentares são reprodução dessas interações mundializadas. Cita que tal processo outrora denominado por Marx de "a aniquilação do Espaço pelo tempo" como também o fenômeno de "compressão do tempo-espaço", onde a ideia de lugar em outros tempos tinha aspectos mais homogêneos e coerentes e na ideia de um mundo globalizados eles adquirem um contexto mais turbulentos de ideias, culturas e a noção de comunidade, no que diz respeito, as interações ocorridas anteriomente nos Lugares, passa a ser perdida, assim essas relações se tornam mais avulsas e fluídas. Nisso Doreen, nos propõe repensar a ideia de “Lugar” no qual consiga abranger essas novas relações mundializadas. Nos traz a instigação de compreender o que se refere a ideia de espaço-tempo afirmando que "A compreensão de tempo-espaço refere-se ao movimento e à comunicação através do espaço, à extensão geográfica das relações sociais e a nossa experiência de tudo isso". Logo, as interações são proporcionadas pela interação desses agentes mais a interação com o dinheiro e conclui que isso faz o mundo girar e consequentemente a nós também, logo, pressupões que nossas reações são sustentadas a partir do capitalismo e assim desenvolvemos nossa compreensão de espaço. A autora nos mostras exemplos de como a mundialização implica e resulta na pluralidade dos espaços, assim explicitas as grandes movimentações de povos que atravessam territórios em busca de melhorias de vidas em outros países, como os imigrantes do México, Refugiados de El Salvador esses processos movimentam grupos de pessoas que se relacionam entre si e com o espaço em que as mesmas estão inseridas.Com isso Manssey nos impulsiona a pensar sobre as desigualdades existentes nesse processo de compressão de espaço-tempo, entendendo que alguns grupos se movimentam mais que outros ressaltando a desigualdades de seus territórios "originais", logo, outros grupos estão apenas "condicionados" pela resultantes do processo de mundialização. É notório perceber que, o capitalismo rompe as fronteiras servindo assim de força motriz para dinamização mundial, fomentando as desigualdades e direcionando as atuações da globalização e isso acaba pro implicar em movimentos de grupos, logo, a desigualdade geral confrontos políticos-econômicos, guerras, desestruturação estatal e isso impulsiona as movimentações de grupos em busca de melhores condições de vida. As relações trazidas pelo Capital nos faz pensar em espaços um tanto perigosos e hostis, tal dinamica que concebida por Bauman (1999) como fluidas onde as pessoas não interagem mais profundamente umas com as outras e as relações estão cada vez mais liquidas, assim como Hiernaux (2006) ao repensar o conceito de urbano e cidade, adverte que as próprias relações existentes dentro na malha urbana, influenciada pela novas relações dinâmicas, modificam a compreensão de cidade que já se entende por espaços fixos mas por um intenso fluxos de pessoas, ideias, edificações que transcendem uma concepção labiríntica da cidade e assume inter-relações ocasionadas pelo fortuito pela fugacidade. Assim á quem de maneira reacionária tornam-se apáticos a tais dinamismos, ligando-se seus conceitos de lugares á espaços fixos e imutáveis gerando assim consciência identitária de pertencimento, porém, levando e consideração ao pensamento mais progressista trazido por Doreen Massey acende a ideia de que esse mundo "imutável", "estático", já não se enquadra em uma mundo "real", logo, tudo se relaciona entre si, politica, economia, gostos, alimentações, culturas e etc. Assim partindo dessa ideia é notório perceber que lugares que preferem de certa forma manter-se apático às ideias mundializadas estejam fadados a introspecção e possivelmente ao desenvolvimento em uma perspectiva global. Logo, com excessão dos países regidos por ditaduras socialistas, onde já é possivel perceber que até mesmo tais países gerem relações internacionais. Com isso é visível que imersos o periodo técnico-cientifico-informacional, se introverter de tal movimentação global implica em retrocesso ou não avanços como de remédios, vacinas, educação, informações no qual notadamente então intrinsecamente interligados em um malha global.
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