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Curso de Unidade de Terapia Intensiva - Adulto MÓDULO VI Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 199 MÓDULO VI 6.1.PRINCIPAIS MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM UTI. 6.1.1 SEDAÇÃO Em terapia intensiva, os principais objetivos da sedação incluem reduzir a resistência à ventilação mecânica, tratamento de distúrbios psiquiátricos ou problemas relacionados à abstinência de substâncias de abuso, restauração da temperatura corpórea, redução da ansiedade, facilitação do sono e redução do metabolismo. Em casos de traumatismo craniano, o objetivo da sedação pode incluir a indução do coma, a fim de promover o “silêncio elétrico” (EEC burst supression, do inglês) do cérebro, reduzindo sua necessidade metabólica. Tal procedimento pode estar associado ou não à indução de hipotermia para controlar as necessidades metabólicas neuronais. O agente sedativo ideal deve possuir propriedades ideais como mínimo efeito depressor dos sistemas respiratório e cardiovascular, não interferência no metabolismo de outras drogas, e possuir vias de eliminação independentes dos mecanismos renal, hepático ou pulmonar, resultando em uma meia-vida de eliminação curta, sem metabólitos ativos. A sedação pode ser definida entre um simples estado de cooperação, com orientação espaço temporal e tranqüilidade ou apenas resposta ao comando, podendo incluir ou não a hipnose. Para se avaliar o grau de sedação, empregam-se inúmeras escalas, sendo a mais utilizada aquela proposta por Ramsay. A escala de Ramsay é utilizada como referência para validação de novas técnicas. Recentemente, foi introduzida a análise do índice biespectral do eletroencefalograma corno monitor da profundidade anestésica. Esta técnica guarda uma boa correlação com a escala de Ramsay. A avaliação da sedação ainda se baseia fundamentalmente na observação clínica. Entre os agentes farmacológicos disponíveis para a sedação, os opióides são drogas que, além do seu efeito analgésico, promovem sedação importante e são empregados em pacientes requerendo ventilação mecânica, pois inibem a ventilação, bem como o reflexo de Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 200 tosse. São empregados em associação com os benzodiazepínicos ou com o propofol. O uso prolongado induz à ocorrência de tolerância. Os mais comumente empregados são o fentanil, alfentanil, sufentanil e a morfina. O uso concomitante de opióidesreduz a necessidade de outros hipnóticos. Os benzodiazepínicos (BZD) são as drogas mais amplamente utilizadas na UTI. Os BZD possuem excelentes qualidades sedativas hipnóticas e ansiolíticas, associadas à ação anticonvulsivante e relaxante muscular. A amnésia constitui-se num efeito colateral desses compostos. Em relação ao sistema cardiovascular, possuem alguns efeitos benéficos, relacionados à redução tanto da pré quanto da pós-carga, devido à discreta ação simpatolítica. Os BZD diminuem o consumo de oxigênio miocárdico, porém, quando associados a doses elevadas de opióides podem produzir uma importante depressão miocárdica, sobretudo nos pacientes que apresentam má função ventricular. Os BZD produzem redução do fluxo sanguíneo cerebral (FSC), de maneira acopladaà redução do consumo de oxigênio cerebral. Destamaneira, esses compostos são úteis na redução da pressão intracraniana, à condição que hipotensão seja evitada de maneira a garantir uma pressão adequada de perfusão cerebral (PPC = PAM - PIC). Em pacientes ventilando espontaneamente, principalmente em idosos e pneumopatas, os BZD reduzem a resposta ventilatória reflexa induzida pela hipoxemia e hipercapnia. Os dois principais BZD disponíveis para administração intravenosa no Brasil são o midazolam (Dormonid ®) e o diazeparn (Valium ®). Ambos são dependentes do mecanismo de glicuronidação hepática para serem metabolizados e, portanto, seus efeitos são prolongados nos pacientes com insuficiência hepática. O metabolismo do diazepam gera o n-desmetil diazepam que, como o próprio composto original, possui uma meia-vida de eliminação prolongada (> 20 horas). O efeito do diazepam é tão mais prolongado quanto for a duração da sedação. O midazolain possui uma meia—vida de eliminação de duas (2) a quatro (4) horas e não possui metabólitos ativos, portanto encontra um perfil mais adaptado à infusão contínua, por períodos curtos ou prolongados. Devido à extensa ligação protéica Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 201 (96%), os efeitos sedativos podem ser importantes em pacientes hipoproteinêmicos e hipoalbuminêmicos, devido à maior fração de droga livre no plasma. O flumazenil (Lanexat®) é o antagonista competitivo dos receptores diazepínicos. Em UTI, pode ser empregado em doses crescentes de 0.3 mg, até uma dose total de 2 mg, em intervalos de um (1) minuto. O flumazenil permite antagonizar os efeitos hipnóticos e sedativos dos BZD, e os efeitos adversos paradoxais, como a agitação. Além disso, o flumazenil permite o diagnóstico e o tratamento de uma intoxicação por BZD ou pode ser auxiliar no diagnóstico etiológico do coma. Está contra-indicado em pacientes alérgicos aos BZD, em pacientes em uso crônico de BZD ou naqueles que os utilizam para controle da epilepsia. Devido à meia-vida de eliminação ser mais curta do que a dos BZD, existe o risco de ressedação. A reversão dos efeitos dos BZD pode promover elevação da PIC e descompensação cardiovascular. O propofol (Diprivan ®) é uma droga anestésica, capaz de induzir desde a sedação até uma hipnose profunda. Em razão do seu metabolismo elevado, possui curta meia-vida de eliminação. No entanto, após uma infusão prolongada (de duração média de oitenta e cinco (85) horas) ocorre um aumento na meia-vida de eliminação que não compromete o despertar dos pacientes, sendo que as concentrações plasmáticas se reduzem em 50 %, após dez (10) minutos da interrupção da infusão. Em comparação com o midazolam, o propofol está associado com mais rápida recuperação dos efeitos clínicos e eletroencefalográficos. As condições clínicas são semelhantes, quando se associam a opióides do tipo propofol ou midazoIam. Pode ser utilizado no traumatismo craniano, desde de que mantida a PPC (> 60 mmHg), para uma redução da PIC inferior a 10 mmHg. Após cirurgia cardíaca, mostra-se interessante na sedação por curta duração para manutenção da assistência ventilatória. No entanto, uma redução de 1 5 a 20 % da pressão arterial média pode ser observada após urna dose em “bolus”, variando entre 0.24 e 1 mg/kg. A freqüência cardíaca pode ser reduzida devido à inibição do barorreflexo, condição vantajosa nos pacientes coronariopatas. Outras indicações para o uso do propofol incluem a redução do espasmo tetânico, Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 202 broncodilatação, em pacientes pneumopatas, tratamento do estado de mal epiléptico, refratário a outras medicações, redução de náuseas e vômitos e do prurido, e cardioversão. O propofol é uma droga de aplicação segura nos pacientes susceptíveis à hipertermiamaligna. O pancurônio (Pavulon ®) é o curare mais empregado em UTI. É um curare de duração de ação entre quarenta e cinco e sessenta (45-60) minutos e dependente de mecanismos renais (70%) e hepáticos (30%) para sua eliminação, acumulando-se nos pacientes com insuficiência renal ou hepática, quando administrado em doses mais elevadas. Possui um efeito vagolítico que determina hipertensão e taquicardia. O atracúrio (Tracrium ®) é um curare de duração intermediária, ao redor de vinte (20) minutos. E eliminado por hidrólise espontânea plasmática, independente dos mecanismos renais e hepáticos. Os efeitos cumulativos estão praticamente ausentes e, por isso, está aconselhado para utilização sob infusão contínua. Pode liberar histamina, principalmente quando administrado rapidamente. O vecurônio (Norcuron ®) é um curare de duração intermediária (trinta (30) minutos) análogo ao pancurônio, porém com menos efeitos sobre o sistema cardiovascular. É primariamente metabolizado pelo fígado, e dependente dos rins para a excreção. A dosagem deve ser reduzida na insuficiência hepática e renal. Adapta-se à infusão contínua, embora produza um metabólito ativo que possui metade da potência do composto original. O bloqueio neuromuscular pode ser antagonizado (exceto no caso da succinilcolina) por drogas anticolinesterásicas. Em nosso meio, o agente mais empregado é a neostigmina (Prostigmine ®) na dosagem de 0.05 mg/kg. A administração concomitante de atropina (0.01 mg/kg) é preconizada com a finalidade de atenuar a estimulação sobre os receptores periféricos muscarínicos, reduzindo, principalmente, a intensa bradicardia, determinada por estes agentes. A intensidade do bloqueio neuromuscular pode ser monitorizada através da estimulação do nervo Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 203 periférico e as dosagens podem ser, assim, ajustadas para uma intensidade mínima de depressão da atividade muscular. O bloqueio neuromuscular, por tempo prolongado, pode induzir a uma disfunção neuromuscular, caracterizada por fraqueza muscular generalizada, tetraparesia, arreflexia, progredindo até a paralisia flácida, persistente por dias ou meses. Em alguns pacientes, uma associação entre curare e corticoterapia, em altas dosagens (mal asmático, transplantado hepático) foi observada. Deve ser diferenciada da polineuropatia da UTI, que ocorre por ocasião da sepse, na ausência da administração de qualquer curare. Cabe ainda lembrar que inúmeras drogas potencializam o efeito dos curares, tais como os aminoglicosídeos, tetraciclinas, anestésicos locais, fenitoína, propranolol, trimetafam, glicosídeos cardíacos, cloroquina, catecolaminas e diuréticos. 6.1.2. Drogas Vasoativas Comumente empregadas nos pacientes graves,as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da sua farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância para o intensivista, pois daí decorre o sucesso ou mesmo o insucesso de sua utilização. O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. Então, na maioria das vezes, é necessário o uso da monitorização hemodinâmica, invasiva, quando da utilização dessas substâncias, pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros circulatórios como respiratórios, podendo, do seu uso inadequado, advirem efeitos colaterais indesejáveis, graves e deletérios, que obrigam sua suspensão. As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas ou drogas simpatomiméticas. Dentre elas, Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 204 destacam- se a noradrenalina (NA), a adrenalina, a dopamina, a dopexamina, a dobutamina e o isoproterenol. Dispomos, também, da amrinone e dos vasodilatadores (nitroprussiato de sódio, nitratos, clorpromazina, prazozin, captopril, enalapril e bloqueadores de cálcio). AGENTES SIMPATOMIMÉTICOS As catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopexamina, dopamina, isoproterenol e dobutamina) e drogas não catecolaminas (metaraminol, fenilefrina e metoxamina) são os agentes simpatomiméticos mais utilizados em terapia intensiva. As catecolaminas exibem efeitos de acordo com a dose utilizada, podendo estimular receptores alfa, beta e dopa. Essa drogas são, então, classificadas em alfa adrenérgicas, beta adrenérgicas e dopaminérgicas ou mistas, de acordo com o predomínio de receptores sensibilizados. Dopamina Indicações As indicações principais da Dopamina estão relacionadas aos estados de baixo débito com volemia controlada ou aumentada (efeito beta adrenérgico). Pelo fato de essa droga vasoativa possuir, em baixas doses, um efeito vasodilatador renal, é também indicada em situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos estejam estáveis, porém com oligúria persistente (efeito dopaminérgico). Ela pode, também, ser utilizada em condições de choque com resistência periférica, diminuída (efeito alfa adrenérgico). Doses A diluição padrão é de cinco (5) ampolas em 200 ml de solução (ringer simples ou lactato), soro fisiológico (SF 0,9%), soro glicosado (SG 5%) sendo somente incompatível com soluções alcalinas. Essa diluição apresentará uma concentração final da droga de 1 mg/mL. A dopamina é disponível na forma de Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 205 cloridrato de dopamina em ampolas com 50 e 200 mg da droga. Deve ser utilizada sempre diluída e podemos usá-la de 2,5 a 20 mg/kg/min. A dose deve ser administrada de acordo com o efeito desejado e individualizada para cada paciente. Cuidados Deve ser utilizada somente para uso endovenoso com o cuidado de não haver extravasamento tissular, o que poderá acarretar uma intensa vasoconstrição local, com necrose tecidual. Os efeitos colaterais da dopamina incluem: náuseas, vômitos, arritmias (supraventriculares 4% e ventriculares 1 a 1,5%) e agravamento da vasoconstrição pulmonar. Parece não haver uma interação medicamentosa, importante, com outras drogas, podendo ser associada a corticóides, catecolaminas e diuréticos. Dobutamina A dobutamina é uma droga simpatomimética sintética, com ação predominantemente beta 1 agonista, tendo sido desenvolvida em 1978, depois que a molécula da catecolamina foi modificada, na procura de uma droga que tivesse atividade inotrópica. Trata-se de uma substância derivada da fenilalanina, agindo através da estimulação direta nos receptores beta 1 e, indiretamente, nos demais receptores, través da liberação de NA que, por sua vez, também estimula receptores beta 1. Possui inúmerosefeitos, pois estimula todos os tipos de receptores,sendo estes dose dependentes . Por ser uma molécula polar, não atravessa a barreira hematoencefálica, não apresentando, assim,ação no sistema nervoso central (SNC). Possui vida média de 1,7 minutos, sendo metabolizada e inativada diretamente pela catecol-o-metil transferase (COMT) e monoamina oxidase (MAO), e parte transformada em noradrenalina e adrenalina. Os seus metabólitos são eliminados por via renal. O uso de drogas vasoativas em terapia intensiva letiva, com pequeno efeito vascular periférico. Esta droga vasoativa possui baixa afinidade por receptores beta 2 e é quase desprovida de efeitos alfa adrenérgicos. Ao contrário da dopamina,a Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 206 ação farmacológica da dobutamina não depende das reservas liberáveis de noradrenalina(8). A dobutamina perde seu efeito hemodinâmico durante infusão prolongada, presumivelmente por causa da diminuição da atividade dos receptores adrenérgicos (“down regulation”), mas mantém o seu efeito hemodinâmico melhor que a dopamina, uma vez que esta depleta as reservas de noradrenalina do miocárdio. A dobutamina possui vida média de dois (2) minutos, seu início de ação é rápido, não havendo, então, necessidade de dose de ataque. A sua excreção é renal(11). Além disso, a dobutamina apresenta poucos efeitos sobre a FC, aumenta a contratilidade miocárdica e o índice cardíaco, não agindo sobre a resistência vascular, periférica, em doses médias. Indicações A droga é utilizada para melhorar a função ventricular e o desempenho cardíaco, em pacientes nos quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no volume sistólico e no DC como, por exemplo, choque cardiogênico e insuficiência cardíaca, congestiva. O VO2 do miocárdio, sob o uso da dobutamina, é menor do que sob a ação de outras catecolaminas. A estimulação dos betarreceptores provoca leve queda da pressão arterial (PA) por vasodilatação periférica. Há também aumento da velocidade de condução atrioventricular, o que limita seu uso na vigência de fluter ou fibrilação atrial(13). Doses A dobutamina é disponível na forma de hidrocloridrato de dobutamina, em ampolas de 20 ml, com 250 mg da droga. Dilui-se uma (1) ampola (250 mg) em 230 ml de solução (exceto soluções alcalinas). A concentração final será de 1mg/ml. Sua utilização é sempre diluída, endovenosamente, em infusão contínua, em doses de 3 a 15 mg/kg/min, que deverá ser individualizada para cada paciente de acordo com o efeito hemodinâmico que se espera obter. O início da ação ocorre em dois (2) minutos, com efeito máximo em dez (10) minutos. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 207 Efeitos colaterais Os efeitos colaterais da dobutamina incluem: arritmias, dores de cabeça, ansiedade, tremores, aumentos ou reduções excessivas da PA. Noradrenalina (NA) A noradrenalina (NA) é o neurotransmissor do sistema nervoso simpático e precursor da adrenalina. A NA possui atividade tanto no receptor alfa, como beta 1 adrenérgico, com pouca ação sobre receptores beta 2. Dependendo da dose utilizada, obtém-se aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da FC e importante vasoconstrição periférica, com aumento da PA. A contratilidade e o trabalho cardíaco também aumentam se o aumento da pós-carga for tolerado pelo ventrículo. A noradrenalina é também um potente vasoconstritor visceral e renal, o que limita sua utilização clínica. É também vasoconstritora sobre a rede vascular, sistêmica e pulmonar, e deve ser usada com prudência, em pacientes com hipertensão pulmonar. Indicações A noradrenalina é uma droga de eleição no choque séptico, cuja finalidade é elevar a PA em pacientes hipotensos, que não responderam à ressuscitação por volume e a outros inotrópicos menos potentes. Além disso, essa potente droga vasoativa é quase sempre utilizada durante as manobras da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), como droga vasoconstritora. A droga é rapidamente eliminada do plasma após a sua administração intravenosa, com vida média de dois (2) a dois e meio (2,5) minutos, embora haja grande variação individual. A sua degradação é hepática e a eliminação renal. Doses Utilizam-se, normalmente, cinco (5) ampolas (2 mg) diluídas em 250 ml de qualquer solução rotineira (exceto em soluções alcalinas), cuja concentração final será de 0,04 mg/ml. A droga é disponível sob a forma de bitartarato de noradrenalina, sendo que a infusão endovenosa, contínua é, geralmente, iniciada Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 208 em doses de 0,05 a 0,1 mg/kg/min, até que o efeito hemodinâmico desejado seja alcançado e não haja efeitos colaterais importantes. As doses administradas podem atingir um máximo de 1,5 a 2 mg/kg/min. Durante as manobras de RCP, podem-se usar doses de 0,1 a 0,2 mg/kg, endovenosas ou intratraqueais, diluídas em 10 ml de água destilada. Cuidados As infusões de NA devem ser administradas preferivelmente através de uma veia central, a PA deve ser monitorizada a cada quinze (15) minutos, principalmente durante o ajuste da dose. A função renal também deve ser monitorizada através de dosagens de uréia, creatinina e volume de diurese. Cuidados com necrose e escaras, no local da injeção intravenosa, devem ser prevenidos, evitando-se o extravasamento da droga. A infusão deve ser efetuada em veia de grosso calibre e a localização desta deve ser alterada, no mínimo, a cada doze (12) horas. A droga deve ser evitada em grávidas pelo seu efeito contrátil sobre o útero gravídico. A administração de altas concentrações também pode precipitar hipotensão acentuada, infarto do miocárdio ou hemorragia cerebral. O uso da noradrenalina, em altas doses e por tempo prolongado, pode provocar graves lesões renais, cutâneas e mesmo cardíacas devido à vasoconstrição excessiva. No choque cardiogênico, o seu uso é limitado devido ao aumento do VO2 e aumento do trabalho cardíaco, provocado pelo incremento da pós-carga no miocárdio isquêmico (15). Adrenalina A adrenalina é um hormônio endógeno, largamente produzido pela supra- renal e liberado em resposta ao estresse. Essa droga vasoativa é um potente estimulador alfa e beta adrenérgico, com notáveis ações sobre o miocárdio, músculos vasculares e outros músculos lisos, cujo efeito vasopressor é muito conhecido. O mecanismo da elevação da Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 209 PA, causado pela adrenalina, é devido a uma ação direta no miocárdio, com aumento da contração ventricular (inotropismo positivo), um aumento da freqüência cardíaca (cronotropismo positivo) e uma vasoconstrição em muitos leitos vasculares (arteríolas da pele, rins e vênulas). Seus efeitos são diferentes, quando a droga é administrada por infusão intravenosa ou injeção subcutânea, sendo que a absorção por esta via é mais lenta devido à ação vasoconstritora, local, causada pela adrenalina. No miocárdio, a adrenalina exerce uma ação direta sobre receptores beta 1 do músculo, células do marcapasso e tecido condutor. A FC e o ritmo quase sempre são alterados. A sístole torna-se mais curta e potente. Aumentam o débito e o trabalho cardíacos, bem como o VO2 do miocárdio. O período refratário do músculo ventricular, por sua vez, diminui, predispondo- o ao aparecimento de arritmias. Na musculatura lisa, sua ação predominante é de relaxamento através da ativação de receptores alfa e beta adrenérgicos. A droga exerce, também, importantes efeitos na musculatura brônquica (broncodilatação) pela interação com receptores beta 2 do músculo liso, bronquial, combinada à inibição da degranulação de mastócitos. Esse efeito é determinado largamente pela quantidade de adrenalina circulante, visto que a inervação simpática do músculo liso, brônquico é escassa. A droga também eleva as concentrações de glicose (aumento da neoglicogênese e inibição da secreçãode insulina) e do lactato sérico. Pode, também, provocar hipopotassemia e aumento dos níveis de ácidos graxos livres. A absorção da adrenalina, quando administrada por via subcutânea, é lenta. Todavia, é mais rápida,quando usada por via intravenosa ou intramuscular. As ações se restringem ao trato respiratório, quando a droga é nebulizada, podendo, entretanto, ocorrerem reações sistêmicas, acompanhadas de arritmias. A sua metabolização é hepática, sendo que sua vida média é de, aproximadamente, três (3) minutos. Indicações As principais indicações da adrenalina incluem estados de choque circulatório que não respondem às outras catecolaminas menos potentes, em particular no choque cardiogênico, quando de uso combinado com agentes redutores da pós- Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 210 carga. Recomenda-se esta droga no tratamento de brocoespamos severos, na dose de 0,01 mg/kg até 0,3 mg, a cada vinte (20) minutos. Endovenosamente, é indicada no tratamento da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. Doses A adrenalina é disponível numa variedade de formulações para as diferentes indicações clínicas e vias de administração. A droga é instável, em solução alcalina, e é oxidada, quando exposta ao ar ou à luz. A sua apresentação mais comumente encontrada são ampolas de 1 ml, com 1 mg da droga (1:1000). Em infusão contínua, costuma-se diluir a droga em SF 0,9% ou SG 5%. Utilizam-se cinco (5) ampolas (5 mg) em 250 ml de solução, cuja concentração será de 20 mg/ml. O início da administração é efetuado com doses de 0,05 a 0,1 mg/kg/min, que podem ser aumentadas, progressivamente, até que se obtenha o efeito hemodinâmico desejado. Doses maiores que 2 mg/kg/min devem ser evitadas. Durante as manobras de RCP, as doses padronizadas são de 0,5 a 1 mg (endovenoso ou endotraqueal, diluídas em 10-20 ml de água destilada) repetidas a cada cinco a dez (5-10) minutos. Cuidados A adrenalina deve ser administrada com o auxílio de bombas de infusão, preferivelmente, através de uma veia central (de grosso calibre), uma vez que o extravasamento da droga pode provocar lesões cutâneas importantes. Além disso, há as reações desagradáveis como tremor, ansiedade, tensão, cefaléia, vertigem, dificuldade respiratória, hipertensão grave, hemorragia cerebral, arritmias (principalmente ventriculares) e angina pectoris. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 211 VASODILATADORES A falência circulatória aguda possui muitas etiologias, porém os mecanismos determinantes são: a diminuição do volume circulante, a diminuição do DC e a diminuição da resistência vascular periférica. O uso de drogas com ação vasodilatadora é útil nos casos em que a reposição volêmica adequada e a otimização do DC com os agentes inotrópicos, não reverteram a condição de baixo débito, persistente. Isso acontece, principalmente, nos casos de choque cardiogênico pós IAM, nos quais existe um aumento nas pressões de enchimento ventricular, associadas a incremento na resistência vascular, periférica (pós-carga). Nitroprussiato de sódio O nitroprussiato de sódio é um vasodilatador misto, com efeitos sobre os territórios arterial e venoso. Age diretamente na musculatura lisa, vascular, através da interação com grupos intracelulares de sulfidrila, inibição do transporte de cálcio e alteração dos nucleotídeos cíclicos, intracelulares. Não apresenta efeito direto sobre as fibras musculares cardíacas, sendo seu incremento no DC devido à ação vasodilatadora. O nitroprussiato de sódio promove uma redução no VO2 do miocárdio. O fluxo sangüíneo renal e a taxa de filtração glomerular são mantidos e a secreção de renina, pelo organismo, é aumentada. A droga promove, então, diminuição da resistência periférica, total, diminuição da PA, pouca alteração da FC e diminuição da resistência vascular, pulmonar, sendo rapidamente metabolizada e convertida em tiocianato através de reação catalisada pela rodonase no fígado. Indicações Indicado no tratamento das emergências hipertensivas e como droga auxiliar nos estados de choque circulatório, com pressões de enchimento ventricular e resistência periférica aumentadas (situações em que se desejam reduções a curto prazo da pré-carga e/ou pós-carga cardíacas). Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 212 Doses O nitroprussiato de sódio é utilizado em infusão endovenosa, contínua e, exclusivamente, em doses que variam de 1 a 5 mg/kg/min. As doses necessárias para se obter uma resposta adequada devem ser tituladas e são variáveis, dependentes da idade do paciente e do grau de hipotensão desejado. A duração da terapêutica não deve exceder três (3) a quatro (4) dias. Dispõe-se, para utilização, de ampolas com 50 mg da droga, normalmente diluídas em 2 ml de solvente e adicionadas a 250 ml de SG 5%, com concentração final de 200 mg/ml. Como existe uma sensibilidade da substância à luz, apenas soluções recentes (no máximo seis (6) horas após o preparo) devem ser utilizadas, e o frasco, assim como o equipo, devem ser envoltos com material opaco. Efeitos colaterais As intoxicações pelo cianeto e tiocianato podem ocorrer, quando se usam doses superiores a 5 mg/kg/min, por tempo prolongado. Parece que a toxicidade desses metabólitos é proporcional à velocidade de infusão e não à quantidade total de nitroprussiato de sódio, administrada. A intoxicação pelo cianeto leva ao bloqueio da respiração aeróbica, celular, promovendo acidose metabólica, sendo, no entanto, um evento de ocorrência rara. Constituem-se sinais de intoxicação aumento na resistência periférica, total, cujo resultado será o aumento da pressão arterial e a redução do DC. O VO2 do miocárdio aumenta proporcionalmente à tensão na parede ventricular. A pressão de enchimento ventricular, aumentada, predispõe à hipertensão pulmonar com grande risco de desenvolvimento de edema agudo de pulmão. Dessa forma, com a diminuição simultânea da pressão de enchimento ventricular esquerdo, da resistência periférica total (com redistribuição do fluxo sangüíneo de áreas não essenciais para áreas nobres) e da impedância ao esvaziamento ventricular esquerdo, o uso de vasodilatadores está indicado, ocasionando uma melhor performance cardíaca, com incremento no débito. Conseqüentemente, a pressão capilar, pulmonar seria reduzida com benefícios imediatos. O uso de vasodilatadores não altera significativamente a freqüência cardíaca, visto que há um aumento do volume sistólico, em resposta à queda da Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 213 resistência vascular, sistêmica, induzida por essas drogas. Os vasodilatadores podem ser classificados, genericamente, de acordo com seu sítio de ação em venodilatadores (nitratos e nitroglicerina), arteriolodilatadores (hidralazina) e de ação mista (nitroprussiato de sódio, prazozin, inibidores da ECA e clorpromazina). Particularmente, o vasodilatador mais utilizado em terapia intensiva é o nitroprussiato de sódio. 6.2 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA À UTI Conforme a resolução COFEN-272/2002, a Sistematização da Assistência de Enfermagem trata-se de uma atividade privativa do enfermeiro, onde são utilizados métodos e estratégias embasadas cientificamente, na busca de identificar situações de saúde e doença, promovendo ações que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. Sua ação tem como finalidade à organização do cuidado, norteando os demais atendentesde enfermagem, facilitando o processo e, conseqüentemente, promovendo uma assistência mais individualizada, humanizada e eficaz. O Processo de Enfermagem é o instrumento de trabalho da enfermagem, ou seja, parte integrante do processo de trabalho em saúde que deve ser compreendido no conjunto das práticas sociais e internamente nos seus diferentes momentos. Sua divisão em etapas é artificial, pois o processo só pode ser desenvolvido integralmente com suas fases inter-relacionadas e recorrentes devido às mudanças contínuas que ocorrem com o paciente, sendo que o que assegura a individualização dos cuidados é a interação entre enfermeiro e o cliente, a família e os outros profissionais da equipe de saúde (HORTA, 1979). Alfaro-Lefevre (2005) define que o processo de enfermagem é um método sistemático de prestação de cuidados humanizados, que enfoca a obtenção de resultados desejados de uma maneira rentável. É sistematizada por consistir de cinco passos: investigação, diagnósticos, planejamento, implementação e avaliação. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 214 Segundo Gomes (1988) para o atendimento ao paciente crítico foi a criação de um serviço no hospital que fosse de encontro às suas necessidades, proporcionando recursos para o cuidado intensivo aliando o conhecimento da doença e a precisão de equipamentos ao desenvolvimento de métodos assistenciais e a uma vigilância contínua. Para que o atendimento ao paciente crítico tenha sucesso e equipe deve ter capacidade de avaliar as mudanças que se esperam nas condições clínicas e práticas terapêuticas. Uma atuação sistematizada é sempre mais eficiente e reduz ao mínimo as frustrações experimentadas nas ações improvisadas. De acordo com (HORTA, 1979), a operacionalização do processo de enfermagem ocorre por meio de seis fases inter-relacionadas sendo: o histórico de enfermagem, o diagnostico de enfermagem, o plano de enfermagem; a evolução de enfermagem; o prognóstico. 1. Histórico de Enfermagem O histórico de enfermagem é o levantamento dos dados subjetivos (entrevista) e dos dados objetivos (exame físico) do paciente, para identificar seus problemas, tornando possível o desenvolvimento de todos as outras fases do processo de enfermagem. Sendo que seu preenchimento é uma atividade específica do enfermeiro, não podendo ser delegada a outros profissionais (Horta, 1979). A coleta de dados é fundamental no processo de enfermagem, pois é, nesta fase que as habilidades, as opiniões e, sobretudo, o conhecimento do profissional enfermeiro influenciarão nas decisões a serem tornadas na elaboração do plano de cuidados. Todo o planejamento do processo de assistência depende da objetividade, fidedignidade e abrangência com que os dados iniciais são coletados. A entrevista é um processo intencional elaborado para permitir que a enfermeira e o paciente forneçam e obtenham informações. Para tanto, exige a Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 215 capacidade de comunicação e interação ente os envolvidos, além de um planejamento prévio quanto local adequado, equipamento e impressos. Para realização do exame físico o enfermeiro realizará as seguintes técnica: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúdo do paciente e anotações das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico. Mediante o crescente interesse dos enfermeiros em aplicar o processo de enfermagem em todas as suas fases, o exame físico tem ocupado lugar de destaque, por permitir que os enfermeiros conheçam as necessidades física, fisiológicas e psicológicas, permitindo a identificação dos diagnósticos de enfermagem. O exame físico não é considerado trabalho difícil, embora requeira conhecimento, experiência e treinamento na interpretação dos sinais encontrados a fim de direcionar o processo de decisão do enfermeiro. 2. Diagnóstico de Enfermagem O Diagnóstico de Enfermagem (DE) é caracterizado pelo julgamento clínico de todas as informações obtidas. Tais julgamentos servem como base para que seja possível a formulação destes. Então, encontram-se os problemas possíveis e/ou os problemas já estabelecidos, identificados no cliente (necessidades de enfermagem) e seu grau de dependência. “O enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e o grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade...” (Resolução COFEN-272/2002). Esta é a definição de Diagnóstico de Enfermagem conforme o Conselho Federal de Enfermagem. Os DE são definidos pela Associação Norte-Americana de Enfermagem (NANDA) como julgamentos clínicos que refletem respostas do indivíduo da família Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 216 ou da comunidade a problemas de saúde/processo da vida reais ou imaginários. Neles são discutidos alterações fisiológicas, psicológicas e sociológicas na saúde do indivíduo, onde se abre um leque para que sejam desenvolvidas intervenções que o enfermeiro pode iniciar independentemente, evitando, reduzindo ou resolvendo estas alterações. Desde 1973, a Associação Norte-Americana de Enfermagem tem organizado, bianualmente, conferências nacionais sobre a classificação os DE. O processo de DE inclui três elementos principais: análise e interpretação de dados, identificação de problemas do paciente e formulação dos Diagnósticos. O problema específico é descrito como o Diagnóstico de Enfermagem Os DE são as determinações de problemas atuais ou potenciais de saúde, para o qual o profissional de enfermagem está licenciado e tem competência de tratar. A determinação do diagnóstico deve incluir o problema e sua causa. O D.E constituem a base para a seleção de intervenções de enfermagem para que se chegue aos resultados pelos quais a enfermeira é responsável. Seus benefícios são variados, sendo o principal a promoção da assistência de enfermagem de qualidade. Além disso, o paciente se beneficia com a individualização do cuidado, “... que resulta na determinação apropriada de objetivos, seleção de prioridades, seleção de intervenções e estabelecimento de critérios de resultados”. Enquanto um instrumento de trabalho, o DE proporciona ao enfermeiro um plano de ação, que o aproxima de seu objeto de trabalho através de ações anteriormente refletidas, embasado nos problemas detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no processo de trabalho através da qualidade das ações. Cabe lembrar que o DE também fornece critérios mensuráveis para a avaliação da assistência prestada; dá suporte e direção ao cuidado; facilita a pesquisa e o ensino; delimita as funções independentes de enfermagem; estimula o cliente a participar de seu tratamento e do plano terapêutico; e contribui para a expansão de um corpo de conhecimentos próprios para a enfermagem. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 217 Os D.E são divididos quanto o estado de saúde, em Reais ou de Risco. Aqueles possuem especificidades que são observadas por se manifestarem em um indivíduo, compondo as características definidoras de tal diagnóstico. As características definidoras são o conjunto de sinais e sintomas que asseguram a presença de umdeterminado diagnóstico. São consideradas críticas aquelas que, sozinhas, são suficientes para confirmar o diagnóstico São fatores existentes de fato, presentes no momento de avaliação. Possuem também fatores relacionados que se mostram como os causadores de tais características definidoras, podendo ser “...antecedentes a, associados com, relacionados a, contribuintes para ou estimuladores” Para D.E de Risco, são associados fatores de risco, que representam elementos de qualquer natureza, que agem aumentando a vulnerabilidade do indivíduo para o desenvolvimento do diagnóstico identificado. Especialmente como estado de exposição a fatores que aumentam as chances de lesão ou perda. 3. Plano Assistencial O plano assistencial é a determinação global da assistência de enfermagem que o paciente deve receber mediante o diagnóstico estabelecido. Esta fase consiste em definir prioridades, estabelecer objetivos e determinar as intervenções específicas de enfermagem. O enfermeiro de ter suas ações planejadas, coordenadas para fornecer a direção, a continuidade e a qualidade do cuidado prestado ao paciente, facilitando a atuação sistematizada e qualificada entre enfermeiros e demais pessoas prestadoras de cuidados. Para a elaboração do plano de cuidados de enfermagem um dos fatores mais importantes é a garantia da individualidade do paciente. O enfermeiro ao elaborar um plano de cuidados deve considerar que o paciente é uma pessoa única, com problemas distintos e necessidades específicas. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 218 4. Prescrição de Enfermagem Esta fase caracteriza-se pela implementação do plano assistencial, direcionando e coordenando a assistência de enfermagem ao paciente de uma forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde. A prescrição de enfermagem é a implementação do plano assistencial pelo roteiro diário que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano. As prescrições englobam também as atividades diárias essenciais que não podem der executadas pelo paciente. A credibilidade sobre a prática de enfermagem repousa principalmente sobre as atividades de enfermagem resultantes de diagnósticos. Quando um diagnóstico é feito, a enfermeira tem a obrigação ética e legal de prestar um tratamento. Cabe ao enfermeiro identificar os problemas de enfermagem e determinar o cuidado de enfermagem, de todas as ações do enfermeiro e de sua equipe, para promover, manter e recuperar a saúde do cliente. 5. Evolução Evolução de Enfermagem, é caracterizada pelo relato diário das mudanças sucessivas ocorridas com o paciente, podendo-se dessa forma avaliar a assistência implementada. A evolução de ser clara, sucinta, evitar a mera repetição das observações já anotadas na avaliação dos cuidados especificados no plano de cuidado. A evolução exerce um verdadeiro controle a qualidade e a quantidade do atendimento, fornecendo dados para a supervisão da equipe de enfermagem. 6. Prognóstico Prognóstico de Enfermagem é definido como a estimativa da capacidade do paciente em atender suas necessidades básicas alteradas com vista ao plano de Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 219 assistência implementado e a sua evolução diária. O prognóstico é também um meio de avaliação do processo aplicado, mede todas as fases e chega a uma conclusão. É importante lembrar que os passos do processo de enfermagem são inter- relacionados e sobrepostos, ocorrem simultaneamente. Para (Alfaro-Lefevre, 2005), “... ser competente no uso do processo de enfermagem exige uma ampla base de conhecimento de enfermagem, pensamento crítico, poderosa habilidades interpessoais e técnicas e uma capacidade e um desejo de cuidar”. Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 220 2.2 Modelos de Instrumentos de Sistematização da Assistência em UTI Anexo 1 - Ricci, Ana Patrícia ; Silva, Viviane Faro. ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE CAMPO GRANDE - SANTA CASA Data: ____/____/__ Hora________Dias de Internação: _____ UTI DE PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA INFANTIL Diagnóstico médico: __________________________________ NOME: ________________________________________________________IDADE:___________PESO:__________Leito:___________ RG: __________________________ DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIO 1 - ( ) Risco de desequilíbrio na temperatura corporal: fatores de risco: Exposição corporal à extremos de temperatura, hipoatividade, baixo peso, idade (<1 ano) taxas metabólicas alteradas e respostas ao trauma cirúrgico 2 - ( ) Risco de desequilíbrio do volume de líquidos: fatores de risco: jejum prolongado, eliminação urinária, perdas sangüíneas (drenos/incisões), baixo peso para idade, infusão endovenosa contínua de líquidos. 3 - ( ) Débito cardíaco diminuído relacionado a comprometimento dos mecanismos reguladores (coração): caracterizado: hipovolemia, uso de vasodilatadores/vasocons- tritores, adaptação orgânica a correção cirúrgica, alteração na FC/FR e PA. 4 - ( ) Ventilação espontânea prejudicada relacionada à indução anestésica: caracterizado: apnéia, saturação de oxigênio diminuída, alteração metabólicas, acúmulo de secreção pulmonar, uso de TOT. 5 - ( ) Desobstrução ineficaz de vias aéreas, relacionado: presença de via aérea artificial, prejuízo sensório perceptivo (sedação), caracterizado: murmúrio vesiculares diminuídos, ruídos adventícios respiratórios (estertores, creptação, ronco, sibilos), tosse ausente. 6 - ( ) Risco da integridade da pele prejudicada, fatores relacionados: imobilidade no leito, uso de fraldas, fatores mecânicos (uso de adesivos, pontos de pressão), idade (sensibilidade cutânea). 1.1 ( ) Verificar e anotar a temperatura axilar de h/h. 1.2 ( ) Manter temperatura axilar > 36º 1.3 ( ) Instalar foco de luz se temperatura axilar < 36º 1.4 ( ) Aplicar compressas frias em regiões: temporais, axilares e inguinais se temperatura axilar > 37,8º 2.1 ( ) Comunicar enfermeiro presença de náuseas, vômitos. 2.2 ( ) Desprezar e anotar débito diurese. 2.3 ( ) Desprezar e anotar débito de drenagem gástrica 2.4 ( ) Restringir ingesta hídrica_______ml/6h. 2.5 e 3.1 ( ) Ordenhar drenos sempre que necessário e anotar drenagem. 3.2 ( ) Manter paciente em repouso absoluto. 3.3 ( ) Manter alinhamento tronco-cefálico. 3.3 e 4.1 ( ) Manter cabeceira elevada _____ graus. 4.2 ( ) Controlar nível de consciência. 4.3 ( ) Avaliar fotorreagência e simetria pupilar (enfermeiro). 4.4 ( ) Observar e comunicar a enfermeira alterações: padrão respiratório, na saturação de oxigênio, no nível de consciência, na freqüência e ritmo respiratório, cianose de extremidades, sudorese e tontura; continuamente. 5.1 ( ) Realizar aspiração de TOT e/ou VAS e/ou traqueal. 5.2 e 8.1 e 10.1 ( ) Realizar higiene nas narinas instilar ____ml de SF 0,9% de 4/4h. 6.1 e 9.1 ( ) Realizar mudança de decúbito de 2/2h. 6.2 Rodízio do sensor de saturação nos dedos das mãos ou pés de 4/4h. 6.3 ( ) Verificar e comunicar a enfermeira, condições da integridade da pele. 6.4 ( ) Aplicar __________ na região perineal, após higiene ou sempre que necessário. 6.5 ( ) Aplicar TCM ou Óleo de girassol em pontos de pressão 3 vezes aodia. 6.6 e 10.2 ( ) Realizar banho no leito com água morna e sabonete neutro. 6.7 ( ) Emulsificar com______extensão corporal após banho h/h Atenção SN SN Atenção h/h M T N Atenção M T N M T N M T N M T N M T N M T N h/h SN 08 12 16 20 24 04 2/2h 08 12 16 20 24 04 Atenção SN M T N M M __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 221 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIO 7 - ( ) Integridade tissular prejudicada, relacionado: pela presença de solução de continuidade na pele, caracterizado: fatores mecânicos: incisão esternal, incisão torácica, inserção de drenos, flebotomia/arteriotomia. 8 - ( ) Risco de infecção: fatores relacionados: exposição ao ambiente à patologias, idade, defesas inadequadas (ação diminuída em VAS, traumatismo tecidual, etc), procedimentos invasivos (intracath/flebotomia, acesso arterial/SNG, SVD), desnutrição 9 - ( ) Mobilidade física prejudicada, caracterizado: inabilidade para mover-se no leito, relacionado: prejuízo sensório perceptivo, restrição de movimento prescrita, presença de drenos e cateteres. 10 - ( ) Déficit no autocuidado (higiene/alimentação) caracterizado: incapacidade para realizar higiene corporal e para alimentar-se, relacionado: limitação ao leito(sedação/restrição imposta), idade (< 1 ano), presença de drenos e cateteres. 11 - ( ) Dor aguda relacionada a presença de: insisões, cateteres e manipulação da criança durante os cuidados caracterizado: por gestos protetores, expressão facial, choro, gemidos, tensão muscular. 12 – ( ) Risco de constipação, fatores de risco: jejum prévio, ação medicamentosa (sedativo), imobilidade no leito. 13 – ( ) Risco de pais/filhos prejudicado relacionado à separação física 7.1 e 8.3 ( ) Realizar curativo _________ em ferida operatória com SF 0,9% pela manhã e SN. 7.2 e 8.4( ) Realizar curativo em inserção de dreno com SF 0,9% pela manhã e SN. 7.3 e 8.5 ( ) Realizar curativo ___________ em AVC com SF 0,9% pela manhã e SN. 7.4 e 8.6 ( ) Realizar curativo oclusivo em inserção de PAM com SF 0,9% pela manhã e SN. (Enfermeiro) 7.5 ( ) Avaliar membro com PAM quanto temperatura, pulso e perfusão. 8.7 ( ) Supervisionar perviabilidade dos cateteres venoso e arterial . 8.8 ( ) Observar sinais flogisticos em punções venosas, inserções de drenos e incisões cirúrgicas. 8.9 e 10.2 ( ) Realizar higiene oral com antisséptico bucal 4 vezes ao dia. 8.10 ( ) Manter em macacão anti-refluxo. 9.2 ( ) Manter colchão de ar. 9.3 ( ) Manter grades do leito elevadas. 9.4 ( ) Observar atentamente locais de contenção física 9.5 ( ) Realizar movimentação passiva de MMSS e MMII se não houver contra- indicação médica. 10.3 ( ) Testar posicionamento de SNG/SOG antes da administração das dietas. 10.4 ( ) Verificar estase gástrica antes de administrar dieta. 11.1 ( ) Explicar à criança sobre os procedimentos invasivos e não invasivos realizados, continuamente. 11.2 ( ) Oferecer brinquedos, chupetas ou objetos preferidos da criança. 12.1 ( ) Observar, anotar e comunicar aspecto de evacuações e alteração da função intestinal. 13.1 ( ) Proporcionar ambiente tranqüilo no horário da visita, estimulando vínculo pais/filhos. M M M M M T N M T N M T N M T N M T N M T N M T N M T N M T N SN SN M T N Atenção Atenção M T N DIAGNÓSTICOS ADICIONAIS/PROBLEMAS PRESCRICÕES ADICIONAIS HORÁRIOS ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ Manhã ENFERMEIRO: ____________ COREN: _____ Tarde ENFERMEIRO: ____________ COREN: _____ Noite ENFERMEIRO: ____________ COREN ------ FIM MÓDULO VI ------ ------ FIM DO CURSO ------ Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 222 Bibliografia Consultada ABRÃO, A.M.,COSTA,J.I.,ORLANDO,J.M.C. Guia de orientação ao visitante: uma receita simples e eficaz. In: Orlando, J.M.C. UTI: muito além da técnica....A humanização e a arte do intensivismo (e muitas outras “dicas” úteis para o dia - a – dia).São Paulo, Atheneu, 2001, p.85-91. AIRES, M. M. Fisiologia. 2 edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan 1999. p. 325- 330. BERGERON, J. David; BIZJAK, Glória. Primeiros socorros. Tradução de Arlete Silva. São Paulo: Atheneu, 1999. 623 p. BICKLEY, L. S. Propedêutica Médica. 7 edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2001. BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. 5o ed. Petrópolis: Vozes, 2000. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Normas Técnicas. Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - 144 p (Série Saúde & Tecnologia), Brasília, 1994. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Equipamentos para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: Planejamento e Dimensionamento. 239 p., Brasília, 1994. CARPENITTO, L. J. Diagnósticos de Enfermagem: aplicação à prática clínica. 8ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos Básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 14 – 16. CIANCIARULLO, T. I., GUALDA, D. M. R., et al. Sistema de Assistência de Enfermagem: evolução e tendências. 2 edição, São Paulo: Editora Ícone 2001. p. 15 – 302. Consenso Nacional de Ressuscitação Cardiorrespiratória em Arquivos Brasileiros de Cardiologia Junho de 1996 - Volume 66 - Número 6 - disponível em http://www.campinas.sp.gov.br/saude/assist_farmaceutica/consensos/parada_cardior espiratoria.pdfEste material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 223 Doação de Órgãos – disponível em http://www.camaranh.rs.gov.br/doacao_orgaos.asp#i9 FOSCHIERA, F., VIERA, C. S. O diagnóstico de Enfermagem no contexto das ações de enfermagem: percepção dos enfermeiros docentes e assistenciais. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. Disponível em: www.fen.ufg.br GOMES, Alice Martins ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – 2 ED. VER E AMPL. – SÃO Paulo :EPU,1988 HORTA, W. A . Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU, 1979. HUDAK, C. M., GALLO, B. M. Cuidados Intensivos de Enfermagem: Uma Abordagem Holística. 6 edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan 1997. p. 04 - 338. JESUS, C. A . C. Evolução histórica do diagnóstico de enfermagem e sua aplicabilidade no planejamento da assistência. Rev. De Saúde do Distrito Federal, v. 6, nº. 1 e 2, p. 37 – 40, 1995. KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em Clínica Cirúrgica. São Paulo: EPU, 1999. KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. MARINI, John J.; WHEELER, Arthur P. TERAPIA INTENSIVA – o essencial – trad Marcos Ikeda 2ª ed São Paulo : Ed Manole, 1999 MENEZES, Eni-Leci M. ; SILVA, Maria J. A enfermagem no tratamento dos queimados. São Paulo: E.P.U., 1988. 125 p. MEZOMO, J. C. Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. Barueri: Manole, 2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Normas Técnicas: Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, 140p.,1995 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Organização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde. Normas e Padrões de Construções Instalações de Serviços de Saúde, p.25 e 87, 1987 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores. 224 MOSACHI, Nelson. O HOSPITAL: MANUAL DO AMBIENTE HOSPITALAR. 2ed. Curitiba: Os Autores, 2005 NANDA Internacional. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação 2003 – 2004. Organizado por NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION; Trad. De Jeanne Liliane Marlen Michel. Porto Alegre: Artmed, 2002. NETTINA, S. M. Brunner: Prática de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro, 2003. P. 1366 – 1369. NIGHTINGALE, F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é. Trad. de Amália Corrêa de Carvalho. São Paulo: Cortez, 1989. POTER, P. A., PERRY, A. G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Pratica Hospitalar. 3 edição, São Paulo: Editora Santos 1998. p.101-125. ROSSI, Lídia A., et al. Prevenção de queimaduras: percepção de pacientes e de seus familiares. Rev Latino_Americana Enfermagem, jan./ fev. 2003, vol.11, nº.1., p.36-42. SANTANA, M. L.; SILVA, M. J. P. Como é sentida a experiência de estar na UTI sob a perspectiva de quem vivencia. SOBETI em Revista, São Paulo, v. 1, n. 1,p. 12- 16, 2000. SANTOS,C.R.,TOLEDO,N.N.,SILVA,S.C. 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Vivência de familiares de pacientes internados em Terapia Intensiva: o outro lado da internação. Dissertação (Mestrado em enfermagem). Universidade de São Paulo. Escola de enfermagem de Ribeirão Preto, 2005. 139f.
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