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Ciclo cardíaco

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ciclo cardíaco
Lavínia Vasconcellos Patrus Pena 2019
2019
· Sístole do ventrículo -> sangue se move de forma mais rápida -> diástole do ventrículo = sangue continua se movendo, ele não para
· Estetoscópico:
· Diafragma: altas frequências
· Campânula: baixas frequências
· Eventos cardíacos que ocorrem no início de cada batimento cardíaco até o início do próximo (sístole - diástole - sístole)
· Composto das alterações de pressão, fluxo e atuação dos sistemas de válvulas
· Ciclo inicia com potencial de ação no nodo SA
· Sangue só se movimenta por diferença de pressão
· Átrios = bomba de escorva para os ventrículos -> bomba de passagem
· Duração total do ciclo cardíaco: recíproca da frequência cardíaca
· Frequência cardíaca aumenta -> duração de cada ciclo cardíaco diminui
· Coração não permanece relaxada tempo suficiente para permitir o enchimento completo das câmaras cardíacas antes da próxima contração
· Período de enchimento rápido ventricular: quando as valvas AV se abrem por meio da pressão moderadamente alta nos átrios
· Durante o primeiro terço da diástole
· Segundo terço: sangue passa pelos átrios até os ventrículos
· Cerca de 80% do sangue flui de forma contínua dos átrios até os ventrículos
· Último terço: contração dos átrios -> como pré-bombas para os ventrículos
· Contração do átrio representa os 20% adicionais para acabar de encher os ventrículos
· Período de contração isovolumétrica (isométrica, isovolúmica)
· Contração ventricular -> pressão sobe -> valvas AV se fecham
· Não ocorre esvaziamento
· Tensão aumenta no músculo cardíaco, mas ocorre pouco ou nenhum encurtamento das fibras musculares
· Gerar uma energia potencial no músculo para gerar uma energia cinética forte (de ejeção do sangue para todo o corpo)
· Período de ejeção
· Abertura das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) -> aumento da pressão
· 60% do sangue do ventrículo no final da diástole são ejetados durante a sístole
· 70% durante o primeiro terço de período de ejeção -> período de ejeção rápida
· 30% nos demais terços -> período de ejeção lenta
· Período de relaxamento isovolumétrico (isométrico, isovolúmico)
· Pressões intraventriculares direita e esquerda diminuem rapidamente
· Volume não se altera
· Final da sístole -> para preparar o ventrículo para receber + sangue
· Valvas AV (tricúspide, direito, e mitral, esquerdo): evitam o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole
· Músculos papilares ligados aos folhetos das valvas AV pelas cordas tendíneas (tecido conjuntivo)
· Puxam as extremidades das valvas em direção aos ventrículos para evitar que as valvas vão em direção aos átrios durante a contração ventricular
· Energia potencial para abrir as válvulas transformada depois em energia cinética para o fechamento delas
· Encurtamento -> gera tensão -> energia potencial
· Relaxamento -> energia cinética -> válvulas se fecham
· Valvas semilunares (aórtica e pulmonar): impedem o refluxo da aorta e das artérias pulmonares para os ventrículos durante a diástole
· Valvas fechadas pela alta pressão nas artérias
· Aberturas menores -> maior velocidade de ejeção do sangue
· Extremidades sujeitas a abrasões mecânicas maiores
· Tecido fibroso especialmente forme, mas muito flexível
Análise gráfica do bombeamento ventricular
· Mecânica do bombeamento do ventrículo esquerdo:
· Curva da pressão diastólica: determinada pelo enchimento do coração com volumes progressivamente crescentes de sangue 
· Pressão diastólica final: imediatamente antes da contração ventricular
· Curva da pressão sistólica: determinada pela medida da pressão sistólica, durante a contração ventricular, para cada volume de enchimento
· Máxima para o ventrículo esquerdo: 250 a 300 mmHg
· Máxima para o ventrículo direito: 60 a 80 mmHg
· Diagrama volume-pressão:
· Período de enchimento: aumento de volume atingindo 120 mL e pressão diastólica subindo para cerca de 5 a 7 mmHg
· Quantidade de sangue que permanece no coração após a sístole anterior: volume sistólico final
· Volume diastólico final: quantidade de sangue que flui do átrio esquerdo para o ventrículo 
· Período de contração isovolumétrica: volume do ventrículo permanece o mesmo (todas as valvas estão fechadas) e a pressão no interior do ventrículo aumenta até igualar a pressão na aorta (80 mmHg)
· Período de ejeção: 
· Pressão sistólica aumenta
· Volume do ventrículo diminui -> valva aórtica aberta
· Período de relaxamento isovolumétrico: 
· Valva aórtica fechada
· Pressão ventricular retorna ao valor da pressão diastólica
· Sem variação do volume
· Pré-carga: pressão diastólica final, quando o ventrículo estiver cheio -> ajudar o sangue a ser ejetado
· Transição do isovolumétrico para o isotônico
· Início da sístole
· Final da contração isovolúmica
· Aumento da pré-carga -> exercícios físicos
· Pós-carga (do ventrículo): pressão na artéria que se origina no ventrículo (sangue batendo na artéria aórtica)
Regulação do bombeamento cardíaco
· Mecanismo de Frank-Starling: capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes diferentes de sangue que fluem para seu interior
· Não depende do simpático e nem do parassimpático
· A quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto, em geral, é determinada pelo volume de sangue que chega ao coração pelas veias (retorno venoso)
· Quanto + o miocárdio for distendido durante o enchimento, maior será a força da contração e maior será a quantidade de sangue bombeada para a aorta
· + sangue -> coração + perto do alheamento ideal -> + forte a força de contração
· 'Dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias', sem permitir o represamento excessivo de sangue nas veias
Excitação rítmica do coração
· Sistema para autoexcitação rítmica:
· Gera impulsos elétricos rítmicos para iniciar contrações rítmicas do miocárdio
· Conduz esses impulsos rapidamente por todo o coração
· Nodo SA (onde é gerado o impulso rítmico normal) 
· Vias internodais (conduzem o impulso do nodo sinusal para o nodo atrioventricular)
· Nodo AV (onde o impulso proveniente dos átrios é retardado antes de passar pelos ventrículos)
· Feixe atrioventricular (conduz o impulso dos átrios para os ventrículos)
· Feixes esquerdo e direito das fibras de Purkinje (conduzem o impulso cardíaco a todas as partes dos ventrículos) 
· Nodo sinusal ou sinoatrial ou SA:
· Músculo cardíaco especializado
· Situado na parede posterolateral superior do átrio direito
· Abaixo e um pouco lateral à abertura da veia cava superior
· Fibras do nodo SA conectadas às fibras musculares atriais = potencial de ação propaga imediatamente para musculatura atrial
· Potencial de repouso das fibras do nodo SA: menor negatividade -> fibras + permeáveis à entrada de cálcio e ao sódio
· Ocorre + lentamente
· Autoexcitação rítmica devido ao vazamento de íons cálcio e sódio
· Período de hiperpolarização -> depois do potencial de ação, os canais de potássio permanecem abertos por um tempo -> excesso de negatividade dentro da fibra
· Frequência de descarga no nodo SA é + rápida -> região onde tem a maior autoexcitabilidade celular e posição onde ele se encontra = marcapasso fisiológico
· Controla o batimento cardíaco
· Nodo SA: 70 a 80 vezes p/ min
· Nodo AV: 40 a 60
· Marcapasso ectópico: em qualquer outra região do coração
· Vias internodais: condução dos estímulos para os átrios
· Nodo atrioventricular (AV): retarda a condução do impulso dos átrios para os ventrículos -> permitir que os átrios se contraiam e esvaziam seu conteúdo nos ventrículos
· Parede posterior do AD, atrás da valva tricúspide
· Condução lenta por causa do reduzido número de gap junctions entre as células -> grande resistência para a passagem de íons excitatórios 
· Feixe de His: no septo
· Fibras de Purkinje: transmissão rápida no sistema ventricular -> contração quase simultânea de todas as partes do ventrículo
· Fibras muito calibrosas
· Transmissão do impulso nervoso que forma rápida -> permeabilidade alta das junções comunicantes nos discos intercalados das células
· Poucas miofibrilas-> pouco ou nenhuma contração muscular dessas fibras durante a transmissão do impulso
· Transmissão unidirecional
· Transmissão do impulso pelo músculo ventricular de forma rápida como nas fibras de Purkinje
Controle autonômico do coração
· Nervos simpáticos e parassimpáticos modulam a frequência de despolarização do nodo SA
· Nervos parassimpáticos(vagais): para os nodos SA e AV -> efeito de diminuir a F.C. e a excitabilidade cardíaca
· Liberação de acetilcolina: 
· Aumento da permeabilidade da membrana para potássio -> vazamento do íon para fora da fibra
· Aumento da negatividade do potencial de repouso -> hiperpolarização
· Redução da FC, mas não diminuição de modo acentuado a força de contração
· Escape ventricular: fibras de Purkinje desenvolvem um ritmo próprio, causando contração ventricular
· Mecanismo de defesa da condução elétrica do coração -> ocorre quando há:
· Interrupção da excitação rítmica do nodo SA
· Bloqueio da transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo nodo AV
· Pausa compensatória: 'pequena parada cardíaca' -> principalmente os ventrículos pelas fibras de Purkinje 
· Fibras de Purkinje demoram a entender que não estão vindo estímulos (5 a 20 seg)-> geram estímulos sozinhas
· Nervos simpáticos: todas as áreas do coração, principalmente ventrículos
· Aumento da frequência de descargas do nodo SA
· Aumento da velocidade de condução e da excitabilidade
· Liberação de noraepinefrina -> estimula os receptores adrenérgicos beta 1 (FC) -> aumento da permeabilidade aos íons cálcio e sódio
· Inotropismo +: aumento da força de contração
· Cronotropismo +: aumento da frequência cardíaca (período de platô encurta)
· Batnotropismo +: aumento da excitabilidade cardíaca
· Dromotropismo +: aumento da condutibilidade cardíaca
Bulhas cardíacas
· O coração produz ruídos que são transmitidos ao tórax: bulhas cardíacas. 
· 1ª bulha: no início da sístole ventricular (B1) -> fechamento das valvas AV e abertura das valvas semilunares
· Ventrículo ainda não está ejetando sangue -> não há gradiente suficiente para promover a abertura das válvulas semilunares
· Quando os ventrículos começam a se contrair, o sangue, sofrendo pressão, comprime as válvulas AV, fechando-as
· Maior a força de contração do ventrículo -> maior a força com que as válvulas se fecham -> + forte o som produzido pelo fechamento
· 2ª bulha: coincide com a diástole ventricular (B2)
· Som produzido pelo fechamento das válvulas semilunares
· Acompanha toda fase isométrica diastólica até a abertura das válvulas A-V
· 3ª bulha: doença ou variação normal (ventrículo acomoda mal o sangue que veio do átrio, pode acontecer com crianças -> ventrículo pequeno)
· + próximo de B2
· 4ª bulha (B4): + próximo de B1 -> mal acomodação do ventrículo na fase da contração do átrio
· Átrio não contrai -> não tem B4
· Insuficiência: valva fechada
· Estenose: valva aberta
3
lAVÍNIA VASCONCELLOS PATRUS pena

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