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1 INTRODUÇÃO Considera-se equipamento ou dispositivo de proteção qualquer elemento ou sistema que se destine especificamente a proteger o trabalhador contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua saúde e/ou a sua segurança. Se um tal dispositivo se destina a ser envergado ou utilizado por apenas uma pessoa, designa-se como é lógico, por equipamento ou dispositivo de proteção individual, e vulgarmente identificado com as siglas DPI ou EPI. Quando a eliminação de um risco não é possível, os princípios gerais de prevenção dizem-nos que a proteção coletiva deve ter prioridade face à proteção individual. A proteção individual é, ou deve ser, o último passo na seqüência das ações tendentes a proteger o trabalhador, e deve ser aplicada sempre que as medidas anteriores de eliminação dos riscos e de proteção coletiva, não foram suficientes para resolver o(s) problema(s) ou por qualquer motivo (técnico, econômico, etc.) não puderam ser aplicadas. Os DPI/EPI devem obedecer a algumas características técnicas, sem as quais o seu uso sistemático por parte dos trabalhadores será sempre um problema, não se atingindo portanto os objetivos pretendidos da proteção individual de cada um, nas suas atividades laborais. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Os dispositivos ou equipamentos de proteção individual são sempre um acessório de trabalho que, para ser suportável pelo trabalhador e adaptado pelo empregador, devem ter algumas características gerais que convém sejam consideradas na sua seleção. Neste sentido os DPI/ EPI devem ser: cômodos, robustos e leves; adaptáveis, sempre que para ser usado por mais de um trabalhador; fiáveis, ao longo da sua vida; adequados ao risco; adequados às condições do trabalho; de fácil manutenção; homologados ou certificados, sempre que possível. Um requisito importante na seleção dos DPI/EPI é a sua homologação ou certificação pelas entidades competentes ou tecnicamente habilitadas. Um DPI/EPI certificado merece-nos maior confiança e dá-nos mais garantia de adaptabilidade à sua função do que outro que não o seja, podendo evitar a necessidade de a própria empresa ter de testá-lo. Os procedimentos de certificação dependem da categoria do DPI/EPI, de acordo com o que se estabelece no Artigo 8º da Directiva 89/686/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro. Por sistema, as empresas devem envolver os trabalhadores na determinação dos EPI necessários, na sua seleção e no seu teste se este se tornar necessário; um tal envolvimento, dá ao trabalhador uma maior consciência da necessidade do uso do(s) EPI em causa e é uma maior garantia de que eles serão efetivamente usados. http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#dp http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#dp http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#dp http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#dp http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#dp http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#dp http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ep 2 TIPOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Uma primeira classificação, os tipos de projetores individuais tem a ver com a zona específica do corpo ou do órgão a proteger. E assim teremos protetores: do crânio; dos olhos e rosto; das vias respiratórias; dos ouvidos; do tronco e abdômen; da pele; as mãos e membros superiores; dos pés e membros inferiores; do corpo inteiro. Uma outra classificação possível será em função do agente agressor que os protetores combatem, e teremos protetores contra: umidade; frio; calor; água; poeira; produtos químicos; ruídos; radiações; eletricidade. Pode ainda admitir-se um classificação tendo em vista o risco contra o qual se justifica a proteção: quedas; pancadas; esmagamentos; projeções; perfurações; diminuição de funções. PROTEÇÃO DA CABEÇA Analisando as estatísticas de acidentes de trabalho verifica-se que, a cabeça ocupa sempre os primeiros lugares entre as partes do corpo mais atingidas2. Face a estes dados, a prevenção e proteção dos acidentes que possam atingir a cabeça tornam-se imperiosas e ganham uma importância fundamental, em especial nas situações de trabalho onde possam ocorrer quedas de objetos ou quedas em altura. Com rigor, as lesões na cabeça podem ocorrer no crânio, olhos, ouvidos ou vias respiratórias; no entanto é vulgar associar-se cabeça a crânio e será este o entendimento que seguimos. Os protetores individuais dos ouvidos, olhos e vias respiratórias serão assim tratados separadamente. As lesões na cabeça (crânio) podem ser de diversos tipos e com gravidade diferente, desde contusões, a fissuras ou a fraturas; as fraturas por sua vez ainda podem http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris 3 ser simples, quando é atingido o osso, mas não os tecidos moles que o cobrem, ou aberta, quando quer o osso quer os tecidos que o cobrem são atingidos. Os dados estatísticos de acidentes de trabalho do Ministério do Trabalho e da Solidariedade (antigo Ministério para a Qualificação e o Emprego) dividem as lesões sofridas na cabeça devidas a choques em: contusões, concussões e lesões internas, ferida aberta, fratura exposta e fratura fechada. A proteção do crânio contra lesões causadas por acidente, faz-se com capacetes de proteção. Capacetes de Proteção A Norma Regulamentadora que especifica os capacetes de proteção é NR6. Os capacetes são constituídos por duas partes: Casco Arnês Sendo o casco a parte exterior resistente e o arnês o conjunto de elementos interiores que devem absorver a energia transmitida por um choque e ao mesmo tempo manter o capacete numa posição correta na cabeça. Fig. 1 - Capacete de Proteção Os capacetes devem ser resistentes a perfurações e a deformações, dentro de certos limites. Quanto ao material de fabrico os capacetes podem ser de: Couro, a usar apenas onde não haja perigo de ser atingido por objetos pesados; Metal, normalmente não aconselhados devido à sua condutibilidade elétrica; Plástico, que podem ser rígidos, semi-rígidos ou flexíveis e serem feitos de plástico de diversos tipos. Os capacetes de plástico, os mais utilizados, são leves (devem pesar menos de 400 gramas) e resistentes aos choques; no entanto não são de utilizar quer em ambientes de temperaturas altas, quer de temperaturas baixas, onde se tornam quebradiços. Na sua utilização é sempre de ter presente que as suas características não são eternas, o que significa que os capacetes têm um prazo de utilização que, conforme os tipos são de dois ou três anos. A utilização adequada dos capacetes implica que se cumpram alguns procedimentos, designadamente: recusar capacetes com arranhões ou fendas ou mesmo descoloridos; não utilizar capacetes que já tenham sofrido choques mesmo que não apresente sinais visíveis de danos; não pintar nem colocar placas de metal nos capacetes plásticos; ao colocar o capacete deve-se sempre ajustar a banda do arnês por forma a que o capacete permaneça na posição adequada mesmo com a cabeça inclinada; http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#cshttp://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#an http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#cs http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#an http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#per http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#an 4 substituir o arnês sempre que tenha fios partidos; sempre que possível terem utilização individualizada. Na seleção dos protetores de cabeça devem analisar-se as seguintes especificações: Quadro 1 - Especificações dos capacetes de proteção Este é o sinal de uso obrigatório de capacete de proteção Fig. 2 - Sinal de Obrigação PROTEÇÃO DOS OLHOS Nunca são demais salientar a importância do sentido da visão e dos seus órgãos, os olhos. Os olhos também são partes do corpo muito atingidas por acidentes de trabalho3, pelo que a sua proteção é de fundamental importância para o trabalhador. Há variados tipos de protetores dos olhos, devendo a sua seleção ser feita de acordo com o risco esperado e com o tipo de atividade em causa. Óculos de Proteção Vejamos os diferentes tipos de óculos e outras proteções visuais, e as suas aplicações mais adequadas: http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#an http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris 5 Quadro 2 - Tipos de óculos de proteção Fig. 3 - Óculos de proteção Na seleção dos protetores dos olhos deve-se analisar-se as seguintes especificações: Quadro 3 - Especificações de óculos de proteção Este é o símbolo normalizado de uso obrigatório de proteção dos olhos. 6 Fig. 4 - Sinal de Obrigação PROTEÇÃO DOS OUVIDOS Em ambientes de trabalho com níveis de ruído superiores a 90 dB (A)4 depois de todas as medidas de proteção coletiva implementadas (medidas organizacionais do trabalho e medidas construtivas), a capacidade auditiva do trabalhador, a sua rentabilidade e a qualidade do seu trabalho, são afetadas. Há então necessidade, e legalmente5 é obrigatório, usar proteções individuais contra o ruído. Fig. 5 - Perdas de audição para exposição a um ruído de 95 dB. A figura acima mostra-nos as perdas auditivas e, decibéis, para as várias frequências e em função dos anos de exposição a um ruído de 95 dB. Analisando os gráficos verifica-se que, por exemplo, após 10 anos de exposição, sofre-se uma redução da capacidade auditiva de 30 dB na frequência de 4000 Hz. Meios de Proteção Auditiva De acordo com a legislação nacional, nomeadamente a Norma Regulamentadora NR6, os protetores de ouvidos devem: estar conformes com as normas existentes e certificados; ser adaptados ao utilizador; ser adaptados às características e condições de trabalho; proporcionar a atenuação adequada da exposição ao ruído O princípio da proteção individual consiste em interpor entre o ruído excessivo e o canal auditivo uma barreira, como se mostra na figura. http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#de http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#de http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#at http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ca http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ca 7 Fig. 6 - Canal auditivo e tampão de Proteção O material de que é feita esta barreira, deve absorver suficientemente a energia das ondas sonoras sem prejudicar a possibilidade de comunicação do portador, e a percepção de sons ligados a outros perigos. Os meios de proteção devem ser escolhidos tendo em atenção o ambiente de trabalho e a pessoa a usá-lo, de modo a conseguir-se maximizar quer o conforto, quer a proteção. A escolha tecnicamente criteriosa dos protetores auditivos envolve alguns procedimentos. Em primeiro lugar deve proceder-se à determinação ou ao levantamento do "espectro do ruído" no posto de trabalho considerado; depois se escolhe o protetor cuja atenuação leve o ruído que passa através dele a níveis considerados não perigosos. Segundo a legislação portuguesa, níveis de ruído de 85 a 89 dB(A) são considerados valores de alerta; níveis de 90 dB (A) e superiores são considerados níveis de perigo para a saúde e bem estar, e que também têm efeitos ao nível da produtividade e da qualidade do trabalho6. Vejamos com um exemplo como na prática se deve proceder: consideremos que o espectro do ruído produzido em dado posto de trabalho é o da figura: Fig. 7 - Espectro de ruído e característica de atenuação de um protetor consideremos ainda que dispomos de um protetor tipo tampão com as seguintes atenuações médias: http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ca http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#per http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#es http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#at http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#de http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#de http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#per http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#es http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#es http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#at 8 Na figura anterior, a curva a duplo traço representa o espectro do ruído que o tampão deixa passar para o ouvido; verifica-se, portanto que o tampão não cumpre a sua função na zona correspondente aos 1000 Hz, pelo que teremos de escolher outro tipo de protetor. Quaisquer que sejam os tipos de protetores a usar, os trabalhadores devem passar por uma fase de aprendizagem e de adaptação aos mesmos, período em que os poderão usar de forma intermitente. De qualquer modo, há que ter a noção de que mesmo com um período de adaptação adequado, são sempre referidos problemas que levam a que alguns trabalhadores se furtem ao uso contínuo dos protetores. Os problemas mais vulgarmente relatados são: dificuldade de comunicação com os colegas; dores de cabeça; calor e aumento da transpiração; dificuldade na audição de sinais ou avisos sonoros; stress e suas consequências. Tipos de Protetores Auriculares Os protetores usuais dos ouvidos são de dois tipos: de inserção no canal auditivo - tampões e - rolhões auriculares de cobertura de todo o pavilhão auditivo - conchas auriculares Os tampões e os rolhões são dispositivos para introduzir na canal auditivo, que são feitos de substâncias absorsoras diversas (algodão com/sem cera, borracha, espumas diversas, fibras minerais,...) e apresentam níveis de atenuação e de comodidade diferentes. Fig. 8 - Tampões reutilizáveis e concha de proteção http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#es http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ca http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ca http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#at 9As conchas auriculares cobrem toda a orelha; a sua eficácia depende do seu tamanho, forma, armação, características da suspensão, e muito em especial dos materiais absorsores que utiliza. Especificações dos protetores Na seleção dos protetores auditivos deve analisar-se as seguintes especificações: Quadro 4 - Especificações dos protetores auditivos Símbolo de uso obrigatório de proteção dos ouvidos. Onde vir este sinal deve usar uma proteção contra o ruído. Fig. 9 - Sinal de Obrigação Proteção das Vias Respiratórias Os equipamentos para a proteção individual das vias respiratórias, destinam-se a proteger os trabalhadores contra a inalação de substâncias que possam ser prejudiciais à respiração e/ou ataquem os tecidos dessas vias, ou ainda contra a insuficiência de oxigênio. As substâncias a evitar podem ser sólidos ou gases e vapores8 e vão desde simples pó a fumos e a gases tóxicos. Os equipamentos de proteção das vias respiratórias podem ser de dois tipos: aparelhos filtrantes, em que o ar ao ser inalado passa através de um filtro que retém as impurezas. http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ru http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#af http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil 10 aparelhos isolantes, aparelhos que fornecem ar ou oxigênio a partir de uma fonte não contaminada, proveniente de um meio ambiente diferente daquele onde se encontra o utilizador. Aparelhos Filtrantes Estes aparelhos devem garantir a estanquicidade entre a atmosfera ambiente e o interior do aparelho. Esta estanquicidade é dada pela chamada peça facial, isto é, pelo órgão do aparelho que está em contacto com a face do utilizador e ao qual se ligam as restantes peças do aparelho. Os aparelhos filtrantes apenas podem ser utilizados quando a atmosfera contém oxigênio suficiente para a respiração (mínimo 17%). Os aparelhos filtrantes podem ser dos seguintes tipos: de partículas de gases e vapores de partículas, gases e vapores. cada um dos tipos admitindo ainda duas variantes, consoante a sua peça facial é ela mesma filtrante ou, quando não o sendo, se torna necessário um filtro separado. As peças faciais podem ser de diversos tipos: máscara integral ou completa meia máscara ou mascarilha quarto de máscara bucal com pinça nasal Fig. 10 - Meia máscara de proteção contra partículas sólidas e líquidas A máscara é o equipamento protetor mais completo, uma vez que cobre não só as vias respiratórias, boca e nariz, como também os olhos e o queixo; na meia máscara a peça facial apenas cobre as entradas das vias respiratórias. http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#ai http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#af http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#af http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil 11 Fig. 11 - Máscara de proteção contra gases, vapores e partículas. Filtros Existem muitos tipos de filtros, utilizáveis de acordo com contaminantes a reter. Genericamente podem classificar-se em: filtros de partículas; filtros de gases e vapores; filtros de partículas, de gases e de vapores. Os filtros de partículas têm capacidades de retenção e de proteção diversas de acordo com o quadro: Quadro 5 - Qualidade dos filtros de partículas Os filtros de gases e vapores também são classificados de acordo com o contaminantes a que se destinam: http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil 12 Quadro 6 - Classificação dos filtros de gases e vapores Proteção das Vias Respiratórias Aparelhos Isolantes Os aparelhos que fornecem ar ou oxigênio ou ainda retiram os contaminantes do ar inspirado, de acordo com a norma NP 133 classificam-se em: autônomos; não autônomos. Os aparelhos autônomos permitem uma proteção total da respiração contra qualquer concentração de gás tóxico ou qualquer insuficiência de oxigênio, para o que dispõem de um reservatório adequado (de ar ou oxigênio comprimidos). Fig. 12 - Aparelho autônomo de proteção da respiração Devem ser utilizados quando a concentração de gases poluentes ultrapasse 1%, ou quando o teor de oxigênio possa ser inferior a 17%. 13 Estes aparelhos têm a grande vantagem de, sendo autônomos, poderem funcionar a grande distância da fonte de ar respirável tendo, no entanto, o inconveniente de serem pesados e necessitarem de algum treino para utilização adequada. Há variantes destes aparelhos que, em vez de oxigênio comprimido, têm um circuito fechado gerador desse mesmo oxigênio com recurso a substâncias químicas que o produzem. Estes aparelhos devem ter algumas características de que destacamos: robustez; facilidade de conservação; perfeita impermeabilidade; comodidade de utilização; facilidade de desinfecção; peça facial perfeitamente estanque. Dada a dificuldade relativa da utilização destes aparelhos, e o fato de a respiração também ser um pouco difícil, não devem ser usados por trabalhadores que sofram de asma ou bronquite. Os aparelhos não autônomos são alimentados de ar fresco livre ou ar comprimido, através de um tubo flexível. Na alimentação a ar livre este tubo não deve ultrapassar os 20 metros de comprimento (com diâmetro interno de 25 mm) se não houver um insuflador manual ou motorizado. Quando ligado a ar comprimido respirável, o tubo pode ter comprimentos até cerca de 80 metros. No entanto, neste caso há que ter alguns cuidados: ar comprimido não pode conter óxido de carbono nem qualquer outro contaminante devido ao compressor; quando o ar possa ter vestígios de água ou óleo é necessário intercalar um filtro para eliminá-los. Os aparelhos de ar comprimido têm algumas vantagens sobre os de ar livre: resistência respiratória mais fraca; possibilidade de aumento do débito de ar; pressão constante e superior à do ar atmosférico. Seleção dos Aparelhos A escolha dos aparelhos de proteção das vias respiratórias deve ser muito criteriosa e atender a diversos tipos de exigências de natureza não só físico-química, como também psicológica e fisiológica. Em primeiro lugar é necessário ter conhecimento perfeito das condições e do ambiente de trabalho, designadamente: http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#fil 14 natureza dos poluentes presentes; toxidade dos poluentes; concentração dos poluentes na atmosfera do local; duração do trabalho ou das operações; exigências físicas e fisiológicas do trabalho; astreintes10 fisiológicas e psicológicas que condicionam o uso de máscaras pelos trabalhadores. uma vez que a inadequação do aparelho e os imperativos quer físicos, quer fisiológicos do trabalho e o estado geral de saúde do trabalhador podem induzir e acelerar o perigo potencial de intoxicação. É necessário ter em consideração que o uso destes equipamentos criam astreintes fisiológicas e psicológicas reais, que têm sido objeto de numerosos estudos. Quando se efetua a escolha de aparelhos de proteção respiratória convém tomar em consideração o manual de instruções do fabricante. Este, além de conter todos os dados de utilização, desinfecção, classe de proteção, peças sobressalentes, significado da marcação, data ou prazo de validade, deve ser escrito em português. Símbolo da proteção obrigatória das vias respiratórias. Fig. 13 - Sinal de Obrigação PROTEÇÃO DAS MÃOS As mãose os pés são das partes do corpo mais atingidas pelos acidentes de trabalho. As últimas estatísticas trabalhadas do Ministério da Qualificação e Emprego, do 1º semestre de 1995, referem que os danos nas mãos e pés totalizam 40,4% dos acidentes. As mãos, ferramenta essencial para a execução das tarefas, são os órgãos com a sensibilidade e a coordenação mais elaborada e, estando em contacto com os objetos e materiais estão muito expostas a acidentes. Daqui resulta a necessidade da sua proteção em muitas atividades e circunstâncias. Como proteger as mãos? http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#as http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#as 15 A proteção das mãos faz-se usando luvas apropriadas em todas as atividades e postos de trabalho onde haja possibilidade de sofrerem danos. Os danos que podem sofrer as mãos vão desde simples arranhões, a queimaduras, radiações, cortes mais ou menos profundos, perfurações, abrasões, esmagamentos e mesmo amputação de dedos ou da própria mão. Mas atenção é tão importante usar sempre luvas numas circunstâncias, como nunca as usar noutras. Expliquemo-nos: nunca deve usar luvas quando haja perigo de as mesmas ficarem presas em quaisquer peças, em máquinas rotativas, por exemplo. Outro cuidado a ter é aplicar um creme protetor antes de calçar as luvas, sempre que estas lhe causam qualquer irritação ou alergia na pele. Tipos de luvas Que tipo de luvas usar? As luvas devem ser adequadas, em tamanho ao seu utilizador, e em tipo e material ao trabalho a executar. Muitas vezes as luvas podem (devem) ser complementadas com mangas e punhos de proteção, tendo em consideração o agente agressor e os potenciais riscos. A Norma Portuguesa NP 2310 (1989) estabelece as características das luvas a utilizar para proteção dos riscos mais comuns em qualquer atividade profissional. Quadro 7 - Classes de luvas de proteção Os diversos tipos de luvas podem ser fabricados com materiais diversos: couro; tecidos (algodão, lã,...); borracha natural (látex) ou sintética; materiais sintéticos (nitrilo, neoprene, PVC,...); amianto; malha metálica; fibras resistentes (kevlar) ; http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario2.html#kev 16 o que, de acordo com os riscos esperados leva a uma seleção do tipo que se apresenta no quadro seguinte: Quadro 8 - Materiais de fabrico de luvas e riscos que protegem Fig. 14 - Luvas de proteção de classe D e outros EPI Riscos a proteger As luvas devem proteger contra um ou mais riscos simultâneos, segundo os casos: Riscos Mecânicos Face a riscos mecânicos as luvas devem dar proteção eficaz contra: - Cortes de qualquer origem; - perfurações; - abrasões. 17 Riscos térmicos Contra riscos desta natureza devidos a calor, as luvas devem proteger contra: - calor de contacto; - chamas; - calor radiante; - projeção de partículas em fusão. Quando os riscos derivados do frio, as luvas devem proteger contra: - frio de contacto e de convecção; - contra cortes e perfurações que diminuem o poder de resistência ao frio. Riscos Químicos Para resistirem a este tipo de riscos, as luvas devem ser: - estanques aos produtos manuseados, designadamente solventes; - resistente à degradação por ação de produtos químicos; - mecanicamente resistentes a cortes e perfurações que comprometam ou anulem a sua estanquicidade. Riscos Elétricos Face aos riscos elétricos, as luvas devem ter capacidade isolante contra baixas e médias tensões elétricas, em conformidade com as normas aplicáveis. Radiações ionizantes Para resistir aos riscos de contaminação por radiações deste tipo, as luvas devem ser: - perfeitamente estanques; - resistir a produtor que as possam degradar e/ou perfurar. Em certos casos e quando se justifique, as luvas serão reforçadas com folhas de chumbo de espessuras variáveis consoante o risco de irradiação. Proteção dos Pés Os acidentes dos pés representam 10,6% do total dos acidentes de trabalho contabilizados no 1º semestre de 1995; A medida de prevenção e de proteção contra estes acidentes é o uso de calçado, adaptado ao trabalho a executar e os riscos existentes. Tipos de calçado A norma portuguesa NP 2190 diz-nos que o calçado de segurança pode ser de três tipos básicos: - sapato, quando apenas resguarda o pé abaixo do artelho; - bota, quando resguarda o pé e a perna ao nível do artelho; - botim, quando resguarda o pé e a perna acima do artelho. Dentro de cada um dos tipos básicos de calçado, há diversas variantes de acordo com os tipos de materiais utilizados, tipos de reforços e tipos de solas. O material por norma utilizado no fabrico do calçado é a pele impermeabilizada ou não. Os reforços aplicam-se na biqueira e na palmilha e em ambos se utiliza o aço inoxidável. http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ri http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris 18 Fig. 15 - Bota de proteção Biqueira e palmilha A biqueira de aço que protege contra os riscos de esmagamento, deve absorver os choques sem deformação, até 20 kg caindo de uma altura de 0,75 ou 1 m; o seu tamanho deve ser tal que cubra os dedos mínimos dos utilizadores. A biqueira deve estar integrada no calçado de forma a que não seja possível retirá-la. Em certas atividades onde haja riscos de perfuração das solas, o calçado de proteção deve incluir uma palmilha de aço inoxidável, que deve conjugar a resistência com a leveza e a comodidade. Sola As solas devem ser de material antiderrapante e apresentar um rasto que possibilite boa aderência aos pisos. A boa aderência por regra consegue-se diminuindo a superfície de contacto, o que faz para aumentar a pressão por cm2 e, consequentemente, a aderência. Para trabalhos em superfícies molhadas, garagens, por exemplo, o rasto da sola deve ter um perfil que facilite a evacuação dos líquidos, à semelhança do que acontece com os pneus dos automóveis. Os materiais empregues no seu fabrico são: Quadro 9 - Materiais utilizados no fabrico de solas e suas propriedades http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris 19 Quando vir este sinal deve usar calçado protetor adequado ao trabalho a executar e aos riscos decorrentes. Fig. 16 - Sinal de Obrigação Proteção do Corpo A proteção do corpo é feita com vestuário adequado que se por um lado tem de garantir algum poder de retenção de calor, por outro deve ter algum poder de absorção e de evaporação de suor, devendo ainda permitir o arejamento do corpo. Genericamente o vestuário de proteção tem por finalidade proteger contra os seguintes riscos: Riscos térmicos (calor, fogo, projeções incandescentes, frio, intempéries). Riscos mecânicos (cores, perfurações, radiações, raios x, soldaduras). Riscos químicos (produtos corrosivos, tóxicos ou irritantes poeiras, gases e vapores). O vestuário de proteção pode ser constituído pelas seguintes peças: calças; casaco; calças e casaco; fato de peça única ("fato-macaco"); capote. A figura representa o símbolo de proteção obrigatória do corpo. Fig. 17 - Sinal de obrigação http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario3.html#ris20 Proteção Contra Quedas em Altura A proteção individual contra riscos de quedas em altura deve ser feita apenas em casos excepcionais e de curta duração, durante os quais não seja possível garantir uma proteção estrutural ou coletiva. Os equipamentos a utilizar nestes casos são cintos ou arneses de segurança anti-queda, que devem garantir que o trabalhador não sofra quedas livres superiores a 1 metro. Fig. 17 - Arneses de segurança Os arneses de segurança são preferíveis aos cintos, uma vez que, repartem pelo corpo os efeitos da queda e podem limitar o impacto na zona abdominal a valores inferior a 9 kN. Além dos cuidados na escolha do cinto ou preferencialmente, do arnês anti-queda, é fundamental também a escolha do ponto de ancoragem (ou amarração) do equipamento. Os pontos de amarração ou ancoragem devem: estar acessíveis diretamente ou através de um dispositivo que permita a amarração/libertação a distância; ser capazes de resistir a cargas estáticas de 2000 daN no sentido da queda. Os equipamentos de proteção contra quedas em altura são constituídos por: dispositivo que prende o corpo (o cinto ou as correias no caso do arnês); dispositivo de regulação (corda e gancho com fecho de segurança); sistema de segurança anti-queda, com: - tensor automático, ou - com corrediça e travagem, ou ainda - com absorsor de energia Proteção Contra Quedas em Altura Fig. 18 - Sistemas de segurança anti-quedas http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#an http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/glossario.html#an 21 Este é o símbolo de proteção individual contra quedas em altura. Fig. 19 - Sinal de Obrigação Proteção da Pele O aumento das dermatoses profissionais que se manifestam em muitas atividades torna a prevenção destas patologias uma necessidade. A importância da proteção da pele resulta da necessidade de baixar os custos de produção, reduzindo o absentismo motivado por cuidados médicos, mas também da percepção que existe, de que um aumento de auto-estima dos trabalhadores se traduz sempre num ganho de produtividade. Os protetores cutâneos são produtos fisiologicamente neutros e com elevada compatibilidade com a pele. A seleção do tipo mais adequado dependerá, como é óbvio, da natureza das substâncias potencialmente agressoras. No mercado encontram-se protetores de pele contra: substâncias com bases de óleo, por exemplo, tintas, vernizes, óleos e poeiras metálicas; substâncias de bases aquosas, por exemplo, óleos hidrossolúveis, lexívias, cimento e cal; outras substâncias ou situações, por exemplo, radiações ultravioleta e suor. Os produtos protetores da pele apresentam-se sob a forma de creme ou loção, em embalagens de tubos ou cartuchos, sendo estes instalados em dosificadores ou sistemas de distribuição. Fig. 20 - Sistema de distribuição com cartucho 22 Além dos produtos de proteção da pele, também se podem encontrar no mercado produtos de limpeza da pele; regeneração da pele. Os produtos de regeneração da pele destinam-se a repor os líquidos e as substâncias redutoras de umidade de que a pele necessita para estar sempre macia e elástica, por forma a cumprir as suas funções de proteção. Proteções Coletiva e Individual na Empresa, e seu Enquadramento. Os elementos mais específicos relacionados com esta secção são retomados noutras secções do manual, por exemplo, no que respeita ao ruído, vibrações, incêndio e explosões. As proteções coletivas incluem as medidas a adaptar para conferir segurança à utilização de uma máquina ou à utilização de um local pelo pessoal. As proteções individuais incluem os protetores do trabalhador contra os riscos específicos, físicos, químicos e biológicos. Numa situação ideal, as proteções coletivas devem ser preferidas em detrimento das proteções individuais. As proteções coletivas dão origem a uma salvaguarda geral, independentemente do pessoal abrangido, ao passo que as proteções individuais apenas garantem a segurança das pessoas que dela dispõem e que as utilizam. Este tipo de proteção depende da boa vontade do pessoal. Proteção Coletiva Avalie a existência de separações bem marcadas entre zonas de risco e as zonas que não apresentam risco. Não aplicável 0. Avalie a integração das proteções coletivas na política de prevenção da empresa. Não aplicável 0. Avalie a participação dos trabalhadores na escolha da proteção coletiva. Não aplicável 0. 23 Plano de intervenção. Na sua empresa existem: Avalie o plano de intervenção tendo em conta a situação mais desfavorável. Não aplicável 0. Avalie o modo como são acolhidos e acompanhados os visitantes na sua empresa. Não aplicável 0. Avalie as medidas específicas respeitantes à eliminação de fumos e águas residuais. Não aplicável 0. Proteção individual Meios de proteção. Na sua empresa existem: Avalie os meios de proteção, tendo em conta a situação mais desfavorável. Não aplicável 0. 24 Avalie o grau de utilização, por parte dos trabalhadores da sua empresa, destes meios de proteção. Não aplicável 0. Resumo: Avaliação das proteções coletivas e individuais Sinalização dos Equipamentos de Proteção Individual Sinais de Obrigação Proteção obrigatória dos olhos Proteção obrigatória da Cabeça Proteção obrigatória dos Ouvidos Proteção obrigatória das Vias Respiratórias Proteção obrigatória dos Pés http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni2/protolhos.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni2/protcabeca.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni3/protouvi.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni3/protresp.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni4/protpes.html 25 Proteção obrigatória das Mãos Proteção obrigatória do Corpo Proteção obrigatória do Rosto Proteção obrigatória contra Quedas Outros sinais de obrigação Passagem obrigatória para Peões Obrigações Várias http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni4/protmaos.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni5/protcorpo.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni5/protqueda.html http://www.univ-ab.pt/formacao/sehit/curso/higiene/uni5/protcorpo.html
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