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cardiotocografia

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Obstetrícia – cardiotocografia – 24/03/21 
Marcella Ferreira 
 
Cardiotocografia 
 
São métodos de avaliação de bem-estar (oxigenação) fetal. 
Se o bebê não mexer por mais de 6h seguidas tem que procurar o 
hospital. 
Se for uma gestação de alto risco, vai submeter a paciente a cardiotocografia, 
ao perfil biofísico fetal e ao doppler. 
Para gestante de baixo risco, não há benefício em fazer esses exames. 
São exames não invasivos então a importância clínica é enorme para as de 
risco. 
Indicações dos exames 
Doenças maternas: sd hipertensivas (pré eclampsia, hipertensão crônica), 
endocrinopatias, cardiopatias congênitas e adquiridas, asma, enfisema 
pulmonar, lúpus, artrite reumatoide, insuficiência renal crônica, 
transplantantada, anemia importante (falciforme), trombofilia (sd 
antifosfolípide), desnutrição, câncer. 
90% das gestantes não vão precisar de nada. 
Se a gestação passar de 40 semanas precisa fazer exame a cada 3 dias para ver 
se tem boa vitalidade, alguns casos esperam até 42 semanas. 
Mal passado obstétrico. 
Aumento ou diminuição do líquido amniótico. 
Rotura prematura de membrana, bolsa rompe antes de 34 semanas. 
Gestação gemelar. 
Placenta baixa. 
Doenças fetais: Anemias, isoimunização RH, cardiopatias do bebê, 
malformações, infecções congênitas (sífilis, toxoplasmose, rubéola). 
Na maioria das vezes faz a cardiotocografia, perfil e doppler juntos. 
Se for só pós datismo faz só o perfil com a cardiotocografia. 
Cardiotocografia avalia a diminuição da oxigenação do SNC do feto. 
Pode ser mais frequente em casos que já está instalada a insuficiência 
placentária, mas é sempre um processo agudo, as alterações traduzem um 
processo agudo de falta de oxigenação do SNC. 
O doppler avalia indiretamente a função placentária e a resposta do feto a 
diminuição do oxigênio, mostra um processo crônico. 
Alt da artéria umbilical → feto vai se defender (dilatar áreas nobres) – 
centralização → altera o sistema venoso (fase terminal). É um processo 
crônico. 
Cardiotocografia 
Põe 2 cintas na paciente, 1 registra a FC do bebê no papel e a outra a frequência 
das contrações uterinas. 
Se a paciente está antes do parto – anteparto e sem contração presente. 
No trabalho de parto – cardiotocografia intraparto, tem o registro das 
contrações uterinas. 
Analisa a FC do feto frente a diminuição de O2 no SNC. 
Problema desse exame é que se baseia na habilidade visual. 
Hoje existe a computadorizada, que analisa outros parâmetros os quais não 
dá para ver por análise visual. 
Interpretação do resultado importante para que não leve esse feto a um parto 
prematuro de forma desnecessária. 
O teste é útil em situações que existe maturidade neurológica. Primeira 
maturidade é do simpático e depois do parassimpático, é a do parassimpático 
que permite as variações da cardiotocografia. 
De repouso – non stress test. 
Intervalo de tempo vai ser determinado pelas condições da mãe e do feto. Pode 
ser feito semanalmente, diariamente, e as vezes tem que ser mais de um por 
dia. 
Parâmetros 
Linha de base - normal entre 110 e 160 bpm – bradi e taquicardia. 
Variabilidade - deve estar entre 6 e 25 bpm, se é mínima ou ausente não está 
normal e se está aumentada também não é normal. 
Padrão sinusoidal – amplitude entre 5 e 15 batimentos, irregular traduz 
sofrimento fetal. 
Acelerações transitórias – mais importante. 
Desaceleração – não deve ter, mas algumas como a precoce pode estar 
relacionada apenas com a compressão no trabalho de parto, as tardias são 
sempre anormais, e as variáveis podem ser anormais dependendo do traçado 
que está sendo analisado. 
 
Situações que fogem do normal 
Taquicardia fetal 
FC fetal > 160 bpm. 
• Hipoxia fetal crônica. Resposta da hipoxia é a taquicardia (simpático) e 
depois bradicardia (parassimpático). 
• Hipertermia materna, aumento de 10 bpm a partir de um grau que 
aumenta na mãe. 
• Infecção ovular. 
• Drogas parassimpaticolíticas (atropina) e uterolíticas (ternutalina) – 
efeitos colaterais. 
• Excesso de atividade fetal (isso é bom) e taquiarritimias >200 bpm. 
 
Em baixo nenhuma contração, em cima os batimentos, linha de base é 170 
(aumentada). 
 
Linha de base muito alto e nada de variabilidade, taquicardia extrema, 
taquiarritmia fetal. 
Bradicardia fetal 
FC fetal <110 bpm. 
• Pós datismo e drogas beta bloqueadoras. 
• Arritmia com bloqueio AV fetal (50-60 bpm). 
• Casos terminais de sofrimento fetal. 
 
Linha de base 110 bpm, limite para considerar normal, ainda não é anormal. 
Variabilidade 
 
 
Esse está em um padrão, está bonito, limite de 120 bpm. 
Se olhar as linhas horizontais, as mais grossas são os batimentos a cada 
décimo, as mais finas são os batimentos com unidade menores, os 
quadrados verticais correspondem a 1 minuto. É objetivo, conta quantos 
batimentos. 
Variações menores traduzem uma boa variabilidade e boa ação transitória. 
Variabilidade diminuída 
Hipoxia, sono fisiológico – faz um estímulo no colo cefálico ou um estímulo 
sonoro (uma buzina para acordar), drogas (barbitúricos, opiáceos e 
tranquilizantes). 
Prematuros: imaturidade do componente parassimpático do SNA. 
Oque determina variabilidade é interação entre o sistema nervoso do bebê 
autônomo parassimpático e simpático. 
 
Linha de base: quanto mais reta estiver a linha de base menor a variabilidade. 
Variabilidade aumentada 
É perigosa. 
Movimentação excessiva, hipoxemia aguda. 
 
Pergunta pra mãe se o feto está mexendo na hora do exame, vai saber que a 
variabilidade aumentada é por causa da movimentação fetal, se não tiver 
mexendo pode ser variabilidade aumentada por hipoxemia. 
Padrão sinusoidal 
Fetos com isoimunizaçao grave. 
 
Mesmo com estímulo não muda o padrão. 
Comprometimento fetal grave esse padrão, mas é difícil de encontrar. 
Acelerações transitórias 
• Aumento de 15 bpm por 15 segundos ou mais. 
• Se menos que 32 semanas: aumento de 10 bpm por 10 segundos ou 
mais. 
 
120 para 150 (houve aumento de 30 batimentos), nesse tem pelo menos 5 
acelerações transitórias, então é normal. 
20 a 25 batimentos no máximo para voltar a linha de base é o normal, a partir de 
15 é normal já. 
Desacelerações 
 
Podem ser sucedidas ou precedidas com a contração uterina. 
Nadir – máximo de desaceleração. 
 
Precoce – forma em espelho, não é sofrimento fetal, mas prestar atenção se 
ocorrer várias vezes. 
Tardia – contração primeiro e passou pelo menos 30 segundos para ter a 
desaceleração, traduz sofrimento fetal. 
Variável – ‘’ombro’’. 
 
Linha de base é 130, embaixo tem as desacelerações, desse é do tipo precoce 
pois coincide com a contração. 
Ocorre pela compressão vagal do colo cefálico em período expulsivo. 
 
Quase nada de variabilidade, linha de base é 150 bpm, tem 1 desaceleração que 
é tardia. 
Desacelera porque tem uma diminuição de Po2 no espaço interviloso < 
18mmhg, vai levar constrição generalizada, e bradicardia, isso leva mais tempo 
do que a compressão do colo cefálico, pode levar ate uma mortalidade peri 
natal. 
Isso é falta de 02 no SNC 
Tem que fazer o parto o mais rápido possível. 
 
Desaceleração tardia, está sempre depois da contração, não em espelho. 
 
Linha de base 130 e foi rapidamente p 140, cai e volta rápido e sem relação com 
a contração uterina – desaceleração variada. 
Ocorre pela compressão transitória do cordão umbilical (veia umbilical) 
durante a contração uterina. 
É a aceleração ombro – morfologia em W – prognóstico pior. 
Desaceleração bruta e isolada não tem problema, mas quando são frequentes 
pode diminuir o oxigênio para o feto. 
Classificação 
 
 
 
• Linha de base 140, normal. 
• Variabilidade ausente. 
• Aceleração e desaceleração ausente. 
• 2 pontos – feto hipoativo. 
 
• Linha de base 150, normal. 
• Variabilidade ausente. 
• Aceleração ausente (nada paracima da linha de base). 
• Desaceleração presente. 
• Nota 1 – feto inativo. 
**cardiotocografia quando está boa tem certeza de que o feto está bem, 
mas quando não está boa não tem certeza de que o feto não está bem. 
Cardiotocografia estimulada 
Quando o feto está hipoativo faz uma estimulação sonora para acordá-lo. 
Altera estado de sono para vigília. 
Estimula a buzina de 20 a 30 segundos e olha a resposta do bebê. 
Ele pode responder ao estímulo → reativo (FC tem que subir 20 batimentos e 
durar 3 minutos ou começar a exibir aceleração transitório (bifásico)) 
Não responder adequadamente → hiporreativo. 
Pode não responder nada → não reativo. 
 
Após estímulo, FC foi de 130 para 155, (+ de 20 batimento) e durou mais que 3 
minutos, levou 7 minutos para voltar a linha de base. 
É uma hipoativa reativa – normal. 
 
Linha de base 140. 
Depois do estímulo aumento e caiu – hipoativo reativo. 
 
Subiu a FC para 150, aumentou 20 batimentos, mas não se sustentou durante 
3 minutos, é hiporreativo bifásico. 
Resultados anormais, principalmente as tardias, indicam resolução, mas 
tomar cuidado para não ocorrer parto prematuro iatrogênico (morte e 
sequela). 
Então, completa o exame com o perfil biofísico fetal. 
Perfil biofísico fetal 
A cardiografia é 1 dos 5 parâmetros. 
Método de avaliação do bem-estar fetal. 
Avalia a oxigenação do SNC. 
Cardiotocógrafo + ultrassom. 
Indicações 
Cardiotocografia normal – mensuração do ILA (volume do líquido amniótico) 
– perfil biofísico fetal simplificado. 
Cardiotocografias suspeitas ou anormais. 
 
A diurese do feto é de onde vem a maior parte do líquido amniótico, então, se 
o organismo entra em hipóxia, vai privilegiar áreas nobres para o oxigênio, 
como, coração e SNC, então, vai menos sangue para os rins, diminui a diurese 
do bebê e diminui o líquido amniótico.

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