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Portfólio Metabolismo | SO | PM | IESC

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PORTFÓLIO - SETAC 1 
MÓDULO TEMÁTICO Metabolismo 
NOME COMPLETO Clara Pereira Oliveira Tavares 
TURMA 
ORIENTADOR 
 
 
ESTUDOS PRELIMINARES: 
Data: 28/10/2019 
 
 Os estudos preliminares começou com a abertura do caso. Após a leitura do caso, houve o 
momento de encontrar termos desconhecidos, que nesse caso foi: Dor epigástrica (dor na “boca do 
estômago”); Pirose (Azia, sensação de ardor); Disenteria ; Melena (fezes pretas, com ou sem sangue 
visível); Hematêmese, Hígidos (saudáveis), Hematoquezia (termo utilizado para designar a presença 
de sangue com cor vermelha, misturado com as fezes); BEG (bom estado geral); Constipada 
(evacuações pouco frequentes e fezes pequenas e duras); AAA (anictérico, acianótico e afebril); 
ABD (abdome); VMG (visceromegalia); RHA+ (ruídos hidroaéreos presentes); Loperamida (fármaco 
utilizado contra diarreias). Depois foi o momento de anotar as tempestades de ideias que 
foram:Como a alimentação inadequada de M.F.A. pode ter desencadeado a dor epigástrica? Qual 
a relação do pH do leite de magnésia com a queimação e posterior melhora momentânea da 
paciente? Qual a relação da Loperamida com a constipação? Como atividade física, junto à má 
alimentação, podem influenciar no surgimento da constipação da paciente? Quais as células 
envolvidas na produção do ácido clorídrico, que resultam na queimação da paciente? O que o álcool, 
cigarro e má alimentação podem causar no estômago? Quais os órgãos que compõem a região 
epigástrica? Após esse momento, ocorreu a elaboração das seguintes hipóteses: 1 . A ingestão de 
alimentos ricos em gorduras e sódio, bem como o tabagismo e o uso de álcool, lesam a estrutura 
mucosa do estômago e alteram seu pH, provocando a dor epigástrica e a pirose da paciente M.F.A. 
2. O pH alcalino do leite de magnésia auxiliou na melhora momentânea da paciente, devido à 
neutralização do ácido clorídrico estomacal, porém não resolveu o problema de M.F.A, por conta do 
seu estilo de vida. 3. A atividade física e a má alimentação influenciaram no surgimento da 
constipação da paciente, já que não há uma ingestão suficiente de nutrientes e líquidos necessários 
para uma absorção eficaz. 4. Houve um desequilíbrio entre as células parietais envolvidas na 
produção de ácido clorídrico e as células responsáveis pela produção de muco, que acarretaram na 
corrosão da mucosa do estômago da paciente, causando a queimação. 5. A composição do leite de 
magnésia causa o aumento do peristaltismo no intestino e, consequentemente não há uma absorção 
eficaz de líquidos, acarretando no amolecimento das fezes. Já a Loperamida, prescrita pelo médico, 
tem o efeito contrário, ocasionando a constipação. 6. No caso da paciente M.F.A. os órgãos 
envolvidos na dor epigástrica são: estômago, esôfago, fígado, pâncreas e vesícula biliar. Por fim, 
foram elaborados os seguintes objetivos de aprendizagem: Conhecer as células envolvidas na 
produção do ácido clorídrico; Compreender as alterações fisiológicas no estômago devido à ingestão 
de álcool, alimentação baseada em fast food e tabagismo; Identificar os órgãos envolvidos na região 
epigástrica. 
 
 
TEORIZAÇÃO: 
Data: 29/10/2019 
 
 A teorização começou com a discussão sobre a célula e suas funções. As células são blocos de 
construção do corpo, fornecendo estrutura dos tecidos e órgãos do corpo, ingerindo nutrientes e 
convertendo-os em energia e executando funções especializadas. A célula tem duas principais 
partes são o núcleo e o citoplasma. O núcleo é separado do citoplasma pela membrana nuclear, e 
o citoplasma é separado dos líquidos circundantes pela membrana celular ou membrana 
plasmática. O protoplasmas são as diferentes substâncias que formam a célula , que é composto 
por substâncias como: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos. A água é o principal meio 
líquido da célula. Os íons presentes na célula são o potássio, magnésio, fosfato, sulfato, 
bicarbonato, e, em menores quantidades, sódio, cloreto e cálcio. Os íons são os componentes 
inorgânicos para que ocorra as reações celulares. As proteínas são abundantes na maioria das 
células. Existem as proteínas estruturais que estão em forma de longos filamentos que são 
polímeros.Esses filamentos intracelulares formam microtúbulos e estes formam os “citoesqueletos” 
de organelas celulares, como cílios, axônios de neurônios, fusos mitóticos de células em mitose, e 
a rede de finos tubos filamentares que mantêm as partes do citoplasma e do nucleoplasma em seus 
respectivos espaços. Existem também as proteínas funcionais que são as ‘enzimas’ da células. Os 
lipídios também estão presentes. Os lipídios especialmente importantes são os fosfolipídios e o 
colestero. São importantes para a solubilidade em água e, portanto, são usados para formar a 
membrana celular e as membranas intracelulares que separam os diferentes compartimentos da 
célula. O colesterol desempenha um papel importante e principal na nutrição da célula. A maioria 
das organelas da célula é delimitada por membranas compostas primariamente por lipídios e por 
proteínas. A barreira lipídica da membrana celular impede a penetração de água. Sua estrutura 
básica é a bicamada lipídica. A dupla camada lipídica básica é composta por fosfolipídios. Uma 
extremidade da molécula de fosfolipídio é solúvel em água; ou seja, é hidrofílica. A outra é 
hidrofóbica. Existem dois tipos de proteínas da membrana celular: as proteínas integrais, que 
atravessam toda a membrana, e as proteínas periféricas, ancoradas à superfície da membrana e 
não a penetram. Muitas das proteínas integrais formam canais/poros pelos quais as moléculas de 
água e substâncias hidrossolúveis, principalmente os íons, podem se difundir entre os líquidos extra 
e intracelular. Esses canais, formados por proteínas, também apresentam propriedades seletivas, 
permitindo a difusão preferencial de algumas substâncias em relação a outras. Outras proteínas 
integrais agem como proteínas carreadoras para o transporte de substâncias que, do contrário, não 
poderiam penetrar na dupla camada lipídica. O citoplasma contém organelas. A parte líquida e 
transparente do citoplasma, onde as partículas ficam dispersas, é chamada citosol; contém, 
principalmente, proteínas dissolvidas, eletrólitos e glicose. Dispersos no citoplasma encontram-se 
os glóbulos de gordura neutra, grânulos de glicogênio, ribossomos, vesículas secretórias, e 
organelas importantes: o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, as mitocôndrias, os 
lisossomos e os peroxissomos. Depois ocorreu a discussão sobre os princípios gerais da motilidade 
gastrointestinal. A anatomia fisiológica da parede gastrointestinal contém as camadas: a serosa, a 
camada muscular lisa longitudinal, a camada muscular lisa circular, a submucosa e a mucosa. Além 
disso, encontram-se feixes esparsos de fibras de músculos lisos, a muscular da mucosa, nas 
camadas mais profundas da mucosa. As funções motoras do intestino são realizadas pelas 
diferentes camadas de músculos lisos. O Músculo Liso gastrointestinal funciona como um sincício. 
Na camada muscular longitudinal, os feixes se estendem longitudinalmente no trato intestinal; na 
camada muscular circular, se dispõem em torno do intestino. No interior de cada feixe, as fibras 
musculares se conectam por meio de junções comunicantes. 
Referência: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 29/10/2019 
 
 
 
MORFOFUNCIONAL: 
Data: 30/10/2019 
 
 Em morfo foi-se retomado o assunto sobre trato gastrointestinal. O trato gastrointestinal tem um 
sistema nervoso próprio, denominado sistema nervoso entérico, localizado, inteiramente, na parede 
intestinal, começando no esôfago e se estendendo até o ânus. O número de neurônios, nesse 
sistema entérico, é de aproximadamente cem milhões, quase a mesma quantidade existente em 
toda a medula espinhal. Esse sistema nervoso entérico, bastante desenvolvido,é especialmente 
importante no controle dos movimentos e da secreção gastrointestinal. O sistema nervoso entérico 
é composto, basicamente, por dois plexos: O plexo externo, disposto entre as camadas musculares 
longitudinal e circular, denominado plexo mioentérico ou plexo de Auerbach e o plexo interno, 
denominado plexo submucoso ou plexo de Meissner, localizado na submucosa. A anatomia 
fisiológica da parede gastrointestinal contém as camadas: a serosa, a camada muscular lisa 
longitudinal, a camada muscular lisa circular, a submucosa e a mucosa. Além disso, encontram-se 
feixes esparsos de fibras de músculos lisos, a muscular da mucosa, nas camadas mais profundas 
da mucosa. As funções motoras do intestino são realizadas pelas diferentes camadas de músculos 
lisos. O Músculo Liso gastrointestinal funciona como um sincício. Na camada muscular longitudinal, 
os feixes se estendem longitudinalmente no trato intestinal; na camada muscular circular, se 
dispõem em torno do intestino. No interior de cada feixe, as fibras musculares se conectam por meio 
de junções comunicantes. Em outro momento voltou-se a falar sobre células. As células são blocos 
de construção do corpo, fornecendo estrutura dos tecidos e órgãos do corpo, ingerindo nutrientes e 
convertendo-os em energia e executando funções especializadas. A célula tem duas principais 
partes são o núcleo e o citoplasma. O núcleo é separado do citoplasma pela membrana nuclear, e 
o citoplasma é separado dos líquidos circundantes pela membrana celular ou membrana 
plasmática. O protoplasmas são as diferentes substâncias que formam a célula , que é composto 
por substâncias como: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos. A água é o principal meio 
líquido da célula. Os íons presentes na célula são o potássio, magnésio, fosfato, sulfato, 
bicarbonato, e, em menores quantidades, sódio, cloreto e cálcio. Os íons são os componentes 
inorgânicos para que ocorra as reações celulares. As proteínas são abundantes na maioria das 
células. Existem as proteínas estruturais que estão em forma de longos filamentos que são 
polímeros.Esses filamentos intracelulares formam microtúbulos e estes formam os “citoesqueletos” 
de organelas celulares, como cílios, axônios de neurônios, fusos mitóticos de células em mitose, e 
a rede de finos tubos filamentares que mantêm as partes do citoplasma e do nucleoplasma em seus 
respectivos espaços. Existem também as proteínas funcionais que são as ‘enzimas’ da células. Os 
lipídios também estão presentes. Os lipídios especialmente importantes são os fosfolipídios e o 
colestero. São importantes para a solubilidade em água e, portanto, são usados para formar a 
membrana celular e as membranas intracelulares que separam os diferentes compartimentos da 
célula. O colesterol desempenha um papel importante e principal na nutrição da célula. A maioria 
das organelas da célula é delimitada por membranas compostas primariamente por lipídios e por 
proteínas. A barreira lipídica da membrana celular impede a penetração de água. Sua estrutura 
básica é a bicamada lipídica. A dupla camada lipídica básica é composta por fosfolipídios. Uma 
extremidade da molécula de fosfolipídio é solúvel em água; ou seja, é hidrofílica. A outra é 
hidrofóbica. Existem dois tipos de proteínas da membrana celular: as proteínas integrais, que 
atravessam toda a membrana, e as proteínas periféricas, ancoradas à superfície da membrana e 
não a penetram. Muitas das proteínas integrais formam canais/poros pelos quais as moléculas de 
água e substâncias hidrossolúveis, principalmente os íons, podem se difundir entre os líquidos extra 
e intracelular. Esses canais, formados por proteínas, também apresentam propriedades seletivas, 
permitindo a difusão preferencial de algumas substâncias em relação a outras. Outras proteínas 
integrais agem como proteínas carreadoras para o transporte de substâncias que, do contrário, não 
poderiam penetrar na dupla camada lipídica. O citoplasma contém organelas. A parte líquida e 
transparente do citoplasma, onde as partículas ficam dispersas, é chamada citosol; contém, 
principalmente, proteínas dissolvidas, eletrólitos e glicose. Dispersos no citoplasma encontram-se 
os glóbulos de gordura neutra, grânulos de glicogênio, ribossomos, vesículas secretórias, e 
organelas importantes: o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, as mitocôndrias, os 
lisossomos e os peroxissomos. 
 
Referência: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
 
HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA (2 horas): 
Data: 31/10/2019 
 
 Em HCB, foi-se visto como Realizar e interpretar a anamnese relacionada ao trato gastrointestinal. 
Começando a falar de referência a intervenções cirúrgicas ou o encontro de incisões abdominais no 
exame físico obrigam o médico a indagar sobre o tipo de operação, as manifestações clínicas que a 
motivaram e os achados cirúrgicos. Atenção particular deve ser dada ao uso de bebidas alcoólicas. 
A ingestão prolongada ou imoderada de álcool acarreta alterações anatômicas e funcionais em 
vários órgãos do aparelho digestivo, incluindo o intestino delgado. Pode, também, associar-se a 
outras condições, como desnutrição ou diminuição da resistência à ação de agentes biológicos. As 
informações sobre o uso de medicamentos podem ser úteis no entendimento dos sintomas do 
paciente. Em algumas situações, as manifestações clínicas estão diretamente relacionadas com os 
efeitos colaterais de medicamentos utilizados (exemplos: diarreia provocada por antiácidos, anti-
inflamatórios, cólicas por sais de ferro). Durante a anamnese e o exame físico, deve-se atentar para 
os aspectos emocionais. Os pacientes com evidentes distúrbios da esfera psíquica estão entre os 
que, com maior probabilidade, apresentam sintomas desprovidos de substrato orgânico 
reconhecível. Entretanto, isto deve ser visto com cautela, pois estes não estão livres de serem 
acometidos 
por doenças orgânicas. Por fim, os pacientes devem ser inquiridos sobre a existência de casos 
semelhantes na família, o que pode ser útil no diagnóstico de doenças de base genética, como a 
doença celíaca e as poliposes. No que diz respeito às doenças do intestino delgado, o raciocínio 
diagnóstico é mais influenciado pelas informações colhidas à anamnese do que pelos dados do 
exame físico, que, obviamente, não diminui sua importância. Com certa frequência, o diagnóstico 
das doenças desse segmento do tubo digestivo resulta da interpretação global de um conjunto de 
informações aparentemente desvinculadas do órgão em questão, como as manifestações de 
carência nutricional secundárias ao estado de má absorção. 
 
Referência: 
 
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 30/10/2019 
 As regiões do abdômen são divisões teóricas utilizadas por clínicos para auxiliar na localização, 
identificação e diagnóstico dos sintomas apresentados pelos pacientes. Existem duas formas 
principais de categorização, a primeira mais simples e observada pela divisão do abdómen em 
quatro quadrantes, e o segundo método, que divide o abdômen em nove segmentos. Divisão em 
quatro quadrantes: Uma linha vertical através da linha alba (plano mediano) cruza uma linha 
horizontal que atravessa o umbigo (plano transumbilical) -> quatro quadrantes: quadrante superior 
direito (QSD), quadrante inferior direito (QID), quadrante superior esquerdo (QSE) e quadrante 
inferior esquerdo (QIE). Divisão em nove segmentos: Duas linhas verticais hemiclaviculares 
(esquerda e direita) cruzam duas linhas horizontais: a subcostal (através da borda inferior da 10ª 
cartilagem costal) e a transtubercular (através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da 5ª 
vértebra lombar) -> nove segmentos: regiões direita e esquerda do hipocôndrio, região epigástrica, 
regiões lombares direita e esquerda, região umbilical, regiões inguinais direita e esquerdae região 
hipogástrica. Segmentos: direita do hipocôndrio - epigástrica - esquerda do hipocôndrio; direita 
lombar - umbilical - esquerda lombar; direita inguinal - hipogástrica - esquerda inguinal. Hipocôndrio 
direito é uma das 9 divisões da anatomia de superfície da parede abdominal. Localiza-se acima da 
cintura, mas abaixo do tórax, na região das costelas (9ª à 12ª), ficando a direita do epigástrico. A 
hematoquezia é a presença de sangue pelo ânus. Já a pirose (azia) é a sensação de ardor 
(queimação) que tem início na parte posterior do esterno e que vai até a faringe. A pirose pode ser 
sintoma de alguma doença como refluxo gastroesofágico, ou algum indicativo de processos 
inflamatórios no esôfago por exemplo. 
Referência: 
 
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
 
FECHAMENTO DE CASO (2 horas) 
Data: 28/10/2019 
 
 O fechamento começou com leitura do caso clínico. Primeiro houve o momento da discussão dos 
termos desconhecidos: Dor epigástrica (dor na “boca do estômago”); Pirose (Azia, sensação de 
ardor); Disenteria ; Melena (fezes pretas, com ou sem sangue visível); Hematêmese, Hígidos 
(saudáveis), Hematoquezia (termo utilizado para designar a presença de sangue com cor vermelha, 
misturado com as fezes); BEG (bom estado geral); Constipada (evacuações pouco frequentes e 
fezes pequenas e duras); AAA (anictérico, acianótico e afebril); ABD (abdome); VMG 
(visceromegalia); RHA+ (ruídos hidroaéreos presentes); Loperamida (fármaco utilizado contra 
diarreias). Depois foi o momento de comentar sobre a tempestade de ideias, que pelo gt19 foram: 
Como a alimentação inadequada de M.F.A. pode ter desencadeado a dor epigástrica? Qual a 
relação do pH do leite de magnésia com a queimação e posterior melhora momentânea da paciente? 
Qual a relação da Loperamida com a constipação? Como atividade física, junto à má alimentação, 
podem influenciar no surgimento da constipação da paciente? Quais as células envolvidas na 
produção do ácido clorídrico, que resultam na queimação da paciente? O que o álcool, cigarro e má 
alimentação podem causar no estômago? Quais os órgãos que compõem a região epigástrica? 
Posteriormente ocorreu a discussão das hipóteses: 1 . A ingestão de alimentos ricos em gorduras e 
sódio, bem como o tabagismo e o uso de álcool, lesam a estrutura mucosa do estômago e alteram 
seu pH, provocando a dor epigástrica e a pirose da paciente M.F.A. Após a teorização conclui-se 
que de acordo com Teixeira e Nogueira, alimentos ricos em gorduras e sódio, bem como o tabagismo 
e a ingestão de álcool, estão relacionados a incidência de câncer gástrico, devido às lesões 
causadas na mucosa do estômago, o que pode pode estar associado, também, à alteração do pH 
desse órgão. Nesse contexto, a dor epigástrica e a pirose são consequências desse fatores que 
indicam a presença de morbidades. 2. O pH alcalino do leite de magnésia auxiliou na melhora 
momentânea da paciente, devido à neutralização do ácido clorídrico estomacal, porém não resolveu 
o problema de M.F.A, por conta do seu estilo de vida. Após a teorização, viu-se que segundo a 
ANVISA, o Leite de Magnésia é indicado como antiácido, para alívio de azia, má digestão e excesso 
de acidez no estômago. Desse modo, o Leite de Magnésia contém hidróxido de magnésio (Mg(OH)2 
), um composto que age diminuindo a acidez estomacal através da fusão de suas propriedades 
alcalinas, neutralizando o ácido clorídrico (HCl) do suco gástrico, produzindo cloreto de magnésio 
(MgCl2) e água. Entretanto, tal composto surtiu um efeito momentâneo pelo fato de que os hábitos 
de vida de M.F.A, a exemplo do tabagismo, má alimentação e uso de álcool predispor a paciente a 
incidência de uma inflamação da mucosa do estômago , como evidenciado pelo Arquivo Brasileiro 
de Cirurgia Digestiva, no qual afirma que vários fatores etiológicos oriundos de hábitos alimentares 
e estilo de vida, como tabagismo, alcoolismo, ansiedade, estresse, doenças associadas e nutrição 
inadequada, interagem para o início das manifestações clínicas, de doenças inflamatórias da 
mucosa do estômago. 3. A atividade física e a má alimentação influenciaram no surgimento da 
constipação da paciente, já que não há uma ingestão suficiente de nutrientes e líquidos necessários 
para uma absorção eficaz. APÓS a teorização concluiu-se que há diferenças entre os sexos na 
motilidade intestinal e na percepção visceral (que foram apontadas por alguns estudos) como 
fatores associados a constipação intestinal. 4. Após a teorização, segundo RANG (2007), pode-se 
verificar que, o controle do trato gastrointestinal se faz através de mecanismos neuronais e humorais 
onde, o ácido clorídrico é secretado das células parietais gástricas por uma bomba de prótons (K+/H 
+ -ATPase) e as prostaglandinas E2 e I2 inibem a secreção de ácido, estimulando a secreção de 
muco e de bicarbonato. Todavia, quando se rompe o equilíbrio entre as defesas da mucosa e a ação 
agressiva do suco gástrico (presença do ácido clorídrico), pode-se causar erosão em um segmento 
da mucosa gástrica. Além disso, agentes exógenos como álcool e tabagismo, ingeridos pela 
paciente, também são agressores da mucosa. Sendo assim, tais alterações gástricas possibilitam a 
formação de úlcera gástrica, por exemplo, que provoca a queimação apresentada por M.F.A. e, 
alguns alimentos podem piorar os sintomas. 5. Essa hipótese foi aceita, pois a composição do leite 
de magnésia causa o aumento do peristaltismo no intestino e, consequentemente não há uma 
absorção eficaz de líquidos, acarretando no amolecimento das fezes. Já a Loperamida, prescrita 
pelo médico, tem o efeito contrário, ocasionando a constipação. 6. No caso da paciente M.F.A. os 
órgãos envolvidos na dor epigástrica são: estômago, esôfago, fígado, pâncreas e vesícula biliar. Foi 
parcialmente pois após a teorização, foi visto que, segundo Bates, a região epigástrica possui, além 
dos órgãos anteriormente citados (estômago, esôfago, fígado, pâncreas), alguns outros como o 
processo xifóide (localizado na linha média) e uma porção da artéria aorta abdominal. Todavia, a 
vesícula biliar não faz parte dessa região. Por fim, os objetivos de aprendizagem foram alcançados. 
Referências: 
Bates, propedêutica médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 
RAI, Ana Elisa, GALLERANI, Sandra Maria Contin. Uso Crônico de Fármacos Inibidores da Bomba 
de Prótons: Eficácia Clínica e Efeitos Adversos. 2011. __ folhas. Monografia (Especialização em 
Farmacologia) – Centro Universitário Filadélfia – Londrina 
Collete VL et al., Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base 
populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, jul, 
2010 
LIRA, Claudio et al., Efeitos do Exercício Físico Sobre o Trato Gastrintestinal, Rev Bras Med Esporte, 
Fev, 2008 
TEIXEIRA, Jesislei; NOGUEIRA, Maria. Câncer Gástrico: Fatores De Risco Em Clientes Atendidos 
Nos Serviços De Atenção Terciária Em Um Município Do Interior Paulista. Rev Latino-am 
Enfermagem 2003 janeiro-fevereiro; 11(1):43-8. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n1/16558.pdf. Acesso: 30/10/2019. 
 
 
 
IESC 
Data: 01/11/2019 
 
 Em iesc foi trabalhado a saúde da criança. A atenção a saúde da criança na atenção primária pelo 
médico da família e comunidade (MFC) é diferente do que se entende por atenção pediátrica. Ambas 
podem ter uma compreensão integral do contexto da criança. Entretanto, pelo MFC, por atender 
todos os membros da família e ter instrumentos específicos para intervir na família e na comunidade, 
suas possibilidades de intervenção são amplas na APS. A situação da saúde das crianças 
atualmente apresenta mudanças significativas como redução de doenças infecciosas e surgimento 
de novas morbidades que requerem abordagens diferentes. A unidade de saúde deve definir suas 
metas em relação às crianças. As metas prioritárias na atenção à saúde da criança devem ser 
decididas coma comunidade nos conselhos local e municipal de saúde. Essas metas podem ser 
por exemplo: A garantia da atenção integral e de qualidade a criança, reduzir os óbitos evitáveis por 
condições sensíveis à APS, reduzir as internações por doenças diarreicas e respiratórias, aumentar 
o aleitamento materno exclusivo e aumentar o número de crianças com vacinação em dia e reduzir 
a incidência de acidentes infantis. É preciso fazer meta e objetivos para mudar o atendimento de 
modelo a criança buscando sempre melhorar. Por fim, a atenção a criança não se restringe ao 
atendimento curativo mas deve também se fazer em ações de promoção saúde. 
 
 
 
Referência: 
GUSSO G.; LOPES, J. M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, 
formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. v. 1. (p. 661 - 691). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 01/11/2019 
 
 
Referência: 
GUSSO G.; LOPES, J. M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, 
formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. v. 1. (p. 661 - 691).

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