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PORTFÓLIO - SETAC 1 MÓDULO TEMÁTICO Metabolismo NOME COMPLETO Clara Pereira Oliveira Tavares TURMA ORIENTADOR ESTUDOS PRELIMINARES: Data: 28/10/2019 Os estudos preliminares começou com a abertura do caso. Após a leitura do caso, houve o momento de encontrar termos desconhecidos, que nesse caso foi: Dor epigástrica (dor na “boca do estômago”); Pirose (Azia, sensação de ardor); Disenteria ; Melena (fezes pretas, com ou sem sangue visível); Hematêmese, Hígidos (saudáveis), Hematoquezia (termo utilizado para designar a presença de sangue com cor vermelha, misturado com as fezes); BEG (bom estado geral); Constipada (evacuações pouco frequentes e fezes pequenas e duras); AAA (anictérico, acianótico e afebril); ABD (abdome); VMG (visceromegalia); RHA+ (ruídos hidroaéreos presentes); Loperamida (fármaco utilizado contra diarreias). Depois foi o momento de anotar as tempestades de ideias que foram:Como a alimentação inadequada de M.F.A. pode ter desencadeado a dor epigástrica? Qual a relação do pH do leite de magnésia com a queimação e posterior melhora momentânea da paciente? Qual a relação da Loperamida com a constipação? Como atividade física, junto à má alimentação, podem influenciar no surgimento da constipação da paciente? Quais as células envolvidas na produção do ácido clorídrico, que resultam na queimação da paciente? O que o álcool, cigarro e má alimentação podem causar no estômago? Quais os órgãos que compõem a região epigástrica? Após esse momento, ocorreu a elaboração das seguintes hipóteses: 1 . A ingestão de alimentos ricos em gorduras e sódio, bem como o tabagismo e o uso de álcool, lesam a estrutura mucosa do estômago e alteram seu pH, provocando a dor epigástrica e a pirose da paciente M.F.A. 2. O pH alcalino do leite de magnésia auxiliou na melhora momentânea da paciente, devido à neutralização do ácido clorídrico estomacal, porém não resolveu o problema de M.F.A, por conta do seu estilo de vida. 3. A atividade física e a má alimentação influenciaram no surgimento da constipação da paciente, já que não há uma ingestão suficiente de nutrientes e líquidos necessários para uma absorção eficaz. 4. Houve um desequilíbrio entre as células parietais envolvidas na produção de ácido clorídrico e as células responsáveis pela produção de muco, que acarretaram na corrosão da mucosa do estômago da paciente, causando a queimação. 5. A composição do leite de magnésia causa o aumento do peristaltismo no intestino e, consequentemente não há uma absorção eficaz de líquidos, acarretando no amolecimento das fezes. Já a Loperamida, prescrita pelo médico, tem o efeito contrário, ocasionando a constipação. 6. No caso da paciente M.F.A. os órgãos envolvidos na dor epigástrica são: estômago, esôfago, fígado, pâncreas e vesícula biliar. Por fim, foram elaborados os seguintes objetivos de aprendizagem: Conhecer as células envolvidas na produção do ácido clorídrico; Compreender as alterações fisiológicas no estômago devido à ingestão de álcool, alimentação baseada em fast food e tabagismo; Identificar os órgãos envolvidos na região epigástrica. TEORIZAÇÃO: Data: 29/10/2019 A teorização começou com a discussão sobre a célula e suas funções. As células são blocos de construção do corpo, fornecendo estrutura dos tecidos e órgãos do corpo, ingerindo nutrientes e convertendo-os em energia e executando funções especializadas. A célula tem duas principais partes são o núcleo e o citoplasma. O núcleo é separado do citoplasma pela membrana nuclear, e o citoplasma é separado dos líquidos circundantes pela membrana celular ou membrana plasmática. O protoplasmas são as diferentes substâncias que formam a célula , que é composto por substâncias como: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos. A água é o principal meio líquido da célula. Os íons presentes na célula são o potássio, magnésio, fosfato, sulfato, bicarbonato, e, em menores quantidades, sódio, cloreto e cálcio. Os íons são os componentes inorgânicos para que ocorra as reações celulares. As proteínas são abundantes na maioria das células. Existem as proteínas estruturais que estão em forma de longos filamentos que são polímeros.Esses filamentos intracelulares formam microtúbulos e estes formam os “citoesqueletos” de organelas celulares, como cílios, axônios de neurônios, fusos mitóticos de células em mitose, e a rede de finos tubos filamentares que mantêm as partes do citoplasma e do nucleoplasma em seus respectivos espaços. Existem também as proteínas funcionais que são as ‘enzimas’ da células. Os lipídios também estão presentes. Os lipídios especialmente importantes são os fosfolipídios e o colestero. São importantes para a solubilidade em água e, portanto, são usados para formar a membrana celular e as membranas intracelulares que separam os diferentes compartimentos da célula. O colesterol desempenha um papel importante e principal na nutrição da célula. A maioria das organelas da célula é delimitada por membranas compostas primariamente por lipídios e por proteínas. A barreira lipídica da membrana celular impede a penetração de água. Sua estrutura básica é a bicamada lipídica. A dupla camada lipídica básica é composta por fosfolipídios. Uma extremidade da molécula de fosfolipídio é solúvel em água; ou seja, é hidrofílica. A outra é hidrofóbica. Existem dois tipos de proteínas da membrana celular: as proteínas integrais, que atravessam toda a membrana, e as proteínas periféricas, ancoradas à superfície da membrana e não a penetram. Muitas das proteínas integrais formam canais/poros pelos quais as moléculas de água e substâncias hidrossolúveis, principalmente os íons, podem se difundir entre os líquidos extra e intracelular. Esses canais, formados por proteínas, também apresentam propriedades seletivas, permitindo a difusão preferencial de algumas substâncias em relação a outras. Outras proteínas integrais agem como proteínas carreadoras para o transporte de substâncias que, do contrário, não poderiam penetrar na dupla camada lipídica. O citoplasma contém organelas. A parte líquida e transparente do citoplasma, onde as partículas ficam dispersas, é chamada citosol; contém, principalmente, proteínas dissolvidas, eletrólitos e glicose. Dispersos no citoplasma encontram-se os glóbulos de gordura neutra, grânulos de glicogênio, ribossomos, vesículas secretórias, e organelas importantes: o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, as mitocôndrias, os lisossomos e os peroxissomos. Depois ocorreu a discussão sobre os princípios gerais da motilidade gastrointestinal. A anatomia fisiológica da parede gastrointestinal contém as camadas: a serosa, a camada muscular lisa longitudinal, a camada muscular lisa circular, a submucosa e a mucosa. Além disso, encontram-se feixes esparsos de fibras de músculos lisos, a muscular da mucosa, nas camadas mais profundas da mucosa. As funções motoras do intestino são realizadas pelas diferentes camadas de músculos lisos. O Músculo Liso gastrointestinal funciona como um sincício. Na camada muscular longitudinal, os feixes se estendem longitudinalmente no trato intestinal; na camada muscular circular, se dispõem em torno do intestino. No interior de cada feixe, as fibras musculares se conectam por meio de junções comunicantes. Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS Data: 29/10/2019 MORFOFUNCIONAL: Data: 30/10/2019 Em morfo foi-se retomado o assunto sobre trato gastrointestinal. O trato gastrointestinal tem um sistema nervoso próprio, denominado sistema nervoso entérico, localizado, inteiramente, na parede intestinal, começando no esôfago e se estendendo até o ânus. O número de neurônios, nesse sistema entérico, é de aproximadamente cem milhões, quase a mesma quantidade existente em toda a medula espinhal. Esse sistema nervoso entérico, bastante desenvolvido,é especialmente importante no controle dos movimentos e da secreção gastrointestinal. O sistema nervoso entérico é composto, basicamente, por dois plexos: O plexo externo, disposto entre as camadas musculares longitudinal e circular, denominado plexo mioentérico ou plexo de Auerbach e o plexo interno, denominado plexo submucoso ou plexo de Meissner, localizado na submucosa. A anatomia fisiológica da parede gastrointestinal contém as camadas: a serosa, a camada muscular lisa longitudinal, a camada muscular lisa circular, a submucosa e a mucosa. Além disso, encontram-se feixes esparsos de fibras de músculos lisos, a muscular da mucosa, nas camadas mais profundas da mucosa. As funções motoras do intestino são realizadas pelas diferentes camadas de músculos lisos. O Músculo Liso gastrointestinal funciona como um sincício. Na camada muscular longitudinal, os feixes se estendem longitudinalmente no trato intestinal; na camada muscular circular, se dispõem em torno do intestino. No interior de cada feixe, as fibras musculares se conectam por meio de junções comunicantes. Em outro momento voltou-se a falar sobre células. As células são blocos de construção do corpo, fornecendo estrutura dos tecidos e órgãos do corpo, ingerindo nutrientes e convertendo-os em energia e executando funções especializadas. A célula tem duas principais partes são o núcleo e o citoplasma. O núcleo é separado do citoplasma pela membrana nuclear, e o citoplasma é separado dos líquidos circundantes pela membrana celular ou membrana plasmática. O protoplasmas são as diferentes substâncias que formam a célula , que é composto por substâncias como: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos. A água é o principal meio líquido da célula. Os íons presentes na célula são o potássio, magnésio, fosfato, sulfato, bicarbonato, e, em menores quantidades, sódio, cloreto e cálcio. Os íons são os componentes inorgânicos para que ocorra as reações celulares. As proteínas são abundantes na maioria das células. Existem as proteínas estruturais que estão em forma de longos filamentos que são polímeros.Esses filamentos intracelulares formam microtúbulos e estes formam os “citoesqueletos” de organelas celulares, como cílios, axônios de neurônios, fusos mitóticos de células em mitose, e a rede de finos tubos filamentares que mantêm as partes do citoplasma e do nucleoplasma em seus respectivos espaços. Existem também as proteínas funcionais que são as ‘enzimas’ da células. Os lipídios também estão presentes. Os lipídios especialmente importantes são os fosfolipídios e o colestero. São importantes para a solubilidade em água e, portanto, são usados para formar a membrana celular e as membranas intracelulares que separam os diferentes compartimentos da célula. O colesterol desempenha um papel importante e principal na nutrição da célula. A maioria das organelas da célula é delimitada por membranas compostas primariamente por lipídios e por proteínas. A barreira lipídica da membrana celular impede a penetração de água. Sua estrutura básica é a bicamada lipídica. A dupla camada lipídica básica é composta por fosfolipídios. Uma extremidade da molécula de fosfolipídio é solúvel em água; ou seja, é hidrofílica. A outra é hidrofóbica. Existem dois tipos de proteínas da membrana celular: as proteínas integrais, que atravessam toda a membrana, e as proteínas periféricas, ancoradas à superfície da membrana e não a penetram. Muitas das proteínas integrais formam canais/poros pelos quais as moléculas de água e substâncias hidrossolúveis, principalmente os íons, podem se difundir entre os líquidos extra e intracelular. Esses canais, formados por proteínas, também apresentam propriedades seletivas, permitindo a difusão preferencial de algumas substâncias em relação a outras. Outras proteínas integrais agem como proteínas carreadoras para o transporte de substâncias que, do contrário, não poderiam penetrar na dupla camada lipídica. O citoplasma contém organelas. A parte líquida e transparente do citoplasma, onde as partículas ficam dispersas, é chamada citosol; contém, principalmente, proteínas dissolvidas, eletrólitos e glicose. Dispersos no citoplasma encontram-se os glóbulos de gordura neutra, grânulos de glicogênio, ribossomos, vesículas secretórias, e organelas importantes: o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, as mitocôndrias, os lisossomos e os peroxissomos. Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA (2 horas): Data: 31/10/2019 Em HCB, foi-se visto como Realizar e interpretar a anamnese relacionada ao trato gastrointestinal. Começando a falar de referência a intervenções cirúrgicas ou o encontro de incisões abdominais no exame físico obrigam o médico a indagar sobre o tipo de operação, as manifestações clínicas que a motivaram e os achados cirúrgicos. Atenção particular deve ser dada ao uso de bebidas alcoólicas. A ingestão prolongada ou imoderada de álcool acarreta alterações anatômicas e funcionais em vários órgãos do aparelho digestivo, incluindo o intestino delgado. Pode, também, associar-se a outras condições, como desnutrição ou diminuição da resistência à ação de agentes biológicos. As informações sobre o uso de medicamentos podem ser úteis no entendimento dos sintomas do paciente. Em algumas situações, as manifestações clínicas estão diretamente relacionadas com os efeitos colaterais de medicamentos utilizados (exemplos: diarreia provocada por antiácidos, anti- inflamatórios, cólicas por sais de ferro). Durante a anamnese e o exame físico, deve-se atentar para os aspectos emocionais. Os pacientes com evidentes distúrbios da esfera psíquica estão entre os que, com maior probabilidade, apresentam sintomas desprovidos de substrato orgânico reconhecível. Entretanto, isto deve ser visto com cautela, pois estes não estão livres de serem acometidos por doenças orgânicas. Por fim, os pacientes devem ser inquiridos sobre a existência de casos semelhantes na família, o que pode ser útil no diagnóstico de doenças de base genética, como a doença celíaca e as poliposes. No que diz respeito às doenças do intestino delgado, o raciocínio diagnóstico é mais influenciado pelas informações colhidas à anamnese do que pelos dados do exame físico, que, obviamente, não diminui sua importância. Com certa frequência, o diagnóstico das doenças desse segmento do tubo digestivo resulta da interpretação global de um conjunto de informações aparentemente desvinculadas do órgão em questão, como as manifestações de carência nutricional secundárias ao estado de má absorção. Referência: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS Data: 30/10/2019 As regiões do abdômen são divisões teóricas utilizadas por clínicos para auxiliar na localização, identificação e diagnóstico dos sintomas apresentados pelos pacientes. Existem duas formas principais de categorização, a primeira mais simples e observada pela divisão do abdómen em quatro quadrantes, e o segundo método, que divide o abdômen em nove segmentos. Divisão em quatro quadrantes: Uma linha vertical através da linha alba (plano mediano) cruza uma linha horizontal que atravessa o umbigo (plano transumbilical) -> quatro quadrantes: quadrante superior direito (QSD), quadrante inferior direito (QID), quadrante superior esquerdo (QSE) e quadrante inferior esquerdo (QIE). Divisão em nove segmentos: Duas linhas verticais hemiclaviculares (esquerda e direita) cruzam duas linhas horizontais: a subcostal (através da borda inferior da 10ª cartilagem costal) e a transtubercular (através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da 5ª vértebra lombar) -> nove segmentos: regiões direita e esquerda do hipocôndrio, região epigástrica, regiões lombares direita e esquerda, região umbilical, regiões inguinais direita e esquerdae região hipogástrica. Segmentos: direita do hipocôndrio - epigástrica - esquerda do hipocôndrio; direita lombar - umbilical - esquerda lombar; direita inguinal - hipogástrica - esquerda inguinal. Hipocôndrio direito é uma das 9 divisões da anatomia de superfície da parede abdominal. Localiza-se acima da cintura, mas abaixo do tórax, na região das costelas (9ª à 12ª), ficando a direita do epigástrico. A hematoquezia é a presença de sangue pelo ânus. Já a pirose (azia) é a sensação de ardor (queimação) que tem início na parte posterior do esterno e que vai até a faringe. A pirose pode ser sintoma de alguma doença como refluxo gastroesofágico, ou algum indicativo de processos inflamatórios no esôfago por exemplo. Referência: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. FECHAMENTO DE CASO (2 horas) Data: 28/10/2019 O fechamento começou com leitura do caso clínico. Primeiro houve o momento da discussão dos termos desconhecidos: Dor epigástrica (dor na “boca do estômago”); Pirose (Azia, sensação de ardor); Disenteria ; Melena (fezes pretas, com ou sem sangue visível); Hematêmese, Hígidos (saudáveis), Hematoquezia (termo utilizado para designar a presença de sangue com cor vermelha, misturado com as fezes); BEG (bom estado geral); Constipada (evacuações pouco frequentes e fezes pequenas e duras); AAA (anictérico, acianótico e afebril); ABD (abdome); VMG (visceromegalia); RHA+ (ruídos hidroaéreos presentes); Loperamida (fármaco utilizado contra diarreias). Depois foi o momento de comentar sobre a tempestade de ideias, que pelo gt19 foram: Como a alimentação inadequada de M.F.A. pode ter desencadeado a dor epigástrica? Qual a relação do pH do leite de magnésia com a queimação e posterior melhora momentânea da paciente? Qual a relação da Loperamida com a constipação? Como atividade física, junto à má alimentação, podem influenciar no surgimento da constipação da paciente? Quais as células envolvidas na produção do ácido clorídrico, que resultam na queimação da paciente? O que o álcool, cigarro e má alimentação podem causar no estômago? Quais os órgãos que compõem a região epigástrica? Posteriormente ocorreu a discussão das hipóteses: 1 . A ingestão de alimentos ricos em gorduras e sódio, bem como o tabagismo e o uso de álcool, lesam a estrutura mucosa do estômago e alteram seu pH, provocando a dor epigástrica e a pirose da paciente M.F.A. Após a teorização conclui-se que de acordo com Teixeira e Nogueira, alimentos ricos em gorduras e sódio, bem como o tabagismo e a ingestão de álcool, estão relacionados a incidência de câncer gástrico, devido às lesões causadas na mucosa do estômago, o que pode pode estar associado, também, à alteração do pH desse órgão. Nesse contexto, a dor epigástrica e a pirose são consequências desse fatores que indicam a presença de morbidades. 2. O pH alcalino do leite de magnésia auxiliou na melhora momentânea da paciente, devido à neutralização do ácido clorídrico estomacal, porém não resolveu o problema de M.F.A, por conta do seu estilo de vida. Após a teorização, viu-se que segundo a ANVISA, o Leite de Magnésia é indicado como antiácido, para alívio de azia, má digestão e excesso de acidez no estômago. Desse modo, o Leite de Magnésia contém hidróxido de magnésio (Mg(OH)2 ), um composto que age diminuindo a acidez estomacal através da fusão de suas propriedades alcalinas, neutralizando o ácido clorídrico (HCl) do suco gástrico, produzindo cloreto de magnésio (MgCl2) e água. Entretanto, tal composto surtiu um efeito momentâneo pelo fato de que os hábitos de vida de M.F.A, a exemplo do tabagismo, má alimentação e uso de álcool predispor a paciente a incidência de uma inflamação da mucosa do estômago , como evidenciado pelo Arquivo Brasileiro de Cirurgia Digestiva, no qual afirma que vários fatores etiológicos oriundos de hábitos alimentares e estilo de vida, como tabagismo, alcoolismo, ansiedade, estresse, doenças associadas e nutrição inadequada, interagem para o início das manifestações clínicas, de doenças inflamatórias da mucosa do estômago. 3. A atividade física e a má alimentação influenciaram no surgimento da constipação da paciente, já que não há uma ingestão suficiente de nutrientes e líquidos necessários para uma absorção eficaz. APÓS a teorização concluiu-se que há diferenças entre os sexos na motilidade intestinal e na percepção visceral (que foram apontadas por alguns estudos) como fatores associados a constipação intestinal. 4. Após a teorização, segundo RANG (2007), pode-se verificar que, o controle do trato gastrointestinal se faz através de mecanismos neuronais e humorais onde, o ácido clorídrico é secretado das células parietais gástricas por uma bomba de prótons (K+/H + -ATPase) e as prostaglandinas E2 e I2 inibem a secreção de ácido, estimulando a secreção de muco e de bicarbonato. Todavia, quando se rompe o equilíbrio entre as defesas da mucosa e a ação agressiva do suco gástrico (presença do ácido clorídrico), pode-se causar erosão em um segmento da mucosa gástrica. Além disso, agentes exógenos como álcool e tabagismo, ingeridos pela paciente, também são agressores da mucosa. Sendo assim, tais alterações gástricas possibilitam a formação de úlcera gástrica, por exemplo, que provoca a queimação apresentada por M.F.A. e, alguns alimentos podem piorar os sintomas. 5. Essa hipótese foi aceita, pois a composição do leite de magnésia causa o aumento do peristaltismo no intestino e, consequentemente não há uma absorção eficaz de líquidos, acarretando no amolecimento das fezes. Já a Loperamida, prescrita pelo médico, tem o efeito contrário, ocasionando a constipação. 6. No caso da paciente M.F.A. os órgãos envolvidos na dor epigástrica são: estômago, esôfago, fígado, pâncreas e vesícula biliar. Foi parcialmente pois após a teorização, foi visto que, segundo Bates, a região epigástrica possui, além dos órgãos anteriormente citados (estômago, esôfago, fígado, pâncreas), alguns outros como o processo xifóide (localizado na linha média) e uma porção da artéria aorta abdominal. Todavia, a vesícula biliar não faz parte dessa região. Por fim, os objetivos de aprendizagem foram alcançados. Referências: Bates, propedêutica médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. RAI, Ana Elisa, GALLERANI, Sandra Maria Contin. Uso Crônico de Fármacos Inibidores da Bomba de Prótons: Eficácia Clínica e Efeitos Adversos. 2011. __ folhas. Monografia (Especialização em Farmacologia) – Centro Universitário Filadélfia – Londrina Collete VL et al., Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, jul, 2010 LIRA, Claudio et al., Efeitos do Exercício Físico Sobre o Trato Gastrintestinal, Rev Bras Med Esporte, Fev, 2008 TEIXEIRA, Jesislei; NOGUEIRA, Maria. Câncer Gástrico: Fatores De Risco Em Clientes Atendidos Nos Serviços De Atenção Terciária Em Um Município Do Interior Paulista. Rev Latino-am Enfermagem 2003 janeiro-fevereiro; 11(1):43-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n1/16558.pdf. Acesso: 30/10/2019. IESC Data: 01/11/2019 Em iesc foi trabalhado a saúde da criança. A atenção a saúde da criança na atenção primária pelo médico da família e comunidade (MFC) é diferente do que se entende por atenção pediátrica. Ambas podem ter uma compreensão integral do contexto da criança. Entretanto, pelo MFC, por atender todos os membros da família e ter instrumentos específicos para intervir na família e na comunidade, suas possibilidades de intervenção são amplas na APS. A situação da saúde das crianças atualmente apresenta mudanças significativas como redução de doenças infecciosas e surgimento de novas morbidades que requerem abordagens diferentes. A unidade de saúde deve definir suas metas em relação às crianças. As metas prioritárias na atenção à saúde da criança devem ser decididas coma comunidade nos conselhos local e municipal de saúde. Essas metas podem ser por exemplo: A garantia da atenção integral e de qualidade a criança, reduzir os óbitos evitáveis por condições sensíveis à APS, reduzir as internações por doenças diarreicas e respiratórias, aumentar o aleitamento materno exclusivo e aumentar o número de crianças com vacinação em dia e reduzir a incidência de acidentes infantis. É preciso fazer meta e objetivos para mudar o atendimento de modelo a criança buscando sempre melhorar. Por fim, a atenção a criança não se restringe ao atendimento curativo mas deve também se fazer em ações de promoção saúde. Referência: GUSSO G.; LOPES, J. M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. v. 1. (p. 661 - 691). APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS Data: 01/11/2019 Referência: GUSSO G.; LOPES, J. M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. v. 1. (p. 661 - 691).
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