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Crédito Tributário: Conceito e Procedimentos

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Tributário 2 - Aula 1
Crédito Tributário
- É o direito subjetivo de que é portador o sujeito ativo de uma obrigação tributária e que lhe permite exigir o objeto prestacional representado por uma importância em dinheiro.
O crédito tributário transforma obrigação ilícita em líquida certa e exigível através do lançamento.
A natureza da obrigação tributária tem natureza no Fato gerador e a natureza do crédito decorre da obrigação.
Lançamento é um procedimento, este procedimento é dividido em duas fases, uma fase oficiosa e uma fase contenciosa.
Fase oficiosa – É feita pela administração pública sem conhecimento ou participação do sujeito passivo. A fase oficiosa termina com a notificação regular do sujeito passivo. É neste momento que o crédito nasce, é constituído, porém provisoriamente, ou seja, o crédito existe, é líquido, é certo, mas ainda não é exigível.
Fase contenciosa – Esta fase é inaugurada com a notificação regular do sujeito passivo e serve para lhe oportunizar o exercício do contraditório e da ampla defesa. Tal exercício deve ser feito, em regra, no prazo de 30 dias, conforme Art.160 do CTN. Finda a fase contenciosa, findo estará todo procedimento de lançamento e o crédito, agora, estará definitivamente constituído, sendo, portanto, líquido, certo e exigível. (Prazo contado em dias corridos, caso seja impetrado mandado de segurança, o prazo não é interrompido. Corre em paralelo).
11/03/2021
Lançamento por Homologação – No lançamento por homologação primeiro há o pagamento e depois o lançamento (Ex. Imposto de Renda).
Lançamento por declaração - lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado.
Diferença: No lançamento por declaração você declara, receita lança e você paga. No pagamento por homologação você apura, você paga, você informa e aí a Fazenda pública lança.
No lançamento por homologação não há fase contenciosa, somente oficiosa. 
Homologação expressa: Você informa a fazenda pública e ela homologa no momento em que você informa, se não homologar, após o prazo decadencial de 5 anos se compreende por homologação ficta, tácita ou presumida (Art. 150, parágrafo 4°), salvo se comprovado dolo, fraude ou simulação. (aplica-se a regra do art. 173, I)
Se não for feito a declaração do pagamento, é convertido em lançamento de ofício.
Súmula 436 do STJ – Ler – Se você reconhece que deve valor X e não pagar a fazenda pública pode executar direto.
Para propor a execução fiscal o direito precisa ser líquido, certo e exigível. Se o crédito não é mais exigível, não pode ser executado ou cobrado. Não quer dizer que não haja crédito, pois para haver suspensão da exigibilidade o crédito precisa existir. Vai ter obrigação, vai ter crédito, ele vai ser líquido e certo, mas não será exigível. (art.151/CTN – rol taxativo)
Art. 156 do CTN está no rol exemplificativo – Art. 111 do CTN embasa.
Moratória – Dilação de prazo para pagamento de um tributo. Só pode ser concedida em situação de ordem pública (Ex. pandemia)
A moratória pode ser concedida em caráter geral ou individual. Em caráter geral é dada a um determinado grupo sem preencher qualquer tipo de requisito. Ela gera direito adquirido, basta que a pessoa esteja abrangida pela norma, esta produz efeito imediato (Ex. IPVA), em caráter individual o indivíduo precisa comprovar que sofreu dano e é concedida por despacho da autoridade administrativa e não produz efeito imediato (Ex. Brumadinho).
Transação - forma de resolução de conflitos fiscais, pois prevê que a extinção se dará mediante concessões mútuas de ambas as partes: Fisco e Contribuinte.
Remissão é o ato de remitir ou perdoar a dívida por parte do credor benigno, que renuncia o seu direito. Para o CTN remissão é hipótese de extinção do crédito tributário e refere-se a um perdão total ou parcial do crédito tributário.
25/03/2020
Causas de suspensão de exigibilidade do crédito:
Moratória - diz respeito à dilação do prazo para pagamento (postergação da data de vencimento).
Veja o que o Código Tributário Nacional dispõe sobre os requisitos para a concessão da moratória.
A moratória somente pode ser concedida:
Em caráter geral: pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;
Pela União: quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;
Em caráter individual: por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
Análise: Observa-se, portanto, que é necessária uma lei, seja concedendo a moratória (se for em caráter geral) ou a autorizando (se for em caráter individual).
Além disso, a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.
Em outras palavras, a moratória tem o papel de reduzir, ou tentar reduzir, desigualdades sociais. Vimos recentemente, por causa da pandemia de COVID-19, que muitos tributos tiveram suas datas de vencimento postergadas, especialmente pela classe de profissionais que mais sofreram com a quarentena, micro e pequeno empresários.
Especificidades da Moratória:
A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual especificará:
o prazo de duração do favor;
as condições da concessão do favor em caráter individual;
sendo caso:
os tributos a que se aplica;
o número de prestações e seus vencimentos, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada caso de concessão em caráter individual;
as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em caráter individual.
Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Entretanto, a moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.
Por fim, a concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele (principal + juros + multa);
sem imposição de penalidade, nos demais casos (principal + juros);
Se houver dolo (revogação da moratória em caráter individual), o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito.
Por outro lado, caso não haja dolo (revogação da moratória em caráter individual), a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.
Depósito do Montante Integral - O depósito do montante integral é um meio de suspender o crédito tributário enquanto se discute a obrigação, seja administrativa ou judicialmente.
Além disso, segundo a Súmula 112 do STJ, o depósito só suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.
Impugnação tempestiva – Se dá dentro da fase contenciosa (intempestiva se dá fora da fase contenciosa). A impugnação pode ser feita após essa fase, mas já será exigível (Pode ser feito o depósito montante integral nesse caso por exemplo).
O crédito é constituído ao fim da fase oficiosa, para invalidar o crédito após esse período se faz necessária uma ação anulatória ou desconstitutiva,se for proposta antes disso a ação é declaratória.
Concessão de medida Liminar em Mandado de segurança – O que suspende a exigibilidade no crédito não é a mera propositura, mas a liminar contida no mandado de segurança sim (caso não seja concedida pode ser feito o depósito do montante integral) - Prazo de 120 dias contado da ciência o ato lesivo. Se proposto na fase oficiosa, o MS é preventivo. O prazo só conta a partir do fim da fase oficiosa.
Ocorre a decadência se a medida for concedida na fase oficiosa, pois não há prescrição vez que o crédito ainda não existe.
A prescrição proíbe o Direito da fazenda pública de cobrar, durante a decadência o crédito não existe. A decadência proíbe o direito de constituir o crédito e a prescrição proíbe o direito de cobrar.
Cuidado com a lei 2770/56 pois esta não permite que o judiciário conceda medida liminar para liberar mercadoria importada sem cobrança de tributo.
Liminar ou tutela antecipada em outras espécies de ação judicial que não sejam o MS Art. 151, 4: Mesma lógica de MS.
 Parcelamento: Assim como na moratória, o parcelamento exige uma lei específica, veja:
O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica.
Além disso, salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas.
Análise: Perceba que o parcelamento não isenta o contribuinte de juros e multa, MAS PODERÁ ISENTAR (se a lei concessiva assim o permitir).
Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições relativas à moratória. Isto é, é possível existir tanto o parcelamento em caráter geral (concedido por lei específica), quanto o parcelamento em caráter individual (autorizado por lei específica e concedido por despacho.
Portanto, retome-se a explicação acima a respeito da moratória e a aplica, outrossim, para o parcelamento.
Por último, é admissível o parcelamento (suspensão) dos créditos mesmo para devores em recuperação judicial. Veja o que dispõe o CTN sobre referido assunto:
lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial. Entretanto, na inexistência da lei específica, será aplicada as leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.
Se não houver causa de inexigibilidade do crédito constante no 151, não será suspenso o crédito.
Repercussão não é causa de inexigibilidade do credito , pois não é uma das causas do rol taxativo do 151/CTN.
Causas de Extinção do Crédito Tributário – Art. 156 CTN – rol exemplificativo.
Novação: não é admitida em Direito tributário
Confusão patrimonial: Figura de credor e devedor na mesma pessoa Ex. município adquire imóvel urbano com débito de IPTU ou recebe em herança um imóvel com débito de IPTU.
Pagamento: (art. 156 e 157/CTN) - Pagamento é o cumprimento do objeto da prestação tributária. É um fenômeno jurídico e não só tributário. Pode ser considerado quanto: ao tempo (apontado genericamente na lei e especificamente no ato administrativo de lançamento. Se o pagamento do tributo for feito em prestações, o inadimplemento de qualquer uma delas acarretará o vencimento antecipado das demais), ao lugar (o domicílio ou sede do contribuinte), ao modo [os tributos são pagos em moeda ou equivalente (cheque, títulos da dívida pública resgatáveis, selo ou papel selado ou estampilha)]. Quando pago em cheque, dá-se ao contribuinte uma quitação provisória, que se tornará definitiva após a devida compensação.
O pagamento de uma das parcelas não gera presunção do pagamento das demais.
01/04/2020 - Continuação
Local do pagamento (Art.159/CTN) – Repartição de competência do sujeito passivo.
Os juros de mora incidem pelo atraso do pagamento do tributo e tem caráter indenizatório.
A multa de mora visa desestimular o cumprimento da obrigação fora de prazo, tem caráter coercitivo, é uma penalidade.
O pagamento “pro soluto” é quando o título equivale a dinheiro. No pagamento “pro solvendo”, primeiramente se recebe o título dado em pagamento e somente após dá-se a quitação, somente após ocorrida a compensação.
Em Direito Tributário não havendo compensação (pró solvendo) a Fazenda ainda pode executar a dívida.
Vale postal - É o serviço que permite realizar transferências de dinheiro para o Brasil e o Exterior. São duas modalidades: Vale Postal Eletrônico Nacional e Vale Postal Eletrônico Internacional. Ideal para regiões que não possuem agência bancária. (parecido com a letra de câmbio)
Estampilha – Vinheta representativa de imposto pago, que se colava em documentos que representassem obrigação e quitação pecuniária (Hoje se encontra esse selo em cigarros por exemplo). O IPI é pago no momento em que se compra os selos, mas se dá no momento da ruptura do selo.
Imputação do pagamento (Art. 163/CTN): (é uma determinação de pagamento) dá no caso em que o devedor contrai várias dívidas, de mesma natureza (tributária), para com um mesmo credor e dispõe de quantia inferior para saldá-las.
No direito tributário a imputação do pagamento é feita pelo credor.
Imputação do pagamento: se dá quanto tem uma pessoa (A) com 2 ou mais débitos para com a pessoa (B). 
A pessoa (A) não tem os recursos para quitar todas as dívidas e informa a pessoa (B), qual débito irá pagar.
No direito tributário quem faz a imputação do pagamento é o credor. Não há direito de escolha de que débito que será pago primeiro. É obrigado a seguir a ordem prevista no art. 163 seguindo a ordem dos incisos. Resolve o inciso I, ok, resolveu! Não resolveu seguindo a normatização do inciso I, parte para o próximo inciso e assim sucessivamente.
*No direito civil a imputação do pagamento é o devedor e o há direito de escolha de qual dívida vai ser paga. *
15/04/2020 – Continuação
A extinção de crédito no pagamento por homologação ocorre 5 anos após o fato gerador. Está uniforme na 1ª Seção do STJ que, no caso de lançamento tributário por homologação e havendo silêncio do Fisco, o prazo decadencial só se inicia após decorridos 5 (cinco) anos da ocorrência do fato gerador, acrescidos de mais um quinquênio, a partir da homologação tácita do lançamento. Estando o tributo em tela sujeito a lançamento por homologação, aplicam-se a decadência e a prescrição nos moldes acima delineados.
Compensação Tributária - A compensação é uma das modalidades de extinção do crédito tributário (art. 156, II, do CTN). Na definição do art. 1009 do Código Civil de 1916, ela ocorre quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor de obrigações, uma com a outra, operando-se a extinção até onde se compensarem.
Posso compensar dois tributos desde que sejam administrados pela mesma fazenda.
Para haver compensação, basta que o crédito seja líquido e certo.
Transação no contencioso tributário, ocorre quando os devedores cujas dívidas estão em fase de discussão no âmbito do contencioso tributário administrativo ou judicial, em casos cujas controvérsias são consideradas relevantes e disseminadas. Sempre envolverá concessões recíprocas entre as partes.
Só serve para extinguir litígio. Em matéria tributária não cabe transação para prevenir litígio. Cabe transação na via judiciária, na via administrativa existem controvérsias.
Remissão é o ato de remitir ou perdoar a dívida por parte do credor benigno, que renuncia o seu direito. ... Para o CTN remissão é hipótese de extinção do crédito tributário e refere-se a um perdão total ou parcial do crédito tributário.
Lei não concede remissão, apenas autoriza. É necessário lei específica para tal. É autorizada por despacho. É ato vinculado. Não há discricionaridade.
Difere de anistia, que é causa de exclusão de crédito, pois não deixa que o crédito exista. Anistia é causa que impede o lançamento, então não pode ocorrer depois do lançamento. 
Conversão do depósito em renda – (Art.156, 6 do CTN) Se trata da Conversão do depósito do montante integral em renda. Você pega o depósito e converte emrenda em favor da fazenda pública, mas se o contribuinte ajuizar a ação e ganhar, faz-se o levantamento do depósito e se extingue o crédito na forma do Art. 156, 9 ou 10.
Pagamento antecipado e homologação do pagamento – (156 §7) Pode ser tácita, expressa ou presumida (presumida ocorre num prazo de 5 anos). 
O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 
Pagamento por homologação, você apura, você paga e você informa e a fazenda pública lança.
Pagamento por Declaração, você informa, a fazenda pública lança e depois você paga.
Consignação em pagamento só extingue o crédito se a ação for julgada procedente. Só cabe na via Judicial e só extingue aquilo que a pessoa pretende pagar. – art.164
O devedor quer pagar, mas o credor se recusa a receber ou o devedor não sabe a quem pagar, o que ele faz ajuíza uma ação de consignação de pagamento.
É um depósito em juízo.
Na consignação o sujeito quer pagar, mas não consegue não sabe a quem pagar.
No depósito integral na verdade ele não quer pagar, quer discutir o crédito, e causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário 
Consignação em pagamento é causa de extinção do pagamento.
Depósito montante cabe na via administrativa e judicial, consignação de pagamento só cabe na via judicial. 
O pedido ao juízo é o reconhecimento da causa de extinção do pagamento, mediante a consignação em pagamento.
Obs.: Se a decisão judicial ou administrativa atingir apenas o crédito e não afetar a obrigação, a fazenda pública pode fazer novo lançamento. Se atingir a obrigação, a fazenda pública não pode lançar novamente, pois não existe crédito sem obrigação.
Ex.: Lançamento foi feito por autoridade incompetente, a obrigação existe, então a fazenda pública poderá lançar novamente, mas pela autoridade competente.
Ex.2: Você pede a invalidação do lançamento por não praticar o fato gerador e é julgado procedente, logo, não há obrigação.

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