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Doenças ósseas metabólicas

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Doenças Ósseas Metabólicas
❖ Osteoporose Nutricional
● Sinônimos: - Osteodistrofia nutricional
- Osteodistrofia fibrosa (quase não se usa)
- Osteoporose juvenil
- Hiperparatireoidismo nutricional secundário
● Causas: - Dieta baixa em Ca e/ou alta em P
● Faixa Etária: Juvenil
● Rotina clinica com baixa prevalência/incidência pelo uso em larga escala da ração, de fácil acesso a
quase toda população, onde esses minerais são equilibrados. Animais que tem como principal fonte
de alimento restos de comida. Comum em animais silvestres, que em cativeiro podem não receber a
alimentação adequada.
Fisiopatologia: Alimentação visceral (carne, fígado, frango) -> Desregulação entre Ca e Fósforo (1:1,2) ->
Ação do PTH -> Deficiência de Cálcio fixado no osso -> Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário
● Sinais Clínicos: - Anorexia
- Ascite
- Claudicação
- Pelo opaco
- Pele seca
- Mucosas Hipocoradas
- Magro com distensão do abdome
- Desvio de aprumo
- Dor articulações e linha de crescimento
- Dor rubor calor edema porções epifisárias
- Aumento de volume porções epifisárias
- Dificuldade de beber água
- Cada
● Sinais Radiológicos (CAI NA PROVA):
- Desmineralização generalizada do esqueleto (osteoporose), no qual os ossos aparecem tendo
quase a mesma densidade que os tecidos moles (RADIO LUSCENCIA).
- A córtex do osso está extremamente afinada.
- Os ossos apresentam uma fina linha de densidade aumentada junto da extremidade epifisária e da
metáfise.
- As epífises são normais em largura.
- Normalmente são vistas fraturas patológicas (Galho Verde).
- Alguns ossos longos podem ter um formato anormal devido à má união de uma fratura cicatrizada
precocemente.
- A coluna vertebral frequentemente apresenta desvio do eixo anatômico, particularmente na
região lombar.
- Fraturas por compressão podem ocorrer nos corpos vertebrais. Desvios na coluna, lordose
- Diminuição de radio densidade óssea de forma generalizada, melhor caracterizada em ossos
longos;
Cortical adelgaçada e sensação da medular avançar sobre a cortical, sendo difícil identificar a
cortical. Alterações nas linhas de crescimento, podendo estar aumentadas de volume, com
aspecto de cálice segundo a literatura. Desvios do eixo ósseo. Deformações nos ossos que formam
o quadril, sendo frequente colapso do canal pélvico, se deformando por não suportar o peso do
paciente. Se for fêmea, não ira conseguir parir de forma natural.
❖ Osteodistrofia Hipertrófica
● Sinônimos: - Escorbuto juvenil
- Escorbuto ósseo
- Molesta de Moellor-Barlow
- Osteodistrofia II
- Osteopatia metafisária
● Faixa Etária: 3-8 meses
● Raça: Animal Porte grande e gigante (Mastiff, Dogue Alemão, Lhasa Apso, Maltês, Shih Tzu, Fila, São
Bernardo, Golden, Labrador)
● Causas: - Deficiência de vitamina C essa hipótese não é mais válida
- Desequilíbrio de Ca e P
- Hipersuplementação vitamínica e mineral
- Imunologia/Vacinal
- Pré-disposição familiar e racial Cães pastores e Setter ( Irlandês e Inglês – descendentes de
Spaniels)
Animais podem vir a apresentar uma resposta imunológica frente a uma vacinação.
● Sinais Radiológicos:
- Aparecimento de uma faixa radioluscente na região metafisária do osso afetado.
- Após 7 a 10 dias ocorre neoformação óssea ao redor da metáfise, extremamente à cortical.
- Com progresso da doença, a metáfise se torna mais radio densa que o normal e se perde o padrão
trabecular; e o colar de neoformação óssea que circunda a metáfise se une com o osso deixando
esta região alargada.
- As epífises permanecem normais em largura.
- Após um período de meses, ocorre remodelação óssea e as anormalidades desaparecem
gradualmente, mas podem ocorrer deformidades ósseas permanentes com casos de moléstia grave.
Alterações sobre a linha de crescimento, com focos de hemorragia e neoformação óssea com proliferação
medular ao redor da porção metafisária, ficando mais radiopaca e com maior grau de
deformação, mais evidenciado em ossos longos.
Dor muito intensa, podendo vir a óbito – controle da dor intensa.
Não existe tratamento, tratamento paliativo.
Se tem altercações exacerbadas na linha de crescimento, pode apresentar o fechamento precoce
da linha de crescimento, ficando com tamanho reduzido e com deformações ósseas.
❖ Osteodistrofia Renal
● Sinônimos: - Raquitismo renal
- Osteite fibrosa renal
- Hiperparatireoidismo renal secundário
- Mandíbula de borracha
● Etiologia, sinais e sintomas: - Animais adultos e idosos
- Insuficiência Renal Crônica elimina P em excesso
- Hipocalcemia
- Liberação de paratormônio
- PTH
● Sinais Clínicos: - Anorexia
- Pelo opaco
- Desidratação
- Turgor cutâneo diminuído
- Mucosas hipocoradas
- Magreza
- PU
- PD
- Estomatite
- Anemia (rim sintetiza eritropoietina)
- Crânio edemaciado
- Aumento de volume e densidade mucosa gengival
- Face inchada
● Sinais Radiológicos:
- Há uma acentuada diminuição na radio densidade dos ossos do crânio.
- Radiograficamente, os dentes encontram-se mais evidentes devido a perda de densidade nos
ossos do crânio. Isto dá a aparência descrita em literatura como “dentes flutuantes”. (Mandíbula,
maxilar, arco zigomático, lamina dorsal, seio nasal, seio frontal)
- A perda da lâmina dura densa da camada óssea externamente à membrana periodontal, é
primeiramente notada em casos precoces.
-As mandíbulas parecem estar inteiramente adelgaçadas e em alguns locais pode estar
radiograficamente ausente. O arco zigomático é afetado da mesma forma.
- O padrão trabecular normal do crânio está diminuindo.
- Pode ocorrer calcificação de tecidos moles.
❖ Hipervitaminose A ( Gato )
- Excessiva ingestão de vitamina A
- Dieta rica em fígado
- Gatos adultos a partir de 2 anos
- Secundário a uma alta ingestão de vitamina A, que é responsável pela produção de maturação dos
condroblastos.
● Sinais Clínicos: - Dor generalizada e sobre as articulações
- Letargia
- Dificuldade de dar saltos
- Não faz movimento de flexão e extensão de uma forma efetiva
- Quadro agravado: Caquexia, pele osso, animal todo duro, anda tipo “múmia”
● Sinais Radiológicos:
- Neoformações ósseas nas vértebras especialmente na região cervical. As vertebras torácicas e
lombares também podem estar envolvidas
- A neoformação óssea é mais claramente vista no aspecto ventral dos corpos vertebrais
- A neoformação óssea pode ocorrer em outros locais, como ao redor do ombro, cotovelo,
articulações do joelho e da pelve.
- A anquilose periarticular entre as vértebras se desenvolve à medida que a doença progride.
- A osteoporose por desuso pode estar evidente, particularmente nos ossos dos membros.
Em função da ação dos condroblastos nos vamos ter áreas de mineralização ou esclerose óssea, nos
corpos vertebrais e articulações.
Sinais clássicos do PTH: proliferações ósseas entre os corpos vertebrais, principalmente região
cervical, fusionando-os. O mesmo pode ocorrer nas articulações.
Crescimento focal, comprometimento mais extenso na coluna.
● Tratamento: - Correção alimentar
- Suporte da dor
- Fisioterapia
- Acupuntura
❖ Panosteite Eosinofilica
● Etiologia:- Raças pré-disponentes: Grandes e gigantes
- Ossos acometidos: Ossos longos (úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula e fêmur)
- Tempo de sintomatologia: 2-4 meses
- Faixa etária: Infanto Juvenil
● Sinais Clínicos: - Claudicação
- Dor intensa
- Dor inespecífica
- Baixa frequência na rotina clinica
● Sinais Radiológicos:
- Áreas de radio densidade óssea aumentada na cavidade medular dos ossos longos acometidos,
particularmente na região forame nutrício, tendendo a dar um aspecto de mancha na cavidade
medular.
- Elevação ou espessamento da superfície endosteal da córtex.
- Com a progressão da doença as densidades anormais gradualmente desaparecem, mas a superfície
endosteal do córtex e a trabeculação óssea podem permanecer grosseira.
- Lesões precoces podem não ser vistas radiologicamente.
Nos osso longos, principalmente próximo ao forame nutrício, podemos ver mais radiopaco, deixando
aspecto de umalgodão, tendo vários focos nesse osso com radio densidade. Elevação do osteo
medular.
❖ Osteopatia Hispertrófica
● Sinonimos: - Osteoartropatia hipertrófica pulmonar
- Osteopatia hipertrófica
- Acropoguia
- Doença de Pierre Maric
● Etiologia: - Lesão primária pulmonar ou abdominal associada à neoplasia
- Lesão simétrica sobre as extremidades
- Animais adultos a idosos
- Raças grande e gigante
● Sintomas: - Dor
- Claudicação
- Espessamento das extremidades
- Aumento de volume próximo a articulação
- Aumento dos dígitos, região coxim palmar plantar
- Aumento dos apêndices locomotores
- Sempre começa pela extremidade distal, podendo se estender para proximal dependendo do
estágio da doença
- Caquexia
- Desidrataçao
● Faixa Etária: Idosos
● Sinais Radiológicos:
- Neoformação óssea periosteal é vista ao longo do eixo dos osso longos e das falanges.
- As alterações mais precoces são vistas nas falanges.
- Esta neoformação óssea apresenta-se desordenada e em ângulo reto, perpendicular, ao longo do eixo
ósseo, apresentando a forma chamada de “paliçada”.
- Com a progressão da doença o osso novo tende a se tornar liso.
- Se a doença pulmonar for tratada com sucesso, ao lesões ósseas revertem rapidamente. A vagotomia no
lado da lesão torácica resulta na regressão das mudanças ósseas.
Intensa neoformação óssea, começa pelos dígitos falanges, vão se projetando pra porção proximal.
Formação um ângulo reto em relação ao eixo diafisário, paliçada.
Principal queixa: tosse e dores articulares. Pedir raio x tórax e ultrassonografia abdominal.

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