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Anatomia Vértebras ● Consiste em aproximadamente 50 vértebras, compreendendo as cervicais, torácicas, lombares, sacrais e as caudais. ● O cão e o gato possuem: 7 vértebras cervicais, 13 torácicas, 7 lombares, 3 sacrais e um número variado de vértebras caudais. Nunca irá se radiografar a coluna inteira de cervical a sacral numa única película radiográfica, deve-se radiografar por região ou sua interseções: cervico-torácica, toraco-lombar e lombo-sacral. PORQUE: recorrer em erro de imagem e laudo. A tendência é que na extremidade do filme/película haja uma dispersão da radiação x, que vai dar falsa impressão de estreitamento no espaço intervertebral Cervico torácica: duas ultimas cervicais e 3,4 primeiras torácicas. Toraco lombar: 3 últimas torácicas e 3 primeiras lombares. Características Gerais ● Alterações de densidade: distúrbios metabólicos em toda coluna; osteoporose nutricional ● Alterações estruturais: osteólise ou esclerose (proliferação) de maneira isolada ou mista; ● Alterações de contorno das vértebras: em processos de espondilite; ● Alterações da forma das vértebras; má formações, pré-disposição em braquicefálicos ● Alterações da inter linha radiográfica: quanto a tamanho ou densidade; ● Alterações das epífases das faces articulares: processos de lise e esclerose; ● Alterações dos tecidos moles; ● Alterações dos eixos ósseos; ● Alteração da curvatura (cifose, lordose ou escoliose). Vértebras Cervicais ● Variações na estrutura: 3 – Outras vértebras (C3-C7) morfologia similar C1 - Atlas: achatada dorso-ventralmente, com aspecto de borboleta, se articula com o osso occipital. C2 - Axis: Porção dorsal bastante elevada/proeminente. Existe espaço intervertebral entre C1 e C2, porem não existe disco intervertebral. Será possível encontrar más formações, deslocamentos, luxações, mas não uma hérnia de disco. A partir de C2, observa-se a abertura do corpo vertebral, processos articulares tantos dorsal quanto ventral, e os espaços intervertebrais devem ser medidos. Possui formato mais uniforme a partir de C2. Torácicas com seu processo dorsal espinhoso característico, sendo 13 vertebras torácicas, sendo 13 pares de costelas. Vértebras Lombares ● Estrutura: Lombares com processo articular dorsal, processo trasnverso, espaço intervertebral Posicionamento Radiográfico/ Radiografia Segmento Cervical: - Posição lateral - Radiografia Paciente normal Utilizar espumar abaixo da região cervical para a coluna não faça flexão, dando a falsa impressão de estreitamento dos espaços intervertebrais. - Posição ventro-dorsal - Radiografia Segmento Torácico: - Posição lateral - Radiografia observar conformação dos corpos vertebrais, os espaços, discos e forâmes intervertebrais. Regiões de transição: mais suscetíveis à doença degenerativa de disco intervertebral. Diferença em relação ao direcionamento dessas fibras com a musculatura dorsal desses pacientes, justamente nessas áreas de transição, por isso ficam “mais frágeis”. Toraco-Lombar: rotineiramente, Fred faz 3 radiografias; segmento torácico, segmento lombar e transição toraco-lombar. Segmento Lombar: - Posição lateral - Radiografia L6, L7, forâme intervertebral, espaço intervertebral, sacrais fusionados, coccígenas, asa do ílio. Síndrome da cauda equina: comum em cães de raça grande e gigante. Posição lateral estendida, projetando posteriores cranialmente. E outra posição lateral fletida, projetando os posteriores para região caudal. Observar se existe ospondilolistese, ver se é instável ou estável. Instabilidade leva ao movimento excessivo, que leva a compressão do côndilo medular (cauda equina), causando alterações neurológicas. Técnicas de Contraste Mielografia ● A medula espinhal é delineada pelo meio de constraste positivo injetado no espaço subaracnóide. substância exógena – efeitos colaterais, modifica a pressão da medula, risgo de meningite, sítios de localização de instilação de contraste próximo ao local de lesão – cisterna magna (anterior) ou lombar(posterior). ● Indicações: Onde o exame neurológico indica lesão medular; Determinar a significância de múltiplas lesões; Determinar a presença de compressão da medula espinhal; Embasar a decisão de indicações para cirurgia e o tipo de procedimento a ser indicado; ● Contra Indicações: Se existir um quadro de doença inflamatória; Se anestesia geral ou punção medular forem arriscadas; Meios de contraste extremamente irritantes ao tecido nervoso (utilizar meio de contraste não-iônico); Técnica: (NÃO COBRA) ● Meio de constraste – lohexol e iopamidol – compostos de iodo, não-ionico, solúvel em água e possuem uma baixa osmolaridade; ● Concentrações de 200 a 350 mg l/ml são utilizadas; ● Dose: punção cervical – 0,3 mg/kg até 0,5 mg/kg (p/ avaliação da região lombar); punção lombar – 0,35 mg/kg até 0,5 mg/kg (p/ avaliação da região cervical); ● Mielografia cervical: Punção na cisterna magna; risco: convulsão, parada respiratória e óbito. ● Mielografia lombar: Punção entra L5-L6 em cães e entre L6-L7 em gatos; ou na próxima transição toraco-lombar T2-T3, depende do local de suspeita de lesão. Interpretação Mielográfica ● É possível obter uma impressão da localização da lesão relativa à medula espinhal; ● É essencial que duas projeções radiográficas sejam realizadas – lateral e ventro-dorsal; ● Lesões de medula são classificadas de acordo com sua localização em relação à medula espinhal e dura-máter. Classificação das lesões: Extradural Intradural-Extramedular Intramedular ● Mielografia Normal ● A largura da coluna radiopaca deve ter magnitude uniforme sobre quase toda a sua extensão ● Coluna de constraste/coluna radiográfica seguir distribuição uniforme (radiopaca). Lesão Extradural ● Estreitamento do espaço subaracnóide adjacente a compressão extradural ● Espessamento do ligamento dorsal longitudinal (ventral a medula) ● Espessamento do ligamento dorsal ● Presença de coágulos ou gordura extradural em excesso ● Doença do corpo vertebral (tumor ou fratura) ● Tumor extradural
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