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Aula 1 - Biossegurança_ARA_certo

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PROFª: Priscila Silva, França Helena, 
Susana Reis. 
FUNDAMENTOS DO CUIDAR EM 
ENFERMAGEM
BIOSSEGURANÇA
Biossegurança
O significado de Bio (do grego Bios) =VIDA e, 
segurança se refere à qualidade de ser ou estar seguro, 
protegido, preservado, livre de risco ou de perigo.
O que é Biossegurança?
 É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização 
ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, 
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de 
serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação 
do meio ambiente e a qualidade dos resultados.
 O objetivo principal da Biossegurança é criar um ambiente de 
trabalho onde se promova à contenção do risco de exposição a 
agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, pacientes e meio 
ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado.
4
Riscos
Químico Físico MecânicosErgonômicoBiológico
1- Fatores de Risco Ambientais:
•Físicos: ruídos; vibrações; calor; pressões anormais; radiações
ionizantes.
•Químicos:. névoas, poeiras, fumos, gases, vapores diversos.
•Biológico: bactérias, fungos e vírus, protozoários, bacilos.
2- Fatores Relacionados às Operações :
• Mecânicos : queimaduras, quedas, esmagamentos, cortes, 
amputações, entre outros.
• Ergonômicos : peso excessivo, movimentos repetitivos, postura 
inadequada na realização do trabalho.
E OS RISCOS SE DIVIDEM EM:
No intuito de diminuir risco de uma infecção hospitalar e o índice 
de risco ocupacional (probabilidade de ocorrer acidente ou doença na 
realização de atividades no trabalho), além de treinamento dos 
profissionais de saúde, a instituição deve cumprir rigorosamente as 
exigências relativas às Normas Regulamentares (NR) aprovadas 
pela portaria 3214 do Ministério do trabalho. Sendo elas:
 NR 4 - Segurança e Medicina do Trabalho;
 NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
 NR 6 - Equipamento de Proteção Individual (EPI);
 NR 7 - Exames médicos;
 NR 32 - Segurança e saúde do trabalhador em estabelecimentos de 
saúde.
Infecção
Infecção é a invasão, desenvolvimento e multiplicação de um
microorganismo patogênico no organismo causando doenças. No
entanto, se o agente infeccioso (patógeno) apenas está presente
em um hospedeiro, podendo crescer e multiplicar-se, mas sem
causar infecção, isso caracteriza colonização.
As infecções podem ser classificadas como:
 Sintomática– Apresenta sinais e sintomas clínicos. Instalação da
patologia (doença).
 Assintomática – Não apresenta sinais ou sintomas clínicos.
Ex.: A hepatite C é uma patologia transmissível que pode
apresentar-se assintomática.
Cadeia de Infecção
 A infecção ocorre em um ciclo que depende da presença dos 
seguintes elementos:
Ciclo de infecção
Mecanismos de transmissão
Cada doença tem um modo específico de transmissão, mas a 
principal via de transmissão identificada no ambiente de cuidado de 
saúde são as mãos não higienizadas dos profissionais de saúde. 
• Veículos seriam os itens contaminados, água, drogas, soluções, 
sangue, comida mal processada.
• vetores seriam seres animados, como mosquito, piolho, pulga, o 
homem. 
Entre as vias e meios de transmissão pode-se citar:
Mecanismos de transmissão
 Contato direto - pessoa-pessoa
Ex.: Gotículas - grandes partículas que viajam até 1 metro e 
entram em contato com o hospedeiro suscetível 
(Ex.parotidite);
 Transmissão aérea - núcleos de gotículas, resíduos ou 
gotículas evaporadas suspensas no ar ou carregadas em 
partículas de poeira (bacilo de koch).
 Contato indireto - hospedeiro suscetível com objeto 
contaminado. Os equipamentos usados no ambiente, como 
estetoscópio são potentes meios de transmissão.
Infecção Hospitalar
 É a infecção adquirida após a internação do paciente,
que se manifesta durante a internação ou mesmo após a
alta, quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.
 convenciona-se infecção hospitalar-IH toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 hs após
a admissão.
 São também convencionadas IH aquelas manifestadas
antes de 72 hs da internação, quando associadas a
procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados
durante este período.a admissão.
PRECAUÇÕES PADRÃO
Conjunto de medidas adotadas para diminuir o risco de 
exposição da pele, mucosas e solução de continuidade ao 
sangue e fluidos biológicos de TODOS os pacientes, 
independente de seu diagnóstico infeccioso.
No caso de possibilidade de contato com sangue ou 
secreções , líquidos corporais, as medidas de precaução 
padrão são as seguintes:
 Higienização das mãos com água e sabão líquido ou com 
álcool a 70%; Uso dos Equipamentos de Proteção Individual 
–EPI
Em verde áreas retentivas de sujidade
 Quando lavar as mãos:
- No início e no fim do turno de trabalho.
- Antes de preparar medicação.
- Antes e após o uso de luvas.
- Antes e após utilizar o banheiro.
- Antes e depois de contato com pacientes.
- Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham 
sido usadas.
- Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda vesical, tubo 
orotraqueal e outros dispositivos
- Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
- Após o contato com superfícies e artigos contaminados.
- Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente.
- Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente.
- Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, 
manusear dinheiro
- Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
- Após manusear quaisquer resíduos.
- Ao término de cada tarefa.
- Ao término da jornada de trabalho.
Lembretes técnicos:
• O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
• Usar antsséptico caso não exista lavatório no local.
• A contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está usando 
anéis, relógios e pulseiras é mais alta.
• Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias 
antes da lavagem das mãos.
• Realize o mesmo procedimento a cada paciente.
• A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada 
para a lavagem do instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório.
• Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas durante quaisquer 
procedimento, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos 
devem ser lavadas cuidadosamente.
• Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o 
desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular 
instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais potencialmente 
contaminados.
PRECAUÇÕES PADRÃO
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
➢ São baseadas sobre os modos de transmissão da doença e 
voltadas para pacientes com patógenos altamente transmissíveis.
 A precaução contato/respiratória é a separação e restrição de 
movimento de pessoa enferma com doenças contagiosas e pode 
ser conseguida em quartos padrão usando precauções de 
barreira.
 As precauções de barreira incluem o uso adequado de aventais, 
luvas, máscaras, óculos e outros dispositivos ou roupas de 
proteção. A escolha das barreiras depende da tarefa a ser 
executada.
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
 Precauções de Contato
Uso de capote de mangas longas não estéreis e luvas de 
procedimento.
Deve ser usada em : colonização ou infecção por bactérias 
multirresistentes
Ex: MRSA - Staphilococcus Resistente a Meticilina VRE -
Enterococcus Resistente a Vancomicina / BGN-MR -Bastonetes 
Gram Negativos) diarréia por Clostridium difficile, Herpes zoster, 
Abscessos cutâneos, Escabiose.
Precaução- Padrão
A transmissão de microorganismo por via 
aérea ou respiratória pode ser por 
gotículas ou por aerossóis
Gotícula 
✓ Partículas grandes: > 5 μm
✓ Não atravessam longas
distâncias Limite: 1 
✓ Não se mantém suspensas no ar
A precaução exige o uso de 
máscara cirúrgica e deve ser 
usada em casos como: suspeita 
ou confirmaçãode meningite
(Haemophilus influenza, Neisseria
meningitidis), difteria, influenza, 
caxumba, rubéola.
Aerossol
✓Partículas pequenas: < 5 μm
✓Disseminam-se por vários metros
Até outros quartos (corrente de ar)
✓Mantém-se suspensas no ar por 
Horas.
A precaução exige o uso de 
máscara N 95 (bico de pato ou 
similar), além de óculos, e de um 
quarto com fluxo de ar 
negativo,deve ser usada em casos 
como: suspeita ou confirmação de 
Tuberculose, Sarampo, Varicela e 
Herpes Zoster disseminado ou 
localizado em imunodeprimido.
Precaução- Padrão e Específica
CASO NÃO EXISTA ESTRUTURA
FÍSICA ADEQUADA
• Manter quarto privativo ou coorte de pacientes,
• Manter identificação padronizada,
• Manter porta fechada,
• Manter janelas abertas,
• Preferencialmente locais com ante-sala, 
• Utilizar máscara N95, 
• Orientar o paciente a tossir de maneira contida (com 
lenço sobre a 
boca e nariz), 
• Transporte cuidadoso (uso de máscara comum pelo 
paciente).
OMS
Com o objetivo de aplicar a assepsia médica ou cirúrgica,
procedimentos como limpeza, desinfecção e esterilização também
são utilizados, havendo particularidades e aplicabilidades distintas
entre eles.
Assepsia médica-inclusão de técnicas de limpeza ou
procedimentos que possam reduzir e assegurar a prevenção e
disseminação de microrganismos.
Assepsia cirúrgica-técnica estéril, que são os procedimentos
utilizados para eliminar todos os micro-organismos e germes de
uma superfície
LIMPEZA
É a remoção de toda sujeira dos objetos e superfícies.
DESINFECÇÃO
Processo que elimina a maior parte ou todos microrganismos, com
exceções de esporos de bactérias, de objetos inanimados. Há dois tipos
de desinfecção:
-desinfecção de superfícies
-desinfecção de artigos dividida em: desinfecção de baixo, médio e alto
nível,
ESTERILIZAÇÃO
É a completa eliminação ou destruição de todos os microrganismos,
incluindo esporos. A decisão de limpar, limpar e desinfetar ou esterilizar
depende da intenção de uso do item.
Há três categorias de classificação de equipamentos:
Itens Críticos – São aqueles que penetram em tecidos estéreis ou no
sistema vascular;
Itens Semicríticos – São aqueles que entram em contato com
membranas mucosas ou pele não intacta apresentando risco;
Itens Não-Críticos São os que entram em contato com pele intacta
Assepsia cirúrgica, conhecida também como técnica estéril, que são os
procedimentos utilizados para eliminar todos os microrganismos e germes
de uma superfície.
Qualquer superfície é considerada contaminada quando tocada por
qualquer objeto, mesmo que limpo, mas que não esteja estéril, por menor
que seja. Esta assepsia é utilizada na realização de procedimentos, que
exigem a perfuração intencional da pele do paciente (inserção de
cateteres venosos), quando há rompimento da integridade tecidual
(incisão cirúrgica, queimadura ou lesões de forma geral), ou durante a
realização de procedimentos que envolvam a inserção de objetos no
interior de cavidades estéreis do organismo (cirurgia, inserção de sonda
ou drenos).
Além de sua obrigatoriedade nas dependências do centro cirúrgico, a
realização desta técnica é de suma importância na enfermaria ou em
demais dependências, onde este cuidado de saúde é realizado. Como
exemplos destas técnicas, temos a sondagem vesical e a aspiração
traqueobrônquica.
Áreas Críticas: são os ambientes onde existe risco aumentado de
transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de
risco, com ou sem pacientes ou onde se encontram pacientes
imunodeprimidos. Ex: UTI, Centro Cirúrgico e Obstétrico, Unidade
de Diálise.
Áreas Semi-Críticas: são todos os compartimentos ocupados por
pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas. Ex: quartos, enfermarias e ambulatórios.
Áreas Não-Críticas: são todos os demais compartimentos dos
estabelecimentos assistenciais de saúde não ocupados por
pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco. Ex:
Áreas administrativas, almoxarifado, refeitório.
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS EM 
SERVIÇOS DE SAÚDE
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente 
em Serviços de Saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: 
Anvisa, 2012, 118 p. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2616 de 12 de maio de 1998. 
Diário Oficial da União, 13 de maio de 1998, Seção 1, 133-5.
BUETTO, Luciana Scatralhe; SONOBE, Helena Megumi. Sistematização 
do Cuidar I. 1 ed. Rio de Janeiro: SESES, 2015. 192 p.
COSTA, Marco Antônio F.; COSTA, Maria de Fátima Barroso da. 
Biossegurança de A a Z. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2003.
HIRATA, Mario Hiroyuki; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de biossegurança. 
1 ed. São Paulo: Editora Manole Ltda. 2002. 496 p.
TEIXEIRA, P.; VALLES, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 
Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.
REFERÊNCIA

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