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SINAIS VITAIS É um conjunto de ações que tem o objetivo de monitorar a condição clínica do cliente através de mensuração sistematizada da Frequência Respiratória (FR), Pulso Arterial (P), e/ou Frequência Cardíaca (FC), Pressão Arterial (PA), e Temperatura (T). As alterações da função corporal geralmente se refletem nos sinais vitais podendo indicar enfermidade ou lesão. Por essa razão devemos verificar e anotar com precisão, nos casos um atendimento de urgência e emergência a verificação de Sinais Vitais (SSVV) é um dos primeiros passos a ser realizado. Para realização dessa verificação é preciso saber quais os níveis e valores que representam baixas, normalidades e altas. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: A verificação da respiração é realizada através da colocação da mão frente ao nariz de uma pessoa sentada ou deitada. Assim como a observação da sua expansão torácica, afim de identificar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax (inspiração e expiração), sendo que esses parâmetros podem sofrer alterações de acordo com idade e sexo de uma Pessoa, assim alguns valores de acordo a idade e o sexo: • Homens: 16 a 18 irpm/rpm (Incursões por minuto/ respiração por minuto) • Mulheres: 18 a 20 irpm • Criança: 20 a 35 irpm • Lactentes: 30 a 40 irpm Algumas terminologias: Eupnéia: respiração normal; Taquipnéia: respiração acelerada; Bradipnéia: diminuição do número de incursões respiratórias; Apneia: ausência de movimentos respiratórios; Dispneia: dor ou dificuldade ao respirar. Para analisar a eficácia da Frequência Respiratória, devem-se avaliar três processos: ● Ventilação: é a frequência e/ou número de movimentos por minuto; ● Profundidade: que é observada se a respiração é superficial, normal ou profunda; ● Ritmo: se é regular ou irregular FREQUÊNCIA CARDÍACA A verificação dos batimentos cardíacos é realizada a partir da observação da frequência cardíaca/ritmo cardíaco de uma pessoa, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. Podendo sofrer alterações de acordo a idade e ao sexo, além do local de verificação, assim, o pulso radial é habitualmente o mais verificado. Média normal do pulso: • Lactentes: 110 a 130 bpm (batimentos por minuto) •Abaixo de sete anos: 80 a 120 bpm •Acima de sete anos: 70 a 90 bpm •Puberdade: 80 a 85 bpm •Homem: 60 a 80 bpm • Mulher: 65 a 80 bpm •Acima de 60 anos: 60 a 70 bpm É importante destacar que existem muitos outros locais de verificação da frequência cardíaca, o local para aferição do pulso do paciente depende do seu estado. Comumente são as artérias: carótida, femoral, radial, braquial, poplítea e pediosa. Algumas terminologias: Pulso normocárdico: batimento cardíaco normal; Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais; Taquisfigmia ou taquicardia: pulso acelerado, acima do valor normal; Bradisfigmia ou bradicardia: frequência cardíaca abaixo do valor normal; Pulso filiforme: fraco, quase que imperceptível; PRESSÃO ARTERIAL A Pressão Arterial consiste na pressão do fluxo sanguíneo na parede das artérias, é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração. O sangue flui através do sistema circulatório por causa da mudança de pressão, ele se move de uma área de alta pressão para uma de baixa pressão. O valor normal pode variar de indivíduo para indivíduo, portanto é difícil definir exatamente. Algumas terminologias: Hipertensão: PA acima da media de 150x90 mmHg Hipotensão: PA abaixo da média de 100x60 mmHg Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam, por exemplo: 120x100 mmHg Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam, por exemplo: 120x40 mmHg TEMPERATURA A manutenção da Temperatura do nosso corpo é decorrência de um balanço direto entre produção de calor pelo metabolismo e pela temperatura e umidade do ambiente. A mudança de temperatura pode ser decorrente de muitos fatores que devem ser avaliados, considerando fatores como: idade, atividade física, nível hormonal, estresse e o ambiente podem influenciar na temperatura do nosso corpo. Em condições normais, nosso organismo tem uma temperatura estável na média de 37 ˚ C. Mas, de acordo com a Associação Médica Americana, a temperatura corporal pode variar entre 36,5 ̊ a 37, 2 ˚ C. Mas também é importante enfatizar que regiões diferentes do corpo possuem temperaturas diferentes, como: • Oral: 37 ˚ C • Retal: 37,5˚C • Axilar: 36,5˚C • Timpânica: 37 ˚ C Terminologias Básicas: Hipotermia: temperatura corporal abaixo do valor normal Normotermia: temperatura corporal normal Afebril: ausência da elevação da temperatura Febrícula: quando a temperatura corporal encontra-se entre 37,3˚C a 37,7 ˚C Hipertermia: quando a temperatura corporal encontra-se acima do valor normal. Entre 37,8 ˚ a 40,9 ˚C. Hiperpirexia: a partir de 41 ˚C DOR A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode ser associada ao dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é considerada como uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal. A percepção de dor é caracterizada como uma experiência multidimensional, diversificando-se na qualidade e na intensidade sensorial, sendo afetada por variáveis afetivo-motivacionais. Por ser uma experiência subjetiva, a dor não pode ser objetivamente determinada por instrumentos físicos que, usualmente, o peso corporal, a temperatura, altura, pressão sanguínea e o pulso. Em outras palavras, não existe um instrumento padrão que permita a um observador externo, objetivamente, mensurar essa experiência interna, complexa e pessoal. Danilo de Jesus Costa.
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