Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Rio de Janeiro| Histologia P2-Fernanda Daumas COMPOSIÇÃO • O tecido muscular pode ser basicamente de três ti- pos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco. • Sarcolema: membrana • Sarcoplasma: citoplasma • Retículo sarcoplasmático: RE liso • Sarcossomos: mitocôndria A organização geral das fibras é diferente em cada tecido. Para o musculo cardíaco e esquelético as células são uniões de outras células que irão formar as fibras já para o mus- culo liso, cada fibra é uma célula. CARACTERÍSTICAS GERAIS MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO As miofibrilas envolvem o núcleo formando uma área densa esbranquiçada • A contração é basicamente a mesma coisa do te- cido muscular estriado esquelético. • Sua ramificação distribui melhor a contração • Por ser mais curta possui mais conexões entre elas com um complexo de junções celulares reforçadas chamadas discos intercalares. Permite que a célula não se rompa e podem ser vistos na microscopia. • O núcleo é centralizado • A cisterna e o R. sarcoplasmático não formam a trí- ade como no TME esquelético. FIBRA MUSCULAR CARDÍACA • No contato entre as fibras aparece os discos inter- calares aumentando a superfície de contato. FIBRAS DE PURKINJE • Células musculares modificadas para condução do impulso nervoso que não possuem função de con- tração. MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO • Fibras paralelas e lineares, longas e cilíndricas; • Presença de mioglobina: proteína transportadora de oxigênio e células satélite: mioblastos persis- tentes. • Núcleo periférico e presença de estrias. TECIDO MUSCULAR Universidade Federal do Rio de Janeiro| Histologia P2-Fernanda Daumas MÚSCULO LISO • Cada fibra é uma célula; • Não possuem estrias e a actina e miosina vão ter outra disposição dentro da célula • Contração coordenada semelhante aos outros teci- dos. CONTRAÇÃO • Especializações de tecido nervoso em forma de ve- sículas irão envolver o musculo se encaixando nas células. O impulso nervoso passa por ‘’buracos’’ para chegar até a célula e assim ela se contrai. • Já que a fibra é curta a estrutura de actina e mio- sina atravessa a célula de um lado ao outro pu- xando a célula e contraindo como se fosse um pano torcido. Na microscopia podemos ver que é uma célula única e fusi- forme Dentro desse tecido há fibras de tecido e esquelético dis- postas longitudinalmente ESTRUTURA INTERNA DA CÉLULA MUSCULAR • A miofibrila é composta de sarcômeros e cada sar- cômero é a unidade contrátil e dá o aspecto estri- ado na célula. • A célula é totalmente preenchida por esses sarcô- meros empurrando o núcleo para a periferia. • Musculo→fascicula→fibra →miofibrila→miofila- mentos de actina e miosina→ sarcômero • Na contração os filamentos de actina passam por cima da miosina e no relaxamento elas voltam e ocorre dentro de um sarcômero. O reticulo sarco- plasmático recobre os miofilamentos. EPIMÍSIO Tecido conjuntivo denso não modelado. Envolve o músculo e faz nutrição. PERÍMISO Tecido conjuntivo menos denso. Envolve os feixes. ENDOMÍSIO Fibras reticulares + GAGs. Envolve cada fibra. CONTRAÇÃO MUSCULAR • É o deslizamento entre actina e miosina. Sarcômero é a estrutura entre as duas linhas Z. Quando o sarcômero contrai a célula contrai junto. • Troponina e tropomiosina estão envolvidas no pro- cesso de contração. • A miosina possui como se fossem braços que pos- suem movimentos que se armam e ‘’muntam’’ na actina empurrando-a, ou seja a actina vai correndo por cima dele. Isso não ocorre o tempo inteiro pois essa cabeça se liga a um sitio que está sendo es- condido pela troponina e miosina. A liberação desse sitio ativo se da com a entrada de cálcio. PASSOS PARA CONTRAÇÃO MUSCULAR 1. inundação da fibra de cálcio de forma homogênea. Esse cálcio é liberado do reticulo sarcoplasmático Universidade Federal do Rio de Janeiro| Histologia P2-Fernanda Daumas 2. Calcio se difunde pelos miofilamentos e se liga a troponina que muda a configuração do complexo troponina-tropomiosina 3. Troponina expõe o sitio ativo da actina liberado 4. A cabeça da miosina ADP consegue se ligar a actina liberando ADP mudando sua conformação e mo- vendo o filamento de actina 5. A ligação entre miosina e ATP desfaz a sua ligação com a actina e ‘’re-arma’’ a cabeça da miosina INERVAÇÃO DO MÚSCULO • O nervo se liga na fibra numa região chamada de placa motora. • Cada fibra tem uma placa motora que recebe o im- pulso nervoso de contração e distribui para a fibra inteira • O movimento precisa ser coordenado e ao mesmo tempo, cada sarcômero da miofibrila precisa rece- ber a informação que corre através de um nervo • Uma sinapse leva a despolarização de membrana até o reticulo sarcoplasmático que libera os íons cálcio nele estocado. • A célula possui poros e por sua vez o sarcolema também. O impulso nervoso passa pela célula e também vai para o sarcolema e depois para o reti- culo sarcoplasmático que forma uma rede de dis- tribuição do impulso nervoso. O impulso nervoso chega pelo túbulo T que é envolto por reservató- rios de cálcio (partes do RE que é expandido), jun- tamente com o reticulo sarcoplasmático que pos- sui função e forma diferente para distribuir cálcio mais amplamente pela célula. Quando o impulso nervoso para esse reticulo recolhe o cálcio. MIOFILAMENTOS Filamentos grossos: miosina; filamentos finos: actina. COMPARAÇÃO ENTRE OS MÚSCULOS
Compartilhar