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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA 2 – Equações Separáveis Profa Msc. Mariel Cadena Definição • Uma equação separável é aquela diferencial de primeira ordem na qual a expressão para ൗ𝑑𝑦 𝑑𝑥 pode ser fatorada como uma função de x vezes uma função de y. Em outras palavras, pode ser escrita na forma 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑔 𝑥 . 𝑓(𝑦) Equações Separáveis STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Definição • O nome separável vem do fato de que a expressão do lado direito pode ser "separada" em função de x e uma função de y. • De modo equivalente, se f(y) ≠ 0 podemos, podemos escrever 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑔 𝑥 ℎ(𝑦) Equações Separáveis STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Diferenciais • Onde h y = ൗ1 f(y). Para resolver essa equação a reescrevemos na forma diferencial ℎ 𝑦 𝑑𝑦 = 𝑔 𝑥 𝑑𝑥 • Assim todos os y estão em um lado da equação e todos os x estão do outro lado. Então, integramos ambos os lados da equação: නℎ 𝑦 𝑑𝑦 = න𝑔 𝑥 𝑑𝑥 Equações Separáveis STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Exemplo 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑥2 𝑦2 , 𝑦 0 = 2 ∴ 𝑦 = 3 𝑥3 + 8 Exemplo 2 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 6𝑥2 2𝑦 + 𝑐𝑜𝑠𝑦 ∴ 𝑦2 + 𝑠𝑒𝑛𝑦 = 2𝑥3 + 𝐶 Exemplo 3 𝑦′ = 𝑥2𝑦 ∴ 𝑦 = 𝐾. 𝑥 ൗ 𝑥3 3 STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis Solução implícita Exemplo 4 – Circuito RL STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: 𝑣 𝑡 = 𝐿 𝑑𝑖 𝑑𝑡 Por análise de malhas: Soma das tensões na malha de um circuito é igual a zero. 𝜀 − 𝑣𝑅 − 𝑣𝐿 = 0 𝜀 − 𝑅. 𝑖 − 𝐿 𝑑𝑖 𝑑𝑡 = 0 Logo, temos: 𝐿 𝑑𝑖 𝑑𝑡 + 𝑅. 𝑖 = 𝜀 Exemplo 4 – Circuito RL • Encontre uma expressão para a corrente em um circuito onde a resistência é 12Ω, a indutância é 4H, a pilha fornece uma voltagem constante de 60V. Além disso, a corrente começa a fluir quando 𝑡 = 0. Qual o valor limite da corrente? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝐿 𝑑𝑖 𝑑𝑡 + 𝑅. 𝑖 = 𝜀 Exemplo 4 – Circuito RL • Encontre uma expressão para a corrente em um circuito onde a resistência é 12Ω, a indutância é 4H, a pilha fornece uma voltagem constante de 60V. Além disso, a corrente começa a fluir quando 𝑡 = 0. Qual o valor limite da corrente? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 4 𝑑𝑖 𝑑𝑡 + 12𝑖 = 60 ∴ 𝑑𝑖 𝑑𝑡 = 15 − 3𝑖 ∴ 𝑑𝑖 15 − 3𝑖 = 𝑑𝑡 ∴ 𝑖 𝑡 = 5 − 1 3 𝑘. 𝑒−3𝑡 solução geral Exemplo 4 – Circuito RL • Encontre uma expressão para a corrente em um circuito onde a resistência é 12Ω, a indutância é 4H, a pilha fornece uma voltagem constante de 60V. Além disso, a corrente começa a fluir quando 𝑡 = 0. Qual o valor limite da corrente? • Para o Problema de Valor Inicial, temos i(t) = 0 STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝑖 𝑡 = 5 − 5. 𝑒−3𝑡 Exemplo 4 – Circuito RL • Encontre uma expressão para a corrente em um circuito onde a resistência é 12Ω, a indutância é 4H, a pilha fornece uma voltagem constante de 60V. Além disso, a corrente começa a fluir quando 𝑡 = 0. Qual o valor limite da corrente? • A corrente limite em Ampères é STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis lim 𝑡→∞ 5 − 5. 𝑒−3𝑡 = 5𝐴 Exemplo 5 – Problemas de Misturas • Um tanque contém 20kg de sal dissolvido em 5000L de água. A água salgada com 0,03kg de sal por litro entra no tanque a uma taxa de 25L/min. A solução é misturada completamente e sai do tanque à mesma taxa. Qual a quantidade de sal que permanece no tanque depois de meia hora? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis • 𝑦 𝑡 − 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑙 • 𝑑𝑦 𝑑𝑡 − 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑙 • 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 Exemplo 5 – Problemas de Misturas • Um tanque contém 20kg de sal dissolvido em 5000L de água. A água salgada com 0,03kg de sal por litro entra no tanque a uma taxa de 25L/min. A solução é misturada completamente e sai do tanque à mesma taxa. Qual a quantidade de sal que permanece no tanque depois de meia hora? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 0,03 𝑘𝑔 𝐿 25 𝐿 𝑚𝑖𝑛 = 0,75 𝑘𝑔 𝑚𝑖𝑛 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑦(𝑡) 5000 𝑘𝑔 𝐿 25 𝐿 𝑚𝑖𝑛 = 𝑦(𝑡) 200 𝑘𝑔 𝑚𝑖𝑛 Exemplo 5 – Problemas de Misturas • Um tanque contém 20kg de sal dissolvido em 5000L de água. A água salgada com 0,03kg de sal por litro entra no tanque a uma taxa de 25L/min. A solução é misturada completamente e sai do tanque à mesma taxa. Qual a quantidade de sal que permanece no tanque depois de meia hora? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 0,75 − 𝑦 𝑡 200 ∴ 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 150 − 𝑦 𝑡 200 ∴ න 𝑑𝑦 150 − 𝑦 𝑡 = න 𝑑𝑡 200 −𝑙𝑛 150 − 𝑦 = 𝑡 200 + 𝐶 ∴ 150 − 𝑦 = 𝑒− 𝑡 200 − 𝐶 ∴ 𝑦 = 150 − 𝑒− 𝑡 200 . 𝑒 − 𝐶 ∴ 𝑦 = 150 − 𝑘. 𝑒− 𝑡 200 solução geral K Exemplo 5 – Problemas de Misturas • Um tanque contém 20kg de sal dissolvido em 5000L de água. A água salgada com 0,03kg de sal por litro entra no tanque a uma taxa de 25L/min. A solução é misturada completamente e sai do tanque à mesma taxa. Qual a quantidade de sal que permanece no tanque depois de meia hora? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis Exemplo 5 – Problemas de Misturas • Um tanque contém 20kg de sal dissolvido em 5000L de água. A água salgada com 0,03kg de sal por litro entra no tanque a uma taxa de 25L/min. A solução é misturada completamente e sai do tanque à mesma taxa. Qual a quantidade de sal que permanece no tanque depois de meia hora? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝑦 = 150 − 𝑘. 𝑒− 𝑡 200, 𝑦 0 = 20 ∴ 𝑦 𝑡 = 150 − 130𝑒 ൗ −𝑡 200 solução particular Exemplo 5 – Problemas de Misturas • Um tanque contém 20kg de sal dissolvido em 5000L de água. A água salgada com 0,03kg de sal por litro entra no tanque a uma taxa de 25L/min. A solução é misturada completamente e sai do tanque à mesma taxa. • Qual a quantidade de sal que permanece no tanque depois de meia hora? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Equações Separáveis 𝑦 30 = 150 − 130𝑒 ൗ −𝑡 200 ≈ 38,1 𝑘𝑔 Crescimento e Decaimento exponencial • Em geral, se y(t) é o valor de uma quantidade y a um tempo t e se a taxa de mudança de y em relação a t é proporcional a seu tamanho y(t) em um tempo qualquer, então STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 𝑘. 𝑦 Onde K é uma constante. Se 𝑘 > 0 crescimento e se 𝑘 < 0 decaimento. constante Resolvendo a equação diferencial separável: STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 𝑘. 𝑦 ∴ 𝑑𝑦 𝑘. 𝑦 = 𝑑𝑡 ∴ න 𝑑𝑦 𝑘. 𝑦 = න𝑑𝑡 ∴ 1 𝑘 . ln 𝑦 = 𝑡 + 𝐶 ∴ 𝑦 = 𝑒𝑘𝑡+𝑘𝐶 ∴ 𝑦 = 𝑒𝑘𝑡. 𝑒𝑘𝐶 ∴ 𝑦(𝑡) = 𝐴. 𝑒𝑘𝑡 Em t = 0 ocorre o valor inicial da função: 𝑦 0 = 𝐴. 𝑒𝑘.0 = 𝐴 𝑑𝑚 𝑑𝑡 = 𝑘.𝑚 ∴ 𝑑𝑚 𝑘.𝑚 = 𝑑𝑡 ∴ 1 𝑘 න 𝑑𝑚 𝑚 = න𝑑𝑡 ∴ 1 𝑘 . ln 𝑚 = 𝑡 + 𝐶 ∴ 𝑚 = 𝑒𝑘𝑡+𝑘𝐶 ∴ 𝑚 = 𝑒𝑘𝑡. 𝑒𝑘𝐶 ∴ 𝑚 𝑡 = 𝐴. 𝑒𝑘𝑡 ∴ 𝑚(𝑡) = 𝑚0. 𝑒 𝑘𝑡 A Decaimento Radioativo: Para substâncias radioativas que decaem pela emissão espontânea de radiação, temos que a taxa de decaimento é 𝑑𝑚 𝑑𝑡 = 𝑘𝑚 Onde k é uma constante negativa. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural Exemplo 6 – Decaimento Radioativo: A meia vida do radio-226 é de 1590 anos. a) Uma amostra de rádio- 226 tem uma massa de 100mg. Encontre uma fórmula para a massa do Radio-226 que permanece após t anos. b) Calcule a massa depois de 1000 anos. c) Quandoa massa será reduzida a 30 mg. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑚(𝑡) = 𝑚0. 𝑒 𝑘𝑡 Exemplo 6 – Decaimento Radioativo: A meia vida do radio-226 é de 1590 anos. a) Uma amostra de rádio- 226 tem uma massa de 100mg. Encontre uma fórmula para a massa do Radio-226 que permanece após t anos. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑚 𝑡 = 𝑚0. 𝑒 𝑘𝑡 ∴ 50 = 100. 𝑒1.590𝑘 Tempo de meia vida t Τ 1 2 é o tempo necessário para que uma amostra decaia a sua metade. Ou seja, quando t = 1.590 anos, teremos Τ𝑚0 2. Massa inicial m0 Exemplo 6 – Decaimento Radioativo: A meia vida do radio-226 é de 1590 anos. a) Uma amostra de rádio- 226 tem uma massa de 100mg. Encontre uma fórmula para a massa do Radio-226 que permanece após t anos. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑒1.590𝑘= 1 2 ∴ 1.590𝑘 = 𝑙𝑛 1 2 = −𝑙𝑛2 ∴ 𝑘 = −𝑙𝑛2 1590 ∴ 𝑚 𝑡 = 100. 𝑒 Τ−(𝑙𝑛2 1590)𝑡 Exemplo 6 – Decaimento Radioativo: b) Calcule a massa depois de 1000 anos. c) Quando a massa será reduzida a 30 mg. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑚 𝑡 = 100. 𝑒 Τ−(𝑙𝑛2 1590)𝑡 ∴ 𝑚 1000 = 100. 𝑒 Τ−(𝑙𝑛2 1590).1000 ≈ 65𝑚𝑔 𝑚 𝑡 = 100. 𝑒 Τ−(𝑙𝑛2 1590)𝑡 ∴ 30 = 100. 𝑒 Τ−(𝑙𝑛2 1590).𝑡 ≈ 2.672 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑇 𝑘. (𝑇 − 𝑇𝑎) = 𝑑𝑡 ∴ න 𝑑𝑇 𝑘. (𝑇 − 𝑇𝑎) = න𝑑𝑡 ∴ 1 𝑘 . ln 𝑇 − 𝑇𝑎 = 𝑡 + 𝐶 ∴ ln 𝑇 − 𝑇𝑎 = 𝑘𝑡 + 𝑘𝐶 ∴ 𝑇 − 𝑇𝑎 = 𝑒𝑘𝑡+𝑘𝐶 ∴ 𝑇(𝑡) = 𝑇0. 𝑒 𝑘𝑡 + 𝑇𝑎 Temperatura Ambiente Lei do Resfriamento de Newton: • A Lei do Resfriamento de Newton estabelece que a taxa de resfriamento de um objeto é proporcional à diferença de temperatura entre o objeto e sua redondeza, dado que essa diferença não seja muito grande. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝑘. (𝑇 − 𝑇𝑎) Exemplo 7 – Lei do Resfriamento de Newton: Uma garrafa de soda limonada com temperatura de 72℉ é colocada em um refrigerador onde a temperatura indica 44℉. Depois de meia hora a soda é resfriada a uma temperatura de 61℉. a) Qual é a temperatura da soda depois de mais 30 minutos na geladeira? b) Quanto tempo demoraria para a soda atingir 50F? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑇(𝑡) = 𝑇0. 𝑒 𝑘𝑡 + 𝑇𝑎 Exemplo 7 – Lei do Resfriamento de Newton: Uma garrafa de soda limonada com temperatura de 72℉ é colocada em um refrigerador onde a temperatura indica 44℉. Depois de meia hora a soda é resfriada a uma temperatura de 61℉. Temperatura Inicial STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑇(𝑡) = 𝑇0. 𝑒 𝑘𝑡 + 𝑇𝑎 ∴ 72 = 𝑇0.1 + 44 ∴ 𝑇0 = 28℉ Temperatura Ambiente Exemplo 7 – Lei do Resfriamento de Newton: Uma garrafa de soda limonada com temperatura de 72℉ é colocada em um refrigerador onde a temperatura indica 44℉. Depois de meia hora a soda é resfriada a uma temperatura de 61℉. STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑇 = 28. 𝑒𝑘𝑡 + 𝑇𝑎 ∴ 61 = 28. 𝑒30.𝑘 + 44 ∴ 𝑒30.𝑘 = 0,6071 ∴ 30𝑘 = ln(0,6071) ∴ 30 𝑘 = −0,499 ∴ 𝑘 = −0,01663 → 𝑇 𝑡 = 28. 𝑒−0,01663.𝑡 + 44 T(30) = 61 Exemplo 7 – Lei do Resfriamento de Newton: a) Qual é a temperatura da soda depois de mais 30 minutos na geladeira? b) Quanto tempo demoraria para a soda atingir 50℉? T(60) = ?? ℉ STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑇 𝑡 = 28. 𝑒−0,01663.60 + 44 ≈ 54,3℉ T(??) = 50℉ 50 = 28. 𝑒−0,01663.𝑡 + 44 ≈ 92,6 ≈ 1 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑒 33 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑃 𝑘𝑃 = 𝑑𝑡 ∴ න 𝑑𝑃 𝑘𝑃 = න𝑑𝑡 ∴ 1 𝑘 . ln 𝑃 = 𝑡 + 𝐶 ∴ ln 𝑃 = 𝑘𝑡 + 𝑘𝐶 ∴ 𝑃 = 𝑒𝑘𝑡+𝑘𝐶 ∴ 𝑃(𝑡) = 𝑃0. 𝑒 𝑘𝑡 Modelo para Crescimento Populacional: • Um dos modelos para o crescimento populacional baseia-se na premissa que a população cresce a uma taxa proporcional ao tamanho da população: STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural 𝑑𝑃 𝑑𝑡 = 𝑘. 𝑃 Valor da constante k em % População Inicial (amostra zero) 𝑃 0 = 1.650 Exemplo 8 – Modelo para Crescimento Populacional: • Presumindo que a taxa de crescimento seja proporcional ao tamanho da População, use os dados da Tabela para modelar a população do mundo no século XX. Qual a taxa de crescimento relativo? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural Ano População (milhões) 1900 1.650 1920 1.860 1940 2.300 1960 3.040 1980 4.450 2000 6.080 Valor da constante k em % População Inicial (amostra zero) 𝑃 0 = 1.650 Exemplo 8 – Modelo para Crescimento Populacional: • Presumindo que a taxa de crescimento seja proporcional ao tamanho da População, use os dados da Tabela para modelar a população do mundo no século XX. Qual a taxa de crescimento relativo? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural Ano População (milhões) 1900 1.650 1920 1.860 1940 2.300 1960 3.040 1980 4.450 2000 6.080 𝑃(𝑡) = 𝑃0. 𝑒 𝑘𝑡 “Como determinamos k”? Escolhendo outro ponto da Tabela (ou da curva) e substituindo na nossa equação conhecida. Exemplo 8 – Modelo para Crescimento Populacional: • Presumindo que a taxa de crescimento seja proporcional ao tamanho da População, use os dados da Tabela para modelar a população do mundo no século XX. Qual a taxa de crescimento relativo? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural Ano População (milhões) 1900 1.650 1920 1.860 1940 2.300 1960 3.040 1980 4.450 2000 6.080 𝑃 𝑡 = 𝑃0. 𝑒 𝑘𝑡 ∴ 𝑃 20 = 1.650. 𝑒𝑘.20 = 1.860 ∴ 𝑒𝑘.20 = 1860 1650 ∴ 20𝑘 = ln 1,127 ∴ 𝑘 = 0,00599 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜: 0,6% 𝑎𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑃 𝑡 = 1.650𝑒0,00599.𝑡 Exemplo 8 – Modelo para Crescimento Populacional: • Presumindo que a taxa de crescimento seja proporcional ao tamanho da População, use os dados da Tabela para modelar a população do mundo no século XX. Qual a taxa de crescimento relativo? STEWART, J. Cálculo, volume 2, 5ª edição, Thomson, 2007. Lei do Crescimento e Decaimento Natural Ano População (milhões) 1900 1.650 1920 1.860 1940 2.300 1960 3.040 1980 4.450 2000 6.080 • Validando o modelo: 𝑃 80 = 1.650𝑒0,00599.𝑡 =? 𝑃 80 = 1.650𝑒0,00599.80 ∴ 𝑃 80 = 1.650𝑒0,4792 ∴ 𝑃 80 = 2.149,3 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 Se tornou impreciso com um período de tempo maior.
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