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Anestésicos Locais

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Anestésic��
Transmissão de dor para os centros superiores
As terminações nervosas
periféricas nociceptivas respondem a
estímulos nocivos como:
● Mecânicos: Lesão do tecido
● Térmicos: Temperaturas superiores
à 42ºC e inferiores à 16ºC
● Químico: ácido ou base.
Dor: abre canal de Na+ e Ca2+
Anestésic�� Locai�
definição
● São fármacos que inibem
reversivelmente os processos de
excitação (despolarização) e
condução do impulso ao longo das
fibras, sem produzir inconsciência.
● São administrados por injeção (área
onde estão as fibras que desejamos
anestesiar) ou de forma tópica
(cremes - aconselhados nas mucosas)
na área das fibras nervosas a serem
bloqueados.
● Dependendo da dose, podem
provocar paralisia motora.
● Eles agem nas fibras que foi aplicado.
histórico
● Nativos dos Andes: mastigavam
cocaína e percebiam dormência na
boca.
● Carl Koller: cocaína como anestésico
tópico para cirurgia oftálmica.
● Halstead popularizou sua aplicação
na infiltração e anestesia.
● Procaína: substituto da cocaína em
1905.
Potencial de ação
DESPOLARIZAÇÃO
● Após estímulos, célula se
despolariza;
● Canais de Na+ se abrem;
● Na+ é mais abundante no meio
extracelular;
● Ele começa a entrar na célula;
● Há uma alteração de carga elétrica;
● Quando Na+ entra na célula, o meio
extracelular fica mais negativo.
● Entrada de Na+ na célula.
REPOLARIZAÇÃO
● Canais de Na+ se fecham e de K+ se
abrem;
● K+ sai da célula;
● Reduz carga negativa do intracelular;
● Permanece aberto por mais tempo
que o Na+.
● Saída de K+ da célula.
IMPULSO NERVOSO
● Alteração de carga;
● Impulso percorre o axônio;
● Neurotransmissores produzidos são
liberados na fenda.
Mecanismo de ação
● Impedido a condução do estímulo
nervoso.
● Anestésicos locais agem nos canais
de Na+;
● Entrada de Na+ - Início da
despolarização - Condução de
impulso nervoso;
● Anestésicos locais bloqueiam o
início da despolarização e a condução
do impulso nervoso;
● Anestésicos locais fecham os canais
de Na+.
● Via hidrofóbica: sem dependência
de uso - atravessa a membrana e a
bainha de mielina - bloqueia canais
de Na+;
● Via hidrofílica: dependente do uso -
acesso ao canal apenas pelo
próprio canal.
Essas vias dependem do grau de
lipossolubilidade.
fatores que interferem na ação
● Tamanho molecular: os menores
desprendem mais facilmente dos
receptores;
● Solubilidade lipídica: atravessam a
bainha de mielina;
● Tipo de fibra bloqueada: fina de
condução lenta (efeito rápido) ou
grossa de condução rápida (efeito
lento);
● pH do meio: forma hidrossolúvel vs
lipossolúvel;
● Concentração do anestésico;
● Associação com vasoconstritores:
prolongamento do efeito anestésico.
Anestésicos locais e ações farmacológicas
● Ações sobre os nervos: agem em
todos os nervos. As fibras menores
(aferentes da dor) são bloqueadas
primeiro. Já as maiores (tato e função
motora) são bloqueadas depois. As
fibras mielinizadas também são
sensíveis. Sequência do bloqueio:
dor, frio, calor, tato, compressão
profunda e função motora.
● Ações sobre outras membranas
excitáveis: Junções neuro/efetoras
são sensíveis às ações bloqueadoras
dos anestésicos locais. As ações
sobre as fibras cardíacas têm
importância.
fármacos Anestésicos locais
● Ésteres: cocaína (fora de uso),
procaína, tetracaína (uso tópico) e
benzocaína (uso tópico);
● Amidas: lidocaína, prilocaína,
ropivacaína, bupivacaína e
mepivacaína.
Anestésicos derivados de Ésteres
● Ésteres: hidrólise pela colinesterase
plasmática e metabólitos excretados
na urina;
● A duração do efeito anestésicos
locais é curta;
● Fármacos facilmente hidrolisados;
● Cocaína: uso tópico, causa
dependência se injetada;
● Procaína: uso parenteral, amina
aumenta a atividade anestésica;
● Tetracaína: mais estáveis - etilamina
gera metabolismo lento.
Anestésicos derivados das amidas
● Amidas: metabolizados por enzimas
microssomais no fígado;
● A duração do efeito anestésicos
locais é longa;
● Fármacos mais resistentes à
hidrólise;
● Lidocaína: impedimento estérico de
grupos volumosos;
● Pirrocaína: anelação gera restrição
conformacional, aumenta a potência
do fármaco.
relação estrutura-atividade
● Potência: relacionada a solubilidade
lipídica;
● Latência: tempo para o início da
ação. Depende da proporção base
não-ionizada / ionizada. Quanto
maior a quantidade de base
não-ionizada mais rápido é o início
da ação;
● Quanto maior a proporção de
anestésicos ligados à proteínas
maior é o tempo de duração;
● Duração de ação: relacionada à
ligação com proteínas plasmáticas.
potência
● Quanto maior é a lipossolubilidade
maior é a potência.
latência
● Quanto maior é a porcentagem de
ionização mais lento é o início da
ação;
● Quanto menor é a porcentagem de
ionização mais rápido é o início da
ação.
detalhes do Mecanismo de ação
A forma protonada liga-se
preferencialmente ao canal de Na+
no estado aberto e inativo. Essa
forma só tem acesso através do
próprio canal iônico, além de
possuírem menor tempo de
latência.
Já a forma não-protonada possui
livre acesso ao canal iônico.
● Meio ácido: molecular - protonada
(pka=8,1) (pH=7,2)
● Meio alcalino: protonada -
molecular (pka=7,8) (pH=8,2)
menor latência
duração de ação
É o tempo necessário para o
procedimento cirúrgico.
● Menor lig. proteica - Menor duração após
infiltração
● Maior lig. proteica - Maior duração após
infiltração
amidas x Ésteres
● Amidas: menor pka, rápido início de
ação, maior solubilidade etidocaína e
maior tempo de ação é a bupivacaína.
● Ésteres: maior pka, lento início de ação,
maior solubilidade tetracaína e maior
tempo de ação é a tetracaína.
duração da ação
● Curta duração: Procaína
● Ação média: Lidocaína e Prilocaína
● Ação longa: Tetracaína, Bupivacaína e
Etidocaína.
Podemos associar fármaco de início
rápido de ação com um de longa duração.
associação com vasopressores
(epinefrina)
Diminui absorção sistêmica -
Logo, diminui toxicidade e aumenta
a duração da ação
Reduz circulação - Vasoconstrição
Contra-indicação: extremidades
efeitos adversos do anestésico local
● Ações cardiovasculares: redução
da frequência cardíaca, colapso
cardíaco - reanimação
cardio-respiratória deve estar ao
alcance;
● Ações centrais: ansiedade com
tremores, euforia, agitação,
convulsões e depressão
respiratória (em doses elevadas);
● Outros: reações alérgicas.
Menos efeitos adver. - Bupivacaína
toxicidade dos anestésicos locais
neurotoxicidade
● Convulsão: Bloqueio de fibras
inibitórias no córtex cerebral;
aumenta a condutibilidade elétrica
dos anestésicos locais e estes em
grandes concentrações inibe as
fibras excitatórias.
● Depressão generalizada do SNC:
Bloqueio de fibras inibitórias e
excitatórias.
cardiotoxicidade
● Ação central sobre o SNA;
● Ação periférica sobre o SNA;
● Potente efeito vasodilatador direto;
● Ação direta sobre o miocárdio;
● Ação na eletrofisiologia cardíaca;
● Redução na condutibilidade elétrica.
● Maior depressão no SNC - Bupivacaína
● Maior depressão no SCV - Etidocaína
prevenção da toxicidade cardiovascular
● Limitar a dose total e lentificar sua absorção;
● Evitar bupivacaína;
● Manter ventilação e oxigenação;
● Bloqueadores do canal de cálcio fornecem
proteção;
● Midazolam aumenta o limiar para
cardiotoxicidade e diminui sua letalidade.
anestesia peridural e subaracnóide (raqui)
● Indicados para operações na perna,
abdômen inferior e cesarianas;
● A aplicação pode ser deitado, sentado ou de
lado;
● Ele deprime as funções da cintura para
baixo;
● Peridural: injetado no espaço peridural;
● Raqui: a agulha ultrapassa a
dura-máter, mas não atinge a
medula. O anestésico é injetado em
uma região abaixo da medula, onde
só há filamentos nervosos.
● Efeitos colaterais: cefaléia e êmese
pós-raqui, sendo recomendado o
repouso. Se atentar para retenção
urinária causada por bloqueio
muscular.
Por Ana Nascimento

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