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UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU DISCIPLINA: ANESTESIOLOGIA Profa. Isabelle de Oliveira Lima REVISÃO 1 2 INTRODUÇÃO Perda total da sensibilidade em todo o organismo ou em parte dele, geralmente induzida pela administração de agentes que deprimem a atividade dos tecidos nervosos local (periférico) ou centralmente. ANESTESIA Fantoni, 2002 2 3 USO DA ANESTESIA 3 Alívio da dor Relaxamento muscular Redução do estresse Contenção Transporte seguro Procedimentos diagnósticos e terapêuticos Eutanásia 4 Avaliação Pré-Anestésica Medicação Pré-Anestésica - preparo Indução da anestesia Manutenção PLANEJAMENTO DA ANESTESIA 4 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA 5 http://tolipro.com/aviculture.html O sucesso da anestesia está intimamente ligada a acurada avaliação pré anestésica Conhecer previamente o paciente e a técnica cirúrgica é de duma importância para o planejamento da anestesia 5 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA Objetivo principal Planejamento anestésico Demais Objetivos: Consentimento esclarecido; Condição física do paciente; Protocolo anestésico; Estimar o risco anestésico cirúrgico. O principal objetivo da avaliação preanestésica é realizar um planejamento anestésico, diminuindo a mortalidade e a morbidade cirúrgica Objetivo Principal: Conhecer o paciente, conhecer a cirurgia e a técnica cirúrgica Descoberta de condições ocultas que podem causar problemas durante e após a cirurgia Dessa forma o anestesista é capaz de prever problemas e planejar tratamentos Quais são os demais objetivos da anestesia? 6 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA Consentimento esclarecido 7 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA Condição clínica do paciente IDENTIFICAÇÃO DO ANIMAL: Espécie; Raça; Temperamento; Idade; Sexo; Peso. Cães e gatos braquicéfalos são mais propensas a obstrução das vias aéreas superiores (avaliar com cuidado as vias respiratórias/oxigenação pós anestesia Galgos ter tempos mais longos de sono depois de receber alguns anestésicos como o propofol e thiopentald . Algumas raças de cães (por exemplo , Cavalier King Charles tempo de iel ) e gatos ( por exemplo , Maine Coon ) podem ser pré -dispostos a doença cardíaca como eles 8 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA Idade Paciente idosos Pacientes jovens A idade por si só não é contraindicação para a anestesia; porém, o paciente canino ou felino idoso, pode ter patologias relacionadas à sua idade avançada, havendo diminuição de reservas ou funcionalidade de um órgão. Por isso, neste grupo de pacientes deve ser realizada avaliação pré-operatória completa e escolha cuidadosa das técnicas anestésicas e analgésicas Nos pacientes muito jovens, há um maior risco de ocorrência de hipotermia, hipoglicemia e diminuição do metabolismo de fármacos (Bednarski et al., 2011). Portanto, nestes pacientes, são necessários condutas e fármacos que contornem tais situações clínicas. 9 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA ANAMNESE: Complicações; Recuperação; Protocolo. Condição clínica do paciente 1. Afecção médica ou cirúrgica 2. Tempo de evolução da doença 3. Sinais e sintomas 4. Envolvimento de orgãos vitais 5. Medicação recente ou atual 10 Ocorrência de outras doenças Medicações Anestesias prévias AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 1. Peso corporal do animal (kg) 2. Estado físico Nutricional Condição clínica do paciente Peso corporal do animal (kg) 2. Estado físico Deve-se verificar o peso corporal atual do paciente e avaliar o seu escore corporal, já que muitas vezes, ele pode ser indicador de prognóstico de algumas enfermidades como, por exemplo, na doença renal crônica, no qual a caquexia está relacionada à maior mortalidade (Nobre et al., 2010). Já em situação contrária, a obesidade aumenta o risco cirúrgico por dificultar a ventilação, em decorrência do acúmulo de gordura intratorácica (Shmon, 2007). 11 Normal Obeso Debilitado AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 2. Estado físico Hidratação • Normal • Desidratado Condição clínica do paciente Devem ser considerados ainda os seguintes parâmetros: hidratação, geralmente verificada pelo turgor cutâneo, presença ou não de retração do globo ocular ou protrusão bilateral da terceira pálpebra (sinais típicos de um animal desidratado). 12 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 3. Função cardiovascular: –TPC •Mucosa oral (todas as espécies) Condição clínica do paciente A coloração das mucosas deve ser verificada, sendo a conjuntiva e oral as mais acessíveis, investigando-se alterações como: hiperemia, palidez, icterícia e outras (Birchard and Sherding, 2008). Todas as alterações referentes à hidratação, temperatura, coloração das mucosas e tempo de preenchimento capilar devem ser verificados para se evidenciar presença de anemia e anormalidades circulatórias (Shmon, 2007). 13 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 3. Função cardiovascular: –Palpação pulso periférico •Femural (cão e gato) •Facial (equinos) Condição clínica do paciente Peso corporal do animal (kg) 2. Estado físico (nutricional/hidratação) 3. Função cardiovascular 4. Função respiratória 5. Palpação abdominal 6. Avaliação neurológica 7. Sistema locomotor 8. Tegumento 14 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 3. Função cardiovascular: –Ausculta cardíaca •Arritmias •Murmúrios (“sopros”) Condição clínica do paciente 15 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 4. Função respiratória - Frequência - Amplitude - Auscultação Condição clínica do paciente Estertores: roçar de fio de cabelo / sibilo: obstrução de VA 16 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA EXAME FÍSICO 5. Palpação abdominal 6. Avaliação neurológica 7. Sistema locomotor 8. Tegumento Condição clínica do paciente 17 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA Determinação do risco anestésico-cirúrgico ASA Após finalizar a análise do prontuário clínico do paciente, exame físico e obtidos os resultados de exames complementares solicitados, pode-se atribuir a categoria de estado físico a qual o animal pertence, conforme estabelecido pela Sociedade Americana de Anestesiologistas. tendo o mesmo objetivo, que é normatizar as condutas da avaliação pré-anestésica, as abordagens a serem realizadas, que incluem: revisão do prontuário, exames físicos e laboratoriais, histórico de anestesias anteriores, medicações em uso e classificação quanto ao estado físico (Owens et al., 1978, Novaes, 2006). Esta classificação ASA é comumente utilizada na avaliação pré-anestésica de seres humanos e animais, sendo um parâmetro bastante avaliado em pesquisas nas áreas de cirurgia e anestesiologia. A classificação de estado físico e risco anestésico qualifica o paciente cirúrgico de I a VI, variando conforme as características observadas (ASA, 2013): 18 Paciente Cirurgia Anestesista 19 Classificação Descrição Exemplos ASA I Aparentemente hígido Procedimentos eletivos (O.H., orquiectomias) ASA II Doença sistêmica leve Neonatos e geriátricos, gestante, obesos, cardiopatas compensados. ASA III Doença sistêmica moderada Desidratação moderada e hipovolemia, anorexia, caquexia, anemia, fraturas complicadas ASA IV Doença sistêmica grave Choque, uremia, toxemia, desidratação severa, hipovolemia, anemia severa, doenças cardíacas e renais descompensadas. ASA V Moribundos, sem expectativa de sobrevivência Falência múltipla de órgãos, choque, traumas cranianos. E Emergência (acrescenta no estado físico do paciente) De um modo geral, a avaliação pré-operatória, na qual a classificação ASA de estado físico está inserida, mostra-se como importante ferramenta de segurança ao paciente cirúrgico, visando à redução de intercorrências intra e pós-operatórias,evitando-se assim, desfechos desfavoráveis o prognóstico do paciente (Luz et al., 2012, Fossum, 2014) que é considerado como excelente, bom, satisfatório, reservado e grave, para as categorias ASA I, II, III, IV e V respectivamente e, prognóstico variável para pacientes emergenciais (Shmon, 2007). 19 INTRODUÇÃO Planejamento da anestesia 20 20 Avaliação do paciente Planejamento da anestesia 1. INTRODUÇÃO 21 21 Avaliação do paciente Manutenção Pós-operatório Imediato MPA – Preparo Indução da anestesia Objetivos 1. INTRODUÇÃO 22 Suas propriedades biológicas são reconhecidas desde a antiguidade A qualidade da própolis brasileiro chamou atençãodo mercado japones e a valorização aconteceu devidoa demanda eos preços 22 Sedação, analgesia e relaxamento Secreções das vias aéreas, salivação Reflexos autonômicos Ação dos anestésicos Coibir o 2 estágio da anestesia Indução e recuperação Vômito e regurgitação Agentes Anticolinérgicos - Atropina Tranquilizantes - fenotiazínicos , butirofenonas. Agonistas de receptores Alfa-2 - xilazina, romifidina, detomidina, dexmedetomidina Benzodiazepínicos - midazolam, diazepam Opióides - meperidina, butorfanol, tramadol, metadona, fentanil, morfina. 1. INTRODUÇÃO 23 Suas propriedades biológicas são reconhecidas desde a antiguidade A qualidade da própolis brasileiro chamou atençãodo mercado japones e a valorização aconteceu devidoa demanda eos preços 23 24 2. ANTICOLINÉRGICOS 2.1 Mecanismo de ação Antagonistas competitivos da acetilcolina nos receptores muscarínicos pós-ganglionares 25 Muito usadas antigamente pois os anestésicos inalatórios promoviam efeitos parassimpáticos pronunciados. Atualmente menos popular. Usada para dilatação pupilar, reduzir salivação, tratar bradicardia. 25 2. ANTICOLINÉRGICOS 2.2 Principais efeitos 26 Evitado em ruminantes: viscosidade salivar Equinos: cólica? 26 Atropina Indicações Efeitos adversos Midríase – Lesão de retina Taquicardias - Taquiarritmias 2. ANTICOLINÉRGICOS 2.3 Principais fármacos 27 50% do valor basal Bradicardia transitória devido ao bloqueio de M1 primeiro e somente depois M2 27 Ritmos bradicárdicos Excesso de secreções 2. ANTICOLINÉRGICOS Atropina 28 Suas propriedades biológicas são reconhecidas desde a antiguidade A qualidade da própolis brasileiro chamou atençãodo mercado japones e a valorização aconteceu devidoa demanda eos preços 28 Ritmos bradicárdicos Excesso de secreções Atropina Doses e Vias de administração IV, IM, SC Período hábil 15-20 min Período Latência 1 min IV 5 min IM 2. ANTICOLINÉRGICOS 2.3 Principais fármacos 29 0,7mg/kg Cuidados com a oxigenaçao do miocardio: diminuição do tempo enchimento ventricular 29 0,02-0,04 mg/kg 0,06 – 0,08 mg/kg Por exemplo: Para calcular a dose de atropina: (0,044 mg/kg) Cálculo: peso x dose ÷ concentração Ex.: cão pesando 10 Kg Obs: a concentração da atropina: 0,25 mg/mL ou 0,5 mg/mL 10 x 0,044 ÷ 0,25 = 1,76 mL (IV para bradicardia) 2. ANTICOLINÉRGICOS 31 3. TRANQUILIZANTES Capazes de diminuir a ansiedade sem promover estado de sedação, promovendo apenas tranquilização (sem redução da consciência) Tranquilização Sedação Estado durante o qual o paciente está relaxado, acordado, indiferente ao meio ambiente e responsivo a estímulos dolorosos. 32 Fenotiazínicos nos pequenos animais e o azaperone nos suinos 32 Tranquilização Sedação Grau moderado de depressão do SNC, pode levar a hipnose. Com estímulo suficiente pode ser despertado deste estado. 33 Sedativo reduz em maior quantidade a resposta aos estimulos externos. 33 3.1 Mecanismo de ação Central Bloqueio dos receptores dopaminérgicos Formação reticular lateral do bulbo - Efeito antiemético Centro termorregulador: controle Liberação de dopamina e NA – Reduz o limiar convulsivo Periférico Bloqueio alfa-1 adrenérgico Vasodilatação – Hipotensão 3. FENOTIAZÍNICOS 34 Atuam seletivamente no SNC: núcleos talâmicos, hipotálamo, vias aferentes sensitivas e estruturas límbicas. Bloqueia os receptores dopaminérgicos, em doses elevadas determinam efeitos extrapiramidais, que são representados por efeitos de tremor, rigidez e catalepsia. Ação na formação reticular do bulbo (centro emético) proporciona efeito antiemético. Reduz a liberação de dopamina e NA, facilitando o desenvolvimento de convulsões. O bloqueio dos receptores alfa 1 adrenérgico gera vasodilatação periférica, hipotensão e taquicardia reflexa. 34 3.2 Principais efeitos Efeito teto Associações 3. FENOTIAZÍNICOS 35 ACEPROMAZINA É O FÁRMACO MAIS UTILIZADO NA ROTINA DA CLÍNICA, MAS TAMBÉM EXISTEM OUTROS COMO A CLORPROMAZINA, LEVOPROMAZINA, PROMETAZINA. / Relaxamento muscular. FALAR SOBRE NEUROLEPTOANALGESIA. Diminuição da resistência vascular periférica tranquilização, contenção química ação antiemética efeito anti-histamínico dose agentes anestésicos (Winter, 1972) NÃO POSSUI ATIVIDADE ANALÉSICA, MAS POTENCIALIZA OS ANALGÉSICOS 35 Tranquilização/Contenção química Ação antiemética Efeito anti-histamínico Antiarritmico Reduz a dose dos anestésicos Não proporciona analgesia Ptose palpebral Protrusão de membrana nictante Abaixamento de cabeça Relaxamento muscular 3. FENOTIAZÍNICOS 3.2 Principais efeitos 36 ACEPROMAZINA É O FÁRMACO MAIS UTILIZADO NA ROTINA DA CLÍNICA, MAS TAMBÉM EXISTEM OUTROS COMO A CLORPROMAZINA, LEVOPROMAZINA, PROMETAZINA. tranquilização, contenção química ação antiemética efeito anti-histamínico dose agentes anestésicos (Winter, 1972) NÃO POSSUI ATIVIDADE ANALÉSICA, MAS POTENCIALIZA OS ANALGÉSICOS 36 Bloqueio α- adrenérgico 3.2 Principais efeitos 3. FENOTIAZÍNICOS 37 tranquilização, contenção química ( BRAQUICEFÁLICOS – PREDISPOSTOS A BAV, BSA E BRADICARDIA – USAR DOSES BAIXAS). Reduz agregação plaquetaria / ação antiemética / efeito anti-histamínico dose agentes anestésicos (Winter, 1972) NÃO POSSUI ATIVIDADE ANALGÉSICA, MAS POTENCIALIZA OS ANALGÉSICOS Reduz 15 a 20 mmHg a PA em relação a valores basais 37 Hipotensão Hipotermia Reduz VG Braquicefálicos Paralisia peniana Reduz o limiar convulsivo Acepromazina 0,05 a 0,1 mg/kg - IV, IM, SC 1 a 3 mg/kg VO 0,2 e 1% Clorpromazina e levomepromazina Período de latência 3 a 5 min – IV 15-20 min - IM Período hábil variável TRANQUILIZANTES OS FENOTIAZÍNICOS NÃO PODEM SER EMPREGADOS EM ANIMAIS EM CHOQUE OU COM PROBLEMAS CARDÍACOS INTENSOS. Mas sempre que possivel esses fármacos são recomendados., uma vez que diminui o estresse, facilitando o manuseio e preparo, além de potencializar a ação dos anestésicos. 38 Butirofenonas Alucinações e agressividade Poucos efeitos cardiovasculares Potentes anti-eméticos Azaperone 0,5 a 1 mg/kg 1 a 4 mg/kg - Suínos 40 mg/ml TRANQUILIZANTES Redução da p.a em 30%: cavalos 39 Por exemplo: Para calcular a dose de Acepromazina usando a dose de (0,05 mg/kg) Cálculo: peso x dose ÷ concentração Ex.: cão pesando 10 Kg Obs: a concentração da Acepromazina: (0,2% q é a mesma coisa de 2mg /mL) 10 x 0,05 ÷ 2 = 0,25 mL IM 3. FENOTIAZÍNICOS Diazepam Midazolam 5. BENZODIAZEPÍNICOS 41 Todos os benzodiazepínicos promovem esses efeitos, em maior ou menor grau, sendo a diferença quantitativa. A indicação de um ou outro BDZ baseia-se na relação entre as intensidades desses efeitos. 41 Sedação Hipnose Relaxamento muscular Ação anticonvulsivante 5.1 Mecanismo de ação Facilita transmissão GABAérgica 5. BENZODIAZEPÍNICOS 42 Gaba é o principal neurotransmissor inibitório do SNC, a ativação do receptor gaba se da atraves da ligação de duas moléculas de GABA, após essa ligação, o canal abre e permite entrada de cloro fazendo com que ocorra hiperpolarização da membrana e não deflagra o potencial de ação. (CÓRTEX E EST.LIMBICAS)O recetor gaba possui regiões de reconhecimento para substancias como os bdz, que ao se ligar, potencializa, permitindo um maior influxo de cloreto, causando hiperpolarização de mambrana, 42 5. BENZODIAZEPÍNICOS 43 EXPLICAR O QUE CADA COISA DESSA IMPLICA 43 Alta lipossolubilidade Ligam-se as proteínas plasmáticas Metabolização hepática Eliminação renal Atravessa barreira placentária 5.2 Diazepam e Midazolam Sistema cardiovascular Hipotensão: diazepam + / midazolam ++ Ritmo e FC – Não promove alteração Sistema Respiratório Reduz o volume corrente Administração IV – apneia *Excitação paradoxal 5. BENZODIAZEPÍNICOS 44 Diazepam: ph de 6,6 e viscoso: doi a injeção IV e IM. Midazolam: meia vida mais curta e maior potência hipnótica do que o diazepam 44 5.2 Diazepam/Midazolam Indução da Anestesia Reduz a dose do anestésico Hipnose Relaxamento muscular Amnésia ??? 5. BENZODIAZEPÍNICOS 45 Associações para redução das doses 45 Tiopental Quetamina Propofol Etomidato Diazepam Reduzir a dose em animais obesos e idosos 5 mg/mL 5. BENZODIAZEPÍNICOS 46 Lentamente pela via IV ou IM diazepam -0,5 a 1,0 mg/kg (associações na mesma seringa - preparações não oleosas) midazolam - 0,3 a 0,5 mg/kg dose em animais obesos e idosos Cavalos: Diazepam: 0,05 mg/kg IV Midazolam: 0,1 – 0,15mg/kg IV 46 0,5 a 1,0 mg/kg IV 0,05 mg/kg IV Midazolam 5 mg/mL Reduzir a dose em animais obesos e idosos 5. BENZODIAZEPÍNICOS 47 PL: 90 seg – IV + potente que diazepam Meia-vida mais curta Lentamente pela via IV ou IM diazepam -0,5 a 1,0 mg/kg (associações na mesma seringa - preparações não oleosas) midazolam - 0,3 a 0,5 mg/kg dose em animais obesos e idosos Cavalos: Diazepam: 0,05 mg/kg IV Midazolam: 0,1 – 0,15mg/kg IV 47 0,3 a 0,5 mg/kg IV/IM 0,1 a 0,15mg/kg IV Por exemplo: Diazepam para um cavalo pesando 400 kg Usado como co indução Ex: Cetamina 2mg/Kg + Diazepam 0,05 mg/Kg Cálculo do diazepam: peso x dose ÷ concentração Obs: a concentração do diazepam 5mg/mL 0,05 x 400 ÷ 5 = 4 mL 5. BENZODIAZEPÍNICOS 5.3 Antagonista Flumazenil 0,02 a 0,1mg/kg Período de latência – 2 a 4 min Período Hábil – 60 min 5. BENZODIAZEPÍNICOS 49 Antagonista específico, com afinidade elevada pelos receptores BDZ, reverte efeito de 2 a 4 min, tem período hábil de 60 min 49 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 50 50 Xilazina Romifidina Medetomidina Clonidina Dexmedetomidina Detomidina Relação α2/ α1 Potência 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 51 51 XILAZINA 160 CLONIDINA 220 DETOM. 260 DEXMEDET. 1620 XILAZINA CLONIDINA DETOM. MEDETOM. DEXMEDET. 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 6.1 Principais efeitos e indicações de uso 52 52 Sedação Hipnose Relaxamento muscular Ataxia Analgesia visceral Efeitos cardiovasculares PA seguida de hipotensão Bradicardia BAV e BSA Efeitos respiratórios Depressão dose dependente FR e PaO2 e PaCO2 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 53 Aumento da PA ocorre devido a ação nos receptores alfa 1 adrenérgicos. Esses efeitos são toleráveis em pacientes com função cardiovascular normal. 53 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS Outros efeitos 54 Redução do HT por causa da vasodilatação do baço e aumento da glicose por reduzir produção de insulina. TER CUIDADO EM PACIENTES DIABÉTICOS – inibição da secreção de insulina mediada pela estimulação dos alfa2 54 Prolapso peniano Anorexia Ptose labial motilidade GI tonicidade uterina Hematócrito Glicose Vômito 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 55 Redução do HT por causa da vasodilatação do baço e aumento da glicose por reduzir produção de insulina. TER CUIDADO EM PACIENTES DIABÉTICOS 55 Xilazina 10% 2% ALFA2-AGONISTA 30 minutos P.A.: 0,5 a 2,0 mg/kg Ruminantes: 0,05 a 0,1 mg/kg Eqüinos: 0,5 a 1,0 mg/kg 56 0,5 a 2,0 mg/kg 0,05 a 0,1 mg/kg 0,5 a 1,0 mg/kg Detomidina 10 - 40 g/kg IV/IM ALFA2-AGONISTA 45 minutos Mais potente do que a xilazina em sedação, analgesia e relaxamento muscular. Analgesia por 45 min em cães Uso no exterior para pequenos animais não é aprovada 57 Dexmedetomidina 2 - 5g/kg IV 5 – 10 g/kg IM 2 – 5 g/kg IV 5 – 15 g/kg IM 2 horas 0,5 mg/ml 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 6.2 Principais fármacos 58 58 Por exemplo: Para calcular a dose de Xilazina usando a dose de (0,5 mg/kg) Cálculo: peso x dose ÷ concentração Ex.: cão pesando 10 Kg Obs: a concentração da Xilazina: (2% q é a mesma coisa de 20mg /mL) 10 x 0,5 ÷ 20 = 0,25 mL IM 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS Por exemplo: Para calcular a dose de Dexmedetomidina usando a dose de (5g/kg ) Cálculo: peso x dose ÷ concentração Ex.: cão pesando 10 Kg Obs: a concentração da Dexmedetomidina: (0,5 mg/ml q é a mesma coisa de 500 g/mL) 10 x 5 ÷ 500 = 0,1 mL IM 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS Antagonistas Ioimbina 100-200 g/kg Atipemazole 5mg/ml 0,02mg/kg 6. ALFA2-ADRENÉRGICOS 6.2 Principais fármacos 61 Recomendam a dose dos antagonistas como relação a dose do agonista Ioimbina 10:1 cães, 2:1 gatos Atipemazole 1:2 carnivoros; 1:4 ou 5 ruminantes 61 Antagonistas Seletividade alfa-2/ alfa-1 ALFA2-AGONISTA 62 Atipemazole 8526 Ioimbina 40 63 Fisiopatologia da dor Esses fármacos ligam-se reversivelmente a receptores específicos no SNC e medula espinhal (pré e pós sinaptcamente) (E TAMBÉM NOS TECIDOS receptores quue estão ligados a proteina G) alterando a nocipcepção e percepção da dor. No processo de dor normalmente, quando um estímulo chega na fenda sinaptica, o que acontece é que a proteina G se liga a adenilciclase, induzindo quebra do ATP e a produção de AMPc e P, sendo esse ampc se liga a proteinas quinases, que vão ser importante para fosforilação e prodção de proteinas como os neurotransmissores. Com a quebra do ATP, gera energia, a qual é aproveitada pelos canais de cálcio para o influxo do íon na célula. Uma vez dentro da célula, o cálcio agirá nas vesículas que contém os neurotransmissores, induzindo a sua liberação, seguindo assim o potencial de ação. Os receptores nos quais os opioides se ligam estão acoplados a proteína G, esta que é composta por tres subunidades, alfa, beta e gama. Quando o receptor é ativado, ele libera a proteína G, entretando essa proteína irá inibir a ação da adenilciclase, fazendo com que reduza o número de AMPc no interior da célula, e com isso reduz a produção dos neurotransmissores. Ainda impede a abertura dos canais de cálcio intracelular, o que irá reduzir a liberação dos neurotransmissores. A nível pós sináptico, ativam canais de potássio, aumentando o efluxo do íon, o que resulta em hiperpolarização da membrana plasmática e inibição da via nociceptiva ascendente. 63 64 Dor International Association for the Study of Pain “Experiência sensorial de aversão causada por uma lesão real ou potencial que provoca reações motoras e vegetativas de proteção ocasionando uma aprendizagem de um comportamento de esquiva podendo modificar o comportamento especifico da espécie, incluindo comportamento social.” 64 65 Fases da dor A sensação do estímulo doloroso envolve quatro vias: transdução, transmissão, modulação e percepeção . 65 66 Diagnóstico Se o estímulo é doloroso para uma pessoa, tb será para o animal (estruturas anatômicas e mecanismos neurofisiológicos semelhantes ao homem) 66 Achados objetivos Alterações comportamentais 67 Animais co dor podem ficar deprimidos e indiferentes ao meio ou, contrariamente, extremamente agressivos. Há alteração na postura corporal. Gatos podem perder o hábito de se lamber Outros exemplos : Animais com dor torácica podem aumentar a frequência respiratória, pupilas dilatadas, gato quando caiu do telhado. Com relação a idade: animais mais jovens : exarcebadaIdosos: não evidenciam sianis claros de desconforto] Espécie: dificuldade de avaliar dor em gatos Raças: Husky: vocalizam com grande facilidade ex nodulectomia de um cão dessa raça p diagnóstico de lúpus E importante ressaltar que animais hígidos demonstram dor de maneira mais clara, enquanto pacientes debilitados e deprimidos não externam como normalmente deverim faze lo A interação do paciente com o ambiente: ex o comportamento no hospital veterinário numa clinica é diferente de como ele apresenta em casa 67 68 Escala analógica visual Outra tabela a descritiva proposta por LAcelles 68 INTENSA MODERADA LEVE AINEs Opióides fracos AINEs Opióides fortes AINEs + + Escala de analgesia (OMS) 69 Conceito importante: Analgesia multimodal associação de diferentes fármacos analgésicos em conjunto, quanto as classes pode se citar> opiódes, aines, analgésicos locais, cetamina, agonista alfa 2 adrenérgicos A estratégia terapêutica analgésica deve ser feita com antecedência e deve ser levando em conta, o tipo de intervenção cirúrgica realizada e o grau de dor que ele será imposto, podendo correlacionar usndo a escala de dor (VAS) e a escala de dor da Organização Mundial da Saúde (OMS). 69 INTENSA MODERADA LEVE Flunixin Dipirona Cetoprofeno Carprofeno Meloxicam Tramadol Codeína AINEs Morfina Fentanil Escala de analgesia (OMS) 70 70 Receptores 71 Mecanismo de ação OPIOIDES O feito de um determinado opióde, depende da afinidade que este possui pelo receptor específico. O efeito da afinidade com determinado receptor vai induzir a vários efeitos clínicos. Os receptores de maior repercussão clinica são o mi e o kapa. Existem receptores de opióides no SNC, bem como ao longo dos tecidos periféricos. Estes receptores são normalmente estimuladas por peptídeos endógenos (endorfinas, encefalinas, dinorfinas e) produzido no resposta a um estímulo nocivo. Nome letras gregas os receptores opióides com base em agonistas seus protótipos (Tabela 1). Mu (μ), receptores (morfina agonista) Mu são encontrados principalmente no tronco cerebral e tálamo medial. Os receptores mu são responsáveis por supraespinal analgesia, depressão respiratória, a euforia, sedação, diminuição da motilidade gastrointestinal, e física dependência. Subtipos incluem MU1 e MU2, com MU1 relacionado com analgesia, euforia e serenidade, enquanto mu2 está relacionada com a depressão respiratória, liberação, prurido prolactina, dependência, anorexia, sedação e. Estes são também chamados OP3 ou MOR (receptores opióides de morfina). 71 Mu (µ) Kappa (k) Sigma (δ) Delta (σ) Mu (μ) 72 Trescot et al. (2008) OPIOIDES Existem receptores de opióides no SNC, bem como ao longo dos tecidos periféricos. Estes receptores são normalmente estimuladas por peptídeos endógenos (endorfinas, encefalinas, dinorfinas e) produzido no resposta a um estímulo nocivo. Nome letras gregas os receptores opióides com base em agonistas seus protótipos (Tabela 1). Mu (μ), receptores (morfina agonista) Mu são encontrados principalmente no tronco cerebral e tálamo medial. Os receptores mu são responsáveis por supraespinal analgesia, depressão respiratória, a euforia, sedação, diminuição da motilidade gastrointestinal, e física dependência. Subtipos incluem MU1 e MU2, com MU1 relacionado com analgesia, euforia e serenidade, enquanto mu2 está relacionada com a depressão respiratória, liberação, prurido prolactina, dependência, anorexia, sedação e. Estes são também chamados OP3 ou MOR (receptores opióides de morfina). 72 Analgesia Depressão respiratória Euforia Sedação Emese Euforia Kappa (k) 73 Trescot et al. (2008) OPIOIDES Kappa (κ) (agonista ketocyclazocine) receptores Kappa encontram-se na diencefálica límbico e outros áreas, tronco cerebral e medula espinhal, e são responsáveis para analgesia espinhal, dispnéia, sedação, dependência, disforia e depressão respiratória. Estes também são conhecidos como OP2 ou KOR (kappa receptores opióides). 73 Analgesia Dispneia Sedação Disforia Delta (δ) Efeitos pouco estudados Analgesia, depressão respiratória Alterações de comportamento?? Sigma (σ) Disforia, excitação, efeitos alucinógenos 74 http://dahoraisso.blogspot.com.br Trescot et al. (2008) OPIOIDES Delta (δ) (agonista delta-delta-alanina-leucina-encefalina) Os receptores delta são amplamente localizada na cérebro e os seus efeitos não são bem estudadas. Eles podem ser responsáveis pelos efeitos psicotomiméticos e disfórico. Eles também são chamados de OP1 e DOR (Receptores delta opióides). Sigma (σ) (N-agonista allylnormetazocine) Os receptores sigma são responsáveis por efeitos psicotomiméticos, disforia, e depressão induzida pelo estresse. Eles não são mais considerado receptores opióides, mas sim a locais-alvo para a fenciclidina (PCP) e os seus análogos. Genes diferentes controlar cada um dos três principais opióides receptores. Cada receptor é constituído por uma extracelular N-terminal, sete voltas helicoidais transmembranares, 3 ansas extracelulares e intracelulares, e uma intracelulares C-terminal (Fig. 2). Uma vez que o receptor é activado, ele liberta uma porção da proteína G, o qual se difunde no interior da membrana até que atinja o seu alvo (ou uma enzima ou um canal de iões). Essas metas alterar fosforilação de proteínas através da inibição da AMP cíclico (CAMP), que actua como um segundo mensageiro no interior do célula, resultando na activação de quinases de proteína (curto efeitos a longo prazo) e as proteínas de transcrição do gene e / ou a transcrição do gene (efeitos a longo prazo) (Fig. 3). Opióide receptores localizados nos terminais pré-sinápticos da nociceptivas fibras-C e fibras A delta, quando activados por um agonista opióide, irá inibir indirectamente esses voltagem os canais de cálcio dependentes, diminuindo cAMP níveis e bloqueando a liberação de neurotransmissores dor tais como o glutamato, a substância P, e calcitonina peptídeo relacionado ao gene a partir das fibras nociceptivas, resultando na analgesia (5) (Fig. 4). Opióides e opióides endógenos ativar pré-sináptica receptores nos neurónios GABA, os quais inibem a libertação de GABA na área tegmental ventral (Fig. 5). A inibição da GABA permite que os neurónios dopaminérgicos ao fogo de forma mais vigorosa, ea dopamina adicional no núcleo accumbens é intensamente prazeroso. O variando efeitos dos opióides podem, portanto, ser relacionada com diferentes graus de afinidade com os receptores de diversos. Opióides, em graus variados, pode antagonizar Nmethyl- D-aspartato (NMDA), activando o descendente vias de dor de serotonina e noradrenalinaa partir do tronco cerebral. A estimulação dessas mesmas Receptores NMDA pode resultar em dor neuropática e o desenvolvimento de tolerância (9). FUGURA NO ATIGO 74 Interação com o receptor Agonistas São opioides que possuem alta afinidade e atividade em seus receptores Classificação OPIOIDES 75 Os opióides podem ainda ser classificadas pelas suas acções: agonista, agonista-antagonista / ou agonista parcial, ou antagonista. Um agonista tem tanto afinidade e eficácia; antagonista tem afinidade mas nenhuma eficácia, um agonista parcial tem afinidade, mas somente eficácia parcial. Em relação aos opióides, o relevante receptores são o mu, kappa, e os receptores delta. Os compostos podem ter diferentes graus de afinidade e eficácia em vários destes receptores. A maioria dos opióides mais comuns são agonistas, e criar o seu efeito através da estimulação dos receptores opióides. agentes agonistas: São opióides que possuem alta afinidade e atividade em seus receptores. agentes agonistas puros - morfina, meperidina, tramadol fentanil, alfentanil, sufentanil, remifentanil 75 Morfina Meperidina Tramadol Fentanil e derivados Interação com o receptor Agonista/Antagonista 76 http://www.salamatiran.com Agonista de um receptor e antagonista de outro Classificação OPIOIDESOpiáceos agonistas-antagonistas Os opióides classificados como agonistas-antagonistas são aqueles com baixa eficácia do receptor opióide mu e, portanto, pode atuar funcionalmente como antagonistas dos receptores opióides mu, bem como tendo propriedades agonistas kapa. Parcial agonistas-antagonistas, tais como pentazocina, nalbufina, butorfanol e, partes afinidade mu alta mas têm eficácia mu pouco (São agonistas mu parciais que podem também funcionar como antagonistas de receptores de opióides mu-) e também tem parcial kappa actividade agonista. Estes agentes podem ser utilizados como analgésicos, mas têm parcial ou um teto para o seu analgésico efeito, de tal modo que a escalada de dose para além de um certo nível só irão produzir maiores efeitos colaterais de opiáceos e, portanto, potencialmente diminuíram potencial de abuso. O A estimulação de receptores kappa pode fornecer indesejada disestesia. Deve ser lembrado que o seu antagonista propriedades podem precipitar a retirada. agentes agonistas/antagonistas: agonista de um receptor e antagonista de outro. agentes agonistas/antagonistas – nalbufina e butorfanol 76 Interação com o receptor Antagonista 77 http://www.salamatiran.com Classificação OPIOIDES Antagonistas opióides O receptor opióide naloxona e antagonistas naltrexona são antagonistas competitivos no mu, kappa, e receptores delta, com uma elevada afinidade para o receptor mu mas sem qualquer eficácia receptor mu. Naloxona e naltrexona agir centralmente e perifericamente, mas têm diferentes perfis farmacocinéticos favoráveis diferentes usos terapêuticos. A naloxona tem oral de baixa biodisponibilidade, mas um rápido início de acção, após administração parentérica, por inversão rápida da aguda efeitos adversos de opiáceos. Sua curta duração de riscos de ação o potencial de "re-narcotização", não fornecendo assim duração adequada de cobertura para efeito de longa ação opióide de manutenção ou terapia impedimento. Naltrexona é eficaz por via oral com uma longa duração de acção, tornando-o útil em impedimento abuso, desintoxicação, e tratamento de modalidades de manutenção. Nalmefene, uma mu-opióide antagonista do receptor, é uma naltrexona solúvel em água derivado com uma maior duração de acção do que a naloxona, e está disponível para uso no Reino Estados para a reversão dos efeitos dos fármacos opióides. Naloxona e naltrexona podem ser combinados com agonistas mu ou agonistas parciais. A naloxona é usado com a buprenorfina sublingual (Suboxone ®) para impedir a intravenosa abuso de buprenorfina. O mesmo produto (sublingual buprenorfina), quando usado sozinho (isto é, sem a naloxona) é comercializado como Subutex ®. Ultra-low dose de naltrexona combinada com a oxicodona (Oxytrex ®) é actualmente em estudo para ver se a naltrexona irão suprimir opiáceo tolerância. Metilnaltrexona e alvimopan são ação periférica antagonistas dos receptores mu atualmente sob investigação para utilização no tratamento pós-operatório íleo e induzida por opióides disfunção intestinal. 77 Principais fármacos Escolha: 78 OPIOIDES Os opioides são os farmacos mais utilizados tanto para prevenção quanto para tratamento da dor pos operatoria. A escolha de determinado opioide especifico depende da intensidade da dor, do estado do paciente, duração do procedimento ao qual o animal será submetido. No caso de cirurgias, o manejo da dor deve ser sempre preventivo, geralmente tem inicio na MPA. No caso de animais que já chegam com dor, o tratamento deve ser imediato e escolhido o opioide de acordo com o caso particilar. O tratamento da dor deve ser mantido durante todo o periodo perioperatório, e a avaliação do paciente deve ser contínua, para adequaação do fármaco, dose, via e intervalo de administração, de acordo com a evolução do quadro do paciente. 78 Intensidade da dor Estado do paciente Duração do procedimento OPIOIDES MORFINA USO MPA Inf. Contínua Analgesia Epidural 79 Usado como comparação, pois é um protótipo, boa analgesia por alta finidad aos receptores MI 79 Analgésico clássico Sedação Liberação de Histamina – IV Náusea, vômito Retenção urinária Depressão respiratória OPIOIDES MORFINA Analgesia Epidural – 24h Equinos e ruminantes - 0,05 a 0,1 mg/kg 80 0,1–0,5 mg/kg 10 mg/ml 3 a 4 horas 81 Não libera histamina e nem causa vômito Grau de sedação Depressão respiratória menor do que morfina OPIOIDES METADONA Agonista µ Antagonista NMDA Inibição da recaptação de monoaminas Período hábil - 4 horas 0,2 - 0,5mg/kg 82 10 x menos potente do que a morfina Analgesia leve a moderada Vias de administração IM, IV, SC, Oral LIBERAÇÃO DE HISTAMINA Pouca depressão respiratória e aumento FC Produz sedação OPIOIDES MEPERIDINA Em virtude de sua fórmula estrutural se assemelhar a atropina, este agente pode causar discreta taquicardia, um efeito contrário daquele produzido pelos demais opióide, que causam bradicardia pela estimulação vagal. Pouca depressão respiratória podendo ser utilizada em animais de risco como piometra No geral poucos efeitos adversos e excelente sedação 82 83 OPIOIDES MEPERIDINA 3 horas 2-5 mg/kg Até 10mg/kg 1-3 mg/kg 3-4 mg/kg 1-2 mg/kg Análogo da codeína Agonista µ Opioide Atípico 84 OPIOIDES TRAMADOL Tramadol é um análogo sintético da codeína com baixa afinidade por receptor mi, cerca de 6000 vezes menor do que morfina, já que seu mecanismo advem de ações monoaminérgicas, além da ligação com os receptores opiáceos, levando a inibição da recaptação de NA e liberação de serotonina. Assim é capaz de bloquear os impulsos da medula espinhal por uma ação mista. É considerado um opióide atípico, que não é totalmente revertido com naloxona e pode ter seu efeito minimizado com pela ioimbina 84 Receptor opioide Liberação serotonina Inibe recaptação NA Uso MPA Epidural Pós-operatório 2-4 mg/kg 6 a 8 horas 85 OPIOIDES TRAMADOL Colocar foto do tramal comprimido 85 Fentanil, Alfentanil, Sulfentanil e Remifentanil Agonistas µ Administração Epidural Transoperatório Alta lipossolubilidade 86 OPIOIDES A lipossolubilidade também determina a absorção epidural e disponibilidade dos agentes no espaço edipural. Fentanil tem PL de 5 min. Vantagem é analgesia mais prolongada associada com bloqueio seletivo. Analgesia por 4 a 5 horas. 86 Curto PL Curto PH Pós operatório Patch 2-5 µg/kg/h 87 OPIOIDES FENTANIL 0,1 mg/kg Gatos 0,1 a 0,5 mg/kg Cães 6 a 8 horas IV, SC, IM 88 X OPIOIDES NALBUFINA Potência semelhante morfina Antagonizar depressão respiratória opioide PERGUNTAR A VALÉRIA das doses. (Nubain ®) 10mg/ml FÁRMACO EXTREMAMENTE EFICIENTE EM ANTAGONIZAR O EFEITO DE DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA CAUSADO PELOS OPIÓIDES ASSOCIADO COM AÇÃO ANALGÉSICA ĸ µ X Pouca depressão respiratória Analgesia e sedação Antitussígeno Analgesia visceral 2 horas OPIOIDES BUTORFANOL 89 Pode inibir os efeitos adversos dos agonistas puros, mas sua ação analgésica é menor, necessitando de outro fármaco em caso de dores graves 89 ĸ µ Pós-operatório Sedação 90 OPIOIDES Analgesia pós operatória e sedação Alto custo 90 0,02 a 0,04 mg/kg 0,1 a 0,4 mg/kg SC 0,2 a 0,5 mg/kg SC 0,05 a 0,1 mg/kg IV 0,01 a 0,04 mg/kg IV Antagonista Todos os receptores Sobredose Efeitos adversos 0,04 - 1 mg/kg SC, IM, IV 30-45 minutos 91 OPIOIDES NALOXONA E precisar, pode administrar mais de uma vez. Cuidado já que reverte todos os efeitos Usado para reverter os efeitos adversos como bradicardia, depressão respiratória e excitação 91 Redução nas doses e efeitos colaterais 92 NEUROLEPTOANALGESIA Tranquilização + intensa analgesia Opioides associados a: Tranquilizantes (Ex: Meperidina + Acepran; Tramadol + Acepran) Ansiolíticos (Ex: fentanil + azaperone; Tramadol + midazolam) Sedativos: Xilazina+ Meperidina; Dexmedetomidina + Butorfanol 92 Anestésicos Injetáveis Prof. Isabelle de Oliveira Lima FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA São Luís -MA 2021 Frequentemente mais convenientes e baratos que os agentes inalatórios Uma vez administrados, não podem ser controlados e não são imediatamente eliminados Introdução Introdução Via intravenosa (IV) A dose pode ser ajustada de acordo com o efeito desejado Pode ser mantido em Infusão Contínua (I.C.) A VI é um método comum de administração dos fármacos utilizados na prática anestésica. A injeção do fármaco diretamente na circulação permite a distribuição rápida até o local de ação com início geralmente breve 95 Indicações Os anestésicos injetáveis podem ser empregados: (1) Indução anestésica (2) Procedimentos menores (3) Suplemento da anestesia inalatória (4) Manutenção da anestesia (I. C. ou bollus) Procedimentos menores: radiografias, suturas e exames 96 Classificação dos Anestésicos Intravenosos Barbitúricos Tiopental Oxibarbitúricos Alquilfenóis: Propofol Compostos Imidazólicos: Etomidato 97 Longa duração: Fenobarbital Início de duração demorado (limitação como anestésico) Duração: 6 a 12 h Uso: controle de convulsões!!! Apresentação IV e oral Barbitúricos Curta duração: Pentobarbital sódico Início de ação: 30 a 60 s Duração: 1 a 3h Uso: anestésico geral Ultracurta duração: Tiopental Inicio de ação: 15 a 30 s. Duração: 5 a 20 min Uso: Indutor para procedimentos rápidos Barbitúricos Barbitúricos Cruzam rapidamente a barreira hematoencefálica e placentária, atingindo altas concentrações no LCR e feto. 100 Cruzam rapidamente a barreira: Hematoencefálica LCR Placentária Feto 1ª DOSE 2ª DOSE 3ª DOSE 4ªDOSE Período anestésico 15 30 60 70 Período de recuperação 30 60 110 160 Período anestésico 1ª DOSE 2ª DOSE 3ª DOSE 4ªDOSE 15 30 60 70 Período de recuperação 1ª DOSE 2ª DOSE 3ª DOSE 4ªDOSE 30 60 110 160 Anestesia Geral Intravenosa Não Barbitúrica Associação de Alfaxalona e Alfadolona Propofol Etomidato Anestésico geral Manutenção da performance cardiovascular Indução e recuperação suaves Menor efeito acumulativo Propofol Uso estritamente IV Sistema nervoso central Potente depressor central (dose dependente) Aumenta a interação (GABA érgica) Propofol Efeitos respiratórios: dose e velocidade dependentes Apnéia pós indução (85%) Diminui: VM, FR, PaO2 PaCO2 (proporcional a dose) Propofol Efeitos cardiovasculares: Pouco altera a FC (geralmente reduz) Não arritmogênico Diminui: PAS, PAD e PAM Efeito inotrópico (-) Ação direta no tônus no tônus vascular venoso e arterial ( RVS) Propofol Metabolismo e eliminação Dose única: 10 min. de anestesia e recuperação em 20 ou 30 min. Rápida metabolização por diversas vias ( conjugação hepática, pulmões, rins e plasma) Infusão contínua (TIVA) Propofol Vantagens: Rápida indução e recuperação Resíduos mínimos ou inexistentes Paciente com disfunção hepática e renal Cesariana: Pouca depressão fetal se houver boa oxigenação Não causa necrose extra vascular Não exige aparelhagem específica Propofol ~indução p entubar, evitar a dose que causao 2 estágio 108 Propofol Desvantagens: Depressão respiratória dose dependente Depressão cardiovascular dose dependente Risco de septicemia iatrogênica Etomidato Derivado imidazol carboxilado Não é hidrossolúvel Concentração de 2 mg/mL em propilenoglicol Exclusivo IV (propilenoglicol: dor e irritação IV) Uso clínico: Dose única: 0,5 a 3,0 mg/Kg IV (cães e gatos) 10 a 20 min. De anestesia Sistema nervoso central Sedativo/hipnótico de rápido início de ação e curta recuperação Deprime o sistema reticular cerebral Interação GABA Etomidato Efeitos respiratórios: Pode haver rápida apnéia na indução Pouco afeta o VC e pode aumentar a FR Efeitos cardiovasculares: Pouco altera: FC; PA; DC Pouco deprime a contratilidade cardíaca Não sensibiliza o miocárdio as catecolaminas Mantém os barorreflexos Etomidato Não deprime a função cardiopulmonar em doses terapêuticas Outros efeitos fisiológicos: Deprimem temporariamente a síntese de esteroides pela adrenal Durante a indução: náusea, vomito e mioclonias (MPA) Não apresenta efeito cumulativo Indicação: traumatizados, instabilidade cardiovascular, doença miocárdica. Etomidato Anestésicos Dissociativos Prof. Isabelle de OLIVEIRA LIMA FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU DISCIPLINA DE ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA São Luís -MA 2021 INTRODUÇÃO Os efeitos depressores são observados: Tálamo Eixo neurocorticotalâmico Células nocicepivas da porção medial da formação reticular MECANISMO DE AÇÃO “Os aminoácidos excitatórios são neurotransmissores excitatórios primários do SNC que se ligam aos receptores causando abertura dos canais respectivos, resultando em potencial excitatório pós-sináptico (PEPS), da célula despolarizando a membrana neuronal, mediada por cálcio.” Um neurônio típico possui quatro regiões funcionalmente importantes. O corpo celular fabrica proteínas para manter os neurônios; os dendritos recebem sinalização a partir de neurônios vizinhos; o axônio integra essas sinalizações e transmite potenciais de ação até certa distância ao longo da célula; e a terminação pré-sináptica sinaliza células adjacentes. Um neurônio típico possui quatro regiões funcionalmente importantes. O corpo celular fabrica proteínas para manter os neurônios; os dendritos recebem sinalização a partir de neurônios vizinhos; o axônio integra essas sinalizações e transmite potenciais de ação até certa distância ao longo da célula; e a terminação pré-sináptica sinaliza células adjacentes. 117 MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO PL : 0,5 e 5 min FARMACOLOGIA PH: 30 – 40 min 100 (10%) mg/mL 50 (5%) mg/mL Mistura racêmica e isômero (+) O isômero S+ tem potencia analgésica e hipnótica elevada, quando comparada As formulações R- ou racêmica 120 Tiletamina Hiper-responsividade sonora Tátil Efeito cataléptico Doses elevadas: Induz tremor muscular Movimentos espásticos Convulsões salivação Lacrimejamento FARMACOLOGIA Desuso (isolado) Os sinais clínicos exibidos durante a anestesia são semelhantes aos observados pela anestesia com cetamina, se a substancia for aplicada isoladamente. Falar das propriedades do ZOlazepam 121 FARMACOLOGIA Concentrações de 50 /100 mg MP: 1h X 1,2 h -Tiletamina MP: 2,5 h X 4,5 h -Tiletamina Via adm.: IV< PL IM: dor baixo pH Tiletamina-zolazepam Em associação com o Zolazepam a Tiletamina, aumenta a margem terapêutica do agente dissociativo, potencializando a indução, miorelaxamento e analgesia sem depressão cardio-respiratória com baixa incidência de episódios catalépticos 122 SITEMA NERVOSO CENTRAL Induz atividade excitatória no tálamo e sistema límbico Aum. a pressão do LCR Pressão intracraniana Conc. Arterial de CO2 Dep. Respirat Aumento do fluxo sanguíneo cerebral Consumo de oxig. SISTEMA CARDIOVASCULAR Exerce efeito inotrópico positivo seletivo na musc. Cardíaca Doses elevadas de cetamina- IV (depressão cardiovascular) q pode ser diminuído: BNZD Fenotiazínicos Agonistas alfa2-adrenérgicos Anestésicos inalatórios Efeito simpatomimético: Doses elevadas de cetamina- IV (depressão cardiovascular) Prevenido pela administração: BNZD Fenotiazínicos Agonistas alfa2-adrenérgicos Anestésicos inalatórios Efeito simpatomimético da cetamina combinação: 124 Aumento da FC Aumento do tônus simpático Aumento DC PAM PVC Estimulação do SNA-simpático centralmente Bloqueio da receptação de catecolaminas EFEITOS RESPIRATÓRIOS Ventilação apnêustica (pausa prolongada após inspiração) Doses altas: respiração irregular e superficial Depressor respiratório moderado Quando associado a drogas dep. do SNC: Hipóxia e hipercapnia Não são deprimidos reflexos: Tosse Espirro Deglutição Reflexos faríngeos e laríngeos Cetamina broncodilatador Depressor respiratório moderado: nãoafeta os gases anguíneos 125 USO CLÍNICO Dose:11 – 22 mg/Kg IM PL: 10 min 2- 6 IV Dose: 8 - 15mg/Kg IM PL:10 min 2- 6 IV Dose:1 – 2 mg/Kg IV Dose: 2 mg/Kg IV Anestesia Inalatória 127 O q a gente conhece como anestesia inalatória? Animal na mascara, o animal entubado, diferença entre as espécies, o q mais usamos como farmacos 127 Vantagens e desvantagens da anestesia inalatória Vantagens da anestesia Inalatória Permite maior controle do plano anestésico Características farmacocinéticas: Aprofundando ou superficializando – conforme a necessidade da situação apresentada Metabolização e eliminação do agente inalatório – rápidas – farmacodinâmica? Mais rápida – anestesia intravenosa total Consumo de anestésico em sistemas circulares é baixo Tempo da cirurgia não é um fator limitantes 128 A anestesia inalatória difundiu- se rapidamente em Medicina Veterinária e hoje ocupa papel de destaque dentre as técnicas de anestesia geral /Aprof.... Velocidade depende diretamente das características do agente que está sendo utilizado Eliminação na forma intacta, em grande parte, realizada pela via respiratória – fator importante q determina sua rapidez O tempo da anestesia: podese realizar o procedimento anestésico durante várias horas, uma vez q a taxa de metabolização é mto baixa, especialmente o iso 0,2 % Mas rápida – quando comparada a anestesia intravenosa total mas a velocidade é diretamente proporcional a característica do agente, bem como os demais fármacos: mpa e indção anestesica 128 Características de um anestésico inalatório ideal Isofluorano – coef. De partição sangue: gás Tempo de indução e recuperação bastante rápidos Odor pungente 129 A indução da anestesia pode ser um excelente exemplo de parâmetro para analisar as propriedades do anestésico ideal: coef sangue- gás 129 Ação e recuperação rápidas Odor agradável Ausência de efeitos adversos Depressão cardiovascular mínima Não sensibilizar o miocárdio Não ser inflamável Administração fácil Existem várias teorias sobre o mecanismo de ação dos anestésicos inalatórios Sendo consenso propor: Correlação positiva entre Acúmulo dessas substâncias lipofílicas nas membranas neuronais Interferência na função normal dos neurônios Mecanismo de Ação Lipossolubilidade/ Potencia anestésica 130 A diversidade estrutural dos anestésicos inalatórios sugere que não deve haver um único local específico de ação destes 130 Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios Concentração alveolar mínima – CAM Concentração de necessária para abolir os movimentos em resposta a um estímulo dolorosos, em metade dos pacientes. Índice de potência anestésica A potencia anestésica é inversamente proporcional a CAM Expressa em % 131 Colocar crase no a CAM. Na prática é o q ajustamos num vaporizador calibrado 131 Espécie Halotano Enfluorano Isofluorano Desfluorano Sevofluorano Homem 0,77 1,7 1,15 4,58 1,7 Cão 0,87 2,2 1,41 7,2 2,36 Gato 0,82 1,2 1,63 9,79 2,58 Cavalo 0,9 2,1 1,55 7,02 2,31 Porco 1,25 1,66 1,45 10 1,97 Ovelha - - 1,55 - - Rato 0.95 - 1,41 Tabela – CAM nas diferentes espécies Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios CAM – Concentração alveolar mínima 132 Conceitos derivados da CAM 133 Escrever no quadro exemplo prático de CAM bar e despertar 133 CAM BAR Dose que bloqueia as respostas autonômicas à intubação traqueal ou a incisão cirúrgica 1,3 a 1,5 da CAM CAM Despertar Média entre o valor que evita resposta e permite essa resposta consciente durante a recuperação Metade do valor da CAM Fatores que alteram a CAM: Fatores que aumentam a CAM: Hipertermia Hipertensão Hipernatremia Fármacos neurotransmissores centrais: efedrina Fatores que diminuem a CAM: Gestação Hipotermia Hiponatremia Fármacos que deprimem o SNC Hipotensão (PAM < 60 mg) Hipoxemia grave (PaO2 < 40 mmHg) Extremos de idade Sedativos Tranquilizantes Opíóides Anestésicos Injetáveis 134 Fatores que não alteram a CAM: Sexo Duração da anestesiaHiperpotassemia Hiperosmolaridade Sexo Alcalose metabólica PA > 50 mmHg 134 Coeficiente de Solubilidade Quantidade de um anestésico dissolvido em dois meios diferentes quando há equilíbrio entre eles Coeficiente de Solubilidade sangue: gás Traduz a pressão parcial do anestésico volátil, quando é estabelecido equilíbrio entre o anestésico dissolvido no sangue (meio líquido) e no ar (meio gasoso) < coeficiente de solubilidade Indução e recuperação mais rápidas Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios 135 Os gases ou vapores anestésicos equilibram-se entre 2 fases, em função do gradiente de pressão, desta forma, em equilíbrio, a pressão parcial dos gases é a mesma nas 2 fases. 135 óxido Nitroso Halotano Enfluorano Isofluorano Sevofluorano Desfluorano Coeficiente solubilidade sangue/gás - 2,54 2 1,46 0,68 0,42 CAM (cão) 188 0,87 2,2 1,41 2,36 7,2 CAM (gato) 255 0,82 1,2 1,63 2,58 9,79 Pressão de vapor (mmHg) a 20° C - 243 172 240 160 664 Ponto de ebulição (°C) -89 50 57 49 59 23,5 Peso molecular 44 197 185 185 200 168 Necessidade de preservativo Não Sim Não Não Não Não CAM – Concentração alveolar mínima Tabela - Propriedades físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios 136 136 Pressão de Vapor: Pressão exercida pelas moléculas de vapor Capacidade de evaporação de uma substancia ou da tendência de suas moléculas na fase líquida passarem para a fase gasosa (vapor) Indica sua capacidade de volatilização, sendo esta maior quanto maior for a pressão de vapor do agente anestésico Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios 137 Ponto de ebulição Temperatura na qual a pressão de vapor deste líquido é igual a do ar atmosférico (760 mmHg) Óxido Nitroso: - 89 °C Desfluorano: 23,5 Vaporizador aquecido Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios 138 Crase: a do ar atmosférico Óxido Nitroso: - 89 °C – gás a temperatura ambiente Desfluorano: possui baixo ponto de ebulição de Quanto menor mais facilmente se transforma em vapor 138 óxido Nitroso Halotano Enfluorano Isofluorano Sevofluorano Desfluorano Coeficiente solubilidade sangue/gás - 2,54 2 1,46 0,68 0,42 CAM (cão) 188 0,87 2,2 1,41 2,36 7,2 CAM (gato) 255 0,82 1,2 1,63 2,58 9,79 Pressão de vapor (mmHg) a 20° C - 243 172 240 160 664 Ponto de ebulição (°C) -89 50 57 49 59 23,5 Peso molecular 44 197 185 185 200 168 Necessidade de preservativo Não Sim Não Não Não Não CAM – Concentração alveolar mínima Tabela - Propriedades físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios 139 139 Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios Peso molecular 140 Capacidade de atravessar barreiras naturais Quanto menor mais facilmente atravessa Peso molecular óxido Nitroso Halotano Enfluorano Isofluorano Sevofluorano Desfluorano Coeficiente solubilidade sangue/gás - 2,54 2 1,46 0,68 0,42 CAM (cão) 188 0,87 2,2 1,41 2,36 7,2 CAM (gato) 255 0,82 1,2 1,63 2,58 9,79 Pressão de vapor (mmHg) a 20° C - 243 172 240 160 664 Ponto de ebulição (°C) -89 50 57 49 59 23,5 Peso molecular 44 197 185 185 200 168 Necessidade de preservativo Não Sim Não Não Não Não Características físico-químicas dos Anestésicos Inalatórios 141 Farmacocinética dos Anestésicos Inalatórios Anestesia 142 Gás inalado Membrana alveolar Capilares/Difusão sanguínea SNC/Tec. Sangue venoso Pulmões Agentes da Anestesia Inalatória Características e Efeitos 143 Isofluorano Mais utilizados em pacientes de risco Odor pungente Dispensa preservativo Alta potencia (depois do Halotano) Baixo coeficiente de Sol. Sangue: gás óxido Nitroso Halotano Enfluorano Isofluorano Sevofluorano Desfluorano Coeficiente solubilidade sangue/gás 2,54 2 1,46 0,68 0,42 CAM (cão) 188 0,87 2,2 1,41 2,36 7,2 144 Biotransformaçãohepática 0,2% Sistema cardiovascular: depressão dose- dependente (< Halotano) Diminuição do DC é menor (comparado ao Halotano) - FC compensatória DC= FC x VS Hipotensão arterial – diminuição da resistência vascular sistêmica Não sensibiliza o miocárdio a ação das catecolaminas Isofluorano 145 145 Sistema respiratório: Depressão respiratória mais intensa (quando comparado ao Halotano) Diminui o VM e aumenta PaCO2 Possui propriedade broncodilatadora SNC PIC Diminuição do fluxo hepático/renal Isofluorano Moderado comparado Halotano 146 Sevofluorano CAM : 2,36 (cães) : média potência Baixíssimo coeficiente sangue: gás 0,68 Odor quase inexistente – indução na máscara Biotransformação hepática: 1 – 5 % Provoca taquicardia e hipotensão arterial Vasodilatação periférica Depressão da contratilidade do miocárdio Função renal Depressão respiratória causada classicamente pelos anestésicos inalatórios SNC : Aumento da PIC Dose dependente Semelhante Isofluorano 147 Depressão respiratória, pois apesar de elevar ligeiramente a FR não é o suficiente p manter o VM, q diminui proporcionalmente a profundidade da anestesia aumentando a PaCO2. 147 Estágios e Planos Anestésicos 148 Estágios e Planos Anestésicos Os estágios e planos anestésicos classificam a anestesia quanto a sua profundidade Indicado por Guedel – Éter Anestésicos gerais inalatórios Barbitúricos Não é válida para: Anestesia dissociativa Neuroleptoanalgesia 149 Estágio 1: Inicial Inicia a partir da administração do fármaco até a perda da consciência Desorientação Certo grau de excitação Taquicardia Midríase Respiração Irregular 150 Estágios e Planos Anestésicos Estágio 2: Delírio o excitação Vai da perda da consciência ao bloqueio do SNC Incoordenação motora hiperalgesia Midríase e lacrimejamento Salivação excessiva Estágios e Planos Anestésicos 151 Estágio 3 : Anestesia cirúrgica em si São determinados em 4 planos Plano 1: Respiração normalizada Miose Projeção da membrana nictante do olho por relaxamento da 3 pálpebra sobre a córnea Reflexos presentes Nistagmo transitório (principalmente em equinos) Estágios e Planos Anestésicos 152 Plano 2: (ideal) Rotação do globo ocular em cães Respiração profunda e rítmica. Discretas bradicardias e hipotensão. Ausência de reflexo interdigital palpebral e laringotraqueal (exceto gato) Tônus muscular bastante diminuído mais ainda presente Estágios e Planos Anestésicos 153 Plano 3: Centralização do globo ocular em cão aqui (midríase). Midríase (miose apenas em felinos) responsiva (a luz). Ausência dos reflexos interdigital e palpebral (exceto equinos e felinos) Ausência dos reflexos laringotraqueal (exceto felinos). Perda do tônus pela musculatura intercostal e da musculatura diafragmática. Deve ser reduzir a profundidade anestésica. Estágios e Planos Anestésicos 154 Plano 4: Depressão bulbar Atividade metabólica muito baixa Cianose por hipoventilação Acidose respiratória Midríase acentuada. Estágios e Planos Anestésicos 155 Estágio 4 (Choque bulbar) Respiração laringotraqueal. Parada respiratória. Parada cardíaca. Midríase agônica. Relaxamento total de esfíncteres. Choque bulbar. RCP Estágios e Planos Anestésicos 156
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