Processos Grupais Resumo

Prévia do material em texto

PROCESSOS GRUPAIS
Victória Hecktheuer Hallal
· Institucionalização: Regularidade normatizada pela vida em grupo. Começa com o estabelecimento de regularidades comportamentais, as pessoas vão aos poucos descobrindo a forma mais rápida, simples e econômica de desempenhar tarefas do cotidiano. Quando se passou muitas gerações e a regra estabelecida perde a referência de origem, a regra social foi institucionalizada.
· Instituição: a regra social que serve como guia básico de comportamento padrão e ético.
· Organização: base concreta da sociedade. As instituições sociais são mantidas reproduzidas nas organizações.
· Grupo: onde a instituição se realiza.
· Transversalidade: grau do saber dos grupos sobre sua própria história e potência para transformá-la
DINÂMICA DE GRUPOS
· Solidariedade mecânica: Independente da escolha
· Solidariedade orgânica: forma de convívio na qual nos afiliamos é um grupo por escolha própria.
· Grupo: reunião de pessoas com objetivo compartilhado
· Processo grupal: quando os fenômenos grupar espaço atuar sobre as pessoas individualmente.
· Pois é um grupal: fidelidade dos membros. Os objetivos do grupo prevalecerão aos motivos individuais.
GRUPOS OPERATIVOS
Modo de intervenção, organização e resolução de problemas grupais, baseado em uma teoria consistente, conhecida por teoria do vínculo.
PROCESSO GRUPAL
Se configura a cada momento.
Categorias de produção grupal:
1) De produção: produção da satisfação das necessidades do grupo.
2) De dominação: hierarquia.
3) Grupo-Sujeito: nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo.
Psicoterapia de Grupo: Teoria e Prática
Victória Hecktheuer Hallal
· Fatores Terapêuticos
Os mesmos fatores terapêuticos operam em todos os tipos de grupos de terapia, mas sua interação e importância diferencial podem variar de grupo para grupo. E além disso, devido à diferenças individuais, os integrantes de um mesmo grupo beneficiam-se com diferentes conjuntos de fatores terapêuticos.
Ao final de uma terapia de grupo, os participantes falam sobre os fatores terapêuticos que consideram mais ou menos proveitosos.
· Instilação de Esperança 
A terapia de grupo se baseia nos efeitos gerais das expectativas positivas sobre a melhora e se beneficia como uma fonte de esperança. 
Os grupos de terapia tem indivíduos que estão em pontos diferentes ao longo de um continuum de enfrentamento e colapso. Cada membro tem contato com outros que melhoraram com o grupo. 
A esperança é uma força poderosa e é flexível, ela se redefine para se encaixar em padrões imediatos, tornando se esperança de conforto, dignidade, conexão com outros membros e redução do desconforto. 
· Universalidade 
Na terapia de grupo, a invalidação dos sentimentos de singularidade de um paciente é uma poderosa fonte de alívio. Ouvindo outros membros com situações semelhantes às suas, os pacientes relatam que se sentem mais em contato com o mundo. 
· Compartilhamento de Informações 
· Instrução Didática: além de oferecerem apoio mútuo, esses grupos geralmente envolvem um componente psicoeducacional, oferecendo instrução explícita sobre a natureza da doença ou do problema do paciente e examinando as concepções errôneas e respostas autodestrutivas à sua doença. A instrução didática tem valor intrínseco e merece um lugar em nosso repertório de instrumentos terapêuticos.
· Aconselhamento direto: Pode refletir uma resistência a um envolvimento mais íntimo, com os membros tentando administrar os relacionamentos, em vez de se conectarem.
Altruísmo: Os membros ganham por darem, não apenas por receberem ajuda como parte da sequência recíproca de dar e receber, mas também por se beneficiarem de algo que é intrínseco do ato de dar. A terapia de grupos oferece a oportunidade de o paciente beneficiar outros.
Recapitulação corretiva do grupo familiar primária
Técnicas de socialização: Desenvolvimento de habilidades sociais básica
Comportamento imitativo: geralmente desempenha um papel mais importante nos primeiros estágios de um grupo, à medida que os membros se identificam com os membros antigos ou com os terapeutas. Mesmo que o comportamento imitativo seja, em si, efêmero, ele pode ajudar a descongelar o indivíduo o suficiente para que ele experimente com o novo comportamento, o que pode dar início a um espiral adaptativo.