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RESENHA CRÍTICA - Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade

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RESENHA CRÍTICA
Victória Hecktheuer Hallal
O capítulo “Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade” fala sobre a adição de um modelo alternativo desenvolvido para o DSM-5 que visa apresentar uma nova abordagem dos transtornos da personalidade. 
Conclui-se, portanto, que tanto o modelo atual (da seção II), quando o modelo alternativo (seção III) possuem fatores positivos e negativos. O principal fator positivo do modelo alternativo é novo foco sobre a caracterização dos transtornos de personalidade que, se aplicada às classificações e critérios diagnósticos do modelo da seção II, seria ainda mais positivo, ao considerar-se os fatores negativo que acompanham o novo modelo.
No modelo alternativo do DSM-5, os transtornos da personalidade são caracterizados por prejuízos no funcionamento da personalidade e por traços de personalidade patológicos. Os diagnósticos específicos de transtorno da personalidade que podem ser derivados deste modelo incluem os transtornos da personalidade antissocial, evitativa, borderline, narcisista, obsessivo-compulsiva e esquizotípica. Essa nova abordagem também inclui um diagnóstico de transtorno da personalidade– especificado pelo traço, que pode ser feito quando um transtorno da personalidade é considerado presente, mas os critérios para um transtorno específico não são preenchidos.
Como as características da personalidade variam de acordo com os traços, a adição do transtorno da personalidade especificado pelo traço possibilita uma especificação mais adequada, sendo adaptativa a cada indivíduo, considerando todos os cinco domínios (Afetividade Negativa, Distanciamento, Antagonismo, Desinibição, Psicoticismo) e sendo assim classificadas.
Quando às alterações na classificação dos transtornos, analisam-se dois fatores: o foco de sua caracterização, que passa a ser nos prejuízos e nos traços patológicos, não se limitando à apenas um “diagnóstico fechado”, e a redução das dez subdivisões para seis. A primeira mostra-se extremamente positiva e facilitadora, visto que, devido à alta comorbidade entre os transtornos de personalidade, torna-se mais fácil focar não no diagnóstico obtido em si, mas nos principais traços patológicos apresentados pelo sujeito e o quanto (e como) esses prejudicam seu funcionamento. Quanto à segunda, acredita-se que já não é tão positiva, visto que, apesar da classificação entre os grupos A B e C ser dispensável, os dez subtipos presentes facilitam o entendimento do caso, considerando-se que eram bastante auto explicativos quanto aos principais traços de personalidade disfuncionais presentes.
Conclui-se, portanto, que tanto o modelo atual (da seção II), quando o modelo alternativo (seção III) possuem fatores positivos e negativos. O principal fator positivo do modelo alternativo é novo foco sobre a caracterização dos transtornos de personalidade que, se aplicada às classificações e critérios diagnósticos do modelo da seção II, seria ainda mais positivo, ao considerar-se os fatores negativo que acompanham o novo modelo.

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