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A inclusão social no Brasil

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A Inclusão Social no Brasil
 “(...) Inclusão é um direito daqueles que precisam, e incluir é um dever de todos.’’ Segundo a citação da autora de mídias sociais Letícia Butterfield podemos notar a importância do papel da sociedade na inclusão de pessoas com deficiência no âmbito social, visto que apesar dos direitos básicos serem assegurados por lei ainda existem inúmeros desafios para extinguir os preconceitos ainda vigentes a fim de proporcionar um padrão de vida dentro das normalidades coletivas.
Historicamente o Brasil é um país carregado de estigmas quando o assunto é deficiência, visto que nos anos 80 ainda existia o hospital psiquiátrico de Barbacena — conhecido como Hospital Colônia — local onde submetiam seus internos a tratamentos desumanos e responsável pelo título de Holocausto Brasileiro devido suas semelhanças com os campos de concentração nazista, tornando a cidade citada cujo recebe o mesmo nome do hospital conhecida pelo termo pejorativo ‘’A cidade dos Loucos’. Apesar do hospício ter sido fechado, sua existência e de outros semelhantes trouxe estigmas que ainda estão presentes na cultura brasileira, pois ao pensarmos em pessoas com deficiência a tendência é seguirmos estereótipos de infantilização, incapacidade e comportamentos violentos com esse público tornando mais difícil a inclusão social, tanto no ambiente escolar quanto profissional. 
Em consequência disso, notou-se com o passar dos anos se fez necessário mais mecanismos de inclusão para trazer a visibilidade para esse público que antes era tão negligenciado, sendo assim foi preciso pensar nos campos básicos da vivência civil, a exemplo da educação. Ao analisar as necessidades de cada indivíduo com deficiência foi notado a carência educacional pois mesmo frequentando instituições de ensino suas necessidades não eram supridas, pois muitos nem chegavam a ser alfabetizados ou desenvolviam novas habilidades, tornando a escola apenas um ambiente para passar um período do dia. Com esse histórico, a criação de leis que dessem assistência a pessoas com deficiência foi fundamental, atualmente temos em vigor a Lei Brasileira de Inclusão de Nº 13.146 de 06 de julho de 2015 que tem como objetivo, conforme o seu Art 1º ‘’ (...)assegurar e promover em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania’’. Paralelamente, o ambiente escolar teve que ser adaptado para incluir esses indivíduos, com a criação do AEE (Atendimento Educacional Especializado) que tem como público-alvo todos aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação (conforme definido pelo MEC), desta forma além de frequentar o ensino regular o estudante com deficiência ou com alta habilidade passa a frequentar a sala de SRM (sala de recursos multifuncionais) onde serão aplicadas atividades que são dividas conforme a necessidade do aluno, podendo ser complementar que tem como propósito atender o primeiro grupo através de identificação das suas dificuldades, a exemplo: material didático utilizado em sala ou problema com interação social, entre outros. Por outro lado, o grupo composto por estudantes com superdotação terá o atendimento suplementar que tem como intenção aprimorar ainda mais suas habilidades. 
Ainda com existência do atendimento educacional especializado com as salas de recursos multifuncionais e da Lei das Cotas que promovem a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o Brasil ainda precisa avançar quanto ao tratamento destinado a deficientes, pois a sociedade ainda carrega muitos preconceitos com esse público e ainda existem regiões que desassistem deficientes, desta forma a conscientização quanto as pessoas com necessidades especiais se faz mais do que necessária e pode romper barreiras sociais, tendo em vista a inclusão em universidades, crescimento profissional e independência financeira.

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