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Dalila Fassarella Corrêa Trabalho em Equipe – Saúde da família Equipe: um grupo de pessoas com habilidades complementares, comprometidas umas com as outras e por um objetivo e projeto comum. 1. Articulação das ações 2. Interação comunicativa entre os agentes 3. Superação do isolamento dos saberes 4. Flexibilidade dos diferentes saberes 5. Maior autonomia e criatividade dos agentes e integração entre disciplinas • Equipe multiprofissional: não centrada em uma especialidade. Para além da multidisciplinaridade: ✓ Associação ou justaposição de disciplinas que abordam um mesmo objetivo a partir de distintos pontos de vista. ✓ Interdisciplinaridade: → Busca a superação das fronteiras disciplinares, estabelecendo um consenso → Troca entre as disciplinas com integração dos instrumentos, métodos e esquemas conceituais Como estabelecer espaços de negociação para uma atuação integrada? • O núcleo de competência de cada profissional, isoladamente, não dá conta da complexidade do atendimento das necessidades de saúde. • É necessário flexibilidade nos limites das competências para proporcionar uma ação integral. Reunião de equipe – saúde da família • 4 horas semanais de reunião de equipe – semana padrão • Discutir a coordenação da reunião (os diferentes integrantes da equipe experimentam a coordenação da reunião) • Circular a palavra: todos devem ter espaço de fala • Espaço para valorizar o saber de todos • É planejada? Sim! O que fazer na reunião de equipe? 1. Informes – breve 2. Pactuação de metas 3. Monitoramento de indicadores (desconstrução da visão de que metas e resultados são externos à equipe) 4. Educação Permanente 5. Discussão de casos complexos 6. Gestão da clínica 7. Planejar as visitas domiciliares 8. Avaliação de processo de trabalho 9. Discussão sobre o papel dos profissionais, incluindo NASF, como educadores de membros da equipe 10. Pactuar encaminhamentos e responsabilidades 11. Realizar a ata ou registro da reunião Discussão de casos clínicos na reunião • O caso – fio condutor para a troca de saberes e construção conjunta de um projeto terapêutico singular • O caso discutido em equipe promove a interdisciplinaridade e integralidade – responsabilização de vários saberes Caminhos a serem trilhados • Educação Permanente – para além do modelo biomédico e das especialidades fragmentadas • Importância de (re)construir, nos espaços de educação permanente, uma nova visão sobre a integração no trabalho de equipe para que possamos pensar no cuidado à saúde como mais que “um ato, uma atitude” (Boff, 1999) • Necessidade de estabelecer uma relação dialógica, que busque superar as relações hierárquicas e que evidenciem as potencialidades de todos os profissionais • Avançar na comunicação, no compartilhamento e na interação • Entender os conflitos como propulsores da mudança e como parte do cotidiano do trabalho.
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