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Dietas hospitalares

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Dieta normal e suas modificações 
 
Existem vários tipos de dietas hospitalares 
para atender as diversas necessidades dos 
pacientes conforme suas condições clínicas 
no momento em que o paciente se 
encontra. E quanto melhor programadas e 
oferecidas de forma correta de acordo 
com as necessidades nutricionais do 
paciente, mais rápido será sua 
recuperação e menor o tempo de 
internação hospitalar. 
 
Dietas hospitalares padrões 
 
Devem garantir que sejam atingidas as 
necessidades nutricionais dos pacientes, 
considerando a sua patologia. 
 
- possibilita o estabelecimento de condutas 
semelhantes; 
- facilita o trabalho na produção e 
distribuição das refeições; 
- permite treinamento de equipe; 
- normalmente os padrões são originados 
de modificações da dieta normal, geral ou 
livre. 
 
Dieta normal e suas modificações 
 
 
 
Dietas especiais ou modificadas 
 
 
Apresentam modificações do padrão 
dietético normal, baseadas nas 
recomendações dietéticas. 
 
- essas dietas a partir de um cardápio 
normal ou livre, são programados os 
cardápios para atender as dietas especiais 
ou modificadas, as quais apresentam 
modificações baseadas nas 
recomendações dietéticas, especificas para 
uma determinada condição clinica. 
 
 
 
 
Classificação das dietas hospitalares 
 
Dessa forma, as dietas hospitalares são 
classificadas de acordo com: 
- a consistência; 
- teor de nutrientes ou energia. 
 
Classificação de acordo com a 
consistência 
 
1. Normal / livre 
2. Branda 
3. Pastosa 
4. Líquida pastosa 
5. Líquida completa 
6. Líquida restrita 
 
Dieta normal/geral/livre 
 
Objetivo 
Manter o estado 
nutricional de 
pacientes com 
ausência de 
alterações 
metabólicas 
significativas ao risco 
nutricional. 
Indicação 
Pacientes cuja 
condição clínica não 
exige mudanças ou 
restrições específicas 
e que apresentam 
funções de 
mastigação e 
deglutição 
preservadas. 
Características 
- dietas harmônicas, 
quantidade e 
distribuição dos 
nutrientes adequada 
às necessidades; 
- recomendações 
nutricionais da 
alimentação saudável 
para a população em 
geral; 
- todos os alimentos 
são permitidos; 
- qualquer forma de 
preparação 
(saudável); 
- fracionamento e 
volumes normais. 
Exemplo de uma dieta livre: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- dieta sem alteração de consistência. 
 
Dieta branda 
 
Indicação 
- dietas de transição 
entre dietas líquidas e 
normais; 
- alguns pós-
operatórios; 
- dificuldade de 
mastigação e/ou 
deglutição; 
- necessidade de 
restrição de fibras e 
resíduos. 
Características 
- alimentos 
abrandados pela 
cocção e/ou agentes 
mecânicos; 
- consistência macia 
pela cocção; 
- possui menor 
quantidade de 
resíduos; 
- fracionamento 
normal (6 ref/dia); 
- vol. e qt. normal, 
conforme aceitação e 
necessidade 
nutricionais; 
- pode ser usada 
como transição entre 
a dieta pastosa e a 
dieta geral. 
 
Neste quadro podemos observar de 
acordo com os grupos alimentares, o que é 
permitido e o deve ser evitado na dieta 
branda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de uma dieta branda: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta pastosa 
 
Indicação 
- situações que 
exigem menos 
mastigação, maior 
digestibilidade e 
menor tempo de 
trânsito digestivo (ex: 
geriatria, Ca cabeça 
pescoço, quimio). 
- problemas 
neurológicos, 
distúrbios 
neuromotores, retardo 
mental severo, doença 
esofágica, alterações 
anatômicas da boca 
ou esôfago e uso de 
próteses dentárias; 
- transição de dietas 
líquidas e normais; 
- alguns pós-
operatórios. 
Característica 
- consistência: 
alimentos muito macios, 
abrandados pela 
cocção (maior tempo 
que na dieta branda) 
ou agentes mecânicos 
(liquidificar, amassar, 
moer); 
- fracionamento: 6 
refeições/dia ou mais; 
- volume/quantidade: 
menor, intervalor 
menores de 
preferencia; 
- usar: alimentos 
subdivididos, moídos, 
desfiados, papa, 
purês, cremes. 
 
Neste quadro podemos observar o que 
pode ser permitido o que deve ser evitado 
na dieta pastosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de uma dieta pastosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- vegetais em forma de purê, arroz papa, 
feijão liquidificado, sobremesa de gelatina. 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta líquida pastosa/ semi-líquida 
 
Indicação 
- pacientes com 
problemas de 
mastigação e 
deglutição, função 
gastrintestinal 
moderadamente 
alterada, preparo de 
exames e de cirurgias, 
pós-operatórios; 
- transição de dietas. 
Características 
Consistências: semi-
liquida; 
- teor calórico restrito: 
avaliação contínua; 
- fracionamento: 
mínimo 6 refeições/dia; 
- volume/quantidade: 
50 a 300 ml. 
 
Neste quadro podemos observar o que 
pode ser permitido o que deve ser evitado 
na dieta líquida pastosa/semi-líquida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de uma dieta 
liquida/pastosas/semi-liquida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta liquida completa 
 
Indicação 
Pacientes que não 
conseguem mastigar e 
que precisam do 
mínimo de esforço 
para engolir e digerir 
e também em pós 
operatórios 
(anatomoses 
intestinais). Transição 
de dietas. Repouso 
gástrico, hidratação, 
adaptação a 
pequenos volumes. 
Características 
- usar: alimentos, que 
se dissolvam na boca, 
temperatura ambiente, 
sem adição de 
açúcar (ou conforme 
tolerância). 
- consistências: liquida 
e coada. 
- teor calórico e 
nutrientes restritos: 
avaliação contínua; 
- uso prolongado 
pode causar 
obstipação; 
- fracionamento: 
mínimo 6 refeições/dia; 
- volume/quantidade: 
50 a 200 ml. 
 
Neste quadro podemos observar o que 
pode ser permitido o que deve ser evitado 
na dieta líquida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de uma dieta líquida completa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta líquida restrita 
 
Indicação 
- pacientes que 
precisam do mínimo de 
estímulo 
gastrointestinal, mínimo 
resíduo, hidratação, 
pós – operatórios 
(cirurgias digestivas 
ou intestinais, preparo 
para exames – 
endoscopias, 
colonoscopias); 
- adaptação a 
pequeno volumes; 
- dieta de partida 
após grande cirurgias. 
Características 
- usar: alimentos 
líquidos transparentes 
em temperatura 
ambiente. Sucos 
diluidos não ácidos 
(caju, maçã, goiaba), 
chás suaves, água de 
coco; gelatina diet, 
caldo de cozimento 
dos vegetais coados 
ou sopa liquidificada 
e coada 3x com 
vegetais claros, pouco 
fibrosos sem feijão e 
carne vermelha; 
- restringir: leite e 
derivados; açúcar; 
frutas ácidas; 
alimentos fibrosos; 
- consistencia: líquida 
(bem coada); 
- fraciodamento: 8 ou 
mais horários/dia; 
- volume/quantidade: 
50 ml – 150 ml a cada 
2 horas. 
 
 
Observações: 
 
1. Pobre em calorias, nutrientes, eletrólitos e 
vitaminas (média 500 kcal, 10 – 20 g 
ptn); 
2. Muitas vezes é necessário acréscimo de 
módulo de nutrientes (carboidratos, 
proteínas, lipídio); 
3. Deve ser usada por curtos períodos 
(poucos dias). Não tem o objetivo de 
nutrir, mas de iniciar o retorno a dieta 
para um paciente. 
 
Exemplo de dieta liquida restrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta sem resíduos 
- em geral retira-se o leite e alimentos crus 
(vegetais, frutas); 
- objetivo: diminuir a formação de resíduos 
(usada no preparo de alguns exames, 
diarreias, pós operatórios); 
- normalmente utilizadas no preparo de 
alguns exames, casos de diarreias, pós-
operatórios; 
- nessa dieta deve se observar a 
padronização do serviço; 
Exemplos: 
- branda sem resíduo; 
- pastosa sem resíduo; 
- líquida sem resíduo (líquida restrita) 
 
Classificação das dietas segundo teor 
de nutrientes/energia 
 
- podemos ter as dietas hipo, aquelas com 
redução de algum nutriente ou energia da 
dieta; 
- e a dietas hiper, aquelas com aumento de 
algum nutriente ou energia da dieta; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim temos: 
 
1. Caloria/energia: normo, hiper, 
hipocalórica; 
2. Carboidratos: normo, hiper, 
hipoglicídica; 
3. Proteínas: normo, hiper, hipoproteica; 
4. Lipídio: normo, hiper, hipolipidica; 
5. Potássio: hiper e hipocalêmica; 
6. Sódio: hipossódica; 
7. Laxatica: rica em fibras;8. Obstipante: reduz fibras insolúveis. 
 
Atenção! 
A combinação dos vários tipos de dietas 
apresentados podem originar outras dietas 
específicas para patologias. 
 
Exemplos 
- dieta hiperproteica hipercalórica; 
- dieta para DM hipossódica laxativa; 
- dieta branda hipolipidica hipercalorica; 
- dieta líquida pastosa sem resíduo; 
- dieta hipossódica hipolipídica; 
- dieta hiperproteica obstipante. 
 
- tendo vários tipos de dietas para atender 
as várias necessidades dos paciente. 
 
Anotações Extras 
 
HIPO 
Diminui 
algum 
nutriente ou 
kcal da 
dieta 
HIPER 
Aumenta 
algum 
nutriente ou 
kcal da 
dieta

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