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Antígenos ® Funções: 1. Proteção 2. Eugenia 3. Vigilância ® Histórico: Von Bering e Kitasato 1890 Tubos de ratos controles que só sofreram acao do soro fisiológico e tubos com os ratos que tinham sido injetados toxina difecctérica. Neste segundo grupo havia a formação de um sólido precipitado, ou seja, os líquidos corpóreos tinham alguma parte específica contra substâncias invasoras que agiam de maneira específica que deram o nome de “Antitoxinas” =. Complexo imunológico. Num segundo momento começou- se a fazer experiências com partículas à vibrião colérico. Historicamente antígeno era qualquer molécula que induz a produção de anticorpos específicos pela célula B gerador de anticorpos. Com o aperfeiçoamento percebemos que além dos linfócitos B existiam os linfócitos T que agiam nesses elementos estranhos. ANTÍGENO (qualquer molécula que é reconhecida/ que vai interagir com os elementos do sistema imune adaptativo) à Qualquer molécula que possa ser reconhecida pelos elementos do sistema imune adaptativo (Linfócitos T, Linfócitos B e ambos). Antígenos: • Qualquer molécula que induz a produção de anticorpos específicos pela célula B; • SELF: antígenos que o organismo tolera, uma mesma espécie pode ter tolerância diferente para diferentes antígenos. Ex: ABO (sangue) à AB pode receber qualquer sangue, O só pode receber de O, e é doador universal, A só recebe de A/O e B só recebe de B/O. ® Tipos de antígenos: • SELF – pode ser próprio ou não próprio. o ABO, RH, CDs (são iguais, são próprios para o grupo de seres humanos) e MHC (HLA – mediam a Larissa Irigoyen (T16A) Profº Cássio Coimbra Imunologia relação do self e não- self, antígenos leucocitários humanos mediadores da compatibilidade humana). • NO SELF – aquilo que não é próprio. Substâncias reconhecidas pelo organismo como invasores; o Substância que possui imunogenicidade; o Qualquer molécula que possa ser reconhecida pelos elementos do sistema imune adaptativo e gerar uma resposta IMUNE (proliferação e diferenciação de linfócitos B e T); o Protozoários, fungos, bactérias e vírus. o Açúcares, proteínas, hormônios, fosfolípides, pequenas substâncias. à Antígeno M – Streptococcus pyogenes (no self) pode levar a endocardites. Proteína M vai gerar anticorpos. Mas 0,3-0,5% da população responde com uma proteína de membrana muito parecida com as células do coração, então acaba tendo anticorpos antipróprios, lesão inerente ao dano indireto. Antígeno é a capacidade de uma molécula de interagir com anticorpos. Imunogenicidade – capacidade de agir com linfócitos e gerar resposta imune. Portanto, imunógeno é qualquer molécula que possa ser reconhecida pelos elementos do sistema imune adaptativo e gerar uma resposta IMUNE. Linfócitos T – proliferação e diferenciação Linfócitos B - proliferação e diferenciação. Todo imunógeno é um antígeno, MAS nem todo antígeno é um imunógeno. As proteínas do MHC (complexo de histocompatibilidade principal) são conhecidas nos seres humanos como HLA ou antígenos leucocitários humanos, tratando-se de mediadores da compatibilidade de tecidos; Proteínas do MHC têm uma relação com a ativação dos linfócitos T (helper e citotóxico); Existem até 18 tipos de diferentes proteínas do MHC, que tornam a compatibilidade plena mais difícil entre os seres humanos; Existem duas classes de proteínas, chamadas de classe I e classe II. As proteínas MHC de classe I são determinadas por 6 genes diferentes (= 6 proteínas diferentes), enquanto as proteínas de classe II são determinadas por 12 genes diferentes (= 12 proteínas), estando elas envolvidas com a tolerância e com a ativação dos linfócitos T; A síntese dessas proteínas é determinada geneticamente, estando no braço curto do cromossomo 6 (região com maior polimorfismo do genoma humano); A perda da tolerância leva aos quadros chamados de doenças autoimunes; A rejeição ocorre por diferentes proteínas nas células do chamado complexo de histocompatibilidade principal (MHC). Com a passagem de diferentes gerações, a tendência é que ocorra a perda de compatibilidade por uma diferença causada pela variabilidade genética, resultando em rejeições; Essas proteínas, além de determinarem a histocompatibilidade, elas fazem com que o sistema imune específico tenha uma tolerância àquilo pertencente ao organismo e, também, são responsáveis por apresentarem antígenos aos linfócitos T; Relação da apresentação do antígeno: - O linfócito B se liga a uma porção específica do microrganismo chamada de epítopo ou determinante antigênico, com isso, ele é ativado, prolifera e se diferencia em plasmócito (que é a célula efetora da resposta do tipo humoral); - Os linfócitos T não são capazes de identificarem o microrganismo diretamente, então, eles precisam que ocorra um processamento do antígeno. Esse processamento ocorre pela exposição de um fragmento do microrganismo na superfície da célula. Então, as proteínas do MHC, além de determinarem a hiscompatibilidade, são as responsáveis por apresentarem os antígenos aos linfócitos T; O sistema imune tem 3 funções: proteção, eugenia e vigilância contra a formação de neoplasia. Quando o sistema molecular falha em relação aos guardiões do ciclo celular, as células alteradas devem ser observadas pelo sistema imunológico e levadas a apoptose celular; O sistema imune determina essas funções por meio da: - Resposta imune inata, natural ou nativa: que é presente desde o nascimento e está relacionada ao tempo zero de encontro com os invasores. Ela pode ser mecânica (pele), química (enzimas da mucosa oral, ph do estômago) e microbiológica (microrganismos que compõem a microbiota normal do ser humano numa relação comensal e simbionte); - Resposta imune adquirida, adaptativa ou específica: é uma resposta que não tem especificidade, não tem memoria, de tal forma que, ela age sempre com a mesma intensidade; Os microrganismos simbióticos estão na região de pele e mucosa vivendo bem adaptados e competem com microrganismo potencialmente patogênicos, impedindo muitas vezes a colonização, infecção num determinado sítio de mucosa e pele; Várias células determinam essa resposta imune inata, células NK e fagócitos (neutrófilos e células apresentadoras de antígeno, com destaque para as células dendríticas, e macrófagos); No tempo zero de uma invasão, os fagócitos têm que começar a agir. Eles e as células NK agem via receptores para os seus mecanismos de ação; As células dendríticas tem que encontrar um fragmento do antígeno, que é chave na sua fechadura, então, ao se aderir nesse fragmento, ela mobiliza o seu citoesqueleto de actina, forma o pseudópode/fagócito, fagossomo que se liga ao lisossoma formando o fagolissoma (um vacúolo de digestão), isso tudo diante de receptores; - Não existe especificidade, pois esses receptores são receptores que se apresentam em grupos de microrganismos ou estão modificadas no indivíduo, esses receptores agem em PUMPS e DUMPS, isto é padrões moleculares presentes no invasor ou padrões moleculares alterados em você̂. Imunógenos ativadores de Linfócitos B: ® Propriedades gerais do imunógeno linfócito B • No self – distância filogenética à quanto maior a distância, mais imunogênico é a substancia para linfócito B (maior distancia evolutivamente); • Peso molecular – 10.000 – 100.000 daltons para ativar o linfócito B; • Configuração espacial à tem que ter um dobramento que consiga se encaixar mais fundo no receptor de linfócito B; o peso menor pode ser compensado pela configuração espacial; • Propriedade química – proteína > polissacarídeos > lipídeos. Linfócito B responde a tudo; • Propriedades físicas – particular(particular de partículas) > solúvel; Hapteno – grego haptein, = “unir” Dinitrofenol – DPN Um exemplo do hapteno é o dinitrofenol chamado de DNP, droga usada para o emagrecimento, é um agente desincoplador de elétrons. Observa-se a presença de reações alérgicas graves. Precisa se juntar a algo para se tornar imunógeno; Albumina + hapteno à anti-DNP (anticorpo) Unia-se o hapteno a albumina e injetava-se no ratinho, depois de uma semana observa-se a formação de anticorpos específicos. Hapteno - Moléculas pequenas (polissacarídeos, medicamentos, outras substâncias químicas) associadas a uma proteína carreadora. Depois que ativa a produção de anticorpo, o anticorpo pode ligar em qualquer hapteno livre. Ligação Antígeno x Anticorpo Epítopo ou corpo antigênico Ex: Vírus da Hepatite B DNA circular de dupla fita descontínuo; Algumas partículas virais possuem um envelope proteico, como no caso do vírus da hepatite B que possui o capsídeo (que é uma “casca proteica”); 10% dos pacientes podem evoluir para hepatite crônica, além de hepatocarcinoma e cirrose; HBEAG possui uma importante relação com replicação viral, portanto a sua presença indica tal fato. Já o anticorpo anti-HBEAG passa a aparecer depois de uns 3 meses de doença; IgM Anti-HBsAg: Doença aguda; Ausência do anticorpo HBSAg é indicativo de doença crônica (HBSAg=> Antígeno de superfície, sendo utilizado em vacinas). Se tomar todas as doses da vacina e não produzir anti- HBSAG provavelmente a pessoa teria uma doença crônica; Tecnologia vacinal recombinante com base nos trechos que a maioria da população vai responder, ou seja, que vai ativar os linfócitos da maioria da população; Determinante A do vírus da Hepatite B é a vacina que tomamos, e a estrutura procurada quando se faz o exame para identificação do vírus da hepatite B; Epítopo ou determinante antigênico é a região do vírus que consegue ativar o linfócito B e a qual o anticorpo específico irá se ligar; *O epítopo ou determinante antigênico é cada região do vírus que é capaz de ativar o linfócito B; **O antígeno pode ser a estrutura ou pode ser o microrganismo, sendo que o epítopo é a porção desse antígeno (ex: sequência de aminoácidos) que é capaz de ativar o sistema imune, sendo assim pode existir diversos epítopos em um mesmo antígeno; Se ocorrer mutação de algum epítopo do vírus, a vacina será realizada da mesma forma se houver ativação dos linfócitos responsáveis pela produção de anticorpos específicos de outro epítopo da partícula viral; Os microrganismos possuem diversos epítopos diferentes, sendo que os antígenos podem ser chamados de multivalentes e polivalentes; Para fazer a vacina da hepatite B, pegamos um trecho do antígeno de superfície da hepatite B; Multivalentes X Polivalentes Antígeno multivalente são vários epítopo iguais que se repetem. Antígeno polivalentes são antígenos que tem epítopos diferentes em sua superfície. Polivalentes: Antígenos que possuem epítopos diferentes em sua estrutura (ex: bola, triângulo e quadrado) à No processo vacinal é importante ter um antígeno polivalente, assim como ocorre na hepatite B, sendo que a maioria dos epítopos desses antígenos polivalentes é de origem proteica; O antígeno de superfície da hepatite B é a bola amarelada, sendo que um trecho é utilizado para a realização da vacina=> O epítopo é a parte do antígeno que é capaz de ativar o sistema imune Anticorpos reconhecem múltiplas variações de epítopos. HBS seria o antígeno, que nesse caso é a partícula por estar ligada à superfície do vírus, de modo que os aminoácidos que os compõe e ativa o sistema imune são os epítopos, aos quais os anticorpos são especificamente produzidos (por isso vacinação mesmo que a pessoa não tenha um tipo de linfócito, já que vai ter anticorpo especificamente produzido para o outro epítopo) Determinante conformacional – tem a estrutura proteína e que juntas formam um epítopo. Se tiver mudança de temperatura desnatura o epítopo, ou seja, perde a resposta imune, perde a ativação de anticorpos. Só é um epítopo se esses 3 pedaços estiverem unidos, senão, nenhum anticorpo vai ser gerado e nenhum linfócito B será ativado. Determinante linear – sequência de aminoácidos justapostas. O receptor antigênico vai ser acessado de maneira mais fácil porque em qualquer alteração o epítopo não se perde, mesmo com uma mudança de temperatura o epítopo permanece por reconhecer estruturas justapostas. Pode ter modificações nas moléculas e continuar exercendo sua função. Determinante neoantigênico - está na estrutura normal, integra, sem epítopo. Quando metaboliza, aparece a estrutura de um epítopo. Mudança da molécula que não tem antígenos e após metabolizado surge um “teco” dele que vai ser um epítopo. Portanto, após a metabolização que vai apresentar epítopos reconhecidos por linfócitos B como em reações alérgicas, altera a forma; Nas vacinas priorizamos as condições preservadas e imunogênicas, preferencialmente as lineares, mas podemos fazer em conformacional também. Reconhecimento do Imunógeno Um imunógeno para ativar esse cara e fazer ele se ligar pode ir em qualquer uma dessas pontas. O Imunógeno tem que cumprir algumas propriedades gerais. Além disso, eles vão ter diferentes naturezas, pode ser polissacarídeo, lipídeo, lipopolissacarídeo, mas o melhor ativador do linfócito B e mais importante para os seres vivos são as proteínas. Podem ser ou solúveis (passeiam pelo corpo) ou estarem associados a superfície do bicho (chamado de particular). Localização do imunógeno = solúvel ou em superfície; O reconhecimento do imunógeno pelo linfócito B será através da estrutura nativa, ou seja, não precisa ser processada por isso (não precisa ser alterado), pode encostar em algo e ser ativada a partir dai. Será eficiente quando o T helper conversar com o linfócito B. O epítopo do linfócito B pode ser linear, conformacional ou neo. O linfócito T vai reconhecer o TCR (receptor da célula T – o linfócito T é muito menos complexo, mas do ponto de vista reconhecimento dos epítopos, eles têm a mesma capacidade de linfócitos B para gerar resposta). Ele não consegue diretamente enxergar o seu epítopo/determinante antígeno, portanto o linfócito T precisa que o imunógeno seja processado, ou seja, a célula apresentadora de antígeno engole o bicho e o apresenta na superfície da célula para os linfócitos T citotóxico e o citolítico. No linfócito T só há epítopos lineares de 8 a 39 aminoácidos. Natureza do epítopo: proteínas (peptídeo) apenas epítopos lineares. Tem uma natureza proteica, só reconhecendo peptídeos (sequência de 8 a 39 aminoácidos que tem que estar justapostas). Localização: superfície – MHCs tanto de classe I como de classe II (apresentam o epítopo para os linfócitos T). Reconhecimento: processado (digerido/metabolizado) pelo organismo e o epítopo vai se apresentado através de células apresentadores de antígeno. Resumo Laura: -Ex: Vírus da Hepatite B: -DNA circular de dupla fita descontínuo -O vírus da hepatite B possui o capsídeo, que é uma " casca " proteica. Algumas partículas virais possuem um envelope proteico, como no caso do vírus da hepatite B. 10% dos pacientes podem evoluir para hepatite crônica, além de hepatocarcinoma e cirrose -HBEAG possui relação importante com a replicação viral, por isso se presente na circulação é indicativo de replicação viral. O anticorpo AntiHBEAG passa a aparecer depois de uns 3 meses de doença -IgM Anti-HBsAg: Doença aguda *Ausência do anticorpo HBSAg é indicativo de doença crônica *HBSAg=> Antígeno de superfície, sendo utilizado em vacinas -Se tomar todas as doses da vacina e nãoproduzir anti-HBSAG provavelmente a pessoa teria uma doença crônica -Tecnologia vacinal recombinante com base nos trechos que a maioria da população vai responder, ou seja, que vai ativar os linfócitos da maioria da população -Determinante A do vírus da Hepatite B é a vacina que tomamos, e também a estrutura procurada quando se faz o exame para identificação do vírus da hepatite B. -Epítopo ou determinante antigênico é a região do vírus que consegue ativar o linfócito B e a qual o anticorpo específico irá se ligar -Se ocorrer mutação de algum epítopo do vírus, a vacina será realizada da mesma forma se houver ativação dos linfócitos responsáveis pela produção de anticorpos específicos de outro epítopo da partícula viral -Os microrganismos possuem diversos epítopos diferentes, sendo que os antígenos podem ser chamados de multivalentes e polivalentes -Estrutura com epítopos diferentes e antígeno dividido em multivalentes e polivalentes - Polivalentes: Antígenos que possuem epítopos diferentes em sua estrutura (ex: bola, triângulo e quadrado) => No processo vacinal é importante ter um antígeno polivalente, assim como ocorre na hepatite B, sendo que a maioria dos epítopos desses antígenos polivalentes é de origem proteica *O epítopo ou determinante antigênico é cada região do vírus que é capaz de ativar o linfócito B *O antígeno de superfície da hepatite B é a bola amarelada, sendo que um trecho é utilizado para a realização da vacina=> O epítopo é a parte do antígeno que é capaz de ativar o sistema imune *O antígeno pode ser a estrutura ou pode ser o microrganismo, sendo que o epítopo é a porção desse antígeno (ex: sequência de aminoácidos) que é capaz de ativar o sistema imune, sendo assim pode existir diversos epítopos em um mesmo antígeno *HBS seria o antígeno, que nesse caso é a partícula por estar ligada à superfície do vírus, de modo que os aminoácidos que os compõe e ativa o sistema imune são os epítopos, aos quais os anticorpos são especificamente produzidos (por isso vacinação mesmo que a pessoa não tenha um tipo de linfócito, já que vai ter anticorpo especificamente produzido para o outro epítopo). Observações: Uma das diferenças entre o reconhecimento feito pelo linfócito B e T é que o linfócito B consegue reconhecer o antígeno/epítopo nativo, sem nenhum processamento, e o linfócito T não, ele precisa que as células APC transformem o antígeno em MHC I ou II. __________________________ Imunógeno ativador de Linfócitos T Tem o macrófago que é uma célula apresentadora de antígenos e a estrutura em verde é uma MHC. Entender de que um “bicho” qualquer foi apresentado ao linfócito. A especificidade da resposta imune não será dada pelo MHC. TCR grudou no MHC e tem essa perspectiva de tolerar essa cor. Outra coisa que o MHC está mostrando que o que couber dentro dele será processado. Preciso entender como é processado um antígeno. Existem duas classes de MHC de classe I (materno e paterno), além do MHC de classe II (seis genes relacionados ao pai e seis genes relacionados a mãe, porque são codominantes). Via do MHC de classe I envolve o processamento de antígeno observado pela via do retículo endoplasmático. Todas as proteínas presentes no citoplasma tendem a ser marcadas para degradação. As nossas proteínas “nobres” de dentro das nossas células não recebem essa marcação. O processo de marcação é chamado de Ubiquitinacao (marcação química para degradação), uma organela torce a molécula e faz sair essas “moleculazinhas” em pedacinhos que serão encaminhados ao reticulo endoplasmático onde serão apresentados pelo MHC de classe I. O MHC de classe I é só para Linfócito TCD8+ também conhecido como citotóxico ou citolítico. Via do MHC de classe II envolve o processamento de antígeno observado pela via de fagocitose. Essa via é restrita ao linfócito TCD4+ (restringe a apresentação de antígeno a esse linfócito). Uma dessas vias é só de células apresentadoras de antígenos (macrófagos e células dendríticas) = MHC de classe II porque é a célula que está em contato com o T-helper. A outra via está em todas as células: MHC de classe I, porque o MHC de classe I apresenta para o linfócito TCD8+, então vai reconhecer qualquer célula que esteja infectada. Caminho do MHC de classe I: Entrou um epítopo > proteossomos > proteínas transportadas para o retículo endoplasmático > TAP deixa passar a proteína > se couber no sulco da molécula, vai passar. É restrita ao linfócito TCD8+ porque é chave na fechadura para o MHC de classe 1. Já o linfócito TCD4 é restrito ao MHC de classe 2. A via de classe 2 . Envolve a fagocitose > fagossomo > fagolisossomo > digestão > produção de MGC de classe II que não fica esperando o retículo para sair da célula, ele vai dar um role, quando se encontra com o retículo, se juntam > o que couber nesse sulco vai ser apresentado de forma restrita ao linfócito TCD4+.
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