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AULA 10 ANÁLISES CLÍNICAS: BIOQUÍMICA, IMUNOLOGIA E MICROBIOLOGIA CLÍNICA BOA NOITE!!! IMUNOLOGIA Imunologia ▪ Imunologia é a ciência que estuda os eventos que ocorrem quando o organismo entra em contato com microrganismos ou outras moléculas capazes de induzir resposta imune. ▪ O estudo do sistema imune contribui com o desenvolvimento de vacinas e tratamentos para diversas doenças, além de importantes ferramentas que permitem o diagnóstico clínico laboratorial. Imunologia ▪ A imunidade pode ser didaticamente dividida em inata e adaptativa. ▪ A imunidade inata é a primeira linha de defesa dos indivíduos contra patógenos, e as células envolvidas nessa resposta são: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, macrófagos e células dendríticas, as quais têm funções fagocíticas e de secreção de substâncias microbicidas. Imunologia ▪ A imunidade pode ser didaticamente dividida em inata e adaptativa. ▪ A imunidade adaptativa consiste da resposta de linfócitos T (celular) e de linfócitos B (humoral). Imunologia ▪ A imunidade celular é um elemento central do sistema imune adaptativo, onde os linfócitos T antígeno específicos atuam eliminando vírus, bactérias, parasitas e células malignas. ▪ Antígenos são moléculas complexas, como proteínas ou carboidratos, que podem induzir uma resposta imune. ▪ Os linfócitos T também podem reconhecer de forma aberrante antígenos próprios e contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes. Imunologia ▪ A resposta celular mediada por linfócitos T é um processo que inclui uma resposta primária iniciada pela ativação das células naive (que nunca tiveram contato com antígenos) nos órgãos linfoides secundários (baço e linfonodo), que passam a proliferar e ter funções efetoras determinadas, e uma resposta secundária de células de memória antígeno-específicas. ▪ Cada clone de linfócito T maturado no timo expressa um receptor de células T (TCR) distinto na sua superfície, que reconhece peptídeos antigênicos complexados com moléculas de complexo principal de histocompatibilidade (MHC) apresentados pelas células apresentadoras de antígenos (APC). Imunologia ▪ As funções efetoras dos linfócitos T são citotoxicidade e produção de citocinas. ▪ As células T CD8 citotóxicas ativadas são muito eficientes em matar células infectadas ou células malignas via apoptose, através de secreção de granzima e perforina. Imunologia ▪ As células T CD4 auxiliares secretam citocinas com diferentes funções para ajudar outras células do sistema imune. Conforme o perfil de citocinas produzidas, as célulasT CD4 podem ser subdivididas em: ✓ célulasTh1, ✓ célulasTh2, ✓ célulasTh17, ✓ célulasTreg, ✓ célulasTh9, ✓ célulasTfh. Imunologia ▪ As citocinas características Th1 são interferon-gama (IFN-γ), enquanto Th2 são IL-4, IL-5 e IL-13. ▪ A resposta Th1, entre outras funções, é importante para auxiliar a respostas das células T CD8, enquanto que a resposta Th2 está envolvida com alergias e resposta a parasitas. Imunologia ▪ As células Th17 produzem IL-17 e IL-22, enquanto as células Th9 produzem IL-9. ▪ As células Treg são regulatórias e estão envolvidas com tolerância e controle da resposta imune, secretando citocinas anti-inflamatórias, como: IL-10 e TGF-ß (fator de transformação do crescimento beta). ▪ As células Tfh, são as células T foliculares, que ajudam os linfócitos B durante a sua diferenciação. Imunologia ▪ A imunidade humoral refere-se à resposta imune mediada por anticorpos. ▪ Anticorpos são proteínas produzidas pelas células B ativadas (plasmócitos), que protegem o hospedeiro contra infecções de três maneiras: ✓ ligando-se ao patógeno e inibindo seu efeito tóxico ou infectividade (neutralização), ✓ recobrindo patógeno e facilitando a fagocitose (opsonização), ✓ ativando a cascata do complemento que culmina com a lise de patógeno. Imunologia ▪ A molécula de anticorpo é composta por duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L) ligadas por pontes de dissulfeto. ▪ A porção amino-terminal do anticorpo é chamada de fragmento de ligação ao antígeno (Fab). ▪ A porção carboxiterminal, conhecida como fração cristalizável (Fc), tem funções específicas ligando-se ao seu respectivo receptor nas células do sistema imune e às proteínas da cascata do complemento. ▪ A molécula do anticorpo possui uma região variável (V), que confere sua especificidade a diferentes antígenos e uma região constante (C). Imunologia ▪ Existem cinco classes de imunoglobulinas, também chamadas de isotipos. ✓ IgM ✓ IgG ✓ IgE ✓ IgA ✓ IgD ▪ Todas as classes possuem a estrutura básica dos anticorpos ▪ Análises sorológicas demonstram heterogeneidade entre imunoglobulinas da mesma classe, por isso foram propostas subclasses: ✓ IgG = IgG1 a IgG4 ✓ IgA = IgA 1 e IgA2 Imunologia ▪ Características das cinco classes de imunoglobulinas: Imunologia ▪ Após o reconhecimento do antígeno pelo seu receptor (BCR), a célula B naive pode se tornar um plasmócito de vida curta, um plasmócito de vida longa, ou uma célula B de memória. ▪ As células B de memória e os plasmócitos de vida longa dão origem à memória sorológica. Os plasmócitos são células agranulócitas derivadas dos linfócitos B que sofreram diferenciação após respostas imunitárias exercidas por algum antígeno. Quando analisados sob o microscópio óptico, apresentam um aspecto ovoide com núcleo esférico e deslocado do centro da célula. Imunologia ▪ A detecção de anticorpos específicos contra patógenos no soro dos pacientes tornou-se fundamental para o diagnóstico de doenças infecciosas. ▪ A quantificação de imunoglobulinas totais e de seus isotipos é utilizada para diagnóstico de imunodeficiências. ▪ Os anticorpos também são ferramentas importantes presentes nos imunoensaios. Imunologia Hipersensibilidade: ▪ As reações de hipersensibilidade são respostas imunológicas excessivas, que causam dano ao organismo, podendo levar o paciente à morte. ▪ Existem quatro tipos principais de reações de hipersensibilidade classificados conforme seu mecanismo de resposta: ✓ hipersensibilidade do tipo I ✓ hipersensibilidade do tipo II ✓ hipersensibilidade do tipo III ✓ hipersensibilidade do tipo IV Imunologia Hipersensibilidade do tipo I: ▪ Esse tipo de reação acontece em indivíduos previamente sensibilizados pelo alérgeno. ▪ Exemplos de hipersensibilidade do tipo I são: ✓ asma, ✓ rinite alérgica, ✓ alergia a alimentos. Imunologia Hipersensibilidade do tipo I: ▪ Na primeira exposição as células apresentadoras de antígenos (APC) captam o alérgeno, processam e apresentam as células T CD4. ▪ Em um indivíduo suscetível ocorre uma resposta Th2, que secreta citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13. Essas citocinas induzem a proliferação das células B, que produzem IgE e recrutam eosinófilos. A IgE irá ligar-se aos receptores da porção FcE presentes nos mastócitos. ▪ Na segunda exposição ao alérgeno, este pode ligar-se nas IgE previamente ligadas aos mastócitos de forma cruzada, estimulando a degranulação deles. ▪ Os mastócitos liberam mediadores, como a histamina, que são responsáveis pelos sintomas da alergia. Imunologia Hipersensibilidade do tipo I: ▪ Existem diversos sintomas da alergia: ✓ coceira, ✓ falta de ar, ✓ tosse, ✓ espirro, ✓ rinorreia, ✓ diarreia, ✓ vômitos. ▪ Em algumas situações a reação pode ser severa e levar ao inchaço da traqueia, e a uma condição chamada anafilaxia, que pode causar a morte se não for tratada. ▪ As causas mais comuns de anafilaxia são alergia a alimentos, picadas de insetos e medicamentos. Imunologia Hipersensibilidade do tipo I: ▪ O tratamento envolve, primeiramente, eliminar os sintomas clínicos da reação alérgica, e na sequência estratégias que diminuam a resposta imune inicial ao alérgeno. ▪ Para minimizar o contato com o alérgeno, este deve ser identificado, e, para isso, pode ser feita a medida de IgE específica no plasma ou teste cutâneo com os alérgenos potenciais.Imunologia Hipersensibilidade do tipo II: ▪ Esse tipo de reação causa dano tecidual através da ligação de anticorpo ao antígeno não solúvel (célula ou elemento da matriz extracelular) sem envolvimento direto de linfócitos, ocorrendo a destruição do alvo. ▪ Exemplos de hipersensibilidade do tipo II são: ✓ reações transfusionais hemolíticas agudas, ✓ incompatibilidade Rh ✓ síndrome de Goodpasture, ✓ algumas alergias a fármacos, ✓ miastenia grave, ✓ urticária crônica. ▪ O passo inicial para a reação de hipersensibilidade do tipo II é a ligação do anticorpo ao antígeno. Síndrome de Goodpasture é uma patologia mediada pelo sistema imunológico, na qual auto- anticorpos contra a cadeia a 3 (IV) do colágeno tipo IV se ligam à membrana basal, alveolar e glomerular, causando glomerulonefrite progressiva e hemorragia pulmonar. Imunologia Hipersensibilidade do tipo II: ▪ Os anticorpos são pré-formados, ou seja, já estão presentes quando a reação de hipersensibilidade ocorre. ▪ Os anticorpos podem funcionar como opsonina, levando à fagocitose da célula- alvo por macrófagos ou neutrófilos. ▪ Os anticorpos também podem iniciar uma resposta citotóxica dependente de anticorpo (ADCC) onde atuam células natural killers (NK), macrófagos e monócitos ativados. Imunologia Hipersensibilidade do tipo III: ▪ Esse tipo de reação ocorre devido a uma produção exacerbada de imunoglobulinas IgG e IgM para um antígeno solúvel que pode levar à formação excessiva de imunocomplexos. ▪ Exemplos de hipersensibilidade do tipo III são: ✓ efeitos adversos de imunizações, ✓ reação de Arthus, ✓ doença do soro, ✓ doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico. ▪ A grande quantidade de imunocomplexos pode levar à ativação de via clássica do complemento, e produção de mediadores inflamatórios que ativam fagócitos culminando com dano tecidual. ▪ Os imunocomplexos podem acumular nos linfonodos, nos rins e nas articulações. Reação de Arthus — Reação inflamatória local intensa (na pele), mediada por complexos formados pela ligação de antígenos com anticorpos. Imunologia Hipersensibilidade do tipo IV: ▪ Essa reação, também conhecida como hipersensibilidade do tipo tardia (DTH), foi originalmente caracterizada pelo seu tempo de 12 a 24 horas para se desenvolver, e persiste por dois ou três dias. ▪ Os melhores exemplos da hipersensibilidade do tipo IV são: ✓ a reação induzida pela injeção de tuberculina na pele (reação de Mantoux), ✓ a exposição ao hapteno dinitrofluorbenzeno (DNFB), ✓ a dermatite de contato. Imunologia Hipersensibilidade do tipo IV: ▪ A hipersensibilidade do tipo tardia (DTH) é diretamente dependente das células T CD4, que reconhecem o antígeno pelas APC, se diferenciando em células Th1 e produzem interferon-gama (IFN-γ) e fator de necrose tumoral α (TNF-α). ▪ Essas citocinas atuam sobre monócitos e células epiteliais para induzir mais TNF-α e outras citocinas pró-inflamatórias como IL-1 e IL-6, que induzem a produção de quimiocinas. ▪ Consequentemente, ocorre o recrutamento de mais células T e macrófagos para a lesão. Imunologia Imunoensaios: ▪ Imunoensaios são métodos bioanalíticos, em que a identificação ou a quantificação do analito depende da reação de um antígeno com um anticorpo. ▪ São utilizados para a detecção ou quantificação de antígenos ou anticorpos, podendo utilizar reagentes marcados ou não marcados. Imunologia Imunoensaios: ▪ Os ensaios com reagentes não marcados possuem sensibilidade de detecção menor, pois é necessário que se forme grande quantidade de imunocomplexos para que se processe a visualização do fenômeno. ▪ A utilização de sistemas de marcação de reagentes (com enzima, fluorocromo, radioisótopo ou substância quimioluminescente) torna possível a amplificação do sinal final e detecção por meio de instrumentos (fotometria, fluorimetria ou luminometria), elevando a sensibilidade dos imunoensaios à ordem de atomol ou zeptomol (10-19 / 10-21). Imunologia Imunoensaios: ▪ Para os imunoensaios heterogêneos é necessária a separação do reagente marcado livre daquele ligado, enquanto para os homogêneos não é necessária a separação. ✓ Nos heterogêneos o reagente imunoquímico (antígeno ou anticorpo) é fixado a uma fase sólida (micropartícula, microplaca, tubo, esfera, nitrocelulose, látex, gelatina, etc.) e a separação é realizada normalmente por processos de lavagem. ✓ Nos homogêneos é avaliada a alteração do sistema quando ocorre a ligação antígeno e anticorpo, e não são necessários procedimentos de lavagem. Imunologia Imunoensaios: ▪ Exemplo de imunoensaio homogêneo: Davis, 2005 Imunologia Imunoensaios: ▪ A qualidade e pureza dos reagente imunoquímicos é fundamental para o desempenho do imunoensaio. ▪ Houve grande desenvolvimento na tecnologia de produção de anticorpos e antígenos, bem como dos analisadores automatizados. ▪ Esses avanços tecnológicos agregam baixa variabilidade inter e intraensaio, e rapidez na realização dos testes. Imunologia Imunoensaios: ▪ Apesar do aumento nos processos automatizados nos laboratórios clínicos, a intervenção humana é requerida em várias fases do processo analítico e pós- analítico, principalmente no que se refere à validação dos resultados. ▪ O processo de validação é chave na prevenção de erros (imprecisão, inexatidão), e interpretação dos resultandos. Imunologia Imunoensaios: ▪ Os tipos de imunoensaios heterogêneos são: a) Imunométrico, b) Competitivo c) Captura (método direto e método indireto). Imunologia Imunoensaios: ▪ Tipos de imunoensaios: (A) Imunoensaio competitivo (separação na fase sólida): Adaptado de Davis, 2005 Imunologia Imunoensaios: ▪ Tipos de imunoensaios: (B) Imunoensaio de captura (método direto): Adaptado de Davis, 2005 Imunologia Imunoensaios: ▪ Tipos de imunoensaios: (C) Imunoensaio de captura (método indireto): Adaptado de Davis, 2005 Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ Os mecanismos de interação molecular conferem boa especificidade aos imunoensaios, contudo, a monoespecificidade entre um antígeno e um anticorpo não é absoluta. ▪ A ligação molecular ocorre em um modelo especial tridimensional, que envolve alguns domínios variáveis nas cadeias leve e pesada, em cada braço da molécula de anticorpo. ▪ O epítopo antigênico e seu contato ao parátopo do anticorpo determina o número de ligações não covalente formadas. ▪ Assim, a reatividade cruzada é uma propriedade intrínseca pela qual os anticorpos ligam-se a diferentes antígenos, amplificando sua diversidade funcional. ▪ A especificidade dos imunoensaios não é absoluta. Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ O tempo, a temperatura e o pH influenciam a complexidade conformacional do antígeno/ anticorpo e, consequentemente, a reação e a imobilização à fase sólida (característica comum em quase todos os imunoensaios automatizados). ▪ Outros aspectos fundamentais são: volume, viscosidade e ordem de adição dos reagentes (simultânea ou sequencialmente), e devem ser realizadas estritamente nas condições de padronização do fabricante. ▪ Os antígenos precisam chocar-se com o anticorpo reagente de captura, quando eles se ligam espontaneamente, contudo, as moléculas maiores podem exigir uma orientação particular antes da ligação. ▪ Alguns tipos de interferentes nos imunoensaios são similares aos intereferentes em outros ensaios químicos, enquanto outros são únicos dos imunoensaios. Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ Tipos de interferência nos imunoensaios: Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ Tipos de interferência nos imunoensaios: Reatividade cruzada: ✓ Uma substância na amostra com estrutura similar ao analito compete pela ligação com o anticorpo. ✓ Reatividade cruzada é o interferente mais comum nos imunoensaios. ✓ O efeito da reatividade cruzada na curva dose-resposta é testado no desenvolvimento do imunoensaio pelo fabricante. Imunologia Interferentes em Imunoensaios:▪ Tipos de interferência nos imunoensaios: Efeito Hook: ✓ Ou “efeito gancho” é um estado de excesso de antígeno em que concentrações muito altas do analito saturam todos os sítios de ligação dos anticorpos reagentes sem formação de complexos. ✓ Os resultados serão falsamente baixos. ✓ Esse efeito é relatado para muitos analitos, principalmente em análises tridimensionais, nefelométricas e imunométricas “one step”. ✓ O efeito Hook é reduzido com a introdução de uma etapa de lavagem entre a incubação da amostra e do anticorpo de detecção. Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ Tipos de interferência nos imunoensaios: Interferência de anticorpos: ✓ A interferência de anticorpos endógenos em imunoensaios é um grande problema sem solução analítica, e é subestimado, o que tem consequências clínicas e ocorre pela ligação desses com os anticorpos reagentes. ✓ Há dois tipos principais de anticorpos endógenos que interferem nos ensaios imunométricos: anticorpos antianimal e anticorpos heterofilos. ✓ Ambos interferem nos imunoensaios imunométricos por meio da ligação entre o anticorpo de captura e o anticorpo de ligação, mesmo na ausência do analito, levando a resultados falsamente elevados. Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ Tipos de interferência nos imunoensaios: Interferência de anticorpos: ✓ A interferência negativa é possível, também, quando o anticorpo intereferente liga-se somente a um dos anticorpos reagentes. ✓ O anticorpo antianimal mais conhecido é o anticorpo humano anticamundongo (human anti-mouse antibodies – anti HAMA). ✓ É importante que os reagentes dos imunoensaios imunométricos incluam soro ou agentes bloqueadores para minimizar a interferência de anticorpos antianimal e heterófilos. Imunologia Interferentes em Imunoensaios: ▪ Tipos de interferência nos imunoensaios: Efeito Matriz: ✓ A matriz de amostra é o ambiente da substância a analisar e inclui pH, força iônica, e as concentrações de proteína e lipídeos da amostra. ✓ Os efeitos da matriz são causados por variações na reatividade da substãncia a analisar devido a variações no seu ambiente na amostra. ✓ Os imunoensaios são muitas vezes sensíveis à matriz devido aos efeitos sobre o antígeno e à ligação do anticorpo, à eficiência de separação das frações ligadas e não ligadas, e à extensão da ligação não específica. BOA NOITE! BOA SEMANA! BOA NOITE! BOA SEMANA! REFERÊNCIAS ▪ BARCELOS, L. F.; AQUINO, J. L. Tratado de Análises Clínicas. 1ed. Rio de Janeiro:Atheneu, 2018. 817p. ▪ WILLIAMSON, M. A. SNYDER, L. M. Wallach – Interpretação de exames laboratoriais. 10ed. Guanabara Koogan. 2015. 1244p.
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