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1) A RAZÃO E O ILUMINISMO: A razão é uma palavra que sintetiza o Iluminismo. Havia um consenso entre os iluministas com relação à importância da razão. Ela seria a via de acesso ao conhecimento e ao esclarecimento. O conhecimento era uma condição para o progresso, como por exemplo, o conhecimento das leis naturais, as regentes do mundo. Seria através da razão que a humanidade superaria os preconceitos, o fanatismo e a ignorância. Enfim, com o uso da razão o homem sairia da menoridade; 2) Iluminismo e Política: Os iluministas eram adversários do Antigo Regime; 3) Iluminismo e Economia: Se opôs ao mercantilismo; 4)Voltaire: Inimigo do Antigo Regime assim como da Igreja Católica, à qual se referia chamando-a de “infame”, foi um anticlerical convicto. Devido a tais posições foi preso duas vezes e fugiu para a Inglaterra, onde escreveu as “Cartas Inglesas” elogiando a monarquia constitucional, o liberalismo de John Locke e a liberdade de expressão e de pensamento; ele teria escrito a seguinte frase a esse respeito: “Posso não concordar com nenhuma palavra que você disse, mas defenderei até a morte o seu de dizê-las”. Ele acreditava em um ser supremo, o qual seria o relojoeiro ou arquiteto do universo; O SÉCULO DAS LUZES E A CRISE DO ANTIGO REGIME O SÉCULO DAS LUZES E A CRISE DO ANTIGO REGIME 6) MONTESQUIEU: 6.1 Sobre as Leis: Em sua obra “O Espírito das Leis” observou que as leis estariam relacionadas com a História e a realidade de cada sociedade, desse modo não existiriam leis justas ou injustas, eles seriam ou não adequadas à História e à determinada realidade social: 6.2 Poder Político: Defendeu a divisão do poder do Estado em três esferas, independentes e harmônicas entre si: O poder legislativo, o executivo e judiciário. Essa divisão seria necessária para que não ocorresse a concentração de poder em nenhuma das esferas que compunham o Estado; 7) Jean-Jacques Rousseau: 7.1 Vontade Geral: No “Contrato Social” colocou a “vontade geral” como a soberana. Todo e qualquer governo estaria sujeita a ela, na realidade o governo era o delegado da vontade geral. Portanto, caberia à vontade geral manter ou derrubar o governo caso esse não representasse mais sua vontade; 8) Economistas Contrários ao Mercantilismo: Fisiocratas; Liberais; O SÉCULO DAS LUZES E A CRISE DO ANTIGO REGIME 8.1 Lei da Oferta e da Procura e o Livre Mercado: Ambas as correntes defendiam a lei da oferta e da procura e a livre concorrência; 8.2 Papel do Estado na Economia: Deveria se restringir no incentivo ao progresso e deveria eliminar as regulamentações mercantilistas; 8.3 Economistas de Destaque: François Quesnay, fisiocrata que entendia que a intervenção do Estado na economia contrariava as “leis naturais”; Adam Smith, criador dos fundamentos do liberalismo econômico. Afirmava que a “mão invisível” garantiria a evolução natural e saudável da economia; David Ricardo; John Stuart Mill; Thomas Robert Malthus; 8.4 Despotismo Esclarecidos: Alguns políticos como reis, rainhas e ministros adotaram ou eram simpáticos ao Iluminismo. Eles ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos. 8.4.1 Frederico II: Foi um dos déspotas que mais se destacou na adoção do Iluminismo. Inclusive escreveu texto iluministas, ficando conhecido como rei filósofo. Ele abolou a tortura, construiu escolas e apoiou as artes, ciências e letras. O SÉCULO DAS LUZES E A CRISE DO ANTIGO REGIME 8.4.2 José II: Tolerou a religião e realizou reformas modernizadoras, apesar de manter a servidão na Áustria; 8.4.3 Catarina II: Trocava correspondência com Voltaire e Diderot; Comprou toda a coleção de livros de Voltaire aos seus herdeiros; Ofereceu proteção a Diderot; 8.4.4 Marquês de Pombal: Emancipou os indígenas da América Portuguesa; Aboliu a escravidão africana em Portugal; Expulsou a Companhia de Jesus de Portugal e das suas colônias; Valorizou as Ciências Naturais; Adotou o método experimental na Medicina; Fundou as Faculdades de Filosofia e de Matemática; 9) OS ESTADOS GERAIS: 9.1 Assembleia Nacional: Em 17 de junho de 1.789 os deputados do 3º Estado declararam que eles representavam, pelo menos, 96% da nação e se autodenominaram de Assembleia Nacional. Além disso, invocou o poder que a nação exerce sob os auspícios do rei; O SÉCULO DAS LUZES E A CRISE DO ANTIGO REGIME 9.2 Assembleia Constituinte: Em 20 de junho de 1.789, o Terceiro Estado, agora Assembleia Nacional, se reuniu no Jogo da Péla jurando não se separarem e se comprometendo a elaborar a Constituição. Estava rompida a unidade dos Estados Gerais; 9.3 Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: Data: 26 de agosto de 1.789; Fonte de Toda Soberania: A nação; Autoridade das Instituições e dos Indivíduos: Emana, exclusivamente, da nação, conforme art. 3º; Princípios Constitucionais: Soberania nacional; Direitos naturais; Igualdade de nascimento dos cidadãos; Separação dos poderes; O SÉCULO DAS LUZES E A CRISE DO ANTIGO REGIME 9.5 Decretos entre 4 e 11 de Agosto de 1.789: Feudalismo: Destruiu; Condenações: Escravidão pessoal; Direitos feudais ou senhoriais; Décimas; Venalidade; Cargos hereditários; Impostos privilegiados; Desigualdade de nascimento; 9.6 Novas Condenações Presentes no Preâmbulo da Constituição de 14 de Setembro de 1.791: Corporações profissionais, das artes e dos mestres; Votos religiosos, por serem contrários ao direito natural; Nobreza, duramente contestada e colocada entre os componentes essenciais do velho regime;
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