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SEMINÁRIO ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO Aluno: Danilo Gomes Rocha Matrícula: 20.1.001031 1. Cite quais são os diferentes tipos dentais e caracterize-os segundo suas peculiaridades anatômicas (05 características de caga grupo dental). INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES: São maiores que os incisivos laterais superiores, coroa em forma pentagonal, achatada no sentido vestíbulo-lingual. Apresentam formato semelhante a uma pá, com mamelões para serrar o alimento. É unirradicular, raiz cônico-piramidal, com achatamento mésio-distal. INFERIORES: São menores que os incisivos laterais inferiores, coroa em forma pentagonal, achatada no sentido vestíbulo-lingual. Apresentam formato semelhante a um cinzel, com mamelões para serrar o alimento. É unirradicular, raiz cônico-piramidal, com achatamento mésio-distal. INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES e INFERIORES: São menores que os incisivos centrais superiores. Raiz unirradicular e cônico-piramidal, com achatamento mésio- distal. Cíngulo inclinado para a distal. Apresenta a mesma forma das faces proximais do incisivo central inferior, destacando-se apenas por ser mais convexa e com maiores inclinações. Raiz unirradicular. CANINOS SUPERIORES e INFERIORES: O superior é maior que o inferior em dimensão, mas ambos localizam na porção anterior do arco dental, ao lado da face distal dos incisivos laterais. Servem para dilacerar alimentos mais fibrosos e resistentes. Sua morfologia apresenta uma ponta afiada e uma raiz mais forte robusta e longa. Suas raízes são inirradiculares e apresentam forma cônico- piramidal. 1° PRÉ-MOLARES SUPERIORES e INFERIORES: Se localiza na porção posterior do arco dental, ao lado da face distal dos caninos. Ocupa o lugar do 1° molar decíduo. Sua morfologia da face vestibular é semelhante a do canino. Superiores são maiores que os 2° pré-molares superiores, já no arco inferior é o contrário, os 1° pré-molares inferiores são menores que os 2° pré-molares inferiores. 1° pré- molar superior possui raiz birradicular, já os inferiores são unirradiculares. 2° PRÉ-MOLARES SUPERIORES e INFERIORES: Faces proximais possuem formato de trapézio, lados possuem a mesma dimensão pois as cúspides vestibular e lingual possuem a mesma altura. Face oclusal tem formato hexagonal regular com vertentes triturantes e sulco oclusal em seu centro. São unirradiculares. 1° MOLARES SUPERIORES e INFERIORES: Se localizam na porção posterior do arco dental, ao lado da face distal dos pré-molares. Apresentam morfologia multicúspida. As coroas apresentam forma retangular. Os superiores possuem 3 raízes, já os inferiores possuem 2. 2° MOLARES SUPERIORES: É tetracuspidado e possui uma maior desproporção de tamanho entre as cúspides disto-lingual e mésio-lingual, sendo a primeira bem menor que a segunda. O sulco línguo-ocluso-distal é mais curto e mais raso e o tubérculo de Carabelli é ausente. Trirradicular (2 raizes vestibulares e 1 lingual). INFERIORES: Formato trapezoidal, sulco lingual dividindo as cúspides mésio-lingual e disto-lingual. Apresentam formato semelhante ao 1 molar inferior, porém a face medial é mais plana e maior que a face distal. Birradicular. Leve inclinação para a distal. 3° MOLARES SUPERIORES: É conhecido como dente do “siso”. Sua ausência não é incomum. Sua erupção pode ocorrer entre os 17 aos 30 anos de idade. Morfologia variada. Possui formato semelhante ao 1° molar superior ou ao do 2° molar superior 2. Dona Bernadete apresentou lesão de tecidos moles de cavidade oral em decorrência de estímulo mastigatório traumático por repetição. Sabendo que existem diferentes padrões de relacionamento oclusal inter-arcadas dentárias, caracterize aqueles definidos por Angle (Classes I, II e III de Angle referentes a caninos e molares). Classe I (neutroclusão): Relação mésio-distal entre os primeiros molares está correta, pois a cúspide mésio vestibular do 1° molar superior oclui na direção do sulco mésio-vestibular do primeiro molar inferior, à semelhança da relação encontrada nos casos de oclusão normal. Os casos apresentam harmonia entre as arcadas, prevalecendo apenas a desarmonia entre ossos e dentes, podendo provocar apinhamentos na região anterior. Classe II (distoclusão): Caracteriza-se principalmente pela posição distal dos primeiros molares inferiores em relação aos superiores, de tal forma que a cúspide mésio-vestibular do 1º molar superior oclui mesialmente ao sulco mésio-vestibular do 1º molar inferior. Com isso, os dentes ântero-superiores vão se posicionar fora de sua posição habitual. De acordo com o posicionamento destes dentes, a classe II se divide em: Divisão 1 - Bom alinhamento de todos os dentes, apresenta uma curva de SPEE bastante acentuada, normalmente apresenta aumento de over-jet, devido a uma vestibularização dos incisivos superiores, podendo ou não ter over-bite acentuado. Pode-se observar o aspecto “dentuço” do paciente, na maioria das vezes. Divisão 2 - Quando os incisivos centrais superiores encontram-se lingualizados e os incisivos laterais superiores encontram-se vestibularizados. Normalmente criam um over-bite acentuado, podendo ou não ter over-jet acentuado. Costuma apresentar musculatura peribucal competente e aspecto facial agradável. Classe III (mesioclusão): O 1° molar inferior relaciona-se mesialmente com o superior, desta maneira, a cúspide mésio-vestibular do 1º molar superior oclui distalmente ao sulco mésio-vestibular do 1º molar inferior. Toda arcada inferior colocada anteriormente em relação à superior, causando mordida cruzada anterior. Quando isto não ocorre, há uma compensação natural dos dentes, onde os anteriores superiores posicionam-se vestibularizadamente e os incisivos inferiores, lingualizadamente, corrigindo na maioria das vezes a mordida cruzada. Maloclusão: Desvio da oclusão normal, que é conceituada como uma relação anormal dos dentes antagonistas quando trazidos à posição de oclusão sendo geralmente associados com: Crescimento e desenvolvimento anormal maxilo- mandibular, má posicionamento dentário no arco e Maloclusão devido a perda dentária.
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