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N N QUÍMICA H H H HC - - - - ATOMÍSTICA Logo passo em Este conteúdo é LIVRE desde que citada a fonte. A venda é PROIBIDA. @Organizei_passei MODELO BOLA DE BILHAR MODELOS ATÔMICOS Os modelos atômicos foram formulados por estudiosos para tentar explicar a estrutura e funcionamento desta importante partícula chamada átomo. Inicialmente, buscava-se explicar a matéria, assim, foi proposto inicialmente pelos filósofos gregos Leucipo (500 a.C.) e Demócrito (460 a.C.) que a matéria não era infinitamente divisível, mas que existia uma partícula pela qual ela era formada, que seria indivisível, essa partícula foi denominada átomo. Essa ideia foi retomada anos depois, dentro de estudos experimentais que começaram a ser realizados, sendo transformada em modelos. John Dalton elaborou este modelo, a teoria atômica de Dalton, baseando-se nas leis ponderais de Lavoisier e Proust (Por volta de 1808). ➢ Todas as substâncias são constituídas por minúsculas partículas denominadas átomos Fonte: Cola da Web ➢ Estas partículas, dentre diferentes elementos, possuem propriedades distintas, porém todos os átomos de um mesmo elemento são idênticas; ➢ Quando átomos de elementos iguais ou diferentes se unem para formar outras substâncias, eles não são alterados; ➢ São permanentes e indivisíveis, não sendo capazes de serem criados ou destruídos ➢ As reações químicas são correspondentes a uma reorganização (separação, união, rearranjo) dos átomos. ➢ Os átomos são esferas maciças e indivisíveis. MODELO PUDIM DE PASSAS Este modelo atômico foi proposto em 1898 pelo físico Joseph John Thomson. Após obter várias evidências experimentais acerca da existência do elétron, seu modelo surgiu em contraponto à teoria da indivisibilidade do átomo de John Dalton. Proposto por Ernest Rutherford em 1911, o modelo diz que, para chegar nele, realizou um experimento onde partículas alfa (α) emitidas por uma amostra de polônio que passavam por um pequeno orifício até que atingissem uma fina lâmina de ouro, analisando, assim, a trajetória dessas partículas. Rutherford observou que algumas partículas ficavam bloqueadas e outras partículas que não foram afetadas ultrapassaram a lâmina passando por desvios de trajetória. Explicou este resultado através das forças de repulsão elétrica entre essas partículas. Este modelo atômico foi proposto em 1898 pelo físico Joseph John Thomson. Após obter várias evidências experimentais acerca da existência do elétron, seu modelo surgiu em contraponto à teoria da indivisibilidade do átomo de John Dalton. Thomson provou a existência de elétrons a partir de seu modelo e que, portanto, o átomo possui partículas subatômicas. Para elaborar esse modelo, Thomson executou um experimento que consistia em emitir raios catódicos, que provocariam a atração de partículas negativas pelo polo positivo de um campo elétrico externo. Dessa forma, o modelo demonstrou que: ➢ A matéria possui natureza elétrica; ➢ Os átomos são constituídos de cargas elétricas positivas e negativas distribuídas uniformemente; ➢ Foi observado que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer uma das substâncias empregadas em seus experimentos. ➢ Trouxe a divisibilidade do átomo; Fonte: Manual da Química. MODELO PLANETÁRIO ➢ Átomo nucleado, com a parte positiva concentrada em um pequeno volume, o núcleo ➢ Átomo não é maciço como dizem os modelos Bola de Bilhar e Pudim de Passas; Fonte: Manual da Química. ➢ O átomo possuía um pequeno núcleo e uma grande região vazia; ➢ O átomo é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera; ➢ O núcleo do átomo é denso e carregado positivamente por prótons; ➢ A eletrosfera é uma grande área vazia onde se posicionam os elétrons ao redor do núcleo MODELO RUTHERFORD-BOHR Proposto por Niels Bohr em 1913, esse modelo teve como base o de Rutherford, modificando-o. Bohr propôs que um átomo de hidrogênio compreende um único elétron que percorre uma órbita circular ao redor de um próton que se localiza no centro do átomo. O átomo então possui camadas eletrônicas localizadas em sua eletrosfera, sendo sete camadas (níveis de energia) representadas por K, L, M, N, O, P e Q, que se tratam respectivamente da camada mais próxima do núcleo até a mais externa. ➢ Os elétrons se movem dentro de órbitas circulares e cada órbita apresenta uma determinada e constante energia para cada elétron do átomo. ➢ A maior parte do átomo corresponde a um espaço vazio. ➢ O diâmetro do núcleo é cerca de cem mil vezes menor que o próprio átomo. ➢ Os elétrons giram tão depressa que parecem tomar todo o espaço. ➢ Quando a energia é fornecida ao átomo, o elétron salta de uma órbita mais interna para uma mais externa e, quando perdem esta energia, retornam à sua órbita usual. ➢ Quando os elétrons saltam de uma órbita para a outra, resulta em luz. ➢ Os elétrons só se movem ao redor do núcleo quando se encontram em determinados níveis de energia. Fonte: Cola da Web MODELO ATÔMICO ATUAL Em 1926, Schrödinger apresentou um mode lo atômico no qual os elétrons eram considerados partículas-onda. Este modelo é válido até hoje e busca definir os valores de energia permitidos para os elétrons de um átomo. Segundo esse modelo, não é possível conhecer a trajetória de um elétron. Fonte: Cola da Web Prótons, Elétrons e Nêutrons ➢ Os prótons e nêutrons se localizam no núcleo atômico, já os elétrons estão fora do núcleo. Cada partícula subatômica pode estar carregada eletricamente, ou com carga positiva, ou negativa ou nula Fonte: Megatimes ➢ Elétrons: carga negativa (-1) e quase não possuem massa. ➢ Nêutrons: carga neutra (nula) e massa unitária. ➢ Prótons: carga positiva (+1) e massa unitária. ➢ A carga total de um átomo pode ser dada como neutra. ➢ Quando o número de elétrons e prótons se encontram iguais, o número de cargas positivas e negativas se igualam, se anulando. ➢ Elétrons e prótons em forma de íons dão caráter positivo ou negativo ao átomo. ➢ Os elétrons ficam fora do núcleo e tem pequena massa. ➢ O átomo é dividido em duas partes principais: núcleo e eletrosfera. O núcleo é a parte central do átomo, composto por duas partículas: os prótons (p) e os nêutrons (n). Já a eletrosfera é a região onde se localizam os elétrons do átomo. ➢ Os elétrons giram em torno do núcleo em órbitas dispostas em diferentes planos. Os principais componentes dos átomos são partículas subatômicas, sendo estas os Prótons, Elétrons e Nêutrons. ➢ Os nêutrons são as partículas responsáveis por estabilizar o núcleo do átomo, neutralizando a repulsão de cargas iguais, assim como a atração de cargas distintas. O que muda de uma substância para outra é o número dessas partículas em cada elemento. O núcleo central do átomo, apesar de pequeno, contém a massa quase total do átomo. A massa atômica é definida pelo número de prótons somado ao número de nêutrons. Tem como referência o valor do próton. Acredita-se que a massa do nêutron é semelhante à massa do próton. Como a massa de um próton é cerca de 2 mil vezes superior à de um elétron, a massa do elétron é desprezível, ➢ A movimentação dos elétrons causa uma corrente elétrica, a qual é responsável por todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo. O Número de prótons no núcleo demonstra o número atômico do elemento químico e o número de prótons somado ao número de nêutrons resulta na massa atômica. Trata-se da soma do número de nêutrons com o número de prótons. O número de massa é representado pela letra A. A = número de massa; p = número de prótons; n = número de nêutrons. Massa: Número de massa: A = p + n ➢ A diferença entre o número de massa e o número atômico resulta no número de nêutrons. ➢ A soma do número de prótons com o número de nêutrons (número de massa) não representa a massa total do átomo, já que a massa dos elétrons nesse caso também é considerada, diferentemente do caso do número de massa, onde a massa do elétron é desprezível quandocomparada às outras partículas. ➢ É possível que átomos de um mesmo elemento químico apresentem divergências em seu número de nêutrons. O número de prótons é uma das principais características que diferenciam um átomo do outro. Chamamos esse número de número atômico, cuja representação é dada pela letra Z e indica a qual elemento químico cada átomo pertence, onde o conjunto de átomos com o mesmo número atômico é chamado de elemento químico. Número atômico: A partir disso, afirma-se que átomos com número atômico diferente entre si pertencem a elementos químicos diferentes. Esse valor é utilizado para designar a posição em que cada elemento ocupa na tabela periódica de forma sistemática. Distribuição Eletrônica Cada elemento possui um determinado número de elétrons, que são subdivididos nos diferentes níveis de energia do átomo, ocupando as camadas eletrônicas representadas por K, L, M, N, O, P e Q, da mais interna para a mais externa. Cada camada comporta determinada quantidade de elétrons. ➢ Os elétrons da camada mais externa, chamada camada de valência, são determinantes para o comportamento químico do elemento, sendo chamados de elétrons de valência. ➢ Geralmente, os átomos não apresentam elétrons em todas as camadas eletrônicas. O átomo de hidrogênio, por exemplo, possui apenas uma. Fonte: Brasil Escola. Cada camada e cada subnível possuem o número máximo de elétrons que podem suportar, como visto na tabela acima. Em cada nível de energia (camada), os elétrons se distribuem em subníveis de energia, representados em ordem energética crescente pelas letras s, p, d e f. Subníveis Número de elétrons comportados s p d f 2 6 10 14 O número de subníveis que cada nível de energia possui depende do número de elétrons que cabe em cada nível. Por exemplo, no nível K cabem apenas 2 elétrons, portanto esse nível possui apenas um subnível s, que comporta os 2 elétrons. O subnível “s” do nível K é representado por 1s. Dessa forma, como no nível L cabem somente 8 elétrons, esse nível apresenta um subnível “s”, onde cabem 2 elétrons, e um subnível “p”, que comporta 6 elétrons. 2s, 2p e assim por diante com todos os outros níveis de energia. Para facilitar a distribuição eletrônica nos níveis de energia, Linus Pauling (1901-1994) formulou um diagrama para clarear a visualização da ordem crescente de energia. Essa representação foi denominada de Diagrama de Pauling ou diagrama de distribuição eletrônica. A ordem crescente de energia no Diagrama de Pauling é demonstrada pelo sentido das linhas (diagonal, da direita para a esquerda e para baixo), ele possui esta disposição: O número máximo de elétrons que cabe em cada subnível de energia: K 1s L 2s 4p M 3s 3p 3d N 4s 4p 4d 4f O 5s 5p 5d 5f P 6s 6p 6d Q 7s 7p Exemplo: Se precisamos distribuir 12 elétrons, seguiremos desta forma: K 1s L 2s 4p M 3s 3p 3d N 4s 4p 4d 4f O 5s 5p 5d 5f P 6s 6p 6d Q 7s 7p 2 2 6 Ou seja, sua distribuição eletrônica será 1s² 2s² 2p⁶ 3s². Seu subnível mais energético é o 2p⁶ e sua última camada 3s² (M). Ordem geométrica do diagrama: 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 3d¹⁰ 4s² 4p⁶ 4d¹⁰ 5s² 5p⁶ 6s² Ordem energética dos subníveis: 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d¹⁰ 4p⁶ 5s² 4d¹⁰ 5p⁶ 6s² Número total de elétrons por nível energético: K = 2, L = 8, M = 18, N = 18, O = 8, P = 2. Número de elétrons no subnível mais energético: 6s (subnível mais energético). O número de elétrons deste é 2. Número de elétrons no subnível mais externo: Também 6s, Portanto 2 elétrons. Portanto, quando o átomo recebe ou perde um elétron, o átomo é representado dessa forma: X¹⁻ quando recebe e X¹⁺ quando perde, onde “X” é o símbolo do elemento. Se dois elétrons são recebidos ou perdidos, a carga se torna 2⁻ ou 2⁺ respectivamente, e assim por diante. Esses processos ocorrem na camada de valência do átomo, isto é, na camada mais externa ao núcleo, alterando assim sua configuração eletrônica. não perca a próxima apostila! Resumidamente: distribuição eletrônica de íons: MACETE: Ânion, acentoapontado para baixo(negativo) Cátion, acentoaponta para cima (positivo) Os íons são átomos eletricamente carregados que se formam quando um ou mais átomos perde ou ganha elétrons de sua eletrosfera. Se o átomo ganha elétrons, torna-se carregado negativamente e é chamado de ânion. Já se o átomo perde elétrons, sua carga se torna positiva e é chamado de cátion. O átomo se torna um íon, pois quando o átomo está no estado primordial, ele é eletricamente neutro, visto que a quantidade de prótons é igual à quantidade de elétrons. 1º passo - Realizar normalmente a distribuição eletrônica no diagrama. 2º passo - Acrescentar ou retirar a quantidade de elétrons que o átomo ganhou ou perdeu a partir do último nível e subnível alcançado no estado fundamental do átomo. Dúvidas? PRODUÇÃO ALISSA BOLETI ISADORA ARAÚJO ISABELA DUARTE ANA MARIANE
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