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ABORDAGEM HUMANISTA EM PSICOLOGIA

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ABORDAGEM HUMANISTA EM PSICOLOGIA 
Esse semestre será estudado Rogers, Gestalt, conteúdos que serão vista de maneira breve.
	Anotações: A psicologia humanista não é uma escola de pensamento, mas um conjunto de diversas correntes teóricas que têm em comum a convergência humanizadora da abordagem do homem. 
	Pra prova, usar: pode... deve... nunca afirmar nada. 
Carl Rogers (1902/1987)
“Havia aprendido que compartilhar com o outro era possível e enriquecedor. Havia aprendido que, numa relação muito próxima, os elementos que “Não podem” ser compartilhados são os mais importantes e os mais gratificantes a compartilhar... Um supervisor pode confiar no aluno sob sua orientação, e os resultados seriam todos positivos. Descobriria que pessoas com problemas poderiam ser ajudadas, mas que havia ideias muito divergentes a respeito de como fazê-lo” (PCC, p.199)
	Hipóteses:
1) Confiar nas pessoas
2) Autoridade delegada
3) Liberdade oferecida e assistida
“Aprendi que poderia confiar não só nos clientes, na equipe, nos alunos, mas também em mim mesmo... Confiar nos sentimentos, mas ideias, nos propósitos que continuamente emergem em mim” (PCC, p. 203)
É sempre enriquecedor poder aceitar a outra pessoa. 
“A experiência é, para mim, a suprema autoridade... É sempre à experiência que eu regresso, para me aproximar cada vez mais da verdade, no processo de descobri-la em mim” (TP, p. 28)
	HUMANISMO (3ª força da psico) E PSICOLOGIA
Rogers não conhecia fenomenologia. É o pai da terceira força da psicologia, quando ele teve acesso a feno, foi quando começou a ter uma interação, porque a feno veio da filosofia e depois que seus autores começaram a trazer pra psicologia. 
Essa terceira força veio querer falar do que é humano, do que diferenciou este ser dos outros animais, da condição humana. Por isso HUMANISMO: resgatar o humano olha para ele como ele é, valoriza esse ser. Trabalham os sentidos atribuídos na própria experiência (a pessoa que sabe), o psicólogo busca JUNTO.
Por que a palavra “humanismo”? O que buscava com essa nomenclatura? Queria resgatar o humano. Uma vertente que olhasse para o ser humano como ele é, o valorizando. De que humanismo estamos falando? Que considera, respeita e consegue se comunicar com o homem, que colocado em prática em psicologia, acredita no ser diante dele, apesar de todos os problemas. O humanismo trabalha a partir dos sentidos atribuídos a própria experiência. “As respostas estão dentro da própria pessoa e vamos em busca junto dela”. O sentido que faz sentido é o sentido que é sentido. 
· Que reflita sobre a luta do homem e o olhar a si mesmo. 
A ideia de que com o tempo não “Precise” mais do terapeuta, o objetivo do humanismo é ajudar a pessoa a resgatar a ela mesma. O “você” que é a peça principal na busca. 
· Refletir sobre o embate do homem ao pensar sobre a realidade fazendo parte dela
· É pensar sobre a constituição da subjetividade, sobre a própria constituição desse sujeito no mundo que habita.
· Pensar o lugar do sujeito que pensa e com todas as interferências (cultura, ciência e sociedade) que lugar ele ocupa a si mesmo. 
Não é fácil fazer isso. Interpretação própria não é se colocar no lugar da pessoa. 
COMO COMPREENDER O SER HUMANO?
· Buscar o sentido: o que se pretende com a própria vida. O que ela gostaria pra ela diante da situação que está trazendo?
· Evitar explicações que limitam a compreensão do movimento do ser e sua complexidade, o que significa rompimento com os modelos vigentes. (coloca o psicólogo em um lugar de vulnerabilidade)
· Evitar atribuições de causa e efeito, ou como resultante de algo, nem como passado, mas como presente que caminha para o futuro. Independentemente do que ocorreu, do meio, vamos pensar como isso é olhado hoje e como que pode-se fazer para lidar com a vida daqui para frente. O destino não está definido, pode mudar qualquer hora
· Mas é preciso que entendamos que somos seres históricos e sobre a história continuamos nos movimentando e dando sentido. 
Qual a meta dessa perspectiva? Buscar o sentido. E usa-se como respaldo a “fala”, a palavra, essa é um instrumento de acesso. Uma fala em que a pessoa tentará conversar e explicar com ela mesma. E nós iremos caminhar nessa descoberta. Juntos buscaremos o que aquilo representa. Nós não somos seres prontos, somos seres complexos. 
Outra questão da busca do sentido: temos o potencial criativo, ou seja, nós, de uma certa forma, buscamos soluções para nós e somos inteligentes a respeito disso. O ser tem esse potencial criativo, e por vezes acabamos por cegar esse potencial. 
E também, para buscar o sentido: perceber o homem como um todo. Exemplo da perna balançando e que o paciente me dirá o que tal representa. 
Ao longo da história surgem questões importantes relacionadas à primeira pergunta: O que é o homem?
· O que eu posso saber? O que eu tenho acesso? TEORIA DO CONHECIMENTO – METAFÍSICA - Focado no movimento da objetividade e passivo da comprovação. 
· O que eu devo fazer? O que eu posso saber? Moral – o agir ético. O que eu posso ou não pensar/agir/fazer. Em muitos momentos identifica-se esses aspectos que interfere na própria construção. 
· O que me é permitido esperar? O que a religião, a filosofia me dizem – crenças. 
· O que é o homem? Concepção – antropologia 
Ou seja, cada vertente falará de um jeito sobre “o que é o homem”. Há muitas explicações. Mas e a própria pessoa?
“A virtude consiste em assumir-se a responsabilidade sobre a sua própria existência. O mal constitui a mutilação das capacidades do homem; o vício reside na irresponsabilidade perante si mesmo” – Erich Fromm
O homem deixa de ser objeto que se busca “naturalizar” para ser sujeito. Da pergunta o que é o homem para “quem sou eu” ou “como sou eu”. A pessoa que fará esse movimento. E mesmo que ela não saiba as respostas, já é uma evolução. Enxergar que não se enxerga e então continuar observando. 
Nesse sentido, falamos de:
· Tendência atualizante. Exemplo das aulas online: não é fácil, mas busca adaptar-se
· Busca da auto realização. Requer pegarmos nossas vidas nas nossas mãos e decidirmos como seremos felizes, mas o “ser feliz” pode ser utópico. Como que você faz para se atualizar, inovar e caminhar na sua auto realização/ auto satisfação?
· Liberdade e responsabilidade. Livre para decidir o que eu faço e portanto devo ter responsabilidade e aguentar as consequências. Liberdade e responsabilidade andam junto. 
· Crença no poder pessoal. Acredito que você tenha condições, você irá descobrir e vamos juntos nessa parceria. 
A vida é vivida na primeira pessoa – sempre lembre-se disso. 
Os assuntos que interessam ao ser humano são:
· A totalidade do homem destinado a viver no mundo e dominá-lo. 
· Em muitos momentos, nega-se a superioridade da vida contemplativa sobre a vida ativa. 
· Exaltação da dignidade da liberdade do homem. 
· Reconhecimento do sentido de historicidade do homem. Não negamos a história. 
· Apoio ao valor humano, à educação do homem e formação de sua consciência. 
Interessa-nos conhecer o problema do homem, sua natureza, posição e seu pleno funcionamento. 
Cada ser humano tem a sua subjetividade. O ser humano se movimenta no sentido da saúde, do crescimento e da beleza. O homem tem opção antes de errar e sabe antes de cada ato, qual é o caminho certo, o que é bom para ele. 
Desenvolvimento e alienação
· Quando o indivíduo nasce, ele caminha para a busca do crescimento, do que é bom para o organismo (processo de avaliação organísmica)
· Distinção do eu e do não eu, ou seja, separação do eu do mundo (desenvolvimento do autoconceito, consciência de ser)
· Necessidade de amor e de ser amado, tirada dos gestos, do tom de voz (valorização do amor)
· Percepção de si e dos efeitos positivos e negativos de seus atos nas outras pessoas, mesmo quando os mesmos não são bons para si (auto valorização)
· O que é bom para si, pode não ser bom para os pais. O que brota das necessidades do organismo, não é bom para os pais. Ás vezes se violentam para fazer o que os pais gostam. Introjetam o que a mãe valorizae agem como ela quer (desenvolvimento das condições de valor)
· Sente uma coisa e faz outra, por obrigação, tornando-se incoerente, desorganizado, pois não olhar para si. Pensa ser verdadeiro, mas mente. Pensa ser honesto, mas não é. Ou seja, distorce a experiência, projeta no mundo a culpa que ele sente (incoerência do eu e a experiência)
· Alienação e incoerência leva à vulnerabilidade, está relacionada à ameaça de desintegração, tornando-se ansioso
Teoria Humanista – Carl Rogers
· Todo ser humano nasce bom
· Há uma potencialidade para crescimento e superação
· Autoconsciência possibilita o crescimento do self
· Autoconhecimento (responsabilidade pelo que faço e como faço – Erich Fromm) 🡪 Auto realização
· Necessidade de coerência entre imagem de self e o comportamento, temos assim e a pessoa plena 
· Quanto maior essa distância, maior a dificuldade de perceber a realidade e o outro
· A forma como percebemos o mundo é que nos dirá como agir nele
Qual o papel da psicologia?
· Não pode ser um acumulo de técnicas e conhecimentos a serviço de qualquer finalidade, mas a serviço do conhecimento do homem a partir de sua própria perspectiva. O olhar do psicólogo depende de como ele se coloca para olhar...
· É preciso que haja compromisso com o ser humano, colocando-se em posição de descoberta do outro construída com o outro
Anotação: O vivido – nossa reação interior imediata aquilo que nos acontece, antes mesmo que tenhamos refletido ou elaborado conceitos. Como nos sentimos, tanto pensamento quanto sentimento, sem ser nenhum dos 2, P e S potenciais. Aproximação do vivido desencadeia mudanças. 
Essa psicologia humanista surgiu como uma reação a partir da insatisfação sentida (behaviorismo e psicanalise) dessas não trazerem as respostas atuais não estava lá. O termo humanismo aparece na história como um movimento cultural do século XIV. Ligado ao renascimento. Quando uma psicologia se nomeia humanista, significa que a compreensão do sentido singular da existência de cada uma é enfatizada e valorizar os aspectos atemporais e mundanos da existência, tal como os humanistas medievais faziam em sua época. 
Psicologia Humanista: vida é uma constante mudança; Instinto e dimensão irracional são modos de relação com a realidade tanto quanto o intelecto. Razão e irracionalidade são expressas da mesma força vital; Vida humana é movida por uma força vital que impulsiona para auto realização e crescimento. 
A PERSPECTIVA HUMANISTA E A SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O que é fazer ciência? Como fazer ciência?
	Eis o nosso desafio. 
> Como conciliar a experiência terapêutica com a experiência de cientista? A postura, a abertura que eu tenho, e entender que o cliente irá apresentar-se a mim, iremos explorar juntos. E cabe uma experiência científica aqui, a forma como conduz, pergunta, etc. 
> Como respeitar a experiência vivida na prática e dela fazer apontamentos, compartilhar sem ser descuidado? 
> É possível conciliar ambas?
NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - Críticas
> Crítica à ênfase dada à emoção e ausência de teoria. Ele dava muita ênfase aos sentimentos acreditando ser uma das nossas formas de comunicação, com os outros e com nós mesmos
> Excesso de subjetivismo, ênfase em práticas que adotam interpretações equivocadas da vivência da experiência. Cada um tem seu jeito de agir e lidar com o mundo, então vamos em busca da vivência. Mas há pessoas que nesse percurso, acabaram no senso comum, o que não deve-se fazer, também não pode-se fazer de qualquer jeito. 
> Formação do terapeuta mais fácil do que as demais teorias, pois basta que se viva apenas as emoções. Não é assim! Tem que ter muito mais cuidado para não cair no senso comum e separar o que é você e o que é o outro. 
> Figueiredo aponta para a tendência vitalista que prega ênfase na vida e pouco na razão. Temos uma tendência na ciência de buscar a razão do que a emoção das coisas. Mas a emoção ser um enfoque, não significa que a razão não esteja presente. 
> A tecnologia é assim vista como instrumento e a inteligência substituída pela intuição e o interesse tecnológico pelo interesse estético. Antigamente pensava numa objetividade, deixando-se a intuição de lado por ser algo incerto e sem possível de se provar por não ser concreto. Porém Rogers vem e fala que a intuição não é errado, o importante é como você a usa. 
ALGUMAS AFIRMAÇÕES E ROGERS
> Quanto melhor terapeuta me torno, mais consciência obtenho da razão de ser de minha própria subjetividade. 
> A relação terapêutica pressupõe uma conduta para a descoberta do ser e não na transformação do ser em objeto do meu conhecimento (eu-tu/descobrimos juntos o que as coisas são para ele)
> Minhas reações terapêuticas tendem a se manifestar como fruto de ações não-reflexivas, mas em minha sensibilidade organísmica. Antes de ver o que algo quer dizer da vazão ao que bate (intuição/emoção), depois aprofunda isso e depois vem com a explicação.
SE É DE MINHA EXPERIÊNCIA ORGANÍSMICA, DE QUE PRECEITOS PARTIMOS?
> Os fenômenos devem ser descritos tal como são experenciados pela própria pessoa e não como eu acho que é – interpretação
> O conhecimento prévio e a teoria devem ser colocados entre parênteses. Deve explorar com a pessoa o que a coisa representa para ela, na realidade dela. 
> Ênfase na qualidade da relação terapêutica. A confiança, estar a vontade, acolhimento, e o terapeuta se sentir bem também. 
> Reconhecimento de que o ser é total e não fragmentado. Não somos só inteligência, corpo ou emoção. Somos tudo isso e mais. E somos muito diferentes dos outros animais. E uma das coisas que mais fazemos é “brigar” com isso.
> Rejeita o determinismo. Tem que ver como a pessoa vivência a situação. 
A ESSENCIA NA TERAPIA
	> Liberdade do cliente de vivenciar sua experiência sem qualquer diagnóstico ou análise. 
> Quanto menos receio houver na experiência, menos receio terá de mergulhar na experiência
> A autoconfiança do terapeuta possibilita a autoconfiança do cliente. Ter medo/receio, mas tentar e tentar o melhor.
> Facilitação do processo envolve: empatia; aceitação positiva; congruência; autenticidade
Congruência: coerência interna. 
Autenticidade: verdadeiro. Para isso, precisa ser congruente. A pessoa autentica usa o pronome “eu”. Mas para isso, precisa da construção interna. E ajudará o cliente a buscar e entender esses sentidos. 
Quando se é congruente e autentico, consegue ser empático. Coloco-me no lugar do outro e, apesar de estar tão próximo, eu não sou ele. Precisa ter o autoconhecimento para isso. 
Aceitação positiva é acreditar na potencialidade das pessoas e no ser humano. Que ela pode mudar, crescer e caminhar com as próprias pernas. 
E com tudo isso, tem-se a Aprendizagem Significativa. Por ex, na sala de aula o aluno aprende um conteúdo que consiga se ver e fazer uso. Eu aprender é mais desafiador do que ensinar, segundo Rogers. Aprender pressupõe aprender a aprender. Colocar-se no processo de construção e abertura. Aprender tendo acesso ao movimento de vulnerabilidade e dar sentido. 
> Autodescoberta. Menos explicações. Compreensão do fenômeno a partir de como ele se apresenta. Desapegar-se da verdade absoluta e trabalhar com as possibilidades e/ou possibilidades. Tornar-se pessoas.
A PESQUISA
Busca de questionamentos pessoais; Construção de hipóteses que advém da experiência terapêutica e não fora dela; Observação da experiência; Reformulação de hipóteses ou reafirmação de uma hipótese (importância de formular perguntas para que não venha com respostas prontas). 
· Fase criativa (Descobrir através da ciência... Viver). 
· Confrontar com a realidade para que se possa evitar falsas conclusões que haja engano a partir das intuições subjetivas. 
· Escolher procedimentos e não desconsiderar a subjetividade presente nos mesmos. 
· A descoberta como ponto de partida inicial
· A comunicação da descoberta
· O respeito à utilização da descoberta sem perder a abertura à toda e qualquer experiência nova
“Se estou aberto a minha experiência e posso permitir que todas as impressõesdo meu complexo organismo estejam disponíveis à minha consciência, então estou apto a utilizar a mim mesmo, minha experiência subjetiva e meu conhecimento cientifico de modo realisticamente construtivo”
RELAÇÃO DE AJUDO E O PROCESSO TERAPEUTICO
· Autoconfiança do terapeuta (congruência)
· Transparecia na relação (autenticidade)
· Aceitar os sentimentos pelo outro
· Aceitar a independência que se tem do outro
· Aceitar a independência que o outro terá de mim 
· Capacidade de mergulhar no mundo do outro sem julgamento (compreensão empática) 
· Aceitação do outro e aceitação de si 
· Evitar a ameaça 
· Evitar juízos de valor (nos distância do contato com o outro)
· Evitar tratar como imaturo, inexperiente (o outro tem valor e tem conhecimento)
Objetivo da terapia:
Colaborar na possibilidade de ajudar no desenvolvimento de pessoas criativas, adaptativas e autônomas. 
Oferecer oportunidade e liberdade para que a pessoa possa explorar a si própria (terapeuta como facilitador, do encontro da pessoa consigo mesma).
PARA ONDE E PORQUE VOU? QUAL O MEU OBJETIVO NA VIDA? O QUE PROCURO? QUAL A MINHA FINALIDADE?
“A experiência para mim, a suprema autoridade... É sempre à experiência que eu regresso, para me aproximar cada vez mais da verdade, no processo de descobri-la em mim” (TP, p. 28)
	Quando a pessoa vem para terapia, pede-se para contar o que ela vivenciou, os detalhes. Encontro com a feno que pede a experiência do vivido. E vai-se descobrir dentro dela, não fora dela. 
“Quero ser ativo e responsável a partir do que conquistei”.
	Para chegar onde precisa chegar, precisa se aperfeiçoar e aprofundar no conhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional (tal como o psicólogo). Ou seja, ser capaz se colher os frutos conquistados. 
“Quero ser capaz e superar os obstáculos da vida”
“Acredito na pessoa que sou e no que sinto”
“Acredito nas pessoas e na natureza”
“Quero ser feliz, buscar o que é importante, me ouvindo e tendo a vida como fonte também do meu prazer”
	Estamos falando de “Eu”. O outro é um outro “eu” e que também precisa ser feliz e buscar o que é importante para ele. O outro deve complementar e não preencher vazio. 
“Preciso ser o que realmente sou”
	Eu preciso ser eu, buscar as coisas para mim, mais coerente com aquilo que escolhi. E se não escolheu passar por isso, quais adaptações consegue fazer? 
	
	Somos seres contextualizados. Temos a oportunidade de nos tornamos algo, vir a ser e suas consequências. Focado no aqui e agora. Liberdade e responsabilidade da força interna do homem para o crescimento. 
	Somos livres para fazer escolhas. Que uso faço dessa liberdade para ser produtivo e ajude a crescer? As vezes o silêncio é mais liberto do que o falar muito, tendo-se que ouvir mais a si mesmo e os outros. Enfim, segundo Rogers somos livres, é uma condição e que precisa-se ter responsabilidade. E saber o que essa liberdade representa. 
DEFESA:
Quanto mais se pode optar pela liberdade de expressão dos sentimentos de maneira verdadeira, em qualquer campo (seja ele terapêutico, educacional) menos sobrecarregado com tais sentimentos se torna e mais aliviado, permanece confiando mais em si e nos próprios sentimentos.
· Abandono de fachadas
· Comunicação verdadeira
· Menos previsíveis e mais corajosos nos tornamos. Corajoso não representa não ter medo. O medo nos protege e é importante. 
Combate as ameaças externas (o que me causa incomodo e insegurança) e diminuição das internas (cobranças, medo, receio). 
MOTIVO DAS CRÍTICAS
· Ameaça ao status quo
· Oposição ao que já existia (verdades vigentes). 
Rogers diz que o ser-humano é mais do que doença etc, o ser é mais complexo. E ele incomodou a muitos, pois parecia senso comum, ausência de ciência etc. Rogers começou a questionar a complexidade psíquica. Mas e o ser humano? Por qual motivo não o aceitamos tal como é e o aceitamos em sua humanidade? E isso causou muita crítica. 
· Academia critica o que é simples
· Abordagem arriscada e perigosa e alheia ao mundo
Estava pensando a respeito desse assunto de padrões. De alguma forma desenvolvi um tipo de jeito, acho, de bem, um hábito, de tentar fazer com que a spessoas se sinta à vontade ao meu redor, ou fazer com que as coisas corram tranquilamente. Sempre tem que haver algum apaziguador por perto, do tipo panos quentes. EM uma pequena reunião, ou uma festinha, ou algo – eu poderia ajudar para que as coisas escorressem....
Conforme vejo a situação hoje, estava descascando camada após camada de defesas. Eu as construía, as experimentava e então as descartava quando permanecia a mesma. Não saberia o que se encontrava no fundo e estava com muito medo de descobrir, mas eu tinha que continuar tentando. Primeiro senti que não havia nada dentro de mim – somente um grande vazio onde eu necessitava e desejava um núcleo sólido. Então, comecei a sentir que estava diante de uma parede de tijolos sólida, alta demais para subir e espessa demais para atravessar.... água que se seguiria. Finalmente não pude mais suportar o esforço e deixei fluir. Tudo o que fiz, na verdade, foi sucumbir à auto piedade, depois ao ódio e então, ao amor completos e absolutos. Após essa experiência senti como se houvesse saltado, uma margem e me encontrasse a salvo do ouro, embora ainda cambaleasse um pouco em sua beira. Não sei o que estava procurando ou para onde me dirigia, mas senti então como sempre senti toda vez que realmente vivi, que eu estava me movendo para frente. 
Desnudamento sofrido diante da realidade de que se vive um falso eu! 🡪 Rompimento entre a barreira do ser e do estar.
Que direções tomamos na vida e quais os seus efeitos?
Por detrás das fachadas? Quem sou eu?
Para além dos devias... Quais são nossos papéis? O que a nós nos cabe?
Para além do que os outros esperam... Que papéis ocupo nos grupos? Omo ser verdadeiro?
Como lidar com a necessidade de agradar os outros?
O auto direcionamento envolve autonomia, liberdade e responsabilidade.
É um processo, a vida... É preciso aceitar a instabilidade temporária 
Princípios da abordagem centrada na pessoa
	A pessoa possui dentro de si recursos, para a auto compreensão e modificação de seu autoconceito e atitudes. 
Ser o eu realmente se é...
	Quando aceitas as pessoas tendem a desenvolver uma atitude mais positiva em relação a si mesma
Se tornam mais abertas às experiências
	O recurso pode ser ativado se houver um clima facilitador, sendo que há uma tendência da pessoa à mudança e busca de sua autorrealização
Confiança em si
Quanto mais a pessoa se compreende, mais ela torna possível o fluxo de uma experiência genuína
Reconhecendo seus limites e necessidades
RESGATANDO-SE ALGUNS PONTOS IMPORTANTES
🡪 O organismo é digno de confiança
🡪 É condição inerente a tendência atualizante e a necessidade de liberdade
🡪 Visa-se a facilitação dos recursos da pessoa e seu pleno desenvolvimento
🡪 As influências culturais é que interferem negativamente na pessoa. 
🡪O TERAPEUTA OCUPA UM PAPEL CENTRAL NO DESENVOLVIMENTO DAS CONDIÇÕES FACILITADORAS
Qual o papel da Psicologia?
Não pode ser um acúmulo de técnicas e conhecimentos a serviço de qualquer finalidade, mas a serviço do conhecimento do homem a partir de sua própria perspectiva. O olhar do psicólogo depende de como ele se coloca para olhar...
É preciso que haja compromisso com o ser humano, colocando-se em posição de descoberta do outro construída com o outro...
A atitude científica no olhar...
Momentos do processo de investigação:
· o momento do reconhecimento da mensagem intencional a ser comunicada
· o da codificação da mensagem
· a recepção da comunicação através dos órgãos sensoriais
· a decodificação da mensagem através dos sentidos superiores
· a compreensão da mensagem
CONDIÇÕES QUE FAVORECEM O PROCESSO TERAPÊUTICO
· Contato entre pessoas
· Haja internamente um desacordo no cliente, vulnerabilidade e ansiedade
· O terapeuta esteja em estado de acordo interno
· O terapeuta possua aceitação positiva e compreensão empática
· O cliente se sinta aceito
A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA E PSICOTERAPIA
O TRIPÉ
· Acolhercom simpatia: O jeito que recebe o cliente, olha para ele. 
É muito importante. É como se dissesse: você é especial e bem-vindo. Não é para falar da boca para fora. 	
· Compreender com simpatia: não ter pressa, não atropelar, ir no ritmo no cliente
· Eventualmente dizer uma palavra que faça pensar
Não são frases que direcionam para algo pronto, mas que fazem olhar para dentro. Não queremos o “como queremos que ele pense”. 
ACOLHER
· Ter interesse
· Ter curiosidade
· Querer conhecer os motivos que são... Da própria pessoa e não seus.
COOMPREENDER
· Procurar conhecer o que a pessoa quer dizer com o que diz
O humanismo, precisa se conhecer, para então se colocar no lugar da pessoa, pois se você não se conhecer, você coloca-se e enxerga a si mesmo. 
· Pressupõe utilizar-se da intuição
· Abrir-se ao desconhecido, aquilo que nos é novo
· Uma possibilidade de transformação na relação com o outro... Ele vai me ensinar e eu vou aprender com ele sobre o mundo, sobre ele e sobre mim. 
DIZER UMA PALAVRA QUE FAÇA PENSAR
· O encontro nos gestos e nas palavras desencadeadoras de reflexão, de sentimentos, questionamentos diferentes
· Adoção de atitudes facilitadoras, daí as qualidades pessoais do terapeuta serem tão importantes
· O ser humano é um ser de relação e é nesse contexto que ele se desenvolve. A terapia recria esse contexto
DO ENCONTRO...
· A aceitação positiva: aceitando-se como se é, daí a transformação possível
· O mergulhar junto do terapeuta com o cliente, a empatia
· Dirigir uma palavra desencadeadora que possibilite o encontro consigo mesmo... A congruência e a autenticidade
· No plantão: a ação é a mesma mesmo em um único atendimento
· No atendimento infantil a comunicação, a cumplicidade se dá através da brincadeira. O lúdico com desencadeador de sentidos... Desde que o terapeuta aceite as manifestações da criança
· A terapia de grupo outra possibilidade... Um encontro consigo mesmo e no próprio grupo
· As oficinas: um importante instrumento de trabalho comunitário
UMA SINTESE SOBRE A RELAÇÃO DE AJUDA E O PROCESSO TERAPEUTICO
	Autoconfiança do terapeuta (congruência); Transparência na relação (autenticidade); Aceitar os sentimentos pelo outro; Aceitar a independência que o outro terá de mim (liberdade); capacidade de mergulhar no mundo do outro sem julgamento (compreensão empática); Aceitação do outro e aceitação de si; evitar a ameaça; evitar juízos de valor; evitar tratar o outro como imaturo, inexperiente. 
OBJETIVO DA TERAPIA:
· Colaborar na possibilidade de ajudar no desenvolvimento de pessoas criativas, adaptativas e autônomas
· Oferecer oportunidade e liberdade para que a pessoa possa explorar a si própria
· Silêncio participativo
TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO:
· Reflexão de conteúdo
· Reflexão de sentimentos sobrepondo o conteúdo
· Clarificação de sentimentos – não é mera repetição, requer habilidade
· Questionamento subjetivo – com perguntas abertas facilitando a manifestação do sentimento
· Silêncio Participativo
GESTALT TERAPIA
· Emoção X Razão: Gestalt traz que as emoções também são importantes. Valoriza a emoção, não faz a dicotomia emoção x razão
· Expressão X Sentimento. Tem gente que acha que chorar é fraqueza, falta de controle. A Gestalt fala sobre como expressar as emoções de forma que tenhamos saúde, sem desconsiderar o que sente. Ex: dialogar com a raiva, ter raiva não é falta de educação, mas sim usar a raiva e ser desrespeitoso.
Ênfase na pessoa. Perspectiva existência. Olhar a nossa própria existência e movimento. 
Gestalt e humanismo: ambas vêm o sujeito como um possuidor de um valor positivo, capaz de se autogerir e se autorregular sem a tutela de autoridade externa (inclusive o terapeuta
Gestalt – Teoria da Forma
	O todo se constitui a partir da e na relação com as partes. Nada se organiza neste todo sem um sentido, portanto, cada parte é composta de figuras que emergem em relação a um fundo. Há assim uma relação direta entre a necessidade e o comportamento. Uma boa Gestalt ou uma Gestalt completa é consequência de uma necessidade atingida. 
O todo se constitui pelas partes, mas também pelas relações da parte 🡪 uma pessoa tem várias parte, filha, mulher, mãe, esposa, prof, etc, cada momento exige mais de uma parte nossa e a questão é como se organiza e se comunicam estas partes.
Gestalt e Fenomenologia
	Levanto os olhos dos meus escritos, percebendo que estou com sede e penso em ir beber água. Vou para a cozinha, encho um copo de água, esvazio-o e volto em que estou escrevendo está fresco e ensolarado; os gatos estão brincando e o trânsito está passando do lado de fora. Tudo isso foi tão verdade há alguns minutos, como o é agora, mas até então, eu não os havia notado. Naquela ocasião, liquido em meu corpo e, depois para a torneira de agua de meu sistema manipulativo organizado em torno da água. Há muitas possibilidades em meu ambiente, mas eu me organizei em torno da minha sede, em detrimento de outras possibilidades Eu não estava estimulado positivamente e ao acaso pelo campo; ao contrário, os meus sentidos se organizarem em torno da sede. 
Nada se organiza neste todo sem um sentido, portanto, cada parte é composta de figuras que emergem em relação a um fundo: há aquilo que vai se destacar mais, o que vai ser prioridade. 
Desafio da vida: como alinhar todas as partes e escolher aquela que é prioridade. Há assim uma relação direta entre a necessidade (o que é importante) e o comportamento da pessoa, a figura (aquilo que chama a atenção) é o que dá destaque a partir da necessidade do momento. 
Uma boa Gestalt, ou uma Gestalt completa, é consequência de uma necessidade atingida. Ex: em um trabalho tem um todo de várias partes, como relacionamento entre os colegas, entre o chefe, demanda, tempo pra demanda, medo do desemprego, etc. Qual a parte que vou dar prioridade agora?
As vezes achamos que todas as parte tem a mesma importância, o sujeito sente que deve isso, deve aquilo, sente a pressão de ser perfeito e é preciso compreender que há partes que precisam de enfoque e outras precisam ser fundo, para isso tem que escolher movimentos que ajudem isso de maneira saudável, não é fácil, mas é preciso pois não dá pra abraçar o mundo, temos que escolher como prioridade aquilo que ajuda a fechar a gestalt, ou seja, aquilo que é a necessidade da pessoa. 
Fechar a Gestalt: ter um caminho pessoal, levar com saúde e seguir sua vida. 
Uma pessoa vai para a terapia e conta uma das partes, mas as vezes não é a parte que precisava falar, então não fez um boa escolha pois não priorizou o que era preciso. É a resistência, mas nessa abordagem é vista com escolhas que fazemos que falam sobre nos – quais partes eu olha da minha vida e como é o meu olhar. 
Escolher a parte fala sobre os movimentos da minha vida e como se sinto perante isso Ex: tem gente que quando fica mais tenso, muda de assunto, mas isso é fugir do que é preciso.
A Gestalt é uma teoria existencial também. Olhar a dinâmica destas parte e o que eu é preciso dar prioridade.
Gestalt e a Dinâmica Psíquica
Premissas:
1 Compreensão – como compreende as coisas. A compreensão está na organização dos fatos, percepções, comportamentos ou fenômenos e não nos aspectos individuais, assim como na terapia e seus aspectos individuais, mas sua utilização. 
Compreensão está na forma que organizo a percepção que tive, os fatos e comportamentos que desencadearam. Ex: pandemia, pandemia é um saco, vou chutar o balde. Como são os fatos pra mim e qual atitude que vou tomar. Como utilizo essas possibilidade.
“o homem não percebe as coisas isoladas e sem relação, mas as organiza no processo perceptivo como um todo signiticativo” 🡪 Interesse 
A forma de se comportar é dependente da forma que vejo e organizo o mundo, percebe as coisas ao relacionar com seu processo perceptivo do mundo. Dependendo da forma que eu vejo percebo as coisas e meus interesses, é possível fechar a Gestalt. Olhando as partes e os movimentos: desfiar o frango – destrinchar o que está ocorrendo com o que a pessoa traz com perguntas desencadeadoras. 
“Uma Gestalt éuma forma, uma configuração um modo particular de organização das partes individuais que entram em sua composição. A natureza humana é organizada em partes ou todos, que é vivenciada pelo sujeito nestes termos e que só pode ser entendida como uma função das partes ou todos dos quais é feita” 
A vida é tipo um quebra-cabeça vc precisa organizar as partes para fechar a Gestalt e há movimentos para isso, tem gente que vai fazendo as poucos, tem gente que começa por uma parte e pula para outra etc
2. Homeostase (senso comum: adaptação): é a busca constante do equilíbrio através da necessidade de satisfação de suas necessidades. Depende da consciente para a organização da ação (o quanto olha para o que eu está ocorrendo, quais são meus movimento, o que faço). Possibilita a auto-regulação ao olhar as coisas buscando o que representam, olhar os seus movimentos é possível se auto-regular equilibrar as necessidades dar ênfase a algo tendo uma vida mais saudável e fechando a gestalt. Ter auto-regulação (sujeito interage com seu meio, e a si, manipulando-o, a fim de satisfazer suas necessidades) é ter controle de si para atender suas demandas, é ter equilíbrio. 
	Quando o sujeito “falha”, está doente. 
“Eu faço as minhas coisas, você faz as suas; Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas; E você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas; Você é você, e eu sou eu; E se por um acaso nos encontramos, é lindo; Se não, nada há a fazer” 🡪 Ter uma boa relação é se respeitar e ter o outro como parte da vida, mas não é abandonar suas coisas em prol do outro. 
O dialogo possibilita a Gestalt: dialogo possibilita o contato (experiência eu-tu) baseado na experiência com o outro em uma relação de respeito e autentica. A técnica vem para aprofundar a experiência e não para direcionar. 
O dialogo pode possibilitar na integração entre as partes a tomada de consciência de uma nova totalidade – possibilita se encontrar. Descobre-se em conjunto, dialogo com o profissional e consigo mesmo
As 4 características do diálogo:
1. Inclusão: posicionamento sem julgamento
2. Presença: participação ativa do terapeuta 
3. Compromisso com o dialogo: possibilitando o contato sem manipulação
4. Diálogo vivido: possibilidade de fazer a comunicação ser um canal que expresse mobilize a energia entre os participantes, observação tbm de expressões não verbais 
“O paciente aprende a diferença entre falara respeito de algo que aconteceu e experienciar o que é agora “
O objetivo da Gestaltaltico de buscar experiência e insight, que emergem conforma a Gestat vai emergindo, é mais potente do que o insight do terapeuta e ajuda tanto o terapeuta quanto o paciente a traçar e manter essas distinções importantes. O pensamento deve fortalecer a experiência e não inibí-la. 
O contato possibilita novidades boas ou ruins por isso que não é todo mundo que aguenta a terapia pois você tem que ter contato com o que quer evitar. 
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Premissas da Gestalt
1. A compreensão está na organização dos fatos, percepções, comportamentos ou fenômenos e não nos aspectos individuais, assim como na teoria e sues aspectos individuais, mas na sua utilização. 
2. Homeostase é a busca constante do equilíbrio através da necessidade de satisfação de suas necessidades. 
· Depende da consciência para organizar a ação
· Possibilita a auto-regulação (controle de si para atender as demandas, ter equilíbrio)
Awareness (to be aware – estar consciente de): só que essa consciência não é só intelectual, é vivida e experenciada. Para ter acesso a algo, é preciso que tenha contato com esse algo. Emocional, corporal. Para que a experiência se torne vivida. Terapia do contato. Possibilita a consciência da situação quando experienciada – menos discurso e maior aproximação de todo o seu movimento diante da experiencia (percebe seus movimento e consequências e tal - insight). Concluir a Awareness é fechar a gestalt.
Insight: destaque do que é relevante do todo (Awareness é mais completa). 	
A consciência: 
· Ao nos depararmos com algo que não agrada interrompe o fluxo energético, pode gerar racionalização e fugas - racionalização para explicar e assim não ouve seu coração, e fugas (ex: negação).
· Pode ocorre divergência entre as necessidades reais e as criadas, havendo inversões - as vezes as prioridades que atribuímos não são realmente prioridades
· A pessoa sabia tende a perceber as necessidades reais e as criadas correspondem as necessidades reais buscando criar condições para satisfaze-las (sintonia) - ter consciência do coisa é transformar o que to vivendo em algo que fale sobre mim
O representa a Awarness: 
· Nossa forma de experienciar as coisas, vigilância diante de um evento importante, com a participação de todo nosso ser... 
· Ela é acompanhada de formação de Gestalt
· A Awarness se constitui de corolários que possibilitam à pessoa se orientar no mundo. 
· A Awareness incompleta refere-se a uma Gestalt não concluída. 
Fecha a Gestalt. É tipo em fases. 
AWARENESS
Corolário 1 – sem forma, não sabe e tal. Awareness energizada pela necessidade atual do organismo. Desfocada a energia diminui a figura, perde o sentido, ocorrendo a ausência de awareness eficaz. 
Corolário 2 – reconhecimento da realidade da situação e como se está na situação. O reconhecimento verbal da situação, mas não a percebe, não reage na escolha, não está em contato 
Corolário 3 – Situada no aqui e agora de qualquer experiência, evoluindo e transcendendo, portanto, sabe-se o que faz – fechamento da Gestalt. Se ela se tornar estática ou rígida é abstrata.
FENOMENOLOGIA: 
· Compreensão dos dados a partir de como eles se apresentam, compreendendo a experiência sem ideias preconcebidas.
· Enfatizar o que é e não o que poderia, seria ou foi.
· Ênfase na exploração dos sentidos do paciente e rompimentos com os vícios.
· Mais do que falar a respeito é trabalhar a situação
Neurótico evita a awareness pois incomoda, tem que se resolver e tomar uma decisão, ele quer as coisas mudadas ele não quer ter que olhar, não quer fazer escolha pois envolve perdas. 
· A neurose surge da falta de controle das técnicas de manipulação e interação. 
· Conflito entre como atender suas necessidades e dos outros. 
· Dificuldades de tomar decisões. 
· Podem utilizar de rituais para sobrepor sua necessidade (fuga), portanto a neurose o protege da mudança e manter-se auto-regulado (acha que ta no controle pois não se abre para fica vulnerável), anda em círculos.
A gestalt possibilita a auto-regulação: processo de awareness sensorial, uso da agressão (energia vital) pode ser tipo quando a pessoa da um basta, uma agressão para resolver a situação de uma vez.
O sentido da Ansiedade
Nenhuma pessoa pode viver sem avaliar, sem avaliação nossa existência é oca, prova ansiedade que provoca a apreensão diante da ameaça de não conseguir atingir seu valores (e se não der certo?). Quando vem pode pensar o que faço para evitar e prevenir isso?
· A ansiedade sofre evolução
· A ansiedade neurótica envolve a manutenção de valores primários. 
· A necessidade de atenção, de reconhecimento deve evoluir com a maturidade 
· Nosso valores sofrem influência de nossa cultura e pressões sociais (ouvir sua ansiedade para verificar o que eu de fato é sua prioridade)
· “Quanto menos madura a pessoa, mais valor tem a simples gratificação física e menos diferença faz quem dá a gratificação” (gratificação sexual)
· Está em nossa condição humana a importância atribuída a partir de nossa relação com as pessoas e expectativas das mesmas em relação a nós
Não é livrar a ansiedade, não é medicar, é viver, é olhar para ela e ajudar a gerenciar, buscando rever os nossa valores, buscando a flexibilidade (não posso ter tudo, mas o q eu posso ter, o que é prioridade?). 
Pode gerar culpa e vergonha “falhei”, “olha minha vida”, é preciso olhar para ela e refletir o que pode fazer diante disso (a vergonha tolhe a pessoa) humilhar é diferente de envergonhar, humilhar é desvalorizar, vergonha é se colocar no lugar do outro e ter vergonha do que fez.Consideração sobre o cliente 
· A dificuldade é parte e deve set esclarecida a diferença entre o não querer e o não consigo 
· O processo de crescimento é demorado e doloroso exige empenho e dedicação.
· A ansiedade é muitas vezes a manifestação do vácuo entre o hoje e o amanhã/ agora e o depois.
Técnica da Gestalt
1- Diminuição da barreira eu-tu
2- Parte do que e agora (passado se se manifestar no aqui e agr)
3- Explorar-se a consciência continua, não utilizando-se do fuxico ou fofoca
4- Transforma perguntas em afirmações (para de perguntar ao psicólogo e afirmar)
5- Evitar os deverias e mais autonomia (mas vc quer?)
6- Busca da integridade/ consciência 
Eu sou a minha escolha, eu sou a minha liberdade. É importante que a pessoa perceba seus movimentos e suas escolhas. 
O NOME, A TAXONOMIA E O CAMPO DO ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
	Nem todo mundo que vem para o consultório, vem para fazer terapia. Ela está voltada para aquilo que veio buscar. E Rogers vê como um aspecto importante, estar aberto para isso. 
QUAL O SENTIDO DO ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO?
· ACONSELHAR: mostrar, indicar, recomendar, orientar.... Há esses diferentes sentidos. 
· ACONSELHAR: diante de uma desabilidade de algo, indicação, recomendação, intercâmbio de ideias...
· TRADICIONALMENTE NA PSICO E NA PEDAGO: “O auxilio ou orientação que um profissional... presta ao paciente nas decisões que este deve tomar quanto à escolha de profissões, cursos, entre outras, ou quanto à solução de pequenos desajustamentos de conduta” (p.2)
· OU: “Fornecer soluções de pequenos (ou grandes) desajustamentos de conduta” (p.3)
Duas Tendências
Traço e Fator
· Cada um possui capacidades e/ou condições passíveis de medição objetiva (daí a utilização quase frequente dos testes – testes vocacionais)
· Reconhecimento da influência do meio ambiente e do grupo social no indivíduo (aconselhar é igual a ajustar)
· Visa o direcionamento e formatação das potencialidades
Teoria Humanista
· Não diretividade (mas não ausência de interferência)
· Temos um ouvinte interessado e compreensivo que utiliza-se da reflexão participativa, uma esfera de exploração de sentidos, de suas vivências e percepções
· Consideração das condições subjetivas do conselheiro atuantes no momento da intervenção
· Espaço de expressão daquilo que se é realmente
Traço e Fator
· O conselheiro é o modelo, quem decide, aquele que detém o poder, veiculador de normas de condutas, valores sociais e hábitos de cidadania, atuando de forma diretiva
· É necessário auxílio para desenvolvimento de habilidades e potencialidades
· Sustenta sua prática no diagnóstico e em seus conhecimentos prévios
· Concebe o sentimento como um empecilho muitas vezes ao pensamento, daí a necessidade de ser controlado e mudado
· “é preciso pensar bem!”
· Diante de distúrbios, o correto é o encaminhamento
TEORIA CENTRADA NO CLIENTE
· Crença nas potencialidades naturais do ser-humano
· Criação de um clima facilitador ao crescimento
· Tendência atualizante de potencialidades
· Utilização de atitudes facilitadoras: empatia, congruência, aceitação positiva, autenticidade para se chegar à aprendizagem significativa (que dá lugar à autodescoberta)
· Experiência possibilitadora de auto revelações produtora de mudanças na consciência e na conduta
· “o facilitador define-se , politicamente, pela busca de compartilhar e/ou abandonar o poder de controle e tomada de decisão” (p.8)
ACONSELHAMENTO
· Recurso utilizado aquele que não apresenta problemas de instabilidade emocional.
· Deixa as patologias à psicoterapia
· Mais tarde reafirma-se ao aconselhamento psicológico uma “assistência na maximização dos recursos pessoais e na realização de opções”, e a psicoterapia a “eliminação de psicopatologias, perturbações, mais comprometidos e que necessitam de reestruturação da personalidade”. 
· O aconselhamento passa a ser visto como uma prática mais educativa e preventiva e de apoio, e a psicoterapia vista como um tratamento a problemas emocionais e patologias que demandam mais tempo de trabalho
Rogers: “acolher a insatisfação profissional ou a depressão que um cliente abre em seu sofrimento é mais importante do que saber se ele é um “caso” para aconselhamento ou psicoterapia” (p.14)
Trate-se agora de um lugar intermediário entre a clínica e a prática educativa. Um lugar em que se possibilite a expressão do vivido, deslocamento de poderes e controles formativos, criando-se um ambiente em que se acolham ideias, sentimentos, explicações, mudanças, através de um tempo e um espaço importante. Espaço este construído através do diálogo e da escuta. Respeitando-se o que é vital para aquele que busca ajuda, respeitando seu sofrimento, sua história, expectativas depositadas neste encontro. 
Passamos a ter uma clínica mais social (plantão psicológico) evitando o alimento da culpa e depreciação dos sentidos. Existe um ser que sofre e que também traz consigo determinações sociais de seu sofrimento.
Cada entrevista está comprometida com o que se veio buscar e o que se necessita, daí o abandono ao modelo clínico psicoterápico. 
PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL
Normalmente o modelo tradicional de Psicodiagnóstico é bem clínico. Tem-se a coleta de dados e normalmente acaba-se no encaminhamento do paciente. O psicólogo responde, avalia. É mais objetiva e bem dentro de um modelo tradicional. Não há envolvimento com o cliente (neutralidade absoluta), e não faz intervenções. É uma relação distante, temia-se uma proximidade. 
Desde a feno e com o humanismo, viemos discutindo que não há como negar que somos humanos, acontece uma proximidade, às vezes por se ver no outro, mas tem que saber o que é seu e o que é do outro. 
Tradicional: avalia a partir do que traz e encaminha para uma prática específica. É objetivo. Tem-se a coleta de dados, ou seja, análise de como a criança reage à intervenção e as diferentes técnicas de análise. Investigação visando o enquadramento. 
Interventivo: o encontro já possibilita ajuda, não só pela escuta, mas os clientes se verem e se escutarem, por ventura se relacionarem mais. Reação mais próxima e a própria prática já possibilita reflexões e mudanças. Na intervenção, o foco não é investigação, mas a possibilidade e definição da melhor forma de intervir. 
Na intervenção pressupõe cooperação, é uma via de mão dupla, respeitos as demandas do cliente e na própria intervenção o cliente e os envolvidos possam ressignificar seus vividos. Aqui há abertura e espaço numa construção em conjunto que se busca alternativas. É uma prática que propõe clarificações, pontuações etc. 
Pressupostos: 
Diminuição da verticalização no processo com a ação e parceria de todos e descentralização do poder. 
 Um partilhar de experiências e sentidos, visando autonomia, pois acredita-se na capacidade de fazer escolhas
Procedimentos: 
 ENTREVISTA INICIAL COM OS PAIS: Objetivos, contrato, sigilo, identificação da demanda, análise das fantasias e expectativas, além das expectativas e compartilhamento de impressões… as coisas serão ditas e terá uma troca. 
ANÁLISE DA HISTÓRIA DA VIDA DA CRIANÇA: anamnese 
 ENCONTRO COM A CRIANÇA:
a. Utilização de franqueza, apresentação do trabalho e conversa sobre a queixa e identificação dos sentimentos da criança.
b. Sessões lúdicas e aplicação de testes. 
 VISITA A ESCOLA E RESIDÊNCIA: ouvir a demanda
 DEVOLUTIVA COM OS PAIS: trabalhar com o encerramento e desligamento do vínculo, avaliação do processo em conjunto e fortalecer os indivíduos. 
Plantão Psicológico – Uma nova forma de atuar
	Objetivo (CPA): plantão psicológico realizado pelos alunos do nono e décimo semestre. O objetivo não é fazer terapia, mas ver a demanda e identificar se essa conversa inicial foi suficiente, como a pessoa se sentiu e possivelmente encaminhar, como numa terapia. Pode ocorrer que a pessoa vá no plantão e sinta que esse encontro tenha sido suficiente. O plantão, no CPA, pode ser realizado no CPA (prioridade) com o grupo de estagiários, e também há o plantão externo. Plantão psicológico é pra qualquer um que queira e querendo conversar sobrequalquer temática. 
NO GRUPO DE ESPORTE TALENTO:
Usava o esporte como uma forma de adaptação da criança e do jovem a realidade. Usava o esporte para resgatar essas crianças, pois naquele espaço se encontravam como pessoas. Tinha muita roda de conversa, parceria. E paralelo a isso tinha os alunos de psicologia que queriam ser voluntários. Fora os estagiários que faziam as intervenções. E descobriu-se, a partir disso, da psicologia atuar, atendendo essa demanda que frequentava esse Esporte Talento na USP (experiência da professora). 
· O que fazer? Atender como pronto socorro? Situações emergenciais?
· “espaço de atendimento para receber a pessoa que procura ajuda psicológica em situações de dificuldade ou crise atual, sejam elas de qualquer ordem ou motivação
· Sessões de curta duração e de retorno agendável caso haja interesse
· A procura pelo plantão se torna ampla desde: orientação sobre contraceptivo, orientação sobre como relacionar-se com os colegas, com a família e espaço para expressão de qualquer sofrimento...
· Portanto: ouve-se a queixa e identifica-se a demanda que a queixa traz. Envolve assim uma definição do que se pode fazer diante daquela situação que é trazida atendendo-se à necessidade do cliente.
Encontro com a realidade do Plantonista e sua formação:
· Reformulação da prática a partir do local onde vai ser oferecido o plantão independentemente do modelo clínico a ser adotado.
· Reformulação da forma como o atendimento vai ocorrer, local, número de clientes, como fazer e para onde os encaminhamentos
· Necessidade de uma reformulação pessoal sobre o que representa o atendimento e da angústia diante do que se apresenta
NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO:
· Que ideologia sustenta o espaço institucional acerca da doença mental e do trabalho do psicólogo?
· “O sofrimento psíquico não precisa ser sintoma de doença. Em alguns casos a angústia ou a tristeza é sinal de saúde... Pode representar um contato com questões negadas... Ausência de sofrimento não significa necessariamente ter saúde
· Que efeitos a prática do psicólogo pode ter na dinâmica institucional?
Algumas concepções sobre doença mental importantes:
· Patologia da Liberdade: perde-se a capacidade de optar por ações responsáveis e sua vida é regida pelas normas da patologia. Não é mais senhor de seus atos. 
· Perda da cidadania: impedido de fazer escolhas livre de patologia, necessitando de proteção, necessita de vigilância e acompanhamento
· Desorganização da personalidade e da própria identidade pois não possui consciência de si no tempo e na condição atual e concreta
Instituição e sua dinâmica:
· Não facilitavam o movimento do cliente em direção a saúde, mais uma pressão de que o paciente fosse às sessões para vincular-se à uma atividade terapêutica e não um suporte ao desenvolvimento e resgate da identidade. 
· O terapeuta não era visto como um facilitador para que o cliente se percebesse, falasse sobre sua queixa, mas um “olheiro” da instituição e análise da conduta do paciente e seus sintomas
O SENTIDO DO PLANTÃO...
NO ESPORTE E TALENTO “... Um plantão psicológico se caracteriza por um processo cujo início se dá no momento da procura do cliente, e que pode se estender pelo número de sessões necessárias – esta necessidade é avaliada pelo cliente e pelo plantonista – para que ele se aproprie de sua busca, ou seja, tendo o seu caminho clareado naquilo que o mobilizou em busca de ajuda”(p.180)
NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO: “... É crucial que o terapeuta confie na capacidade do cliente...”
“Para que seja possível a realização do plantão psicológico em uma instituição é necessário que esta acredite na capacidade de sua clientela em desenvolvimento”
Necessário organizar uma sistematização do serviço: onde e como encontrar o plantonista para ajuda
O plantonista precisa estar preparado para uma ação terapêutica diferente que não é planejada, ajuda ao paciente de definição de suas prioridades e não apenas os seus sintomas.”
REFORMULAÇÕES E PERCEPÇÕES ACERCA DE AMBAS EXPERIÊNCIAS...
· O que define o plantão não é a queixa, mas também pode
· Ser visto como uma função iniciadora de um processo maior
· Reorganização de uma angústia, de uma problemática
· Alívio de angústia que não é necessária uma continuidade
· Crença de que o cliente é fonte de seus próprios recursos
· Não imposição do que se deve ou não fazer
· Necessidade do autoconhecimento do plantonista, saber
· Trabalhar em grupo, rever pontos de vista
· Reformulação da concepção da própria instituição e funcionários
· Acerca da função e papel dos serviços do plantão psicológico
Pode assim ajudar às famílias dos internos; Pode dar suporte à rotina da instituição assim como a seus funcionários; O plantão deve propor-se a uma ação flexível e criativa
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES:
Abrir-se à própria experienciação; Abrir mão de procedimentos modelados, mas abrir-se à escuta, às histórias que demandam compreensão
ALGUNS PRESSUPOSTOS
Necessário compreender o ângulo da instituição; Faz-se necessário conhecer o contexto antes de apresentar um projeto; Evitar teorização junto à demanda atentar a pedidos de laudos; Encaminhar integrantes da instituição a atendimento em outra instituição.
CARTOGRAFIA
REALIDADE REALIDADE
 SOCIOCULTURAL (------) DA
E EXISTENCIAL INSTITUIÇÃO
 DO CLIENTE 
 REALIDADE DO PLANTONISTA
O OBJETIVO
· Com o diálogo ambos vão em busca do representa o sofrimento.
· Identificação a partir da parceria do modo de ser do cliente e como se encontra na situação trazida
· Não direcionar a partir de pressupostos prévios
OFICINA DE CRIATIVIDADE 27/10/2020
CONCEITO: “as oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços de elaboração da experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais como movimento corporal e atividades de expressão plástica e de linguagem”.
O PAPEL DO OFICINEIRO: Facilitador, focando na relação com o outro e do grupo entre si. 
Ele se oferece de maneira autêntica e respeitosa, acompanhando o processo criativo do grupo, no contato com diferentes recursos que oportunizam: tomada de consciência, ampliação de seu potencial através de canais “não verbais e não racionais de expressão”.
Deve planejar as oficinas, organização dos grupos, a escolha do tema adequado ao grupo e suas necessidades e definição de recursos que mais se adequem às peculiaridades do grupo.
Deve estar aberto a avaliar sua conduta, sua proposta, estando flexível a qualquer possibilidade de mudança oriunda da dinâmica do próprio grupo. 
Sua intervenção deve facilitar a explicitação dos modos de criar de cada um. Não faz uso de interpretações psicológicas, mas é compreensivo. 
ASPECTOS A SEREM ORGANIZADOS E EXPLORADOS PELO OFICINEIRO
TEMPO E ESPAÇO: 2hs de oficina; sala ampla; evitar deslocamento de local, de horários; cuidado com o que pretende fazer, as características do grupo e o tempo disponível; Fazer aquecimento e preparar um fechamento.
RECURSOS/MATERIAIS
RECURSOS CORPORAIS: promove sensibilização, conscientização possibilitando a redescoberta (alongamento, relaxamento, dança...)
SENSIBILIZAÇÃO CORPORAL: desenvolver os recursos do tato, paladar etc favorecendo experiências de mundo pouco experimentadas
MÚSICA, RECURSOS PLÁSTICOS: flexibilidade à crítica, descoberta do novo, concentração. EX: giz de cera, tinta látex, sucata, argila etc.
DEMANDA; DEFINIR A POPULAÇÃO; IDENTIFICAR SE A OFICINA ATENDE A NECESSIDADE; DEFINIR METAS E OBJETIVOS COMUNS
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
	Propor atividades para integrar os participantes, os estimulando falar/pensar em atitudes/ se expressarem; Encontros grupais que envolvem atividades criativas e tem como proposta integrar participantes e favorecer a expressão.

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