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O PAPEL DO RELAÇÕES PÚBLICAS

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O PAPEL DO RELAÇÕES PÚBLICAS NA COMUNICAÇÃO 
PÚBLICA DE ORGANIZAÇÕES DE PESQUISA 
SOCIOECONÔMICA: UMA DISCUSSÃO TEÓRICA 
 
Solange Prediger1 
 
Resumo 
 
O objetivo deste artigo é apresentar uma discussão teórica e inicial sobre o papel do 
Relações Públicas no desenvolvimento da comunicação pública de organizações2 
brasileiras de pesquisa socioeconômica. O assunto é tema de uma pesquisa proposta 
pela pesquisadora, cujas indagações se referem a compreender qual a percepção do 
próprio profissional frente aos desafios da comunicação pública, como as instituições 
trabalham com a comunicação pública e quais as estratégias de comunicação utilizadas 
por elas para promover essa comunicação. Neste artigo, apresentamos a justificativa do 
estudo e o referencial teórico que embasará a pesquisa empírica a ser realizada mais 
adiante. 
 
Palavras-chave: Relações Públicas; Comunicação Pública; Organizações de Pesquisa 
Socioeconômica. 
 
Introdução 
O que motiva essa pesquisa é a busca pela compreensão de algumas questões 
intrigantes na atuação enquanto profissional de Relações Públicas e, nesse caso, 
justificamos a escolha por estudar o papel do RP. Primeiro, destacamos que são diversas 
as definições do termo e da função de RP expostas tanto na legislação que regulamenta a 
																																																													
1 Graduada em Relações Públicas (UFSM), Mestre em Comunicação Midiática (UFSM) e Relações Públicas 
na Fundação de Economia e Estatística – Siegfried Emanuel Heuser. E-mail: sol_prediger@yahoo.com.br. 
2 Compreendemos que os termos “instituição” e “organização” são conceitos distintos. “As organizações são 
a objetivação do processo de institucionalizações econômicas, políticas e culturais. Em outras palavras, 
Instituições são legados coercitivos sociais que dão forma à interação humana. As instituições incluem as 
organizações, mas essas não incluem as instituições” (SIMÕES, 2011, p. 23). Nesse sentido, o conceito de 
instituição se refere a algo mais amplo que as organizações e o conceito de organização, por sua vez, é 
mais amplo que o de empresa, por exemplo. Compreendemos que “organização” se refere a um grupo 
“planejado de pessoas que desempenham funções e trabalham conjuntamente para atingir objetivos 
comuns” (KUNSCH, 2003, p. 23). Ela é entendida como um sistema aberto, um subsistema de um sistema 
maior, que é a sociedade, operando dimensões sociais, econômicas, políticas e simbólicas. Além disso, 
devemos levar em conta que são formadas por pessoas distintas, que carregam seu próprio universo 
cognitivo, fazendo da organização um sistema complexo, que “envolve muitas implicações, que devem ser 
analisadas numa perspectiva individual, grupal, organizacional e sociopolítica” (KUNSCH, 2003, p. 30). 
Enquanto isso, o termo “instituição” é tratado pela autora como algo superior à organização. Esta pode se 
institucionalizar assumindo, por exemplo, compromissos relevantes para a sociedade e o mercado 
(KUNSCH, 2003). Apesar dessas diferenças, salientamos que, ao longo deste projeto, utilizamos os termos 
“organização” e “instituição” nos referindo sempre ao significado do primeiro, apenas para evitar repetições.	
Anais do XI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação 
Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp 2017) 
15 e 19 de maio de 2017
 
ISBN: 978-85-397-1078-2 1
profissão quanto entre os teóricos da área, o que pode levar a alguns equívocos em 
relação ao uso do conceito ou em relação às especificidades da profissão. 
Como define Simões (1995, 2011), o termo relações públicas é polissêmico. 
Compreende “uma disciplina, seu ensino, a profissão, sua teoria, a prática, os 
profissionais, os alunos, a comunidade e todos os componentes deste guarda-chuva 
sociológico” (SIMÕES, 2011, p. 13). Pelo fato de ser usado para designar diversos 
objetivos sociais, é difícil designá-lo com precisão, tanto entre pessoas envolvidas no 
tema quanto entre leigos no assunto (SIMÕES, 1995). Ainda para o autor em questão, 
“pior ainda para a compreensão deste assunto é que, além da polissemia do termo, existe 
o problema de várias definições da atividade fornecida por estudiosos e associações de 
classe” (SIMÕES, 1995, p. 48). Nesse contexto, tememos pela perda do real sentido do 
papel do RP nas organizações e pesquisar sobre esse assunto é instigante. 
Outra questão que nos inspira é o fato de sabermos que muitas organizações têm 
uma visão restrita da comunicação, que considera apenas uma de suas áreas e/ou 
funções e, nesse caso, não contam com profissionais de RP. Consideramos que a 
presença do profissional qualifica e aprimora o desenvolvimento das estratégias de 
comunicação desenvolvidas pelas organizações. Compreender como elas se articulam 
diante disso e problematizar sobre a falta de um profissional qualificado para tratar dessas 
questões é também motivador. 
Percebemos ainda que muitas vezes a atuação do profissional de RP não é 
compreendida em sua totalidade no mercado de trabalho3. Por vezes, ele é visto como 
organizador de festas ou responsável apenas pela comunicação interna das organizações 
quando, na verdade, estas são duas das estratégias utilizadas pelo profissional para 
promover o relacionamento entre a organização e seus públicos, dentre tantas outras de 
que o profissional lança mão. 
Um dos campos de atuação do profissional é a comunicação pública (CP), o que 
justifica o estudo deste conceito. A sua definição é empregada para definir a prática de 
uma comunicação mais democrática, voltada para a construção da cidadania. Além disso 
 
coloca a centralidade do processo de comunicação no cidadão, não apenas por 
meio da garantia do direito à informação e à expressão, mas também do diálogo, 
																																																													
3 Estas observações foram feitas a partir da experiência no mercado de trabalho. Ao longo dos últimos 
quatro anos, atuando na área de comunicação de diferentes instituições (Exército Brasileiro, Instituto 
Federal Farroupilha e Fundação de Economia e Estatística), muitas vezes nos deparamos com perguntas 
como “o que faz o RP mesmo?”, “o RP é o profissional que organiza festinhas?”, “então é só pensar 
algumas ações para o público interno?”, entre outras. 
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do respeito a suas características e necessidades, do estímulo à participação 
ativa, racional e co-responsável (DUARTE, 2007, p. 61). 
 
Pelo fato de privilegiar o espaço público e o olhar do cidadão, a comunicação 
pública ocupa “na comunicação natural da sociedade, um lugar privilegiado junto aos 
papéis de regulação, de proteção ou de antecipação do serviço público. [...] É a 
comunicação formal que diz respeito à troca e a partilha de informações de utilidade 
pública” (ZÉMOR, 1995, p. 1). Suas finalidades dizem respeito a 
 
responder à obrigação que as instituições públicas têm de informar o público; 
estabelecer uma relação de diálogo de forma a permitir a prestação de serviço ao 
público; apresentar e promover os serviços da administração; tornar conhecidas 
as instituições (comunicação externa e interna); divulgar ações de comunicação 
cívica e de interesse geral; e integrar o processo decisório que acompanha a 
prática política (MONTEIRO, 2007, p. 39). 
 
Por ser uma comunicação que visa atender as necessidades e o interesse da 
sociedade como um todo, que ocorre “no espaço formado pelos fluxos de informação e 
interação entre agentes públicos e atores sociais em temas de interesse público” 
(BRANDÃO, 2007, p. 20), e que “responde a uma busca de significação, bem como a 
uma necessidade de relação” (ZÉMOR, 1995, p. 1), consideramos o profissional de RP 
capacitado para desempenhar esta função nas diversas organizações. E, apesar dos 
estudos já desenvolvidos na área, muito ainda pode ser pesquisado, principalmentequando nosso recorte busca compreender a comunicação pública desenvolvida nas 
organizações brasileiras de pesquisa socioeconômica e o papel do RP nesse processo, 
tema ainda novo, como mostra a pesquisa do estado da arte descrita abaixo. 
Verificamos que não há nenhuma outra dissertação ou tese, no Brasil, que discuta 
o papel do RP com o recorte que propomos4. Ao pesquisar os termos “papel do Relações 
Públicas” na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, foram encontrados 
1.112 trabalhos. A maioria destes apenas menciona uma ou mais de uma destas 
palavras, fazendo com que os trabalhos nem sejam da área de comunicação social, muito 
menos relacionados com a temática que propomos estudar. Ao refinar a busca pelo 
“papel do Relações Públicas nas organizações”, encontramos 68 trabalhos. Destes, 
apenas 10 se relacionam com a área de comunicação e somente dois tratam da atuação 
do profissional de RP5, mas não sob a ótica que propomos e, por isso, não auxiliam na 
																																																													
4 A busca foi realizada na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (http://bdtd.ibict.br/) e foi 
complementada por meio da busca de teses e dissertações nos repositórios dos Programas de Pós-
Graduação em Comunicação e através de buscas por textos e artigos no Google. 
5 O primeiro é uma tese desenvolvida na Universidade de São Paulo que trata da gestão da ética nas 
organizações como uma possibilidade de atuação dos profissionais de RP e comunicação organizacional 
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problematização da pesquisa. Realizamos ainda a busca pelo tema específico “papel do 
Relações Públicas nas organizações de pesquisa socioeconômica” e apenas dois 
trabalhos foram encontrados. Mas estes apenas mencionam alguma das palavras, sem 
ter qualquer relação com a área de comunicação. 
Fizemos também a busca pelas palavras “Relações Públicas e comunicação 
pública” e 789 trabalhos foram encontrados. Apenas um deles associa os dois termos em 
seu título (KEGLER, 2008)6. Entre os demais, alguns propõem estudos sobre apenas um 
dos conceitos, não sobre ambos, ou apenas citam algum dos termos pesquisados. A 
pesquisa encontrada que faz a relação entre RP e CP será de suma importância para o 
desenvolvimento deste projeto, mas não abarca em sua totalidade o tema que propomos. 
Ao complementar a busca através nos repositórios dos Programas de Pós-
Graduação em Comunicação, também não encontramos nenhuma tese ou dissertação 
que trate do papel do RP no desenvolvimento da comunicação pública de organizações 
de pesquisa socioeconômica. E, ainda, ao realizar uma busca por “papel do Relações 
Públicas nas organizações” no Google, encontramos textos, artigos e trabalhos de 
conclusão de curso que tratam do papel do profissional, mas não com a abordagem aqui 
proposta7. Procuramos também no Google a relação entre “Relações Públicas e 
comunicação pública” e diversos foram os textos encontrados, inclusive sobre o papel do 
RP no campo da CP. No entanto, nada foi encontrado relacionando os termos com as 
instituições de pesquisa socioeconômica. Compreendemos que todos os estudos 
encontrados podem contribuir para a discussão e dialogar de alguma forma com o projeto 
apresentado, mas a presente pesquisa se mostra interessante ao propor a abordagem de 
outro campo de atuação do profissional através de uma pesquisa sólida e embasada, 
como é o caso dos estudos de pós-graduação. 
Para justificar a escolha pelo estudo das organizações brasileiras de pesquisa 
socioeconômica, cabe destacar que uma das áreas de conhecimento e atividade 
profissional em que o conceito de comunicação pública é utilizado é a comunicação 
																																																																																																																																																																																																										
(ANDRADE, 2010) e o outro é uma dissertação desenvolvida nesta mesma universidade que aborda a 
contribuição das relações públicas no processo de humanização nas organizações através de um estudo de 
caso (MOURA, 2012). 
6 O estudo é uma pesquisa teórico-empírica que relaciona os temas comunicação pública, Relações 
Públicas e midiatização sob o Paradigma da Complexidade de com base em Edgar Morin (KEGLER, 2008). 
7 Foram encontrados textos sobre o papel do RP na internacionalização de organizações, em contextos 
interculturais, na prática da responsabilidade social, na construção de relacionamentos éticos e 
organizacionais, no desenvolvimento de eventos, na comunicação de micro e pequenas empresas, no 
gerenciamento de crises, na gestão da atividade turística, na construção da imagem e identidade 
organizacional, na comunicação interna, na gestão de marcas, na comunicação do terceiro setor, entre 
outros. 
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científica (BRANDÃO, 2007). Esta busca integrar a ciência ao dia a dia das pessoas, 
despertando seu interesse e a curiosidade. Compreendemos que 
 
a produção e a difusão de conhecimento científico incorporaram preocupações 
sociais, políticas, econômicas e corporativas que ultrapassam os limites da ciência 
pura e que obrigaram as instituições de pesquisa a estender a divulgação 
científica além do círculo de seus pares (BRANDÃO, 2007, p. 4). 
 
As instituições de pesquisa passaram a ter que divulgar seus conhecimentos para 
toda a população, já que a informação científica é fundamental para a construção da 
cidadania. Isso leva a comunicação científica a ocupar cada vez mais o espaço público, a 
estar ao acesso de todos e ser, portanto, de suma importância para a gestão das 
questões públicas, influenciando “na mudança de hábitos de segmentos de população, 
bem como na tomada de decisão política a respeito de assuntos da ciência que 
influenciam diretamente a vida do cidadão” (BRANDÃO, 2007, p. 4). 
Entendemos, assim, que as organizações de pesquisa socioeconômica possuem 
um papel fundamental no desenvolvimento de uma comunicação pública eficiente. Devido 
às funções e atividades exercidas pelo profissional de RP, compreendemos que ele é o 
mais capacitado a desempenhar ações de CP nas diversas organizações e o mais 
capacitado a desenvolver a comunicação científica de instituições de pesquisa 
socioeconômica, responsáveis pela tradução de dados e estudos de interesse da 
sociedade em geral. Por este fato e por levar em conta a proximidade das áreas de RP e 
de Economia, apresentada por Falcetta (2012)8, é que nos inspiramos em estudar a CP 
desenvolvida por instituições de pesquisa específicas e o papel do RP nesse processo. 
Fato que também é decisivo para esta escolha é a atuação da pesquisadora como 
RP de uma dessas organizações, a Fundação de Economia e Estatística (FEE)9 do 
Estado do Rio Grande do Sul. A partir de 2014, a FEE passou a contar com profissionais 
das diferentes áreas da comunicação (três jornalistas, uma relações públicas, dois 
																																																													
8 Falcetta (2012) destaca a proximidade entre as áreas de Economia e RP e afirma que ambas estão em 
voga. Ele defende que o RP deve estar atento às mudanças econômicas, entender de economia e ter visão 
de mundo – o mundo econômico – para entendê-lo e interferir no seu espaço de atuação. “A afinidade com 
o ambiente econômico é uma condição sine qua non, obrigatória, imposta pelo próprio ambiente de trabalho 
[...]” (FALCETTA, 2012, p. 111, grifos do autor). 
9 A FEE é uma instituição de pesquisa vinculada ao Governo do Rio Grande do Sul e considerada a maior 
fonte de dados socioeconômicos e estatísticos sobre o Estado. Possui uma equipe multidisciplinar, 
compostapor pesquisadores e analistas técnicos, que desenvolvem e divulgam pesquisas, análises, 
indicadores e índices sobre o RS e também sobre a realidade socioeconômica nacional e internacional. A 
Fundação gera, assim, conhecimento especializado nas áreas de desenvolvimento econômico e social. Isso 
faz da FEE uma “fonte de consulta permanente para qualificar a análise conjuntural e histórica, a tomada de 
decisões e o planejamento governamental nas diferentes esferas da administração pública” (Portal da FEE. 
Disponível em < http://www.fee.rs.gov.br/sobre-a-fee/atuacao/>. Acesso em 02 mar 2016). 
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publicitários, uma técnica em comunicação visual e um técnico em comunicação 
audiovisual), o que possibilita não apenas efetuar um diálogo produtivo, mas também 
planejar e realizar de forma integrada e estratégica a comunicação da Instituição. Merece 
destaque a atuação do RP, que passou a participar das reuniões da direção da Casa com 
seus servidores, das reuniões da direção com o Governo, bem como do planejamento das 
ações de comunicação e do planejamento geral da organização, o que demonstra a 
importância dada ao profissional pela instituição. Nosso intuito, enquanto pesquisador, é 
verificar como isso ocorre nas demais organizações de pesquisa socioeconômica e qual o 
reconhecimento dado por elas ao trabalho desenvolvido pelo RP na mediação e tradução 
de dados socioeconômicos e no desenvolvimento da comunicação pública. Ressaltamos 
que a FEE não será levada em conta para fins de análise, a fim de evitar a interferência 
subjetiva da pesquisadora. 
 
Comunicação organizacional, comunicação pública e o papel do RP 
A comunicação é realizada através de uma relação entre sujeitos, em um processo 
de construção e disputa de sentidos (BALDISSERA, 2007, 2009). O mesmo acontece no 
âmbito das relações organizacionais. A organização não se refere apenas a uma estrutura 
física, equipamentos e recursos financeiros, mas sim a uma combinação de esforços 
individuais na busca por um objetivo comum. Uma organização compreende pessoas que 
estão em relação (BALDISSERA, 2009) e isso exige esforços para uma comunicação 
organizacional efetiva. Esta se refere tanto aos processos planejados de comunicação 
dentro das organizações, como também às relações informais que promovem uma 
disputa de sentidos dentro e fora das organizações. “A comunicação organizacional vai 
além dos limites da instituição para situá-lo no contexto da sociedade” (PÉRSIGO; 
FOSSÁ, 2010, p. 9). Pensar nela como estratégia “significa recuperar dimensões ainda 
enfraquecidas, ou mesmo empobrecidas, no cotidiano das organizações e que são vitais 
para o futuro não só da própria organização, mas da sociedade como um todo” (FOSSÁ; 
CARDOSO, 2008, p. 10). 
 A comunicação organizacional é uma das áreas de conhecimento em que o 
conceito de comunicação pública pode ser utilizado (BRANDÃO, 2007). Nesse caso, é 
analisada a comunicação das organizações com seus diferentes públicos. Esta relação é 
tratada de forma estratégica e planejada, buscando melhorar a imagem da organização a 
partir da relação que se estabelece entre ela (seja pública ou privada) e seus públicos. 
Vista como comunicação organizacional, a CP tem por objetivo primeiro “o mercado, 
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visando atingir os diversos públicos das corporações com o intuito de vender – seja uma 
imagem, seja um produto, seja uma idéia, seja uma fé – e obter lucro financeiro, pessoal, 
em status ou poder” (BRANDÃO, 2007, p. 3). Essa comunicação é assumida pela 
organização e tem por objetivo mostrar ao público o papel da organização através de 
estratégias comunicativas que visam uma imagem organizacional favorável. 
Para que se estabeleça uma comunicação organizacional e uma comunicação 
pública, “a organização deve assumir um caráter dialógico”, promovendo a interação e a 
participação dos indivíduos (FOSSÁ, 2003, p. 75). Compreendemos, assim como Sgorla, 
Pérsigo e Fossá (2011), que o profissional que atua nesse campo é o Relações Públicas. 
Ele é o profissional mais capacitado para desenvolver esse processo de construção de 
sentidos entre sujeitos e organizações. 
 
Na comunicação organizacional as relações públicas atuam no sentido de 
organizar as políticas de comunicação, interação e relacionamento com os seus 
públicos específicos. Os arranjos resultantes de relações públicas bem sucedidas 
no contexto das organizações são capazes de promover uma comunicação 
organizacional mais fluida, dinâmica e equilibrada (SGORLA; PÉRSIGO; FOSSÁ, 
2011, p. 7). 
 
Desde a criação e regularização da atividade de RP, o profissional é considerado o 
responsável pela relação entre as organizações e seus públicos. Segundo a Lei nº 
5.377/67, que disciplina a Profissão de RP, uma das atividades específicas de RP é “a 
informação de caráter institucional entre a entidade e o público, através dos meios de 
comunicação”. Segundo o Decreto nº.283/68, que aprova o regulamento da profissão, RP 
é “a atividade e o esforço deliberado, planificado e contínuo para esclarecer e manter 
compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos e pessoas a que 
esteja direta ou indiretamente ligada”. A mesma ideia foi destacada recentemente em 
carta aberta do Conselho Federal de Relações Públicas em defesa das Relações 
Públicas10. Neste documento, o Conselho defende que as funções privativas do 
profissional referem-se a “estabelecer relacionamentos inter-institucionais e entre 
instituições e seus públicos”. 
 Além da legislação, diversos autores da área também destacam o papel do RP na 
relação entre as instituições e seus públicos, como Fortes (2003), Andrade (2005), Pinho 
(2003), Sgorla; Pérsigo; Fossá (2011), Grunig; Ferrari; França (2009), Santos (2012) e 
Ferrari (2009). Ao tratar das funções do profissional, diversas abordagens são 
																																																													
10 Publicada em julho de 2016. Disponível em: <http://www.conferp.org.br/?p=6579>. Acesso em 31 jul 
2016. 
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encontradas entre os teóricos: função administrativa11, estratégica12, mediadora13, 
política14 e social15. Segundo um destes autores (KUNSCH, 2003), a função 
administrativa visa atingir a organização como um todo, fazendo as articulações 
necessárias para maior interação entre setores e grupos da organização. Orienta e 
assessora a instituição nas suas relações com os diferentes públicos. A função 
estratégica diz respeito ao assessoramento à direção da organização quanto aos 
objetivos globais e às recomendações próprias da área de comunicação. A função 
mediadora diz respeito às mediações que o RP pode promover entre a organização e 
seus diferentes públicos, com a opinião pública e a sociedade em geral. No que se refere 
à função política, o RP lida com as relações de poder dentro das organizações e com a 
administração de controvérsias e crises dos âmbitos sociais interno e externo, 
gerenciando problemas de relacionamento. E a função social diz respeito à 
conscientização dos indivíduos de seus direitos e deveres e da possibilidade e 
necessidade de sua participação na construção de uma sociedade mais justa. Nesse 
contexto, as organizações “são convidadas a exercer novos papéis na construção da 
cidadania” (KUNSCH, 2003, p. 130). O RP ganha destaque na atuação social das 
organizações e, portanto, no desenvolvimento da comunicação pública. 
A partir dessas definições, que não esgotam o tema em questão, buscamos 
compreendero papel do RP no relacionamento entre as organizações de pesquisa 
socioeconômica e seus diferentes públicos, bem como no desenvolvimento da 
comunicação pública dessas organizações, através do exercício de sua função social. 
Para explicar o recorte adotado na escolha das instituições de pesquisa e teorizar o tema, 
desenvolvemos o tópico seguinte. 
 
Organizações de pesquisa socioeconômica e a produção de indicadores 
Temas econômicos fazem parte de nossas vidas e entender de economia passa a 
ser importante nesse contexto. Estamos nos referindo tanto à microeconomia, que trata 
de assuntos menores relacionados ao comportamento individual das pessoas, famílias e 
das empresas, como da macroeconomia, que é bem mais abrangente e global. Esta se 
relaciona à renda nacional dos Países, Estados ou Cidades, propicia uma visão mais 
																																																													
11 Kunsch (2003); Fortes (2003); Andrade (2005); e Sgorla; Pérsigo; Fossá (2011). 
12 Kunsch (2003); Fortes (2003); e Sgorla; Pérsigo; Fossá (2011). 
13 Kunsch (2003); Fortes (2003); e Sgorla; Pérsigo; Fossá (2011). 
14 Kunsch (2003); Fortes (2003); Simões (1995); e Sgorla; Pérsigo; Fossá (2011). 
15 Kunsch (2003); e Andrade (2003).	
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clara de políticas do Governo, trata do dinheiro em circulação e as suas reservas, as 
variações dos preços e salários, e as importações e exportações. Para que possamos 
compreender a macroeconomia e sua influência na vida das pessoas foram criados 
diversos indicadores econômicos, tais como o Produto Interno Bruto, o nível de 
desemprego, a inflação, entre outros. 
Indicador é um índice que permite representar uma realidade econômica de 
maneira quantitativa e direta. Costuma tratar-se de uma estatística que supõe uma 
medição de uma variável durante certo período. Os indicadores econômicos (IEs) são de 
suma importância para melhor compreender a situação presente, para delinear as 
tendências da economia e também para subsidiar o processo decisório dos agentes 
públicos e privados (LOURENÇO; ROMERO, 2002). Os IEs “representam essencialmente 
dados e/ou informações ‘sinalizadoras’ ou ‘apontadoras’ do comportamento (individual ou 
integrado) das diferentes variáveis e fenômenos componentes de um sistema econômico 
de um país, região ou estado” (LOURENÇO; ROMERO, 2002, p. 27, grifos dos autores). 
Tais indicadores são produzidos por diferentes instituições de pesquisa e 
agrupados convencionalmente a partir da variável macroeconômica principal que eles 
tentam explicar (LOURENÇO; ROMERO, 2002). Os autores classificam os principais IEs 
brasileiros em cinco subconjuntos de variáveis macroeconômicas relevantes, os quais são 
apresentados no Quadro 1, juntamente com o conceito e a instituição produtora de cada 
indicador. 
 
 
Quadro 1: Principais Indicadores Econômicos brasileiros 
Subconjuntos Indicador Conceito/finalidade/metodologia de 
determinação 
Inst. 
Produtora 
Nível de 
atividade: 
estes 
indicadores 
funcionam como 
termômetro das 
condições gerais 
dos elementos 
mais sensíveis 
às flutuações 
cíclicas do lado 
real da economia 
Produto interno 
bruto (PIB) 
O PIB corresponde ao valor de mercado do fluxo 
de bens e serviços finais disponibilizados por 
uma economia em um determinado período de 
tempo, propiciando o acompanhamento de suas 
modificações estruturais e de seu curso 
conjuntural. 
IBGE: PIB 
trimestral 
IPEA: 
projeção anual 
Produção 
industrial 
Revela a variação mensal da produção física da 
indústria brasileira, obtida a partir da Pesquisa 
Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). 
Serve como indicador preliminar da evolução do 
PIB industrial. 
IBGE 
Desemprego: 
1. PME 
2. PED 
A taxa de desemprego é definida pela relação 
entre o número de pessoas desempregadas e a 
população economicamente ativa (PEA). Tanto a 
Pesquisa Mensal de Emprego (PME) quanto a 
PME: 
IBGE 
 
PED: 
Anais do XI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação 
Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp 2017) 
15 e 19 de maio de 2017
 
ISBN: 978-85-397-1078-2 9
Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) 
cobrem o mercado de trabalho nos grandes 
centros urbanos, excluindo as cidades de 
pequena dimensão e as áreas rurais. 
SEADE-SP 
DIEESE 
Preços/inflação: 
A inflação pode 
ser entendida 
como elevação 
generalizada e 
permanente dos 
níveis de preços 
do sistema 
econômico, 
resultando em 
deterioração do 
poder aquisitivo 
da moeda e de 
precisão dos 
valores dos 
ativos. Existem 
diversos índices 
de preços que 
medem a 
inflação em toda 
cadeia de 
produção e de 
comercialização, 
ou em partes 
relevantes da 
mesma. 
Índice Geral de 
Preços - 
Disponibilidade 
Interna (IGP-DI) 
O IGP-DI foi durante mais de 40 anos empregado 
como principal indicador da inflação brasileira. 
Sua utilização principal é na atualização dos 
valores de contratos 
FGV 
Índice Geral de 
Preços de 
Mercado (IGP-
M) 
Difere-se do IGP-DI devido à periodicidade da 
coleta dos preços. Atualmente é utilizado 
especialmente nos contratos de reajustes de 
tarifas de telefonia e de energia elétrica. 
Índice de 
Preços ao 
Consumidor 
Amplo (IPCA) 
Reflete as variações dos preços dos bens e 
serviços consumidos por famílias com renda 
mensal urbana entre 01 e 40 salários mínimos. É 
adotado pelo BCB para fixação das metas de 
inflação do país, acordadas entre o governo 
brasileiro e o FMI. 
IBGE 
Índice Nacional 
de Preços ao 
Consumidor 
(INPC) 
Capta a evolução da cesta de produtos 
consumidos por famílias com rendimento entre 01 
e 08 sal. min., provenientes excl. do trabalho 
assalariado urbano. 
Índice de 
Preços ao 
Consumidor 
(IPC) 
Calcula a variação de preços de bens e serviços 
para famílias que ganham entre 01 e 20 sal. min. 
no município de SP. Utilizado para reajustar 
impostos estaduais e municipais no Estado de 
SP. 
FIPE 
Setor externo Exportações Valor das vendas e outras remessas de bens e 
serviços de propriedade para o exterior, 
realizadas por agentes econômicos residentes do 
país, a preços de embarque, excluindo 
pagamento de fretes, seguros, impostos e taxas. 
BCB 
 
Importações Valor das compras e outros ingressos de 
mercadorias e serviços procedentes do exterior 
do país. 
Saldo da 
balança 
comercial 
Exportação menos importação 
Saldo em 
transações 
correntes 
Consolidação da balança comercial e de serviços 
e das transferências unilaterais. 
Dívida externa Valor total de débitos do país, contratados com 
residentes no exterior e garantidos pelo governo, 
decorrentes de empréstimos e financiamentos, 
com prazo de vencimento superior a um ano. 
Financeiros Juros 
Over/Selic 
Taxa de juros média (em %) praticada pelo BCB 
para a rolagem dos títulos da dívida pública por 
um dia. 
Anais do XI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação 
Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp 2017) 
15 e 19 de maio de 2017
 
ISBN: 978-85-397-1078-2 10
Poupança Rendimento calculado para a remuneração 
mensal dos depósitos em caderneta de 
poupança, a partir da Taxa Referencial de Juros 
(TR), acrescida de 0,5%. 
Setor público Dívida líquida Somatório do endividamento dos governos 
federal (inclusive BCB), estadual e municipal e 
por suas empresas junto ao sistema financeiro 
(público e privado), ao setor privado não 
financeiro e ao resto do mundo, descontados os 
valores correspondentes aos créditos do governo. 
Necessidades 
de 
financiamento 
 
Déficit ou superávit resultante da variação líquida 
da dívida pública, deduzidos os empréstimos 
concedidos ao setor privado. 
 
Fonte: Lourenço; Romero (2002) 
 
Os principais indicadores econômicos brasileiros são produzidos por um total de 
sete instituições de pesquisa diferentes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), Instituto de Pesquisa Econômicae Aplicada (IPEA), Fundação Sistema Estadual 
de Estatísticas e Análise de Dados (SEADE-SP), Departamento Intersindical de 
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Fundação Getúlio Vargas (FGV), 
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e Banco Central do Brasil (BCB). 
Tendo isso em vista, optamos por analisar estas sete instituições e os profissionais de RP 
que nelas atuam, a fim de compreender qual o papel do Relações Públicas no 
desenvolvimento da comunicação pública dessas instituições. O estudo empírico será a 
próxima etapa da pesquisa, a ser desenvolvida mais adiante. 
 
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Anais do XI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação 
Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp 2017) 
15 e 19 de maio de 2017
 
ISBN: 978-85-397-1078-2 11
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Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp 2017) 
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ISBN: 978-85-397-1078-2 12
http://euler.mat.ufrgs.br/~viali/estatistica/mat2007/material/textos/indicadoreseconomicos.pdf
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Anais do XI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação 
Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp 2017) 
15 e 19 de maio de 2017
 
ISBN: 978-85-397-1078-2 13

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