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Anatomia Cabeça e Pescoço - Anatomia - Super Material - SanarFlix

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SUMÁRIO
ANATOMIA DA CABEÇA
1. Estruturas ósseas do crânio e da face .......................... 3
2. Viscerocrânio x neurocrânio ............................................. 3
3. Visões do crânio ................................................................... 4
4. Vista lateral ............................................................................. 6
5. Vista inferior ............................................................................ 7
5. Vista da calvária .................................................................... 9
6. Vista interna da base do crânio .....................................11
7. Sela turca ...............................................................................14
8. Suturas e pontos craniométricos ..................................15
8. Nariz e seios da face ........................................................19
9. Articulação temporomandibular ...................................27
10. Estruturas musculares do crânio ................................29
ANATOMIA DO PESCOÇO
1. Estruturas ósseas do pescoço .......................................36
2. Fáscias cervicais ..................................................................40
3. Vascularização arterial da cabeça e pescoço ..........47
4. Drenagem venosa da cabeça e pescoço ...................52
5. Drenagem linfática da cabeça e pescoço ..................54
6. Inervação da cabeça e pescoço ....................................55
Referências bibliográficas ...................................................59
3ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
ANATOMIA DA CABEÇA 
1. ESTRUTURAS ÓSSEAS 
DO CRÂNIO E DA FACE:
O crânio é o esqueleto da cabeça, a 
área mais nobre do corpo humano, 
sendo uma das partes mais coesas e 
resistentes, devido a sua constituição 
óssea fechada, que funciona como 
uma caixa para os componentes do 
Sistema Nervoso Central que se en-
contram dentro da cavidade craniana. 
O estudo detalhado de suas estrutu-
ras nos dá um importante arcabouço 
para avaliações clínicas, de diagnósti-
co por imagem e cirúrgicas. Como ve-
remos neste material, as regiões cefá-
licas e cervicais, apesar de terem uma 
grande quantidade de estruturas, têm 
relações lógicas que facilitam o en-
tendimento do tema. 
Para o estudo dos componentes ósse-
os dessa região do corpo, é necessário 
o entendimento de algumas nomencla-
turas utilizadas. Por exemplo, o termo 
“processo” significa o prolongamen-
to de um osso até outro osso, como o 
“Processo Frontal da Maxila”, que é um 
prolongamento do osso Maxila até o 
Osso Frontal. Nesse sentido, é válido 
relembrar também que “Forames” são 
passagens para estruturas vasculoner-
vosas, “Fossas” são depressões ocasio-
nadas pela fixação de outras estruturas 
e “Túberes e Tubérculos” são elevações 
onde se fixam estruturas. 
2. VISCEROCRÂNIO X 
NEUROCRÂNIO
Figura1. Ossos do Neurocrânio, retirada do https://human.
biodigital.com/
Figura 2. Ossos do Viscerocrânio, retirada do https://
human.biodigital.com/
4ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Os ossos presentes no crânio podem 
ser divididos em dois grandes grupos: 
Neurocrânio e Viscerocrânio. O pri-
meiro grupo é responsável por abrigar 
o encéfalo e seus envoltórios, além da 
parte proximal dos nervos cranianos, 
sendo composto por 8 ossos, sendo 
que 4 são ímpares (Osso Etmoide, 
Osso Occipital, Osso Esfenoide, Osso 
Frontal) e 2 são pares (Ossos Parie-
tais e Ossos Temporais). 
Enquanto isso, os ossos do Visce-
rocrânio formam a parte anterior do 
crânio, que circunda a cavidade oral, 
a cavidade nasal e grande parte da 
cavidade orbital; somando um total 
de 14 ossos, sendo 2 destes ímpa-
res (Osso Mandíbula, Osso Vômer) e 
6 pares (Ossos Maxilares, Ossos das 
Conchas Nasais Inferiores, Ossos Zi-
gomáticos, Ossos Palatinos, Ossos 
Nasais, Ossos Lacrimais). 
Diversos ossos do crânio são pneumá-
ticos, ou seja, apresentam cavidades 
aéreas em seu interior, com o possí-
vel intuito de redução de peso desses 
componentes. Na posição anatômica, 
o crânio se encontra no Plano Orbito-
meatal, ou seja, a margem inferior da 
órbita ocular está nivelada com a mar-
gem superior do poro acústico externo. 
3. VISÕES DO CRÂNIO 
Vista frontal
Figura 3. Vista Craniana Frontal, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
5ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Processo Frontal, que se articula com 
o osso frontal e ossos nasais; aber-
tura Piriforme, recesso composto pe-
los ossos maxilares e nasais, onde o 
nariz externo se implanta. Ademais, 
podemos ver: a contribuição dos Os-
sos Maxilares na cavidade ocular; os 
Processos Alveolares onde se insere 
a arcada dental superior; e a Espinha 
Nasal Anterior, na extremidade infe-
rior da abertura piriforme. 
Pode-se observar também a face 
anterior do Osso Zigomático, que se 
articula, na imagem, com os ossos: 
frontal, maxilas, esfenoide e tempo-
rais. Faz-se importante destacar as 
estruturas: Forame Zigomaticofacial, 
por onde passam vasos e nervos ho-
mônimos; Processo Frontal do Osso 
Zigomático, pelo qual se articula com 
o Osso Frontal; Processo Temporal do 
Osso Zigomático, pelo qual se articu-
la com o Osso Temporal; e sua face 
orbital, com a qual contribui para for-
mação da cavidade ocular. Ademais, 
é possível ver a extensão do Osso 
Mandíbula, com observação fácil de 
seu corpo e ramo. Dentre as estru-
turas visíveis estão ainda: Tubérculo 
Mentual, uma proeminência óssea 
localizada na extremidade inferior do 
osso; e o Forame Mentual, por onde 
passam o nervo e vasos mentuais. 
Na vista frontal do crânio é possível 
observar os ossos: Frontal, Maxila-
res, Nasais, Zigomáticos, Parietais, 
Mandíbula, Esfenoide, Temporais, 
Lacrimais, Etmoide, Vômer e Osso 
da Concha Nasal Inferior. É possível 
visualizar o Osso Frontal em sua to-
talidade anterior com suas estruturas 
visíveis: Glabela, região entre as so-
brancelhas, acima da raiz do nariz; 
Processo Zigomático, que se articula 
com o Osso Zigomático, contribuindo 
com a formação da cavidade ocular; 
Incisura (quando aberta) ou Forame 
(quando fechado) Supra-orbital, que 
dá passagem à vasos e nervos su-
pra-orbitais; Arcos Superciliares, re-
giões protuberantes acima das mar-
gens supra-orbitais. Sendo possível 
observar também sua contribuição 
para formação da cavidade ocular, 
com sua face orbital, além da articu-
lação com os ossos Esfenoide, Etmoi-
de, Zigomático, Maxilares e Lacrimal, 
assim como sua articulação com os 
ossos nasais e parietais. 
Nessa vista também é possível ob-
servar os ossos Maxilares em sua 
extensão, se articulando com os os-
sos: frontal, nasais, zigomáticos, et-
moide e lacrimais. Pode-se observar 
estruturas típicas de tal osso, como: 
Forame Infra-orbital, por onde pas-
sam os vasos e nervo infra-orbitais; 
6ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
4. VISTA LATERAL 
Figura 4. Vista Craniana Lateral, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
Na vista lateral, é possível observar 
os ossos: Mandíbula, Maxila, Tempo-
ral, Occipital, Parietal, Frontal, Esfe-
noide, Zigomático, Etmoide, Lacrimal 
e Nasal. Nessa visão, podemos ver a 
totalidade externa do Osso Temporal 
e algumas de suas mais relevantes 
estruturas, como: Processo Zigomáti-
co do Osso Temporal, que se articula 
com o Processo Temporal do Osso Zi-
gomático, formando o Arco Zigomá-
tico; Processo Mastoide e Processo 
Estiloide, que servem como locais 
para inserção de tendões muscula-
res; a Fossa Mandibular e o Tubércu-
lo articular, estruturas da Articulação 
Temporomandibular (ATM) que se 
articulam com a Cabeça da Mandíbu-
la, permitindo a mobilidade do Osso 
Mandíbula; região constituída pelos 
ossos: Temporal, Frontal, Esfenoide 
e Parietal chamada Fossa Temporal, 
onde se localiza o músculo mastiga-
tório Temporal; Processo Coronóide, 
7ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
local de inserção do Músculo Tem-
poral; Processo Estiloide do Osso 
Temporal, que serve de inserção para 
músculos da região cervical; além da 
abertura do Meato Acústico Externo 
e sulco da Artéria Temporal Média. 
Podemos também ver as articulaçõesde tal osso com os ossos: Occipital, 
Mandíbula e Esfenoide. Ademais, é 
possível observar, na vista lateral, as 
Linhas Temporais Superior e Inferior, 
situadas nos ossos Frontal e Parietal, 
que servem de inserção para múscu-
los e fáscias. 
5. VISTA INFERIOR
Figura 5. Vista Inferior da Base do Crânio, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
8ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
que dá passagem ao Nervo Petroso 
Maior. 
Também é possível observar estrutu-
ras presentes no Osso Temporal em 
sua visão inferior, como: Abertura Ex-
terna do Canal Carotídeo, por onde 
passam Artéria Carótida Interna e 
Plexo Carotídeo Autônomo; Canalícu-
lo Timpânico, por onde passa o Ramo 
do Nervo Glossofaríngeo (NC IX); Ca-
nalículo Mastoideo, por onde passa o 
Ramo Auricular do Nervo Vago (NC 
X); Forame Estilomastoideo, por onde 
passa o Nervo Facial (NC VII); Incisura 
Mastoidea, deixada pela inserção do 
Músculo Digástrico. Além das estru-
turas: Processo Zigomático, Tubérculo 
Articular, Fossa Mandibular, abertura 
do Meato Acústico Externo, Processo 
Estiloide, Processo Mastoideo e Sulco 
da Artéria Occiptal. 
Nessa visão também é visível a es-
trutura do palato duro, composto por 
duas lâminas ósseas: Processo Pa-
latino da Maxila e Lâmina Horizontal 
do Osso Palatino, unidas pela Sutu-
ra Palatina Transversa; sendo o lado 
direito e esquerdo unidos pela Sutura 
Palatina Mediana. Nessa estrutura é 
possível observar também: Fossa In-
cisiva, por onde passam o Nervo Na-
sopalatino e a Artéria Esfenopalatina; 
Forames Palatinos Maior e Menor, por 
onde passam estruturas vasculoner-
vosas homônimas. Além disso, pode 
ser visto também o limite posterior 
da cavidade nasal: os Cóanos Nasais, 
divididos pelas Asas do Osso Vômer 
Na vista inferior, é possível observar 
os ossos: Occipital, Parietal, Tempo-
ral, Esfenoide, Vômer, Palatino, Maxi-
la, Frontal e Zigomático. Em posição 
centroposterior, temos o Osso Occi-
pital em sua extensão inferior, com 
as estruturas visíveis: Forame Magno, 
por onde passam medula, meninges 
e estruturas vasculares associadas; 
Tubérculo Faríngeo, local de fixação 
da Rafe Faríngea; Côndilos Occiptais, 
que são as faces articulares que se li-
gam a primeira vértebra cervical C1 – 
Atlas; Canal do Nervo Hipoglosso, por 
onde passa o Nervo Hipoglosso (NC 
XII); Canal Condilar, que dá passagem 
a Veia Emissária Condilar Posterior, 
servindo como elo entre o Plexo Ve-
noso Subocciptal e o Seio Sigmóideo; 
Linhas Nucais Inferior e Posterior, 
locais de inserção de músculos cer-
vicais; Protuberância Occipital Exter-
na, região elevada onde se encontra 
um importante ponto craniométrico, 
o Ínio; e Crista Occipital Externa, que 
corresponde, externamente, ao local 
da confluência dos seios. Além disso, 
na extensão de sua articulação com 
o Osso Temporal, são observáveis as 
estruturas: Forame Mastoideo, por 
onde passam a Veia Emissária Mas-
toidea e a Artéria Meníngea Posterior; 
Fossa Jugular com o Forame Jugular 
profundamente, pelo qual passam os 
nervos Glossofaríngeo (NC IX), Vago 
(NC X), Acessório (NC XI) e Veia Jugu-
lar Interna; Forame Lacerado, formado 
com contribuição do Osso Esfenoide, 
9ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
em lado direito e esquerdo. Ademais, 
é possível observar estruturas do 
Osso Esfenoide, como suas Lâminas 
Mediais e Laterais, sua Asa Maior e 
suas estruturas, que serão detalha-
das no corpo deste material. 
5. VISTA DA CALVÁRIA
Figura 6. Vista interna da Calvária, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
10ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 7. Vista Externa da Calvária, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
Nas vistas interna e externa da Cal-
vária, é possível observar os ossos: 
Frontal, Parietais, Occipital, assim 
como suas suturas e pontos cranio-
métricos. Além disso, na visão exter-
na é possível observar os Forames 
Parietais, por onde passam veias 
emissárias. Na vista interna, também 
são observáveis as estruturas: Sulco 
do Seio Sagital Superior, que atraves-
sa os três ossos da calvária na linha 
mediana; Sulco dos ramos dos Vasos 
Meníngeos Médios nos ossos Fron-
tal e Parietais; Fovéolas Granulares, 
impressões das granulações arac-
nóideas, pequenos prolongamentos 
da meninge aracnoide, responsáveis 
pela absorção de líquor. 
11ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
6. VISTA INTERNA DA 
BASE DO CRÂNIO
Figura 8. Vista interna da base do crânio, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
Na vista interna da base do crânio 
é possível observar os ossos: Fron-
tal, Etmoide, Esfenoide, Temporal, 
Parietal e Occipital. Para o melhor 
entendimento da visão da base do 
crânio é importante destacar a divisão 
anatômica convencionada em três 
fossas: anterior, média e posterior. 
12ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
por onde passam Nervo Óptico e Ar-
téria Oftálmica; Fissura Orbital Supe-
rior, por onde passam Nervo Oculo-
motor (NC III), Nervo Troclear (NC IV), 
Ramos Lacrimal, Frontal e Nasociliar 
do Nervo Oftálmico (NC V), Nervo 
Abducente (NC VI) e Veia Oftálmica 
Superior; Forame Redondo, por onde 
passa Nervo Maxilar (NC V); Forame 
Oval, por onde passam Nervo Man-
dibular, Artéria Meníngea Acessória 
e, ocasionalmente, Nervo Petroso 
Menor; Forame Espinhoso, por onde 
passam Vasos Meníngeos Médios e 
ramo meníngeo do Nervo Mandibu-
lar; Forame Lacerado, que é fechado 
por cartilagem. Além disso, são vi-
síveis estruturas do Osso Temporal, 
como os sulcos dos Nervos Petroso 
Maior e Menor; Impressão do Ner-
vo Trigêmeo; Canal Carótico, que dá 
passagem a Artéria Carótida Interna 
e Plexo Carótico Interno; e Hiatos dos 
Nervos Petroso Maior e Menor. 
A Fossa Posterior tem sua extensão 
desde o Sulco do Seio Petroso Supe-
rior até o Osso Occipital. Tem como 
estruturas visíveis, no Osso Tempo-
ral, o Sulco do Seio Sigmoide; Meato 
Acústico Interno, que dá passagem ao 
Nervo Facial (NC VII), Nervo Vestibu-
lococlear (NC VIII) e Artéria Labirínti-
ca; Abertura Externa do Canalículo do 
Vestíbulo, por onde passa o Ducto En-
dolinfático; Forame Jugular, por onde 
passam Seio Petroso Inferior, Nervo 
Glossofaríngeo (NC IX), Nervo Vago 
(NC X), Nervo Acessório (NC XI), Seio 
Em toda extensão da visão é possível 
observar Sulcos dos Vasos Menínge-
os Anteriores, Médios e Posteriores.
A Fossa Anterior tem sua extensão 
desde o Osso Frontal, anteriormen-
te, até a Crista Esfenoidal, composta 
pelas Asas Menores do Osso Esfe-
noide. Tem como estruturas visíveis: 
Sulco do Seio Sagital Superior, que 
se estende, superiormente, desde o 
Osso Frontal até o Osso Occipital, por 
toda extensão da Calvária Craniana; 
Crista Etmoidal e Lâmina Cribiforme 
do Osso Etmoide, onde os bulbos ol-
fatórios se acomodam; Forame cego, 
entre a Crista Frontal e Etmoidal, por 
onde passa a Veia Emissária para o 
Seio Sagital Superior; e Forames Et-
moidais Anteriores e Posteriores, 
por onde passam nervos e vasos 
homônimos.
A Fossa Média tem sua extensão en-
tre a Crista Esfenoidal e o Sulco do 
Seio Petroso Superior, impresso na 
margem superior da parte petrosa do 
temporal. Podemos visualizar a su-
perfície superior do Osso Esfenoide, 
tornando visíveis as estruturas: Asa 
Maior; Asa Menor; Processo Clinóide 
Anterior; Jugo Esfenoidal; Sulco Pré-
-Quiasmático, deixado pelos nervos 
ópticos; Sela turca e suas estruturas 
que se situam medialmente na Fos-
sa Média do Crânio; Clivo, um decli-
ve composto pelos ossos Esfenoide 
e Occipital, conduzindo até o Forame 
Magno; Sulco Carótico, deixado pela 
Artéria Carótida Interna; Canal Óptico, 
13ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Sigmoide e Artéria Meníngea Poste-
rior. Já no Osso Occipital, podemos 
ver a Crista Occipital Interna; Protu-
berância Occipital Interna; Côndilos; 
Canal do Nervo Hipoglosso (NC XII); 
Forame Magno, que dá passagem ao 
Bulbo, Meninges, Artérias Vertebrais, 
Ramos Meníngeos das Artérias Ver-
tebrais e Ramos Espinhais dos Nervos 
Acessórios (NC XI); além de diversas 
impressões de estruturas vasculares, 
como Sulcos dos Seios Transverso, 
Petroso Inferior e Occipital. 
Para melhor entendimento dos Fora-mes da Base do Crânio, trazemos essa 
figura, retirada do Livro Netter, que 
traz o conteúdo de cada passagem. 
Figura 9. Resumo sobre forames da vista interna da base, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
14ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
posicionada na porção mediana da 
Fossa Média do crânio. Tal sela é o lo-
cal onde a Glândula Hipófise se aloja, 
sendo envolvida pelo Seio Cavernoso 
e estruturas adjacentes. 
7. SELA TURCA
A sela turca é uma estrutura localiza-
da no Osso Esfenoide, em sua região 
superior, acima do corpo do osso e 
do Seio Cavernoso, entre o Tubércu-
lo da sela turca e Dorso da sela turca, 
SAIBA MAIS: 
Figura 10. Relação entre sela turca e estruturas adjacentes, retirada do Moore 7ª edição
Devido à proximidade da Hipófise com o Quiasma Óptico, como pode ser visto na Figura 
10, em casos de tumores de hipófise, tal estrutura pode ser pressionada levando a quadros 
clínicos compostos por sintomas visuais. Além disso, como também pode ser observado na 
imagem, a proximidade entre o Seio Esfenoidal e o Seio Cavernoso, justifica a ocorrência de 
sinusites complicadas conduzindo à quadros de Meningite.
15ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 11. Suturas cranianas, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
8. SUTURAS E PONTOS 
CRANIOMÉTRICOS
As articulações fibrosas entre ossos do 
neurocrânio são chamadas de suturas 
cranianas e estão listadas abaixo:
• Sutura Coronal: articulação entre 
ossos Frontal e Parietais;
• Sutura Sagital: articulação entre 
ossos Parietais direito e esquerdo;
• Sutura Lambdóidea: articulação 
entre ossos Parietais e Occipital; 
• Sutura Escamosa: articulação en-
tre parte escamosa do osso Tem-
poral com Osso Occipital.
• Pontos craniométricos são proces-
sos utilizados para medição, com-
paração e descrição da topografia 
craniana e estão descritos abaixo: 
16ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 12. Pontos Craniométricos, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
• Bregma: Junção das Suturas Coro-
nal e Sagital;
• Lambda: Junção das Suturas 
Lambdóidea e Sagital;
• Ptério: Junção, em formato de H, 
entre os ossos Esfenoide, Pa-
rietal, Frontal e Temporal (parte 
escamosa);
• Astério: Junção entre as a Sutura 
Lambdóidea, Parietomastóidea, 
Occiptomastóidea, ou seja, repre-
senta a junção entre três suturas; 
• Násio: Junção entre ossos Nasais e 
Frontal;
• Vértice: Ponto mais alto da Cal-
vária, próximo ao ponto médio da 
Calvária;
• Glabela: Proeminência lisa no 
Osso Frontal superiormente à raiz 
do nariz; parte com projeção mais 
anterior da fronte;
• Ínio: Ponto mais proeminente da 
protuberância occipital externa.
17ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
SAIBA MAIS: 
Em neonatos, os ossos da calvária craniana estão ligados uns aos outros por membranas fi-
brosas, formando recessos ósseos chamados de Fontículos ou Fontanelas. Existem 4 fontícu-
los: Anterior, entre os ossos Frontal e Parietais; Posterior, entre os ossos Parietais e Occiptais; 
Posterolateral, localizado onde se situa o Astério; e Anterolateral, entre ossos Parietal, Tem-
poral e Esfenoide. Tais recessos dão ao crânio do neonato a flexibilidade necessária durante 
o parto normal, no qual as metades do Osso Frontal tornam-se planas, o Osso Occipital é 
alongado e leva a uma sobreposição dos Ossos Parietais.
Figura 13. Fontículos e suturas, retirados do Moore 7ª edição (Adaptada)
18ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Além disso, no crânio do neonato, podemos observar suturas extras, como a Sutura Frontal, 
que, quando persistente passa a ser conhecida como Sutura Metópica, e Sutura da Man-
díbula. O acompanhamento dessas suturas e fontículos tem grande importância na clínica 
pediátrica, visto que possibilita a monitoração do desenvolvimento craniano da criança. Cada 
fontículo tem seu período correto de fechamento. No Fontículo Anterior este período é, apro-
ximadamente, aos 18 meses; Fontículo Posterior, Posterolateral e Anterolateral se fecham 
até os 12 meses; já as suturas Frontal e Mandibular começam a se fundir aos dois anos. O 
fechamento antecipado desses fontículos leva a problemas no desenvolvimento craniano. 
Dentre esses distúrbios de desenvolvimento, existem a Escafocefalia, na qual a Sutura Sagital 
se fecha prematuramente, no qual o Fontículo Anterior é pequeno ou ausente; Plagiocefalia, 
no qual há fechamento unilateral das Suturas Coronal e Lambdóidea, gerando torção e assi-
metria no crânio; E Oxicefalia, na qual há fechamento antecipado da Sutura Coronal. 
Figura 14. Distúrbios de formação craniana, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
19ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
8. NARIZ E SEIOS DA FACE 
O nariz (nariz externo e cavidade na-
sal) se localiza no centro da face e é 
responsável pela comunicação do 
ambiente externo com a nasofaringe, 
necessária para a ventilação do sis-
tema respiratório, tendo importante 
papel de aquecimento e filtração do 
ar inspirado, devido a presença de vi-
brissas nasais (pequenos pelos). Além 
disso, também é a região responsável 
pelo sentido especial do olfato, devido 
aos prolongamentos do Bulbo Olfató-
rio, presentes em sua Lâmina Crivosa, 
localizada no teto da cavidade. Dessa 
forma, divide-se a cavidade nasal em 
2 áreas: Respiratória, correspondente 
aos 2/3 inferiores da cavidade, e Olfa-
tória, corresponde ao 1/3 superior da 
cavidade. 
Figura 15. Cavidade Nasal, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
20ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
o dentro da cavidade nasal. Quanto a 
passagem de ar pela cavidade nasal, 
temos quatro espaços destinados a 
esta função em cada cavidade nasal, 
os Meatos Nasais: Comum (espaço 
situado entre conchas nasais e septo 
nasal); Inferior (espaço situado abaixo 
da concha nasal inferior), onde se si-
tua a abertura do Ducto Nasolacrimal 
que, por sua vez, é um ducto comu-
nicante entre cavidade ocular e nasal; 
Médio (espaço situado entre conchas 
nasais inferior e média), onde se loca-
lizam as estruturas de drenagem: In-
fundíbulo Etmoidal, Hiato Semilunar, 
Bolha Etmoidal, Processo Uncinado 
e Orifício do Seio Maxilar; e Superior 
(espaço situado entre conchas nasais 
média e superior), além do Recesso 
Esfenoetmoidal. 
O órgão nasal se estende desde o ápice 
do nariz até os cóanos nasais, orifícios 
de passagem do ar para nasofaringe, 
sendo composto por paredes ósseas 
e cartilaginosas e dividido pelo septo 
nasal, constituído pela cartilagem do 
septo nasal, osso vômer e lâmina per-
pendicular do osso etmoide, em cavi-
dades direita e esquerda. Além disso, 
o nariz pode ser dividido, anatomica-
mente, em nariz externo e nariz inter-
no, também conhecido como cavidade 
nasal. O nariz externo tem como cons-
tituintes a raiz do nariz, o dorso do na-
riz, suas asas direita e esquerda, que 
conduzem, distalmente, até o ápice 
do nariz; além disso, é presente a re-
gião chamada de base do nariz onde 
se situam as narinas, aberturas res-
ponsáveis pela passagem de ar para 
Figura 16. Nariz Externo, retirado do Netter 6ª 
edição (Adaptada)
21ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
majoritariamente para a região das 
asas nasais. Além disso, são presen-
tes cartilagens em formato de U, que 
podem alargar ou estreitar a abertura 
nasal, de acordo com a ação muscular, 
conhecidas como cartilagens alares. 
Dentre elas, há as cartilagens Alares 
Maiores, divididas entre ramo lateral 
e medial, bilateralmente, contribuindo 
para a formação do ápice do nariz e 
narinas, que são a entrada de ar para 
a cavidade nasal. Além disso, no nariz 
externo, o septo nasal, responsável 
por dividir a cavidade em duas partes 
é composto pela cartilagem do sep-
to nasal. Existem ainda as cartilagens 
alares menores, tecido fibroadiposo e 
cartilagens acessórias.
O nariz externo é composto por uma 
maioria de componentes cartilagino-
so e uma minoria de componentes ós-
seos, sendo recoberto por pele exter-
namente e internamente, até a região 
do vestíbulo do nariz, onde passa a 
ser revestido por uma túnica mucosa. 
No que diz respeito a sua parte ós-
sea, o nariz externo se acopla na face 
por meio de aberturaspiriformes for-
madas pelos ossos maxilares e ossos 
nasais, que se prolongam superior-
mente e contribuem com a região do 
dorso do nariz. Dentre as estruturas 
cartilaginosas podemos destacar os 
prolongamentos do septo nasal, cha-
mados de processos laterais da carti-
lagem do septo nasal, que contribuem 
Figura 17. Cavidade Nasal, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
22ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 18. Cavidade Nasal, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
Por sua vez, a cavidade nasal é consti-
tuída por paredes superior, inferior, la-
teral e medial, sendo esta última a úni-
ca parede que apresenta contribuição 
cartilaginosa, visto que é composta, em 
parte, pela cartilagem do septo nasal.
• Parede Superior: também chamada 
de Teto da cavidade nasal, tal parede 
é composta totalmente por estrutu-
ras ósseas, recebendo contribuições 
dos ossos: nasal, frontal (por meio 
da Espinha Nasal do Osso Frontal), 
etmoide (por meio da Lâmina Cribi-
forme do Osso Etmoide) e esfenoide 
(por meio do corpo do esfenoide).
• Parede Inferior: também chamada 
de Assoalho da cavidade nasal, tal 
parede é composta pelos ossos 
maxila (por meio do Processo Pa-
latino da Maxila), anteriormente, e 
palatino (por meio da Lâmina Hori-
zontal do processo Palatino). 
• Parede Medial: também chama-
do de Septo Nasal, tal parede é a 
única a ter contribuição tanto óssea 
quanto cartilaginosa. Dessa forma, 
seu componente cartilaginoso é o 
septo nasal, que se alonga poste-
riormente até as estruturas ósse-
as. Tais estruturas são compostas 
23ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
pelos ossos: vômer inferiormen-
te e etmoide (por meio da Lâmina 
Perpendicular do osso Etmoide) 
superiormente. 
• Parede Lateral: a parede lateral tem 
contribuição, anteriormente, do Osso 
Maxila, com sua Face Nasal, e Pala-
tino, com sua Lâmina Perpendicular, 
que forma a parede lateral poste-
riormente. Além disso, é de suma 
necessidade destacar a importância 
das estruturas chamadas Conchas 
Nasais: Conchas Nasais Superior 
e Média, constituídas pelo Osso 
Etmoide, e Concha Nasal Inferior, 
constituída por um osso homônimo.
Como já dito, o crânio apresenta al-
guns ossos pneumáticos, ou seja, que 
apresentam cavidades ocas em seu 
interior, para uma redução de peso 
destes componentes. Tais cavidades, 
quando se comunicam com a cavida-
de nasal são conhecidas como Seios 
Paranasais. Tais seios são nomeados 
de acordo com os ossos nos quais 
estão localizados. São encontrados 
seios paranasais nos Ossos Frontal, 
Esfenoidal, Etmoidal (podendo ser 
conhecido pela nomenclatura de Cé-
lulas Etmoidais) e Maxila. 
Figura 19. Cavidade Nasal, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
24ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
importância clínica devido a sua 
proximidade a estruturas nobres.
• Seio Etmoidal: Também conheci-
do como Células Etmoidais. Loca-
lizado entre cavidade nasal e órbi-
tas, não é visível em radiografias 
até os 2 anos de idade e são di-
vididas, de acordo com sua drena-
gem para cavidade nasal em: Cé-
lulas Etmoidais Anteriores, Médias 
e Posteriores.
• Seio Frontal: São seios geralmen-
te identificáveis até os 7 anos de 
idade, localizados posteriormente 
aos Arcos Superciliares e Raiz do 
nariz, medindo cerca de 5mm. 
• Seio Esfenoidal: São seios locali-
zados no corpo do Osso Esfenoide, 
sendo derivados de Células Etmoi-
dais Inferiores que invadem o Osso 
Esfenoide, por volta dos dois anos 
de idade. Deve-se destacar sua 
Figura 20. Seio Maxilar, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
25ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
que constitui, inferiormente, a pa-
rede lateral da cavidade nasal; teto, 
composto pelo assoalho da órbita; 
e assoalho, formado pela parte al-
veolar da Maxila. 
• Seio Maxilar: Os seios maxilares, 
situados nos corpos dos Ossos 
Maxilas, são os maiores seios pa-
ranasais do corpo humano, apre-
sentando ápice, que avança em 
direção ao Osso Zigomático; base, 
Figura 21. Vias de drenagem para cavidade nasal, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
Cada seio paranasal obedece a uma 
ordem de drenagem para cavidade 
nasal, como podemos observar no 
fluxograma abaixo: 
26ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
FLUXOGRAMA: DRENAGEM DOS SEIOS PARANASAIS
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição
Seios Esfenoidais Recesso Esfenoetmoidal 
Células Etmoidais 
Posteriores Meato Nasal Superior
Seios Frontais Ducto Frontonasal Infundíbulo Etmoidal Hiato Semilunar Meato Nasal Médio
Células Etmoidais 
Anteriores Infundíbulo Etmoidal Meato Nasal Médio
Células 
Etmoidais Médias Bolha Etmoidal Meato Nasal Médio
Seios Maxilares Óstio Maxilar Hiato Semilunar Meato Nasal Médio
Cavidade Ocular Ducto Lacrimonasal Abertura do Ducto Lacrimonasal Meato Nasal Inferior
27ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
SAIBA MAIS: 
Epistaxe Crônica
Figura 22. Irrigação arterial da cavidade nasal, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
A região anterior do nariz conta com a anastomose de quatro a cinco artérias nasais, que 
geram uma área extrema vascularizada, conhecida como área de Kiesselbach, sendo comu-
mente relacionada a epistaxes crônicas de etiologia desconhecida.
9. ARTICULAÇÃO 
TEMPOROMANDIBULAR
Figura 23. Ligamentos ATM, retirada do Netter 6ª 
edição (Adaptada)
28ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
A articulação Temporomandibular 
(ATM) é uma articulação sinovial do 
tipo gínglimo, responsável pela mo-
bilidade do Osso Mandíbula, sendo 
composta pelos movimentos de trans-
lação (protusão e retrusão), pequena 
rotação, além da flexão (elevação) e 
extensão (abaixamento), vital para 
mastigação. Tal articulação é com-
posta por 3 componentes ósseos: Tu-
bérculo Articular e Fossa Mandibular 
do Osso Temporal, superiormente, e 
Cabeça da Mandíbula, inferiormente, 
que são separados pelo Disco Articu-
lar da ATM. A articulação conta tam-
bém com três ligamentos, responsá-
veis pela estabilização e sustentação 
da articulação, os ligamentos: Lateral, 
Estilomandibular e Esfenomandibu-
lar, sendo este o principal mecanismo 
responsável pela sustentação passi-
va da Mandíbula. 
Figura 24. Movimentos da Articulação Temporomandibular, retirado do Moore 7ª edição
Para melhor entendimento de cada 
grupamento muscular nas ações so-
bre a ATM observe a tabela abaixo:
29ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
10. ESTRUTURAS 
MUSCULARES DO CRÂNIO
Os músculos cranianos podem ser 
divididos em músculos craniofaciais, 
responsáveis pela mímica facial e 
músculos mastigatórios, responsá-
veis pela mastigação. Os músculos 
craniofaciais têm seu funcionamento 
baseado em ação semelhante a um 
esfíncter ou ação dilatadora dos ori-
fícios orofaciais. Para melhor estudo 
dos músculos craniofaciais, podemos 
dividi-los em 4 grupos: (1) Epicra-
nianos, (2) Circunorbitais e Palpe-
brais, (3) Nasais e (4) Bucolabiais. 
Figura 25. Músculos Epicranianos, retirada do retirada 
do https://human.biodigital.com/
MOVIMENTOS MÚSCULOS
Elevação Temporal, Masseter e Pterigóideo medial
Depressão Pterigóideo lateral, Músculos Supra-hioideos e Infra-hioideos
Protusão Pterigóideo lateral, Masseter e Pterigóideo medial
Retrusão Temporal (Fibras Oblíquas Posteriores e quase horizontais) e Masseter
Movimentos Laterais Temporal do mesmo lado, Pterigóideos do lado oposto e Masseter
Tabela 1. Movimentação da ATM. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
Figura 26. Músculos Epicranianos, retirada do retirada 
do https://human.biodigital.com/
Dentro do grupo dos músculos Epi-
cranianos estão os músculos loca-
lizados na região superior do crânio, 
que recobrem o neurocrânio; dentre 
eles estão os músculos: Frontal, Occi-
pital e Temporoparietal. Os músculos 
frontal e occiptal são unidos por uma 
estrutura fascial chamada de Gálea 
Aponeurótica, que conjuga o mo-
vimento dos dois músculos, motivo 
pelo qual alguns autores consideram 
ambos músculos como um só: o mús-
culo Occipitofrontal. 
30ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 27. Músculos Circunorbitais, retirada de https://human.biodigital.com/
No grupo dos músculos Circunor-
bitais / Palpebrais estão os múscu-
los situados em torno das cavidades 
oculares. Dentre eles estão os mús-
culos: Orbicular do olho e Corrugador 
do supercílio. 
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Frontal Aponeurose Epicraniana
Pele e tecido 
subcutâneo dos 
supercílios e 
testa
Eleva os supercílios e 
pele da fronte. Traba-
lha em sinergia com 
músculo Occiptal
Ramos Temporais 
do Nervo Facial (VII)
Occipital
2/3 laterais da Linha 
Nucal superior do Osso 
Occiptal e Processo Mas-
toide do Osso Temporal
Aponeurose 
Epicraniana
Retrai o couro ca-
beludo. Trabalha em 
sinergia com músculo 
Frontal
Ramo Auricular 
Posterior do Nervo 
Facial (VII)
Temporoparietal
Fáscia Temporal e pele da 
região temporal
Aponeurose 
Epicraniana
Movimenta o escalpo 
e traciona para trás a 
pele das têmporas
Movimenta o 
escalpo e traciona 
para trás a pele das 
têmporas
Tabela 2. Músculos epicranianos. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Orbicular do 
olho
Margem orbital medial, 
ligamento palpebral 
medial, osso lacrimal 
Órbita e Rafe 
Palpebral Lateral 
Fecha as pálpebras de forma 
abrupta (piscar) ou de forma 
suave. 
Ramos Temporal e 
Zigomático do Ner-
vo Facial (VII) 
Corru-
gador do 
supercílio 
Extremidade medial do 
Arco superciliar 
Pele superior ao 
meio da Margem 
supraorbital e 
Arco superciliar 
Abduz o supercílio inferior-
mente, criando rugas verti-
cais acima da raiz do nariz, 
típicas da mimica facial de 
preocupação
Ramos Temporais 
do Nervo Facial (VII) 
Tabela 3. Músculos circunorbitais. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
31ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 28. Músculos Nasais, retirada de https://human.biodigital.com/
No grupo dos músculos 
Nasais estão os músculos 
situados na região nasal, 
sendo responsáveis pela 
movimentação do nariz ex-
terno, presentes na mímica 
facial. Dentre eles estão os 
músculos: Prócero, Nasal, 
Abaixador do septo nasal, 
Levantador do lábio superior 
e da asa do nariz. 
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Prócero
Fáscia Aponeurótica so-
bre ossos nasais
Pele sobre a Glabela 
do Osso Frontal 
Abaixa a extremidade 
medial do supercílio, 
enruga pele do dorso do 
nariz
Ramos Temporal, 
Zigomático e Bucal 
(menor contribui-
ção) do Nervo 
Facial (VII) 
Nasal 
Parte transversa: 
Maxila lateralmente à fos-
sa incisiva e à parte alar 
Parte alar: 
Maxila acima dos dentes 
incisivo lateral e canino
Parte transversa: 
Aponeurose sobre 
Osso Nasal
Parte alar: 
Pele da asa do nariz, 
acima da cartilagem 
alar maior
Parte transversa: 
Enruga pele do dorso do 
nariz
Parte Alar: 
Abaixa a asa lateral-
mente, dilatando a 
abertura nasal anterior
Ramos Zigomático 
e Bucal do Nervo 
Facial (VII)
Abaixador 
do septo 
nasal
Maxila, acima dos dentes 
incisivos e da espinha 
nasal anterior
Parte móvel do septo 
nasal e ramo medial 
da cartilagem alar 
maior.
Abaixa a porção inferior 
do septo nasal.
Ramo Zigomático 
e Bucal do Nervo 
Facial (VII)
Levantador 
do lábio su-
perior e asa 
do nariz
Processo frontal da Maxila Cartilagem Alar Maior
Abaixa a asa lateral-
mente, dilatando a 
abertura nasal anterior
Ramos Zigomático 
e Bucal Superior do 
Nervo Facial (VII)
Tabela 4. Músculos nasais. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
32ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 29. Músculos Bucolabiais, retiradas de https://human.biodigital.com/
No grupo dos múscu-
los Bucolabiais estão os 
músculos com ações re-
lacionadas a movimen-
tação dos lábios. Dentre 
eles estão: Orbicular da 
boca, Levantador do lá-
bio superior, Abaixador 
do lábio inferior, Levan-
tador do ângulo da boca, 
Abaixador do ângulo da 
boca, Zigomático maior, 
Zigomático menor, Buci-
nador, Risório, Mentual.
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Orbicular da 
boca
Parte medial da maxila e man-
díbula, modíolo da boca e pele 
perioral
Mucosa dos lábios Fechar a rima da boca, contração fásica protrai os lábios
Ramos Bucal e Mandibu-
lar do Nervo Facial (VII)
Levantador do 
lábio superior
Maxila e osso zigomático acima 
do forame infraorbital
Porção muscular do 
lábio superior
Músculo dilatador da boca, retrai e 
everte lábio superior e aprofundam 
sulco nasolabial
Ramos Zigomático e Bu-
cal do Nervo Facial (VII)
Abaixador do 
lábio inferior Linha oblíqua da mandíbula Pele do lábio inferior
Músculo dilatador da boca, retrai e 
everte lábio inferior
Ramo Mandibular do 
Nervo Facial (VII)
Levantador do 
ângulo da boca
Fossa canina da maxila abaixo 
do forame infraorbital
Ângulo da boca 
(modíolo)
Músculo dilatador da boca, alarga 
rima, como em um sorriso com 
dentes à mostra
Ramos Zigomático e Bu-
cal do Nervo Facial (VII)
Abaixador do 
ângulo da boca
Tubérculo mentual da mandí-
bula e linha oblíqua
Ângulo da boca 
(modíolo)
Músculo dilatador da boca, abaixa a 
comissura labial bilateralmente
Ramos Bucal e Mandibu-
lar do Nervo Facial (VII)
Zigomático 
maior
Parte lateral do osso zigo-
mático, anterior à sutura 
zigomaticotemporal
Ângulo da boca 
(modíolo)
Músculo dilatador da boca, eleva 
comissura labial bilateralmente
Ramos Zigomático e Bu-
cal do Nervo Facial (VII)
Zigomático 
menor
Parte anterior do osso zigo-
mático, posterior à sutura 
zigomaticomaxilar
Pele do lábio superior
Músculo dilatador da boca, retrai e 
everte lábio superior e aprofundam 
sulco nasolabial
Ramos Zigomático e Bu-
cal do Nervo Facial (VII)
Bucinador
Mandíbula, processos alveola-
res da maxila e
mandíbula, rafe 
Pterigomandibular
Ângulo da boca 
(modíolo)
Importante para mastigação por 
manter alimento dentro das faces 
oclusais, resiste a distensão
Ramo Bucal do Nervo 
Facial (VII)
Risório Fáscia parotídea e pele daboca
Ângulo da boca 
(modíolo)
Músculo dilatador da boca, abaixa a 
comissura labial bilateralmente
Ramo Bucal do Nervo 
Facial (VII)
Mentual Fossa incisiva da mandíbula Pele do queixo Eleva e protrai o lábio inferior, eleva a pele do queixo.
Ramo Mandibular do 
Nervo Facial (VII)
Tabela 5. Músculos bucolabiais Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
33ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 30. Músculos Mastigatórios, vista posterior, retirada de https://human.biodigital.com/
Figura 31. Músculos Mastigatórios, vista lateral, retirada de https://human.biodigital.com/
Além dos músculos craniofaciais, res-
ponsáveis pela mímica facial, existem 
os músculos mastigatórios, utiliza-
dos na mastigação, movimento de vi-
tal importância na digestão alimentar. 
Dentre os músculos mastigatórios 
estão: Músculo Masseter, Músculo 
Temporal, Músculo Pterigoideo Me-
dial, Músculo Pterigoideo Lateral.
34ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Masseter
Aponeurose do processo 
maxilar do osso zigomáti-
co e arco zigomático
Ângulo inferior, 
superfície lateral e 
parte superior do 
ramo da mandíbula, 
além do seu processo 
coronoide
Eleva a mandíbula, fe-
chando a boca, contribui 
com protusão mandibular
Nervo Massetérico 
do Nervo Trigêmeo 
(V)
Temporal
Fossa temporal acima da 
linha temporal inferior e 
fáscia temporal
Processo coronóide da 
mandíbula e margem 
anterior do ramo da 
mandíbula
Eleva a mandíbula, 
fechando a boca, con-
tribui com retração da 
mandíbula
Nervos Temporais 
Profundos do Nervo 
Trigêmeo (V)
Pterigoideo 
Medial
Cabeça profunda: Face 
medial da lâmina lateral 
do processo pterigoide do 
osso esfenoide
Cabeça superficial: Túber 
da maxila e processo pira-
midal do osso palatino
Parte póstero-inferior 
da superfície medial 
do ângulo e ramo da 
mandíbula
Atua sinergicamente com 
o músculo masseter para 
elevar a mandíbula; con-
tribui para a protrusão
Nervo Pterigoideos 
Medial do Nervo 
Trigêmeo (V)
Pterigoideo 
Lateral
Cabeçasuperior: Por-
ção infratemporal da asa 
maior do osso esfenoide¹; 
Cabeça inferior: Superfície 
lateral da lâmina lateral do 
processo pterigoide¹
Fóvea pterigoidea (do 
colo da mandíbula)
Agindo bilateralmente, 
protrai a mandíbula e 
abaixa o queixo; agindo 
unilateralmente, balança 
a mandíbula para o outro 
lado; unilateral alterna-
damente produz maiores 
movimentos laterais de 
mastigação
Nervos Pterigoideos 
Laterais do Nervo 
Trigêmeo (V)
Tabela 6. Músculos mastigatórios. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
35ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
ANATOMIA DO PESCOÇO:
Figura 32. TrÍgonos Cervicais, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
Para melhor estudo das estruturas 
cervicais, o pescoço é subdividido em 
trígonos e fossas, utilizando músculos 
e estruturas ósseas como referenciais 
para divisão; dentre tais trígonos e re-
giões estão: Região Esternocleido-
mastoidea, onde se localizam Mús-
culo esternocleidomastoideo (ECOM), 
Veia Jugular Externa, Nervos Auri-
cular Magno e Cervical Transverso; 
Fossa Supraclavicular Menor, onde 
está a Veia Jugular Interna; Região 
Cervical Posterior, onde se localizam 
Músculo Trapézio e ramos cutâneos 
dos ramos posteriores dos Nervos 
Espinais Cervicais; Região Occi-
pital, que conta com a Veia Jugular 
Externa, troncos do Plexo Braquial e 
linfonodo cervical; Trígono Omocla-
vicular, onde se localizam a glândula 
submandibular, linfonodos subman-
dibulares, nervos Hipoglosso e Milo-
-hióideo; Trígono Submentual, onde 
se encontram linfonodos homônimos; 
36ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Trígono Carotídeo, contendo a Ar-
téria Carótida Comum, Veia Jugular 
Interna, Nervo Vago, Acessório e Hi-
poglosso; e Trígono Muscular, onde 
é possível observar os músculos 
Esternotireoideo, Esterno-hióideo, 
Glândulas Tireoide e Paratireoides. 
1. ESTRUTURAS ÓSSEAS 
DO PESCOÇO:
Figura 33. Vértebra típica, retirada do Netter 6ª edição (Adaptada)
A coluna vertebral é uma ligação cur-
va formada pelo conjunto das vér-
tebras e dos discos intervertebrais, 
que se estende da base do crânio 
ao ápice do cóccix, sendo o principal 
componente do esqueleto axial, com 
medida de cerca de 60-70 cm de ex-
tensão. A coluna tem, habitualmente, 
33 segmentos vertebrais, divididos 
em 7 vértebras cervicais, 12 vértebras 
37ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Processos Articulares Superiores e 
Inferiores com suas faces articulares. 
A junção do arco vertebral e da face 
posterior do corpo vertebral forma o 
forame vertebral e a sucessão de tais 
passagens constitui o canal vertebral, 
por onde a medula espinhal se alonga 
inferiormente. 
torácicas, 5 vértebras lombares, 5 
vértebras sacrais e 4 vértebras coc-
cígeas. Tais vértebras tem estrutura 
geral composta por Corpo Vertebral, 
anteriormente; Arco Vertebral, pos-
teriormente; Processo Espinhoso, 
mediano, posteriormente; Processos 
Transversos, posterolateralmente; 
Figura 34. Vértebra Cervical Típica, retirada do Moore 
7ª edição (Adaptada)
As vértebras cervicais são as vérte-
bras que possuem maior amplitude 
e variedade de movimento, além de 
serem as menores vértebras. Pos-
suem características típicas, obede-
cidas pelas vértebras C3-C6. Tais 
características são: Corpo Vertebral 
pequeno e largo; presença de Pro-
cesso Espinhoso curto, horizontal e 
bífido; Processos Transversos com 
Tubérculos Anterior e Posterior; Fora-
mes Transversários em seus Proces-
sos Transversos, por onde passam 
Artérias Vertebrais; Sulco do Nervo 
Espinhal; Forame Vertebral largo e 
triangular. 
38ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 35. Vértebra C1, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
Figura 36. Vértebra C2, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
Figura 37. Vértebra C7, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
Ao analisarmos a vértebra atípica C1, 
conhecida como Atlas, devemos nos 
atentar às características de ausên-
cia de um Corpo Vertebral e Processo 
Espinhoso; presença de Faces Arti-
culares Superiores e Inferiores, como 
duas massas laterais, de tubérculo 
para inserção do ligamento transver-
so do Atlas; e presença da Fóvea do 
dente, que serve de articulação para 
o Processo odontóide do Áxis (C2); 
Já ao analisar a vértebra atípica C2, 
conhecida como Áxis, devemos nos 
atentar à presença de um Processo 
Odontóide ou Dente, que possibilita 
que tal vértebra sirva como o eixo de 
rotação horizontal da cabeça.
39ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Por último, ao analisarmos a vértebra 
C7, devemos nos atentar ao seu Pro-
cesso Espinhoso longo e pontiagudo, 
que leva a sua fácil visualização na 
superfície posterior do pescoço, como 
a vértebra mais proeminente. Além 
disso, possui Forames Transversários 
menores ou ausentes. 
Figura 38. Osso Hioide, retirada do Moore 7ª edição (Adaptada)
Além disso, é importante ressaltar o 
Osso Hioide, composto por Corpo, 
Cornos Maiores e Menores, servindo 
de inserção proximal e distal de diver-
sos músculos cervicais.
SAIBA MAIS! 
As raízes nervosas dorsais dos nervos es-
pinhais cervicais inferiores conduzem a for-
mação de uma estrutura nervosa de suma 
importância: O Plexo Braquial, responsável 
pela inervação dos membros superiores. O 
Plexo é formado pelas raízes dos nervos 
C5 – T1, podendo ter contribuição da raiz 
de C4, sendo assim chamado de Pré-fixa-
do, ou ter contribuição de T2, sendo então 
chamado de Pós-fixado. 
Figura 39. Plexo Braquial, retirado do Netter 6ª 
edição (Adaptada)
40ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
SE LIGA! Os nervos espinhais cervicais 
são nomeados de acordo com a vértebra 
localizada inferiormente, por exemplo, o 
nervo espinhal C1 tem sua saída acima 
da vértebra C1; enquanto os nervos es-
pinhais torácicos têm sua nomenclatura 
relacionada com a vértebra localizada su-
periormente, por exemplo, o nervo espi-
nhal T2 tem sua saída abaixo da vértebra 
T2. Tal convenção de nomenclatura levou 
a uma falha: o nervo localizado abaixo da 
vértebra C7 não teria nome, porém foi 
convencionado que tal nervo seria co-
nhecido como nervo espinhal C8. 2. FÁSCIAS CERVICAIS
Figura 40. Fáscias Cervicais, retirada do Moore 7ª edição. (Adaptada) 
41ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
O pescoço é uma região do corpo re-
pleta de áreas nobres, sendo dividido 
por suas fáscias em compartimen-
tos. No total, existem 5 lâminas, que 
são: Lâmina subcutânea do pesco-
ço, que é a camada mais superficial 
da região cervical; Lâmina Superfi-
cial, que adentra ainda mais nas es-
truturas cervicais, tendo íntimo con-
tato com outras estruturas; Lâmina 
Pré-Traqueal, na qual se localizam 
as vísceras cervicais, como Traqueia, 
Esôfago, Glândula Tireoide, Faringe, 
Laringe, etc; Lâmina Pré-Vertebral, 
que envolve os grupamentos mus-
culares e estruturas mais centrais da 
região cervical; Fáscia Alar e Bainha 
Carotídea, que envolvem as Artérias 
Carótidas Comuns, Veia Jugular Inter-
na e Nervo Vago. 
CONCEITO: Músculos 
Para melhor estudo dos músculos cervi-
cais, devemos entender alguns conceitos 
lógicos acerca de nomenclatura: Alguns 
músculos cervicais têm seu nome base-
ado em suas origens (inserção proximal) 
e inserções (inserção distal), como, por 
exemplo o Músculo Estilo-Hioide, que 
tem sua origem no Processo Estiloide 
do Osso Temporal e inserção no Osso 
Hioide. Dessa forma, quando os múscu-
los tiverem esse tipo de nomenclatura, 
é uma boa estratégia pensar no macete 
“Músculo Origem-Inserção”.
No compartimento mais superfi-
cial, é possível observar o Múscu-
lo Platisma, envolto pela Fáscia de 
tecido subcutâneo do pescoço. Em 
sequência, adentrando mais uma 
fáscia, a Fáscia Superficial, podemos 
observar os músculos: Esternocleido-
mastoideo (ECOM), anteriormente, e 
Trapézio, posteriormente. Dessa for-
ma, podemos agrupar tais músculos 
como do grupo de Músculos Cervi-
cais Superficiais.
Figura 41. Músculos Cervicais Superficiais, retirado de 
https://human.biodigital.com/
Figura 42. Músculos Cervicais Superficiais, retirado de 
https://human.biodigital.com/
42ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇOO próximo grupo muscular é com-
posto pelos músculos situados en-
tre a Lâmina Superficial e Lâmina 
Pré-Traqueal. Tal grupo muscular é 
dividido em dois grupos, conforme 
a posição dos músculos em relação 
ao Osso Hioide: Supra-hioideos e 
Infra-hioideos. O primeiro grupo é 
composto pelos músculos: Milo-hioi-
deo, Gênio-hioideo, Estilo-hioideo e 
Digástrico. O segundo grupo é com-
posto pelos músculos: Esterno-hioi-
deos, Esternotireoideo, Omo-hioideo 
e Tireo-hioideo.
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Platisma
Pele inferior à clavícula 
e da parte superior do 
Tórax
Mandíbula e mús-
culos da face junto 
à boca
Tensiona a pele do pescoço
Nervo facial 
(VII)
ECOM
“Parte esternal”: su-
perfície anterior do 
manúbrio
“Parte clavicular”: su-
perfície superior do 1/3 
medial da Clavícula
Superfície lateral do
Processo mastoide;
Metade lateral da
linha nucal superior 
do osso Occipital
Bilateralmente:
Flexiona a cabeça, eleva a parede 
torácica
Unilateralmente:
Roda a cabeça para o lado oposto
Nervo Acessó-
rio (XI)
Trapézio
Terço medial da linha 
nucal superior, Protube-
rância occipital externa, 
Ligamento Nucal, Pro-
cessos Espinhosos das 
vértebras CVII a TXII, e 
Processos Espinhosos 
lombares e Sacrais
Terço lateral da
clavícula, acrômio e
Espinha da 
Escápula
Eleva, retrai e gira a escápula 
superiormente
Fibras descendentes: elevam 
o cíngulo do membro superior, 
mantêm o nível dos ombros con-
tra a gravidade ou a resistência
Fibras transversas: retraem a 
escápula
Fibras ascendentes: abaixam os 
ombros
Nervo Acessó-
rio (XI)
Tabela 7. Músculos cervicais superficiais. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª 
edição.
43ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 43. Músculos Supra-hióideos, retirado de https://human.biodigital.com/
Figura 44. Músculos Infra-hióideos, retirado de https://human.biodigital.com/
44ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Milo- hioideo
Linha Milohioidea da 
Mandíbula
“Rafe mediana” no 
assoalho da boca e 
corpo do osso hioide
Eleva o osso hioide, a base da 
língua, o assoalho da boca; 
abaixa a mandíbula
Nervo milo-hioi-
deo, ramo do 
nervo mandibular 
(V)
Gênio-hioi-
deo
Superfície posterior do
Corpo da Mandíbula
Superfície anterior do 
Corpo do Osso Hioide
Eleva o osso hioide e abaixa a 
mandíbula
Ramo de C1, por 
meio do nervo 
hipoglosso
(NC XII)
Estilo 
- hioideo
Superfície posterior do 
Processo Estiloide
Corpo do Osso Hioide, 
na junção com o Cor-
no Maior
Eleva o osso hioide e a base da 
língua
Nervo facial (VII)
Digástrico
Ventre anterior: 
Fossa digástrica da 
mandíbula
Ventre posterior:
Incisura mastoidea do 
osso temporal
Tendão intermédio 
fixo no corpo do osso 
hioide
Eleva o osso hioide e a base da 
língua; estabiliza o osso hioide; 
abre a boca pelo abaixamento 
da mandíbula
Ventre anterior:
nervo milohioideo
Ventre posterior: 
nervo facial
Tabela 8. Músculos cervicais supra-hioideos. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; 
Netter, 6ª edição.
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Esterno-
-hioideo
Superfície posterior do manúbrio do 
esterno, ligamento esternoclavicu-
lar posterior, extremidade medial da 
Clavícula
Parte medial da mar-
gem inferior do corpo 
do osso hioide
Abaixa a laringe 
e o osso hioide; 
estabiliza o osso 
Hioide
Alça cervical
Omo-hioideo
Ventre inferior: 
Da margem superior da escápula 
e do “ligamento supraescapular”, 
terminando no tendão sob o músculo 
esternocleidomastoideo
Ventre superior: Tendão sob o músculo 
ECOM
Ventre inferior: Ten-
dão intermédio
Ventre superior:
Corpo do Osso hioide
Estabiliza o osso 
hioide e abaixa 
esse osso
Alça cervical
Esternoti-
reoideo
Superfície posterior do manúbrio do 
esterno, inferior e profundamente à 
inserção do M.esterno-hioideo, extre-
midade da primeira cartilagem costal
Linha Oblíqua na 
lâmina da Cartilagem 
Tireóidea
Abaixa a laringe 
e a Cartilagem 
tireóidea
Alça cervical
Tireo-hioi-
deo
Linha oblíqua na lâmina da Cartilagem
Tireóidea
Margem inferior do 
corpo e no corno 
maior do osso hioide
Abaixa a laringe 
e o osso hioide. 
Eleva a Cartila-
gem tireóidea
Ramo tireohioi-
deo do nervo 
espinal C1, via 
Nervo Hipoglos-
so (NC XII)
Tabela 9. Tabela sobre músculos Cervicais Infra-hióideos, com base nos livros: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
45ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Seguindo para planos mais profundos, 
chegamos aos músculos localizados 
internamente à Lâmina Pré-Vertebral. 
Para melhor análise desses múscu-
los, tal grupo muscular é dividido em 
regiões anteriores (Pré-Vertebrais) 
e laterais (Vertebrais Laterais). O 
grupo Pré-Vertebral é composto pelos 
músculos: Longo do Pescoço, Longo 
da Cabeça, Reto Anterior da Cabeça 
e Escaleno Anterior. Já o grupo Verte-
bral Lateral é composto pelos múscu-
los: Reto Lateral da Cabeça, Esplênio 
da Cabeça, Esplênio do Pescoço, Le-
vantador da Escápula, Escaleno Mé-
dio e Escaleno Posterior.
Figura 45. Músculos Cervicais Pré-Vertebrais, retirado de https://human.biodigital.com/
46ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Figura 46. Músculos Cervicais Vertebrais Laterais, retirado de https://human.biodigital.com/
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Longo do 
Pescoço
“Porção vertical”:
vértebras C5 –T3
“Porção oblíqua inferior”:
vértebras T1 – T3
“Porção oblíqua superior”:
Tubérculos anteriores dos 
processos transversos das 
vértebras C3-C5
Vértebras C2-C4
Tubérculos anteriores 
dos processos transver-
sos das vértebras C5-C6
Tubérculo do arco ante-
rior do atlas (C1)
Bilateralmente:
flexiona e auxilia na 
rotação das vértebras 
cervicais e da cabeça
Unilateralmente:
Flexiona lateralmente a 
parte cervical da coluna 
vertebral
Ramo anterior 
dos nervos es-
pinais cervicais 
(C2-C8)
Longo da 
Cabeça
Tubérculo anterior dos
Processos transversos de 
C3-C6
Superfície inferior da 
parte basilar do osso 
Occipital
Flexiona e auxilia a 
rotação das vértebras 
cervicais e da Cabeça
Ramo anterior 
dos nervos cervi-
cais C1-C4
Reto An-
terior da 
Cabeça
Massa lateral do atlas (C1)
Base do osso occipi-
tal anterior ao forame 
Magno
Flexiona a cabeça
Ramos anterio-
res dos nervos 
espinais cervicais 
(C1-C2)
Escaleno 
Anterior
Tubérculos anteriores dos 
Processos Transversos de 
C3-C6
Tubérculo do músculo 
Escaleno anterior, na 1ª 
costela
Eleva a 1ª costela; inclina 
a parte cervical da colu-
na vertebral
Ramos anterio-
res dos nervos 
espinais cervicais 
(C5-C8)
Tabela 10. Músculos cervicais pré-vertebrais. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; 
Netter, 6ª edição.
47ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO INERVAÇÃO
Esplênio do 
Pescoço
Ligamento nucal e pro-
cessos espinhosos de 
C7-T6
Tubérculos dos pro-
cessos transversos de 
C1-C3
 Isoladamente: fletem e ro-
dam a cabeça para o mesmo 
lado. Em conjunto: esten-
dem a cabeça e o pescoço
Nervos espinhais 
do segmento 
correspondente
Reto Lateral 
da Cabeça
Superfície superior do 
processo transverso do 
atlas (C1)
Superfície inferior do
Processo Jugular do
Osso Occipital
Inclina a cabeça para o mes-
mo lado (flexão lateral)
Ramos anterio-
res dos nervos 
espinais cervicais 
(C1-C2)
Esplênio da 
Cabeça
Ligamento Nucal e pro-
cessos espinhosos de 
C7-T6
Processo mastoide do 
osso temporal e terço 
lateral da Linha Nu-
cal Superior do osso 
occipital
Flete lateralmente e gira a 
cabeça e o pescoço para o 
mesmo lado; agindo bilate-
ralmente, estende a cabeça 
e o Pescoço
Ramos posterio-
res dos Nervos 
espinais cervicais 
intermédios
Levantador 
da Escápula
Tubérculos posteriores 
dos processos transver-
sos das vértebras C2-C6
Parte superior da mar-
gem medial da escápula
Rotação da escápula para 
baixo e inclinação da cavi-
dade glenoidal inferiormen-
te por meio de rotação da 
Escápula
Nervo dorsal da 
escápula C5 eNervos espinais 
cervicais C3-C4
Escaleno 
Médio
Tubérculos Posteriores 
dos Processos Transver-
sos de C5-C7
Superfície superior da 
1ª costela (posterior 
ao sulco dos vasos 
subclávios)
Eleva a 1ª costela; inclina 
a parte cervical da coluna 
vertebral
Ramos anteriores 
dos Nervos espi-
nais Cervicais
Escaleno 
Posterior
Tubérculos Posteriores 
dos Processos Transver-
sos de C5-C7
Superfície externa da 
2ª costela (posterior à 
inserção do m. serrátil 
anterior)
Eleva a 2ª costela; inclina 
a parte cervical da coluna 
vertebral
Ramos anterio-
res dos Nervos 
espinais cervicais 
C7 e C8
Tabela 11. Músculos cervicais vertebrais laterais. Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; 
Netter, 6ª edição.
3. VASCULARIZAÇÃO 
ARTERIAL DA CABEÇA E 
PESCOÇO
A vascularização arterial da região da 
cabeça e pescoço é feita pelas Ar-
térias Carótidas Interna e Externa e 
alguns ramos cervicais das Artérias 
Subclávias; 
48ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
FLUXOGRAMA: VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA 
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA PARA CABEÇA E PESCOÇO
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 
3ª edição; Netter, 6ª edição
Art. Central da retina
CARÓTIDA 
INTERNA
PARTE 
INTERNA
Art. Oftálmica
Art. Lacrimal
Art. Supraorbital
Art. Etmoidal Posterior
Art. Etmoidal Anterior
Ramos terminais 
Art. Dorsal do Nariz
Art. Supratroclear 
Emite ramos para retina
Emite ramos para Glândula Lacrimal
Irriga músculos Levantador da pálpebra superior, Seio 
Frontal, Pálpebra Superior, pele da fronte e couro cabeludo 
Irriga Células Etmoidais Posteriores e mucosa nasal 
Irriga Células Etmoidais Anteriores e 
Médias e mucosa nasal 
Anastomose com Art. Angular (ramo da Artéria Facial)
Irriga couro cabeludo e fronte
Art. Cerebral Anterior
Art. Cerebral Média
Art. Comunicante 
Posterior
Irrigação de componentes do Encéfalo 
49ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
FLUXOGRAMA: VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA 
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA PARA CABEÇA E PESCOÇO
Art. Tireoidea 
Superior
Art. Occipital
Art. Faríngea 
Ascendente
Art. Lingual
Art. Facial
Art. Infra-hioidea
Art. Laríngea Superior
Ramo Cricotireoideo
Ramos Terminais
Ramo Supra-hioideo
Ramo Dorsal da Língua
Art. Sublingual 
Art. Profunda da Língua
Art. Labial Inferior
Art. Labial Superior
Art. Nasal Lateral
Art. Angular
Irriga músculos infra-hioideos
Irriga a laringe
Irriga músculo cricotireoideo
Ramos Glandulares 
Anterior, Posterior e Lateral 
para Glândula Tireoide 
Irriga Couro Cabeludo
Ramos para faringe, músculos 
pré-vertebrais, orelha média e meninges
Irriga músculos supra-hioideos
Irriga terço posterior da língua
Irriga Glândula Sublingual
Irriga corpo da língua
Irriga lábio inferior
Irriga lábio inferior
Irriga asa e dorso do nariz
Se anastomosa com 
Art. Dorsal do Nariz
CARÓTIDA 
EXTERNA
50ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
CONTINUAÇÃO DO FLUXOGRAMA ACERCA DA VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DA 
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA PARA CABEÇA E PESCOÇO
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
Art. Auricular 
Posterior
Art. Temporal 
Superficial
Art. Maxilar 
Art. Facial Transversa
Ramo Frontal e Parietal
Art. Alveolar Inferior
Art. Meníngea Média
Art. Bucal
Art. Infra-orbital
Irriga Glândula Parótida, orelha, couro 
cabeludo e alguns músculos craniofaciais
Irriga Glândula Parótida e Ducto 
Parotídeo, Músculo Masseter e pele da 
face
Irrigam Couro Cabeludo 
Irriga Mandíbula e seus dentes, 
mento e músculo milo-hioideo 
Irriga meninges 
Irriga músculo bucinador 
e modíolo bucal 
Irriga músculos extraoculares, 
dentes maxi-lares, seio maxilar, 
região infraorbital de face
Ramos Terminais 
Art. Esfenopalatina 
Ramos Nasais Posteriores 
Laterais, Septais Posteriores e 
Nasopalatino para irrigação nasal
51ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
FLUXOGRAMA: VASCULARIZAÇÃO ARTÉRIA SUBCLÁVIA PARA CABEÇA E PESCOÇO
Art. Vertebrais
Tronco 
Tireocervical
Tronco 
Costocervical
Art. Tireóidea Inferior
Art. Laríngea Inferior
Art. Supraescapular
Art. Cervical Ascendente
Art. Cervical Profunda
Art. Intercostal Suprema
Segue para região intracraniana através dos 
Forames Transversários para irrigar encéfalo 
Irriga Traqueia, Esôfago, Glândulas 
Tireoide e Paratireoide e músculos adjacentes
Irriga Laringe
Irriga Músculos da Face Posterior da Escápula 
Envia ramos musculares para músculos 
laterais da parte superior do pescoço e ramos 
espinhais para Forames Intervertebrais 
Irriga músculos cervicais 
profundos posteriores
Irriga os dois primeiros 
espaços intercostais
ART. 
SUBCLÁVIA
Art. Cervical Transversa Envia ramos profundo e 
superficial para Músculo Trapézio
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
52ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
4. DRENAGEM VENOSA DA 
CABEÇA E PESCOÇO
A drenagem venosa na região cer-
vical e craniana é feita pelas veias 
Jugulares Interna e Externa e suas 
afluentes. 
FLUXOGRAMA: DRENAGEM VENOSA DA CABEÇA E PESCOÇO
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
VEIA 
JUGULAR 
INTERNA
Seio Sigmóide
Seio Petroso Inferior
Veia Facial
Veia Lingual
Veias Tireóideas 
Superior e Média
Veias Faríngeas
Drena sangue do Encéfalo, região anterior da face, 
vísceras cervicais e músculos profundos do pescoço
Seio Cavernoso
Veia Facial Profunda
Ramo Anterior da Veia Retromandibular
Veias Sublinguais
Veia Dorsal da Língua
Drenam as porções média e inferior da Glândula 
Tireoide
Plexo Venoso Faríngeo
Veia Oftálmica Superior
53ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
FLUXOGRAMA: DRENAGEM VENOSA DA CABEÇA E PESCOÇO
Veia Facial Profunda
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição.
Veia Oftálmica Inferior
Plexo Pterigóideo
Veias Maxilares Veia Temporal Superior
Veia Retromandibular
Ramo Posterior Ramo Anterior
Veia Facial 
Veia Auricular Posterior 
Veia Jugular Externa
Veias Cervicodorsais
Veia Supraescapular
Veia Jugular Anterior
Drena maior parte do couro 
cabeludo e região lateral da face
Veias Submandibulares 
Superficiais 
54ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
5. DRENAGEM LINFÁTICA 
DA CABEÇA E PESCOÇO
Os vasos linfáticos do pescoço e da 
cabeça drenam para linfonodos dis-
postos em dois grupos: superficial e 
profundo. Os linfonodos superficiais, 
situados na junção da cabeça e do 
pescoço, formam, o chamado co-
lar linfático pericervical. Estes estão 
localizados no trígono anterior, dis-
pondo-se ao longo do trajeto da Veia 
Jugular Anterior e no trígono posterior, 
onde acompanham a Veia Jugular Ex-
terna. Os linfonodos cervicais profun-
dos, por sua vez, formam uma cadeia 
de linfonodos dispostos ao longo da 
Veia Jugular Interna e costumam ser 
divididos em grupo superior e inferior. 
FLUXOGRAMA: DRENAGEM LINFÁTICA DA CABEÇA E PESCOÇO
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição
Linf. Faciais
Linf. Cervicais 
SuperficiaisLinf. Cervicais Profundos
Linf. Mandibulares
Linf. Jugulodigástricos 
(Cervicais Profundos Superiores)
Linf. Omohióideos
(Cervicais Profundos Inferiores)
Linf. Submentuais
Linf. Submandibulares
Linf. Parotídeos
Linf. Mastóideos
Linf. Occiptais
Troncos Linfáticos 
Jugulares
Direito
Troncos Linfáticos 
Jugulares
Esquerdo
Ângulo Venoso 
DireitoDucto Torácico
55ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
6. INERVAÇÃO DA 
CABEÇA E PESCOÇO:
A inervação cervical e craniana é fei-
ta principalmente por nervos crania-
nos, com contribuição dos nervos 
espinhais.
Figura 47. Figura acerca da divisão do Nervo Facial, retirado do Moore 7ª edição (Adaptada)
56ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
Nervo oftálmico (V1) do 
Nervo Trigêmio
Nervo Maxila (V2) do 
Nervo Trigêmio
Nervo Mandibular (V3) do 
Nervo Trigêmio
Ramos Posteriores dos 
Nervos Espinais Cervicais
Ramo auricular do Nervo 
Vago (X) para Meato 
Acústico Externo
Ramos do Plexo Cervical
Figura 48. Imagem acerca da inervação cranial e cervical,retirado do Netter 6ª edição (Adaptada)
MAPA MENTAL ACERCA DA INERVAÇÃO CRANIANA
Motor: Músculo Oblíquo superior do 
olho
INERVAÇÃO 
CRANIANA
NERVOS 
CRANIANOS
Nervo Troclear (NC IV)
Sensitivo: Face, boca, seios 
paranasais, dentes, nariz, 
2/3 anteriores da língua
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição
Nervo Trigêmeo (NC V) Nervo Abducente (NC VI)
Motor: Músculos Mastigatórios Motor: Músculo reto lateral do olho
Sensitivo: Olfato
Nervo Olfatório (NC I) Nervo Óptico (NC II) Nervo Oculomotor (NC III)
Sensitivo: Visão
Motor: Músculos Ciliares, 
esfíncter da pupila, músculos 
intrínsecos do olho, exceto os 
controlados pelos nervos IV e VI
57ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
CONTINUAÇÃO MAPA MENTAL ACERCA DA INERVAÇÃO CRANIANA
Motor: Músculos de 
Mimica Facial, Glândulas 
submandibulares, sublinguais, 
lacrimais, nasais e palatinas, 
músculos Milo-hioideo, 
digástrico, tensor do véu 
palatino e tensor do tímpano
INERVAÇÃO 
CRANIANA
NERVOS 
CRANIANOS
Nervo Facial (NC VII)
Sensitivo: Faringe, Laringe, 
Árvore Bronquial, pulmões, 
coração e sistema digestório até 
Flexura Esquerda do Colón
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição
Nervo Vago (NC X) Nervo Glossofaríngeo (NC IX)
Motor: Palato, Faringe, Laringe, 
Traqueia, Árvore Bronquial, 
coração, sistema digestório até 
Flexura Esquerda do Colón
Motor: Músculo Estilofaríngeo, 
Glândula Parótida
Motor: Músculos da língua
Nervo Hipoglosso (NC XII) Nervo Acessório (NC XI) Nervo Vestibulococlear (NC VIII)
Motor: Músculo 
ECOM e Trapézio Sensitivo: equilíbrio, audição
Sensitivo: Paladar nos 2/3 
anteriores da língua
Sensitivo: 1/3 posterior da língua, 
faringe, fossa tonsilar, tuba 
auditiva, orelha média
58ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
MAPA MENTAL ACERCA DA INERVAÇÃO CERVICAL
Ramos Posteriores 
de C2-C5
Fontes: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição
Couro Cabeludo, 
Pele sobre a nuca
4 ramos 
anteriores C1-C4 Plexo Cervical 
Inerva Músculos 
Infra-hioideos, pele 
cervical anterior e lateral e 
ângulo da Mandíbula 
Ramificações 
motoras de todos os 
ramos posteriores
Músculos 
Pós-vertebrais Cervicais 
Ramos Anteriores 
dos Nervos 
Espinhais cervicais 
Grupos anteriores e 
laterais dos Músculos 
Pré-Vertebrais
INERVAÇÃO 
CERVICAL
NERVOS ESPINHAIS
59ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-
gan, 2014.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2000.
GRAY, Henry. Gray’s anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40ed. Rio de Janeiro: 
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Prometheus atlas de anatomia: órgãos internos. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara 
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Site https://human.biodigital.com , para construção das imagens
60ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO

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