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Biossinalização

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Biossinalização
Presente	nos	principais	hormônios	e	em	fármacos	agonistas	(possuem	estruturas	análogas	a	
hormônios).
As	alterações	da	proteína	alvo	(efeitos)	são	ligações	covalentes	reversíveis.
Efeitos:	alteração	do	metabolismo,	da	expressão	gênica	e	do	formato	do	citoesqueleto	e	
membrana	celular
Nem	sempre	a	molécula	sinalizadora	está	dentro	da	célula.
Os	receptores	são	sempre	proteicos,	a	natureza	química	da	molécula	sinalizadora	é	que	
pode	mudar.
Existem	receptores	associados	à	proteína	G	(GPCRs)	e	associados	a	enzimas	(tipo	tirosina	
quinase).	Os	receptores	do	grupo	A	(tirosina	quinase)	têm	domínio	catalítico,	ou	seja,	se	
autoativam.	Os	do	Grupo	B	são	os	GPCRs	.	Ambos	agem	extracelularmente	(agem	na	
periferia	celular).
Obs:	insulina	é	uma	proteína	(51	resíduos	peptídicos)
Principais	vias	de	ação:
-	Autócrina
-	Parácrina:	o	hormônio	atua	nas	células	do	próprio	tecido	que	o	produziu
-	Endócrina:	o	hormônio	é	secretado	por	uma	glândula,	alcança	a	circulação	sistêmica	e	
exerce	sua	ação	numa	célula	ou	órgão	que	está	distante
Todos	os	hormônios	atuam	através	de	receptores	específicos	presentes	nas	células-alvo.	
Pode-se	variar	o	número	de	receptores	para	cada	tipo	de	célula,	variando	o	grau	de	
resposta.
Os	receptores	dos	hormônios	esteroides	são	citossólicos	e	a	ação	desses	hormônios	é	
nuclear.
A	leptina	(hormônio	proteico)	atua	no	hipotálamo	para	controlar	a	entrada	de	alimentos	e	
produzir	balanço	energético.	É	liberada	a	partir	do	tecido	adiposo	em	circunstância	de	
desbalanço	energético	(quando	há	mais	gasto	do	que	ingesta	de	energia).	A	leptina	age	no	
centro	de	controle	de	saciedade,	se	o	receptor	for	sensível	a	ela	(deficiência	no	gene	que	
expressa	a	proteína	leptina	ou	deficiência	do	receptor	de	leptina	podem	causar	obesidade,	
uma	vez	que	a	saciedade	não	é	corretamente	controlada).	Além	disso,	aumenta	o	
metabolismo	energético	(otimiza	o	consumo	de	lipídio	e	glicose).
Receptor	de	leptina	e	vias	de	sinalização	ativadas	pela	leptina:
1. Ligação	da	leptina
2.Dimerização	do	receptor
3.Associação	de	JAK2	(quinase,	intracelular)
4.JAK2	fosforila	Tyr	do	receptor
5.Autofosforilação	de	JAK2
6.União	de	proteínas	STAT3	e	IRS2
7.JAK2	fosforila	STAT3
Via	de	sinalização	da	leptina:	JAK2/STAT3.	Visa	formar	o	dímero	de	STAT,	que	consegue	
adentrar	o	núcleo	celular	(existe	um	receptor	para	ele).
A	JAK2	fosforila	o	receptor	e	o	torna	funcional.
A	leptina	controla	neuropeptídeos	responsáveis	por	controlar	a	saciedade.
O	neuropeptídeo	POMC	permite	a	formação	da	alfa-MSH,	que	forma	o	receptor	MC4Rs	
ativo.	Assim,	há	diminuição	da	ingestão	alimentar	e	aumento	do	gasto	energético,	assim	
como	redução	do	peso	corporal.
A	via	de	sinalização	da	leptina	tem	uma	ação	concomitante/sinérgica	à	ação	da	via	da	
insulina.	Assim,	ambas	otimizam	o	consumo	de	lipídio	e	glicose.
Via	de	sinalização	da	insulina:	PI3/AKT
Ativação	da	proteína	G.	A	proteína	Gs	estimula	a	PKA	(proteína	quinase	A)	e	a	Gq	estimula	
PKC	(proteína	quinase	C).
GDP:	inativa;	GTP:	ativa
Ação	da	insulina	(receptor	tirosina-quinase):
1. Ligação	da	insulina
2.Dimerização	do	receptor
3.Autofosforilação	de	Tyr
Akt	ou	PKB	regula	várias	funções	celulares.	O	descontrole	da	via	pode	resultar	em	doença	
cardiovascular,	diabetes,	câncer	e	doenças	neurológicas.
GLUT4	capta	glicose.	Por	isso,	bloqueios	na	via	(alteração	no	receptor)	geram	hiperglicemia.
Obesos	têm	aumento	da	síntese	de	fosfatase	(propensão	de	aumento	da	resistência	à	
insulina,	pois	reduz	a	sensibilidade	do	receptor	de	insulina).
O	receptor	de	insulina	pode	ser	fosfatado	por	serinas	(e	não	apenas	quinases).
A	AMPK	estimula	a	captação	de	glicose	nos	tecidos	e	bloqueia	o	aporte	energético,	
contribuindo	para	a	homeostase	da	glicose	sistêmica.
Associar	a	atividade	da	AMPK	com	o	bloqueio	na	secreção	de	insulina.	(AMPK	estimula	os	
receptores	para	a	insulina	já	circulante).

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