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Orientação Profissional

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FACULDADE SANTA MARIA
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA 
JESSYCA AQUINO DE OLIVEIRA
LUANNA MIKAELLY DA SILVA LIMA
MARIA SUYANNE OLIVEIRA DE MORAIS
MYLENA KELLY LIMA DA SILVA
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO PROCESSO DE ESCOLHA 
CAJAZEIRAS – PB 2020
JESSYCA AQUINO DE OLIVEIRA
LUANNA MIKAELLY DA SILVA LIMA
MARIA SUYANNE OLIVEIRA DE MORAIS
MYLENA KELLY LIMA DA SILVA
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO PROCESSO DE ESCOLHA 
Projeto de Intervenção apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade Santa Maria, como requisito para a obtenção da nota da terceira avaliação da disciplina de Orientação Profissional
Orientadora: Fernanda Lúcia Pereira Costa
CAJAZEIRAS – PB 2020
RESUMO
A Orientação Profissional surge no contexto do capitalismo, como mecanismo capaz de identificar aptidões do sujeito à determinada tarefa com o intuito de produtividade. No começo, a orientação profissional era predominante na questão de autoconhecimento, no entanto, posteriormente foram desenvolvidos vários testes e a psicometria ganhou destaque na área. Com o passar dos anos, deixa de ser de interesse apenas do campo educacional, adentrando também no contextos das organizações. O objetivo da intervenção é proporcionar uma escolha mais leve, usando a orientação profissional como um processo facilitador, visto toda a pressão que é exercida aos jovens no quesito de inserção no mercado de trabalho e decisão da carreira profissional. Nesse momento tão importante alguns jovens passam por diversas mudanças e conflitos, que podem desencadear sentimento de insegurança e indecisão em qual profissão escolher, entre o que gosta de fazer e o que é esperado por seus familiares. Desse modo, espera-se que o processo de orientação profissional apresentado aos alunos do terceiro ano de uma instituição da cidade de Cajazeiras-PB, possa trazer reflexões e aspectos que minimizem algumas dificuldades encontradas no deliberar da profissão, somando também nas concepções a respeito de si mesmos, ou seja, o autoconhecimento.
Palavras-Chave: trabalho; orientação profissional; escolha.
ABSTRACT
Vocational Guidance emerges in the context of capitalism, as a mechanism capable of identifying the subject's aptitudes for the given task with the aim of productivity. In the beginning, professional guidance was predominant in the issue of self-knowledge, however, afterwards several tests were developed and psychometry gained prominence in the area. Over the years, it ceases to be of interest only in the educational field, also entering the contexts of organizations. The purpose of the intervention is to provide a lighter choice, using professional guidance as a facilitating process, given all the pressure that is exerted on young people in terms of insertion in the job market and professional career decision. In this very important moment, some young people go through several changes and conflicts, which can trigger feelings of insecurity and indecision in which profession to choose, between what they like to do and what is expected by their family members. Thus, it is expected that the process of professional guidance presented to students in the third year of an institution in the city of Cajazeiras-PB, can bring reflections and aspects that minimize some difficulties encountered in deliberating the profession, adding also to the conceptions about themselves, that is, self-knowledge.
Key words: work; professional orientation; choice.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 OBJETIVOS	7
2.1 Objetivo geral	7
2.2 Objetivos específicos	7
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
3.1. O Trabalho e a profissão: suas implicações na sociedade e no indivíduo	8
3.2 Orientação profissional em uma perspectiva histórica	8
3.3 O jovem e o processo de escolha profissional	10
3.4 Fatores que influenciam nos processos de escolha profissional	11
4 METODOLOGIA	12
4.1 Caracterização da instituição	12
4.2 Público Alvo	12
4.3 Técnicas utilizadas	12
4.4 Descrição dos encontros	12
4.4.1 Primeiro momento	12
4.4.2 Segundo momento	13
4.4.3 Terceiro momento	14
5 CRONOGRAMA	15
6 TABELA DE CUSTOS	15
REFERENCIAS
ANEXOS
Anexo a: dinâmica da bola
Anexo b: dinâmica da nave
Anexo c: texto
APÊNDICE
	
1 INTRODUÇÃO
Escolher, optar, visualizar uma trajetória profissional futura pode ser um verdadeiro drama para jovens e até mesmo para recém universitários. 
Com base nesta perspectiva, a orientação profissional na Psicologia objetiva investigar e compreender os interesses e aptidões do sujeito e norteá-lo rumo ao campo profissional sem equívocos e frustrações. 
Já é visto como uma necessidade a escolha de uma profissão. Com o passar dos tempos se observarmos que os jovens têm maiores adversidades para formar suas opções. Um meio de cursos várias novidades em especializações tem surgido. (LUCCHIARI, 1993) 
 A orientação profissional vem como um meio para facilitar a escolha, quer dizer participar ajudando a refletir, coordenando o procedimento para que as adversidades de cada um consigam ser organizadas e trabalhadas. Organizar o processo porque, como profissionais, estamos capacitados para isso. (LUCCHIARI, 1993)
Dessa forma, o presente projeto de intervenção aponta reflexões pertinentes sobre o papel do psicólogo no processo de prática de orientação profissional, objetivando assim facilitar o ato de escolha das profissões mediante a realização de uma intervenção dinâmica em alunos do terceiro ano do ensino médio.
Será descrito o cronograma para a realização do processo de intervenção, bem como uma tabela de custos materiais tidos para a concretização do projeto de intervenção. Tudo embasado em leituras bibliográficas e eletrônicas. 
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
· Facilitar o processo de escolha das profissões com a realização de uma intervenção dinâmica em alunos do terceiro ano do ensino médio, de uma instituição da cidade de Cajazeiras – PB
2.2 Objetivos específicos
· Estimular a formação de definição de expectativas pessoais e valorização das escolhas individuais;
· Promover condições para que os alunos do terceiro ano do ensino médio de uma instituição da cidade de Cajazeiras - PB sejam capazes de enfrentar novas situações de aprendizagem e aperfeiçoamento em suas escolhas;
· Possibilitar o aprendizado de novas informações sobre formações e ingresso no mercado de trabalho;
· Contribuir com reflexões sobre os fatores que influenciam na escolha profissional como apoio familiar, amigos e mostrar como a ferramenta da internet também pode ser útil nesse momento.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. O Trabalho e a profissão: suas implicações na sociedade e no indivíduo
	
O significado da palavra trabalho pode trazer diversas conotações, dentre elas, um esforço ativo em que o homem caminha em direção a um objetivo ou construção de algo. Desse modo, traz um sentido mais amplo ao que seria só uma ação com finalidade de resultados (ALBORNOZ, 2017).
Na antiguidade, o trabalho era algo geralmente ligado a questões negativas. Os trabalhadores eram geralmente cidadãos não livres. Contudo esse conceito foi sendo modificado ao longo do tempo de diversas formas, principalmente com a inserção do capitalismo. No período pós guerra com o avanço da revolução industrial foi dada maior importância do homem com o trabalho no seu contexto de produtividade (ABREU & ALMEIDA, 2016).
Dessa forma, em um mundo capitalista, o sujeito passa a não ser mais o centro de si mesmo, esse passa a ser comandado pelo outro. O resultado do seu trabalho não é mais algo pertencente a ele mesmo. Quem comanda as questões relativas ao poder é o capital (ROSSATO, 2001).
Ademais com o passar do tempo, as modificações no âmbito do trabalho, fazem com que o indivíduo comece a buscar algoa mais do que ser apenas um simples trabalhador, ou seja, a procura por uma profissão. A profissão além de carregar o esforço da ação para sobrevivência, também atribui um valor de status ao sujeito e uma consolidação de papéis sociais. Nesse cenário, nada melhor do que o surgimento de uma orientação profissional à propiciar o processo (SILVA & SOARES, 2001).
3.2 Orientação profissional em uma perspectiva histórica
A escolha profissional nem sempre foi vista como assunto relevante, por exemplo, na Grécia antiga o ócio era algo contemplado, apenas os cidadãos não livres trabalhavam por questões de sobrevivência. Já no contexto da Idade Média, tinha-se uma concepção cristalizada do poder da Igreja, em que utilizavam o termo vocação como um chamado divino, ou seja, o sujeito nascia destinado por Deus à determinada tarefa dependendo da classe em que se encontrava. (BOCK, 2014). 
Logo no início do século XX, com o grande avanço da revolução industrial e o capitalismo, surge a Orientação Profissional como um instrumento capaz de detectar os trabalhadores que estariam aptos para realização de determinado trabalho e desse modo evitando qualquer possível dificuldade no ambiente profissional, direcionando-se sempre ao aspecto de produtividade (SPARTA, 2003).
Dessa forma, em cada época a orientação profissional tinha um respectivo objetivo, também trazendo várias técnicas para o seu estudo. No seu começo, era prevalente a questão de autoconhecimento defendida por Parsons, no entanto, posteriormente foram desenvolvidos vários testes e a psicometria ganhou bastante relevância na área (FURTADO & BARBOSA, 2011).
Ademais, no Brasil, a orientação profissional teve seu marco no início do século XX com caráter psicométrico, o que era defendido por diversos empresários da época. Sendo que até o momento a formação em Psicologia se dava por cursos como: Filosofia e Ciências Sociais. Por razões que o reconhecimento da profissão psicólogo(a) só ocorreu no ano de 1962 (ABADE, 2005).
Conforme Bock (2014), diversas abordagens permeiam o campo de orientação. Podem ser divididas em três grupos: Teorias tradicionais, teorias críticas e teorias além da crítica. Essas concepções trazem em si uma análise de indivíduo e sociedade. Em que as teorias tradicionais se aproximam do que foi permeado no início da introdução de OP, vendo o sujeito como alguém que possui a partir de certa idade uma personalidade e aptidões cristalizadas passíveis de uma construção de um perfil profissional.
Segundo Sparta (2006), é a partir da década de 1970 o processo de orientação profissional vai perdendo seu caráter diretivo e com as contribuições de teorias dos autores Rogers e Super, o modelo que valoriza a perspectiva de aprendizagem durante a escolha começa a ganhar espaço, com uma escala menor do uso de testes.
Como também, a orientação na perspectiva clinica por Bohoslavsky em consonância com as teorias de Rogers, em que o processo tomava importância. Ele não negava a utilização de testes, porém o seu principal instrumento era entrevista clínica, como uma ideia não diretiva. Ainda hoje é uma técnica muito estudada e aplicada, como também outros métodos (SPARTA, 2003).
Em 1990 com o processo de mudança, tanto no sentido nacional como mundial, a orientação profissional passa a ser de interesse não só do campo educacional, de alunos precisam decidir qual profissão seguir, como também foco de vários profissionais de carreiras universitárias. Dessa forma em 1993 foi criada a ABOP (Associação Brasileira de Orientação Profissional), com o intuito de debater as mais diferentes questões a respeito da aplicação e pesquisas na área (MELO-SILVA ET AL, 2004).
3.3 O jovem e o processo de escolha profissional
Na concepção adulta o adolescente é um ser passível de crises e conflitos, no que diz respeito a todas as mudanças no sentido físico e psicológico, e a respeito de dilemas familiares. O mesmo só é considerado maduro quando é capaz de uma adaptação ao mundo exterior (BECKER, 2017).
A adolescência é um período marcado por várias mudanças, tanto no campo físico como emocional. Dessa forma o jovem vivencia momentos de crise em relação a si mesmo, trazendo a questão referente a angústia e influências nesse processo de amadurecimento (PAPALIA & FELDMAN, 2013).
Desse modo, o adolescente é submetido a elaboração de lutos, deixar para traz as fantasias de criança, o perder algumas particularidades da infância e propor-se à um amadurecimento ao mundo externo. Ele se encontra em uma fase de transição e adaptação, que pode desencadear conflitos internos (ALMEIDA & PINHO, 2008)
No cenário da escolha da profissão no adolescente, surge o sentimento de indecisão. O fator de imposição onde é preciso escolher entre algo que o agrada, que tem bastante valorização financeira no mercado, ou fazer faculdade e construir uma família traz diversas implicações na esfera de ansiedade do sujeito (BARRETO & AIELLIO-VAISBERG).
Portanto, o oferecimento de uma Educação Profissional no Brasil, revela um importante tarefa não só no sentido de escolha do indivíduo. Mas também a adaptação, ou seja, a ruptura entre o processo de aprendizado em uma escola para o mercado de trabalho e suas implicações (MELO-SILVA ET AL, 2004).
O processo de deliberação da escolha de qual carreira seguir pelos jovens costuma pontuar questões negativas referentes ao estresse como também influência do contexto familiar. Desse modo a discussão desses temas é de muita pertinência na atuação do Orientador, visando uma facilitação do processo com uma diminuição da ansiedade e tensão gerada por tais aspectos influenciadores (DE FARIA, 2017).
3.4 Fatores que influenciam nos processos de escolha profissional
O processo de escolha pode ser influenciado por vários fatores. A maioria dos estudantes destaca a participação da família no processo de decisão de qual carreira escolher. Os genitores muitas vezes não percebem essa influência, porém atuam como direcionadores. Também é visto a influência de outras pessoas, como os amigos através de trocas de informações (SOBROSA ET AL, 2015). 
A realização do vestibular como uma transição da adolescência para a fase adulta, implica aos jovens uma denotação de estresse e ansiedade. A decisão por determinada carreira seguir, faz com que o jovem seja pressionado pelos pais e pela própria instituição escolar (DIAS ET AL, 2009).
A questão social também está estritamente relacionada à escolha profissional. Dependendo do ambiente em que a pessoa nasce pode determinar algumas questões como sua inserção em uma faculdade, ou seja, as suas condições financeiras para pagar os estudos e por exemplo as suas experiências com o seu contexto familiar, as quais precisam de alguma forma serem superadas (SOARES, 2002).
Em alguns contextos, o diploma tem mais significância do que a própria escolha profissional. Visto que na realidade de muitos, sua família não obteve condições para uma formação profissional. Possuir um diploma apresenta ao indivíduo oportunidades de uma carreira e questões de sobrevivência (DIAS & SOARES, 2012). 
Por conseguinte, a orientação profissional surge como um processo minimizador das dificuldades encontradas no processo de escolha da carreira. Ter noção de quais fatores influenciam essa decisão, faz tornar o decurso mais leve, refletindo sobre os possíveis obstáculos e evitando certos dilemas. Com o maior aprimoramento de técnicas, a chance de êxito da escolha é aumentada (NEPOMUCEMO & WITTER, 2010).
4 METODOLOGIA
4.1 Caracterização da instituição
O respectivo projeto será realizado em uma instituição localizada na cidade de Cajazeiras, PB. Em um primeiro momento será realizada a visita local, para que o grupo apresente a proposta de intervenção ao coordenador(a) do Ensino Médio. Após sua aprovação, serão recolhidos alguns dados sobre a turma a ser trabalhada e sobre o contato que os mesmo tem com o processo de Orientação Profissional.
4.2 Público Alvo
O projeto de intervenção será realizado com alunos do terceiro ano do ensino médio, período diurno de uma instituiçãoda cidade de Cajazeiras, PB, com uma faixa etária de idade de 16 a 18 anos. A escolha da turma foi feita em consideração à importância de trabalhar Orientação Profissional com estudantes que estejam próximos a prestar vestibular, visto que o momento de tomada de decisão da Profissão pode trazer fatores de angústia e ansiedade.
4.3 Técnicas utilizadas
O projeto consistirá na realização de quatro momentos de caráter reflexivo, cada um durando em torno de uma hora, no período diurno. Nos encontros serão elencados diversos assuntos desde a importância da Orientação, como processo de escolha, o papel familiar, o mercado de trabalho e a reflexão sobre o autoconhecimento do indivíduo nesse contexto. Além disso, pretende-se trazer uma didática dinâmica, com o uso de dinâmicas, interação por meio de conversas com o intuito de promover um ambiente acolhedor e contribuir na facilitação da escolha profissional. 
4.4 Descrição dos encontros
4.4.1 Primeiro momento
· Objetivo
O primeiro encontro tem por objetivo uma breve apresentação do Projeto, sobre o que é orientação profissional. Como também a apresentação dos alunos com intenção de proporcionar um ambiente acolhedor em que as interações sejam facilitadas com o uso de dinâmicas.
· Materiais
· Papel
· Caneta
· Pincel de Quadro 
· Procedimentos
A intervenção será realizada no período da manhã pelas integrantes do grupo. O primeiro passo será a apresentação do projeto de intervenção e sobre o que é Orientação Profissional, trazendo a importância da mesma na tomada de decisão da profissão. Em seguida, será realizado um momento de apresentação dos alunos com o uso de dinâmicas afim de promover interação de uma forma leve. A primeira dinâmica utilizada será a dinâmica da bola.
Em seguida terá uma explicação a respeito do que significa a escolha e suas implicações. Intervindo de maneira a tratar esse processo como algo menos complicado. Ao fim uma reflexão sobre o autoconhecimento nesse processo.
Após esse momento de apresentação, será trazida uma dinâmica reflexiva sobre as profissões. A Dinâmica da Nave.
Ao encerrar desse momento será passada uma folha para que os alunos coloquem as áreas de atuação que se interessem para debatido no próximo encontro. 
4.4.2 Segundo momento
· Objetivo
Trazer um debate acerca das profissões com um apanhado de informações sobre o mercado de trabalho. Além de trazer um momento reflexivo de leitura de um texto, resultando numa intervenção à respeito das tensões e pressões do vestibular e tomada de decisão.
· Materiais
· Papel
· Pincel de Quadro
· Texto
· Procedimento
Na primeira etapa será lida uma notícia sobre a pressão que a escolha no período de realização de vestibulares traz.
Posteriormente, será feito uma intervenção de caráter reflexivo, tratando das tensões e pressões que influenciam no momento de decisão. Fazendo um levantamento de como a própria opinião é importante nesse processo, sendo proporcionada pelo autoconhecimento.
4.4.3 Terceiro momento
· Objetivo
 Proporcionar discussão a respeito de fatores que influenciam na tomada de decisão como: apoio familiar, escolar e de amigos. Trazer uma explanação a respeito do uso da internet como uma ferramenta facilitadora do processo, e refletir com ajuda de uma paródia em como é possível mesmo nessa era tão informatizada viver o real usando a rede ao seu favor. 
· Materiais
· Slide
· Data Show
· Violão
· Impressões da Paródia
· Chocolates
· Procedimentos
Será apresentado slides com informações sobre os fatores que influenciam no processo de escolha, trazendo o contexto para debate afim de aliviar os aspectos que dificultam essa escolha. Será mostrado maneiras de como a internet pode proporcionar ajuda nesse processo se usada de maneira adequada, com ajuda de uma paródia se fará a reflexão de como o mundo virtual e real podem agir de maneira integrada.
Ao final será dado um espaço para os alunos falarem mais da experiência dos nossos encontros, como estão se sentindo em relação a esse processo de decisão, um momento de maior interação e ao final entregaremos um mimo a cada um com uma mensagem de coragem.
5 CRONOGRAMA
2020
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	Levantamento Bibliográfico
	
	
	
	X
	X
	
	Execução dos momentos
	
	
	
	
	X
	
	Entrega do Projeto
	
	
	
	
	X
	
6 TABELA DE CUSTOS
	Materiais
	Valor R$
	Folhas
	4,19
	Canetas
	5,00
	Passagem moto táxi
	80,00
	Chocolates
Impressões
	10,00
10,00
	Total
	109,19
15
REFERÊNCIAS
ABADE, Flávia Lemos. Orientação profissional no Brasil: uma revisão histórica da produção científica. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo , v. 6, n. 1, p. 15-24, jun. 2005 .
ABREU, V. N.; ALMEIDA, V. H. Trabalho, tempo livre, lazer e ócio: da antiguidade aos tempos atuais. Revista Espaço Acadêmico, v. 16, n. 187, p. 121-132, 6 dez. 2016.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense, 2017.
ALMEIDA, Maria Elisa Grijó Guahyba de; PINHO, Luís Ventura de. Adolescência, família e escolhas: implicações na orientação profissional. Psicol. clin, Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, p. 173-184, 2008.
BARRETO, Maria Auxiliadora; AIELLO-VAISBERG, Tania. Escolha profissional e dramática do viver adolescente. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 107-114, Abr. 2007
BECKER, Daniel. O que é adolescência. São Paulo: Brasiliense, 2017.
BOCK, Silvio Duarte. Orientação Profissional: A abordagem sócio-histórica. São Paulo: CORTEZ EDITORA, 2014.
DE FARIA, Rafaela Roman; DOBRIANSKYJ WEBER, Lidia Natalia; TON, Cláudia Tucunduva. O estresse entre vestibulandos e suas relações com a família e a escolha profissional. Psicologia Argumento, [S.l.], v. 30, n. 68, nov. 2017. ISSN 1980-5942.
DIAS, Lorena Soares et al. Vestibular e Adolescência: perspectivas teóricas e implicações sociopsicológicas. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, v. 18, n. 4, p. 625-636, jun. 2009
DIAS, Maria Sara de Lima; SOARES, Dulce Helena Penna. A escolha profissional no direcionamento da carreira dos universitários. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 32, n. 2, p. 272-283, 2012.
FURTADO, Adelaine Vianna; BARBOSA, Altemir José Gonçalves. Orientação profissional em um centro de psicologia aplicada: análise de uma prática. Rev. bras. orientac. Prof, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 97-106, jun. 2011 .
LUCCHIARI, Dulce Helena Pena Soares. Pensando e vivendo a orientação profissional. 2ª Ed. São Paulo: Summus Editorial, 1993.
MELO-SILVA, Lucy Leal; LASSANCE, Maria Célia Pacheco; SOARES, Dulce Helena Penna. A orientação profissional no contexto da educação e trabalho. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 31-52, dez. 2004 .
NEPOMUCENO, Ricardo Ferreira; WITTER, Geraldina Porto. Influência da família na decisão profissional: opinião de adolescentes. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 14, n. 1, p. 15-22, jun de 2010.
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.
ROSSATO, Ermelio. As transformações no mundo do trabalho. Revista Vidya, Santa Maria, n. 36, p. 151-159, jul. 2001.
SILVA, André Luiz Picolli da; SOARES, Dulce Helena Penna. A orientação profissional como rito preliminar de passagem: sua importância clínica. Psicol. estud., Maringá, v. 6, n. 2, p. 115-121, dez. 2001
SOARES; Dulce Helena Penna. A escolha profissional: do jovem ao adulto. 2. ed. São Paulo: Summus, 2002.
SOBROSA, Gênesis Marimar Rodrigues et al, Influências percebidas na escolha profissional de jovens provenientes de classes socioeconômicas desfavorecidas. Psicol. rev. (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 21, n. 2, p. 314-333, ago. 2015 .
SPARTA, Mônica. O desenvolvimento da orientação profissional no Brasil. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo , v. 4, n. 1-2, p. 1-11, dez. 2003
SPARTA, Mônica; BARDAGI, Marúcia Patta; TEIXEIRA, Marco Antônio P. Modelos e instrumentos de avaliação em orientação profissional: perspectiva histórica e situação no Brasil. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo , v. 7, n. 2, p. 19-32, dez. 2006.ANEXOS
Anexo a: dinâmica da bola
Objetivo: Quebra de gelo, fazer com que todos se apresentem.
Como é realizada: É feito um círculo com os participantes e no meio terá uma bolinha de papel, alguém espontaneamente a pegará e falará seu nome e algo que gosta de fazer, em seguida jogará para algum colega sem deixa-la cair e assim seguirá até que todos tenham se apresentado.
Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/dinamicas-para-socializacao-e-apresentacao-passa-a-bola/22857
Anexo b: dinâmica da nave
Objetivo: trabalhar preconceitos e valores em relação às profissões. Permitir a projeção ao futuro, tendo que decidir no presente e ao final perceberem que todas as profissões são fundamentais e que independente de qualquer circunstância, prefira sempre a sua Escolha.
Como é realizada: 1º: O planeta terra será destruído e uma espacial será enviada a outro planeta para iniciar uma nova vida. Só cabem dez pessoas nesta nave. Indique quais, dentre as pessoas da lista abaixo, você acha que deveriam ser escolhidas (a lista pode ser alterada conforme os interesses demonstrados no grupo).
Médico; Gari; Professor;
Doméstica; Artista; Padeiro;
Motorista; Jornalista; Engenheiro
Esportista; Advogado; Psicólogo
Pedreiro; Enfermeiro; Economista
Os participantes fazem listas individuais, depois discutem em pequenos grupos e finalmente todos juntos.
2º: O planeta terra será destruído e você está dentro de uma nave que irá povoar um novo planeta. Você faz uma viagem interplanetária e chega ao novo planeta. Que profissional você gostaria de ser para auxiliar na construção desse novo mundo? Vamos nos imaginar nesse planeta, e cada um vai assumir o papel do profissional que escolheu ser.
Dramatiza-se a situação da chegada a novo planeta e todos participam. É interessante fazer uma entrevista com cada participante sobre se papel, para auxiliá-lo na formação do personagem. Ou seja, essa dinâmica permite que o jovem entre em contato com uma situação em que a tomada de decisão é importante. Aparecem os preconceitos em relação a cada uma das profissões, mas que eles verão que cada um terá um papel fundamental nesta construção, ou seja, é discutida a função social das profissões e sua importância na formação de um mundo novo. Pode aparecer também a falta de informações sobre as atividades que cada profissional desempenha.
Fonte:http://escolhadaprofissao.blogspot.com/2008/11/projeto-de-orientao-profissionalvocacio.html?m=1
Anexo c: texto
Terça-feira, 14/03/2017, às 08:08, por Jô Alvim
Ser ou não ser: a escolha da profissão na adolescência
Pedagogia? Enfermagem? Direito? Biologia? Jornalismo? Medicina?  Qual destas profissões é a melhor pra mim? Qual delas dá mais dinheiro?  E se eu escolher errado?
Estas são algumas das indagações – repleta de aflições- dos adolescentes quando se deparam com a necessidade de fazer uma escolha profissional. É visível o despreparo e desconhecimento deles quanto às profissões e o mercado de trabalho.  Soma-se a este quadro a pressão exercida de uma sociedade globalizada que determina respostas rápidas nos ambientes e pessoas.
A escolha de uma profissão coincide com um período da vida do indivíduo de transição, marcado por intensas crises e mudanças que é a adolescência. Assim, ao pensar na escolha, e consequentemente no vestibular, a maioria dos jovens demonstra sentimentos que vão desde uma simples preocupação até intensa ansiedade e pavor.
Diante da angústia em ter que decidir o que vai ser “para o resto da vida”, alguns adolescentes realizam as escolhas baseadas em estereótipos ou representações distorcidas da profissão. Há aqueles que reagem inversamente, demonstrando bastante tranquilidade, que nada mais é do que uma defesa contra aquilo que lhe causa tanta angústia. Soma-se a isso o relato de alguns que dizem que a família não participa da escolha sob o discurso de “não querer interferir”, denotando a dificuldade dos pais em suportar a ansiedade deste período. 
As influências da família, da mídia e do sistema de valores social, cultural e econômico se fazem presentes e algumas delas são relevantes na decisão do adolescente. Muitas escolhas, por exemplo, são pautadas apenas pelo retorno financeiro, deixando de lado as gratificações emocionais. Outros, diante de tantas dúvidas, optam por seguir a carreira de um dos pais ou atender as expectativas deles, fruto de sonhos não realizados. O jovem, diante de tantos conflitos, tem medo de errar ou de decepcionar os pais e por isso acaba atendendo as sugestões familiares sem uma avaliação realística da mesma.
Por isso, neste processo, é importante o auxílio de pais, educadores e psicólogos para esclarecer dúvidas, organizar informações a respeito do mundo do trabalho e apontar alternativas, levando em conta o momento em que o adolescente se encontra e suas características de personalidade, incluindo habilidades, aptidões e valores.
O trabalho é um referencial importante na vida do ser humano e é neste ambiente que derivam as relações afetivas, as descobertas através dos sucessos ou fracassos que levam ao crescimento pessoal do indivíduo. Sendo assim, tão importante quanto o autoconhecimento, é preciso que o adolescente transcenda o significado de trabalho, como um mero cumprimento de tarefas estabelecidas. Do contrário, escolher pra quê?
APÊNDICE
PARÓDIA DA MÚSICA – TEMPOS MODERNOS – LULU SANTOS
Eu vejo a rede tomando o futuro
Eu vejo ela por cima de tudo
De um mundo real 
Que insiste em nos rodear 
Eu vejo a vida mais vaga e chata
O virtual toma a situação 
O que se tem direito
É um online ou não
Mas isso pode ser bem diferente
Só basta que você olhe pra frente
E não permita 
Ao mundo essa alienação 
Hoje a vida passa amor
Sem dó, mas com paixão 
Lá fora e não aqui
E nada disso importa amor
Vamos viver o que é real pra viver
Vamos nos permitir
 (Autoria: Maria Suyanne)

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