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Espectrometria de Massas II

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Espectrometria de Massas   
❖ Pode funcionar como um detector em cromatografia (HPLC e CG) ou como análise direta . 
➢ Não tem separação de compostos. Por isso, deve-se preparar a amostra (deixar só o que interessa). A 
cromatografia é justamente uma técnica de preparação da amostra, pois é ela que separa os compostos. ➢ 
Principal uso: capacidade antioxidante, fenólicos totais, carotenoides e antocianinas. ❖ Medida de massa 
molecular . Por isso, os compostos precisam ter carga (devem se tornar 
íons), sofrendo ionização antes da análise (analisa razão massa/carga). ➢ Vantagem: todos os compostos 
que tem massa molecular diferentes são facilmente separados. Ou seja, pode ser uma alternativa para 
compostos que possuem cromóforos iguais (no UV-visível, não perceberia essa diferença) ➢ 
Desvantagem: compostos diferentes com massas iguais. ➢ É uma análise quantitativa . ➢ Se a 
ionização for muito forte, pode ocorrer fragmentação do íon e o equipamento dará 
sinais diferentes. 
❖ A única restrição é para moléculas que não são ionizadas. 
 
❖ Fonte de íons: é o que dá a energia necessária para a formação de íons ❖ As informações obtidas pelo 
espectro de massa dependem do modo de ionização , pois se por exemplo for muito forte, pode quebrar a 
molécula em vários pedacinhos. Aí não saberia se um pico é um pedaço da molécula (e qual pedaço) ou a 
molécula inteira. ❖ Prof disse que é importante saber a aplicação de cada uma e não necessariamente como 
funciona! ➢ Ionização por elétrons: utilizado para compostos voláteis e termicamente estáveis 
o Moléculas no estado gasoso a altas temperaturas (300oC), sob vácuo, são bombardeadas com um feixe 
de elétrons de alta energia (70eV), formando íons positivos (mais comum) ou negativos. o Como tem muita 
energia, o íon fica instável , formando fragmentos . Mas cada molécula fragmenta de uma maneira diferente 
e sempre da mesma forma, então é possível identificar. o Problema: quanto temos uma mistura de 
compostos, porque vai quebrar tudo e não vai saber qual pedaço é de cada molécula. Para resolver, 
usamos a cromatografia em conjunto, pois o cromatógrafo separa os compostos. ➢ Ionização por 
Electrospray 
o Ionização de moléculas grandes, como proteínas . o Ocorre no estado líquido . o A solução é 
bombardeada por um capilar, liberando uma gotinha, que começa a ser atraída por um campo elétrico. 
Então, o solvente vai sendo evaporado devido à atração das cargas pelo campo elétrico. A carga (+ ou 
-) que estiver sendo mais atraída sai da gota, deixando somente cargas iguais, que se repelem até que a 
gota exploda, liberando íons em fase gasosa. o Para compostos que não se ionizam só de colocá-los 
em solução, adiciona-se ácido 
ou base antes. o Usado para moléculas polares , grandes e termicamente instáveis (não usa 
temperatura e nem energia). o Ionização branda → sem fragmentação. Isso é bom porque não 
precisa de uma cromatografia para separar os compostos, já que vai detectar apenas moléculas inteiras. 
o Problema: união de 2 moléculas; mistura de compostos com polaridade e massa semelhantes 
● Solução: faz cromatografia nesses casos para separar os compostos. 
➢ Ionização a Pressão Atomosférica 
o Amostra em solução (solvente é ionizado para ionizar a molécula). o Análise de moléculas apolares 
ou de polaridade intermediária (difíceis de ionizar). 
● Ex de aplicação: β-caroteno e β-criptoxantina (grandes e apolares) o Dissolução → 
nebulização (aerossol: névoa de solvente) → aquecimento (evapora parte do solvente) → descarga 
corona (alta voltagem: solvente joga parte da energia para molécula) → solvente vai embora. o 
Ionização branda → sem fragmentação. o Pode ser acoplado com cromatografia caso compostos tenha 
massa molecular parecida. 
 ❖ Analisadores 
➢ Quadrupolo: íons saem do equipamento e entram em contado com 4 polos de sinais opostos, que 
alternam sinais de radiofrequência entre pares, permitindo que apenas um íon por vez atinja o detector. 
Relaciona pela relação massa/carga e resulta em um íon e um próton. o A voltagem afeta a trajetória dos 
íons: se temos duas placas opostas com cargas +, um elétron não vai conseguir passar porque ele vai se 
aderir a uma delas. Já se fosse um próton, passaria tranquilamente e chegaria no detector ➢ 
Espectrometria de massas sequencial: 
o 1o quadrupolo: há a separação dos ions por suas massas (seleção do íon) 
o 2o quadrupolo: antes do detector, há uma cela de colisão, que aprisiona o ion para receber o argônio, 
que quebra a molécula, gerando fragmentos. 
o 3o quadrupolo: Análise de cada fragmento, de forma a não confundir moléculas de 
mesmo peso molecular.

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