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fluorescência ❖ Nem todas as moléculas, após absorverem radiação eletromagnética, voltam completamente para o estado fundamental (não se livram de toda energia). Assim, liberam essa energia em forma de luz, gerando fluorescência . ❖ Os compostos que fluorescem contêm um grupo doador de elétrons (aminas, alcoóis e heteroátomos) e duplas conjugadas múltiplas (anéis aromáticos). O anel dá mais rigidez para a estrutura, dificultando a movimentação e, por isso, liberam parte da energia pela fluorescência. ➢ De toda a energia absorvida, parte é perdida devido à choques com o solvente e pequenos movimentos, e a outra parte é eliminada na forma de fluorescência. ➢ Os compostos que fluorescem têm cromóforos (absorvem no UV-Visível), mas nem todos os compostos visíveis no UV-Visível são fluorescentes. ❖ Equipamento: espectrofotômetro de fluorescência. ❖ Vantagens: ➢ É muito mais seletiva que o UV-visível. → vários compostos absorvem o mesmo λ, mas só os fluorescentes emitem parte desse λ. o Podemos analisar dos 2 jeitos, mas é melhor analisar por fluorescência devido a seletividade. ➢ Técnica mais sensível (detecta menores concentrações), pois é uma análise direta . ➢ Tem menos interferentes . ❖ Desvantagem: ➢ É limitado para um grupo de compostos que podem emitir luminescência. ❖ Supressão da fluorescência (cor e intensidade) ➢ Tipo e pH do solvente → fundamental conhecer o solvente. ➢ Temperatura. → quanto maior a temperatura, mais as moléculas vão colidir com o solvente e, dessa forma, elas vão perder energia. Assim, a sua fluorescência diminui. ➢ Viscosidade. → quanto maior a viscosidade, mais energia fica acomodada e menor é a fluorescência. ❖ Método de ORAC ➢ Analisa capacidade antioxidante usando um radical livre que nosso organismo produz por isso é o método mais aceito pois é o que mais se aproxima do nosso organismo. ➢ Simula o nosso pH de 7,4 pelo uso do tampão fosfato; fluoresceína e radical AAPH. Para a construção da curva padrão usa-se diferentes concentrações de ácido gálico ou trolox, que são antioxidantes. ➢ O método mede quanto a amostra protege a fluoresceína do ataque do radical, o quanto a amostra tem de capacidade antioxidante. ➢ Se o radical ataca o anel, este vai perder sua rigidez e perde a fluorescência, então obtemos uma curva de decaimento da fluorescência, sendo que quanto maior a concentração de antioxidantes na amostra, mais tempo demora para cair. ➢ O branco/controle neste caso é o que vai cair mais rápido pois não tem a amostra (não tem antioxidante). ➢ O cálculo é feito fazendo a diferença entre a área debaixo da curva entre a amostra e o controle.
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