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Leishmaniose Tegumentar Americana

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Thamirys Cavalcanti 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
 
➔ Fêmea do mosquito Gênero: Lutzomyia (Flebótomos), mosquito palha ou 
birigui. (Hospedeiro intermediário) 
Homem (Hospedeiro definitivo) 
→ Doença de caráter zoonótico – acomete o homem e diferentes animais silvestres e 
dométicos. 
→ Manifestações clínicas de diferentes formas 
→ Doença polimórfica da pele e das mucosas: 
 
→ FORMAS CLÍNICA: 
▪ Cutânea → Lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas 
▪ Cutaneomucosa → Lesões mucosas agressivas (nasofaringe) 
▪ Difusa → Lesões nodulares não ulceradas. Paciente tem anergia celular. Não tem erosões na 
pele. Forma nódulos. 
→ EPIDEMIOLOGIA: 
 
▪ Países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. 
▪ As mudanças socioeconômicas e comportamentais decorrentes do processo de 
globalização dificultam o controle. 
 
→ AGENTE ETIOLÓGICO 
▪ Causada por várias espécies de parasitos do gênero Leishmania, subgêneros 
Viannia e Leishmania. 
▪ Protozoário digenético → ciclo biológico em 2 hospedeiros, um vertebrado e 
um invertebrado. 
1.Leishmania(Viannia)braziliensis ( forma cutaneomucosa) 
 2.Leishmania(Viannia)guyanensis 
3.Leishmania(Viannia)lainsoni (forma cutânea) 
4.Leishmania(Leishmania)shawi 
5.Leishmania(Leishmania)naiffi 
6.Leishmania(Leishmania)amazonensis (difusa) 
→ CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA 
Thamirys Cavalcanti 
▪ Gênero: Leishmania 
▪ Ordem: Kinetoplastida 
▪ Família: Tripanosomatidae 
▪ Sub-gêneros: Viannia e Leishmania 
Agrupa protozoários unicelulares 
3 formas evolutivas: as principais são a promastigotas (inoculadas pelo inseto através 
da picada) e amastigotas ( encontradas nas bordas das lesões do paciente) 
Promastigotas e Paramastigotas → Formas flageladas 
Amastigotas → Sem flagelos 
→ MORFOLOGIA: 
▪ Amastigotas 
Ovoides ou esféricas 
Citoplasma cora em azul e o núcleo vermelho. 
▪ Promastigotas 
Formas alongadas, na região anterior tem o flagelo livre 
O tamanho pode variar 
O flagelo é maior que o corpo 
▪ Paramastigotas 
Forma arredondada e na região anterior tem um pequeno flagelo livre 
→ HOSPEDEIROS VERTEBRADOS 
Animais domésticos e silvestres 
Rato, cavalo, tamanduá, preguiça, raposa, macaco, cachorro, jumento ramister. 
→ HOSPEDEIROS INVERTEBRADOS 
Ordem: Díptera 
Família: Psicodidae 
Sub-família: Phlebotominae 
Gênero: Lutzomyia 
Espécies : Lutzomyia pessoai 
Lutzomyia intermedia 
Lutzomyia whitamani 
→ MECANISMO DE TRANSMISSÃO 
Picada de insetos hematófagos, fêmeas, pertecentes ao gênero Lutzomya. 
 
 
Thamirys Cavalcanti 
→ CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thamirys Cavalcanti 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ FORMAS CLÍNICAS 
Leishmaniose cutânea (LC) 
Leishmaniose cutaneomucosa (LCM) 
Leishmaniose difusa 
→ EVOLUÇÃO 
Bolhas no corpo inteiro, que evoluem para feridas. 
▪ Cutânea – Exclusivas na pele, se inicia no ponto de inoculação das 
promastigotas. 
▪ Mucocutânea – acometimento mucoso, pode surgir com lesão cutânea 
acontecendo ainda, acomete mucosa nasal comprometendo o septo e envolve 
a mucosa oral. 
▪ Cutânea difusa – lesões nodulares e não ulceradas, simulam hanseníase. Lesões 
não cicatrizam naturalmente e são rebeldes ao tratamento. 
→ DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
Aspecto da lesão e anamnese 
Thamirys Cavalcanti 
Obs. Coiinfecção LTA X HIV 
Pode ter implicações nas indicações terapeuticas, ao monitoramento de efeitos 
adversos, à resposta terapêutica e à ocorrência de recidivas. 
Deve ser fornecido a sorologia para HIV a todos os pacientes com LV e LT, 
independente da idade. 
→ DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
▪ Parasitológico: 
Escarificação, punção aspirativa (lesão ou medula), biópsia 
▪ Imunológico: 
Intradermorreação, RIFI, ELISA, DAT, WB, PCR 
→ TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
SOMENTE ENDOVENOSO 
▪ Antimoniais pentavalantes: 
Inibe as enzimas da via glicolítica e a atividade de oxidação de ácidos graxos em 
amastigotas. 
- Estibogluconato de sódio (Pentostan) 
- Antimoniato de meglumine (Glucantime) NÃO PODE SER UTILIZADOS EM 
CARDIOPATAS, NEFROPATAS, GESTANTES. 
▪ Pentamidina (Diamidina): Danifica o DNA mitocondrial 
▪ Anfotericina B: atua nos esteróis e fosfolípideos das membranas do parasita. É 
TÓXICA. 
▪ Anfotericina B + lipossomos: em casos de resistência ao antimoniais 
▪ Os protocolos são diferentes dependendo da forma. 
▪ Leishmaniose tegumentar não precisa de internação e sim a visceral pois 
compromete as visceras. 
→ RESULTADO TERAPÊUTICO 
Não volta ao normal, a pele cicatriza mas fica marcada. 
→ SISTEMA DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO 
Controle da doença 
→ PROFILAXIA 
▪ Evitar exposição no horário de atividade dos insetos – crepúsculo e noite. 
▪ Limpeza de quintais e terrenos para não ter criadouro pro inseto 
▪ Limpeza periódica dos locais que abrigam os animais domésticos 
▪ Animais domésticos distantes do ambiente intradomiciliar de noite para reduzir 
a atração do inseto transmissor pra essa parte da casa. 
Thamirys Cavalcanti 
▪ Descarte adequado de lixo orgânico, pra que os animais, já contaminados, não 
venham pra perto, os ratos. 
▪ Dedetização 
▪ Repelente, mosquiteiro, SBP.

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