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Guia Exame Físico Respiratório

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MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
Exame Físico Respiratório 
Guia de como fazer corretamente todos os passos do exame físico 
1. APRESENTAÇÃO: 
• Nome; 
• Acadêmico (a) de medicina; 
• O que vai fazer; 
• Explicar TODOS os procedimentos; 
• Pedir para que o paciente sente e retire sua blusa; 
• TUDO deve ser relatado, ou afirmando ou negando; 
 
2. INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
• Girar ao redor do paciente em 360º graus; 
• Observar o tórax (típico ou atípico); 
✓ Atípico: normal; diâmetro laterolateral é duas vezes o diâmetro ântero-
posterior. 
✓ Típico: 
❖ Globoso/tonel: diâmetro ântero-posterior igual diâmetro 
laterolateral (relação de 1:1). 
❖ Peito de pomba: proeminência anterior do esterno. 
❖ Peito escavado: arcos costais anteriores se projetam para frente 
além do esterno devido à depressão desse osso. 
❖ Cifoescoliose: curvatura anormal lateral e posteriormente da 
coluna. 
 
• Observar quaisquer alterações; 
✓ Tumorações; 
✓ Abaulamentos; 
✓ Cicatrizes; 
✓ Circulação colateral; 
✓ Ginecomastia; 
✓ Inflamações; 
 
3. INSPEÇÃO DINAMICA: 
• Observar e checar a frequência respiratória; 
✓ Eupneico. 
✓ Bradipneico. 
✓ Taquipneico. 
Obs.: normal é de 16 a 20 rpm, mas sempre colocar qual é a frequência exata 
e classificar 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
 
• Observar se há esforço respiratório; 
✓ Retração da fúrcula na inspiração. 
✓ Uso da musculatura acessória (trapézio e esternocleidomastoideo). 
✓ Respiração paradoxal (falência do diafragma com a parada do mesmo). 
✓ Posição do tripé. 
✓ Movimentação das asas nasais em crianças pequenas. 
✓ Tiragem intercostal. 
✓ Tiragem subcostal. 
 
• Observar o ritmo respiratório: 
✓ Atípico: ritmo normal 
✓ Taquipneia: ritmo regular, de amplitude igual, volume mantido, mas com 
frequência aumentada. 
 
 
 
✓ Ritmo suspiroso: Amplitude regular, volume normal, de repente há uma 
respiração mais profunda e, após, a expiração. 
 
 
 
✓ Ritmo de Biot: Faz um volume, depois um volume maior, reduz, aumenta, 
não termina a expiração e assim por diante. Não tem um padrão. Tem 
uma amplitude variável, a frequência pode ou não estar alterada. 
 
 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
 
✓ Ritmo de Cantani: Aumento da amplitude ventilatória, que pode estar 
associada ao aumento da frequência respiratória. Aumenta o volume-
corrente. 
 
 
 
✓ Ritmo de Kaussmaul: Inspiração mais profunda que o usual, há uma pausa 
inspiratória, expiração e uma pausa expiratória. 
 
 
 
• Observar tipo de respiração; 
✓ Respiração torácica – mais frequente em mulheres. 
✓ Respiração abdominal – mais frequente nos homens. 
✓ Respiração torácica e abdominal. 
 
4. PALPAÇÃO: 
• Pedir para o paciente virar a cabeça para o lado. 
• Perguntar se está sentindo dor em alguma região do tórax (se estiver com dor, 
deixar a região por último). 
• Apalpar com certa força em todo o tórax (cuidado para não avançar para região 
abdominal), em círculos e perguntar se o paciente sente dor. 
• Atenção para sentir se há tumorações ou lesões. 
• Realizar com a mão dominante. 
 
5. ELASTICIDADE: 
• Usar a parte palmar no esterno e atrás (frente e atrás ao mesmo tempo) em 
conjunto e pressionar (ântero-posterior). 
• Repetir nas laterais (latero-lateral). 
• Na diagonal em X. 
 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
6. EXPANSIBILIDADE: 
• Apoiar o dedão na clavícula e os outros dedos ficam no ombro e pedir para o 
paciente inspirar e expirar ao máximo (região ântero-superior). 
• Apoiar na 6ª costela permitindo que ocorra prega (não pressionar muito a pele) 
e pedir para o paciente inspirar e expirar ao máximo (região ântero-inferior). 
• Apoiar na proeminência de C7 fazendo ângulo de 90º graus com os dedões e 
pedir para o paciente inspirar e expirar ao máximo (região póstero-superior). 
• Apoiar na 10º/11º costela e pedir para o paciente inspirar e expirar ao máximo 
(região póstero-inferior). 
 
o Pedir para o paciente virar a cabeça para o lado. 
o Sempre apoiar totalmente as mãos na pele do paciente. 
o As distâncias da mãos devem estar simétricas sempre. 
o O lado que não expande muito é o lado “doente”. 
o Avaliar movimentos de subida e descida e relatar se está simétrica ou assimétrica (e 
qual lado está reduzido). 
 
7. FRÊMITO TORACOVOCAL: 
• Pedir para o paciente falar “trinta e três” e apalpar. 
• Pode estar normal, diminuído ou aumentado. 
• Usar região hipotênar e dedos para colocar na caixa torácica em posição 
horizontal. Não apoiar totalmente as mãos na pele. 
• Iniciar na clavícula e seguir em “barra grega”. 
 
 
 
• Iniciar pelo lado saudável. 
o Lado mais alto é o lado “doente”. 
o Na parte posterior deve desviar dos ossos usando a mão na vertical 
 
8. PERCUSSÃO: 
• Mão não dominante apoia e mão dominante realiza. 
• Duas batidas na falange distal do dedo médio apoiado, fazendo ângulo de 90º, 
retirando rapidamente para ouvir o som. 
• Dedo entre os espaços intercostais 
• Realizar em “barra grega” por toda a superfície torácica 
✓ Pelo menos uma batida nas regiões: 
❖ Supra-mamária 
❖ Mamária 
❖ Infra-mamária 
1 2 
4 3 
5 6 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
❖ Axilar ou infra-axilar direito 
❖ Axilar ou infra-axilar esquerdo 
❖ Supra-escapular 
❖ Escapular 
❖ Infra-escapular 
 
8.1 . SONS PULMONARES: 
• Som claro atimpânico 
✓ Pulmão normal. 
• Som maciço 
✓ Derrame pleural; condensação; atelectasia; tumores. 
✓ Encontrado na área cardíaca. 
• Som submaciço 
✓ Superposição do pulmão com o fígado. 
✓ Encontrado na região dos lobos inferiores. 
• Som hiper-ressonante 
✓ Tórax enfisematoso (em tonel); hiperinsuflação. 
✓ Relação do parênquima com o ar fica reduzida em razão da hiperinflação. 
✓ Som mais alto e agudo. 
• Som timpânico 
✓ Pneumotórax. 
✓ Som ainda mais hiper-ressonante. 
 
9. AUSCUTA: 
• Médico posicionado atrás ou na lateral do paciente. 
• Pedir para o paciente inspirar mais fundo, respirando pela boca entreaberta e 
deixando o ar sair. 
• Características anatômicas e do biotipo do paciente que podem influenciar: 
✓ Espessura da parede torácica diferente – paciente obeso ou musculado. 
• Usar o estetoscópio para ouvir os sons do tórax 
✓ Murmúrio vesicular 
✓ Som bronquial 
✓ Som vesicular 
✓ Som bronquiovescular 
✓ Crepitantes finos 
✓ Crepitantes grossos 
✓ Sibilos e roncos 
✓ Estritor 
 
9.1. SONS FISIOLÓGICOS: 
 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
 
9.2. SONS PATOLÓGICOS 
• Som bronquial no tórax 
✓ Ocorre na consolidação dos espaços aéreos ou destruição do parênquima 
por cavitação 
✓ Espaços aéreos passam a ser preenchidos por algum líquido 
✓ Os sons não sofrem interferência, permanecem puros. 
✓ As vias aéreas devem estar livres e os espaços aéreos consolidados 
 
• Sons respiratórios reduzidos 
✓ Redução ou interrupção da ventilação para determinada região -> sons 
respiratórios diminuídos ou abolidos. 
Ex.: Obstrução brônquica e atelectasia obstrutiva. 
 
✓ Presença de ar ou líquido na cavidade pleural -> barreira acústica entre a 
origem dos sons respiratórios nas vias aéreas e o foco de ausculta na 
parede torácica, fazendo com que os sons estejam reduzidos ou abolidos. 
Ex.: Derrame pleural, pneumotórax e espessamentos da pleura. 
 
✓ Obstrução do fluxo aéreo -> sons reduzidos ou abolidos. 
Ex.: DPOC (enfisema com grande obstrução). 
 
• Ruídos adventícios – estertores 
✓ Vibrações da corrente aérea ao borbulhar em secreções no interior de 
alvéolos e brônquios maiores 
 Local Características Inspiração Expiração 
Som Bronquial Pescoço. Frequência ampla e 
som puro, sem 
interferência do 
parênquima 
pulmonar. Existe 
uma pausa entre a 
inspiração e a 
expiração. 
Rude, bem audível 
e duração igual 
entre as fases. 
Rude, bem 
audível e 
duração igual. 
Som Vesicular Praticamente em todo 
o tórax. 
Baixa frequência, 
sem pausa entre 
inspiração e 
expiração. 
Interferência do 
parênquima. 
Componentemais 
periférico; 
intensidade e 
duração maiores, 
som mais suave, 
bem audível. 
Componente 
mais central; 
mais curta e 
pouco audível. 
Som 
Broncovesicular 
Regiões 
infra/supraclaviculares, 
supra-escapulares e 
interescapulovertebrais
. 
Alta frequência, sem 
pausa entre 
inspiração e 
expiração. 
Interferência parcial 
do parênquima. 
Intensidade e 
duração iguais nas 
fases e pouco 
audível. 
Mais audível. 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
✓ Sons descontínuos, explosivos e de curta duração: < 20ms. 
✓ Sons contínuos e musicais de longa duração: > 250ms 
 
• Crepitações 
✓ Sons descontínuos, explosivos e de curta duração que podem ocorrer 
pela presença de secreções nas grandes vias aéreas e pela reabertura 
súbita de brônquios previamente colapsados. 
▪ Secreções em grandes vias aéreas: são crepitações decorrentes dos 
brônquios proximais. Ocorre na inspiração e expiração, variáveis, 
sujeitas a se modificarem e desaparecerem após a tosse. 
Ex.: Pacientes em coma com retenção de secreções nas vias 
respiratórias altas, bronquiectasias, bronquite crônica, nos casos 
avançados de edema pulmonar e na fase de resolução de pneumonias 
(quando o exsudato inflamatório alcança os brônquios mais proximais 
e a expectoração é facilitada). 
▪ Reabertura súbita de brônquios previamente colapsados. 
➢ Colapso e reabertura das pequenas vias aéreas 
Essas vias são frágeis e potencialmente colapsáveis, por não terem 
suporte conjuntivo cartilaginoso. O diâmetro e a estabilidade dos 
bronquíolos dependem do volume pulmonar e da pressão 
intrapleural. O colapso das pequenas vias aéreas tende a ocorrer 
durante a expiração e na base dos pulmões. Após cirurgia do 
abdome superior e nas infiltrações pulmonares por edema, 
inflamação ou fibrose, o volume pulmonar é reduzido. A infiltração 
pode se estender para a parede dos bronquíolos, reduzindo o seu 
diâmetro interno e criando uma barreira entre as paredes do tubo e 
os alvéolos em volta. 
O colapso ocorre principalmente pela perda da tração elástica do 
parênquima quando ele se desinsufla e pelo isolamento da tração 
elástica pela infiltração da parede do tubo por edema, inflamação, 
fibrose, ou tecido neoplásico. 
Após o colapso na expiração, os tubos podem se reabrir ao final da 
inspiração seguinte. 
A reabertura súbita dessas pequenas vias aéreas irá produzir um 
fluxo aéreo explosivo ao final de cada inspiração, resultante do 
gradiente de pressões que irá produzir vibrações e ruídos 
adventícios finos. O ruído é repetitivo e rítmico. 
Se não se tratar de doença focal, as crepitações ao final das 
inspirações ocorrem mais nas bases quando o paciente está sentado 
ou de pé. Se o paciente estabelece posição de decúbito lateral 
direito, o pulmão direito em posição inferior passa a crepitar mais 
que o esquerdo. Trocando-se o decúbito lateral, inverte-se a 
situação. 
No caso de doenças transitórias (ex.: edema pulmonar), a crepitação 
permanece enquanto a infiltração persistir. Já nas fibroses, a 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
crepitação permanece por anos. 
 
➢ Fechamento e reabertura de brônquios mais proximais 
As vias aéreas mais proximais são relativamente mais rígidas pelo seu 
suporte conjuntivo cartilaginoso. O diâmetro desses tubos acompanha 
as variações de pressão pleural. Mas, mesmo durante esforço 
expiratório forçado (pressão pleural positiva) os brônquios normais 
resistem ao colapso dinâmico. 
Quando a parede desses tubos se infiltra por edema, inflamação ou 
fibrose, o colapso desses brônquios poderá ocorrer. Se houver o 
colapso na fase expiratória, a sua reabertura irá surgir em uma fase 
mais precoce da inspiração. 
A reabertura súbita desses brônquios irá provocar uma miniexplosão 
do fluxo aéreo, originando o ruído adventício. Por ocorrer em uma fase 
mais precoce da inspiração e por demandar menores níveis de 
negatividade pleural, a turbulência e o número de vibrações são 
menores, caracterizando crepitação mais baixa (grave). 
As crepitações no início e meio da inspiração ocorrem na asma, 
bronquite crônica e bronquiectasias. 
O colapso e reabertura dos brônquios mais proximais ocorre 
predominantemente nas bases pulmonares. 
 
➢ Fechamento e reabertura de brônquios na fase expiratória 
As crepitações graves podem surgir nas duas fases do ciclo 
respiratório, de maneira repetitiva e fixa, sem apresentar variações 
após a tosse, frequentemente encontradas na bronquite crônica, 
asma e bronquiectasias. O fechamento dos brônquios na fase 
expiratória e sua reabertura na inspiração acontecem pelo 
comprometimento da parede desses tubos nessas doenças. A 
repetição do ruído durante a expiração poderia ser recorrente de dois 
mecanismos possíveis: 
1. Fechamento de um brônquio de grande calibre na fase expiratória 
pode criar um regime de hipertensão devido ao ar aprisionado, 
fazendo com que o tubo se reabra de maneira intermitente durante 
a expiração. Nesse caso, ocorre fluxo aéreo explosivo no momento 
que o ar consegue transpor o obstáculo. 
2. Regime de hipertensão no território aprisionado poderia gerar 
escape de ar através dos canais de comunicação e provocar uma 
ventilação defasada do restante. Com isso, haveria uma reabertura 
de pequenas vias aéreas em territórios já previamente 
desinsuflados durante a expiração. 
 
• Sibilos 
✓ Origens nas vias aéreas e requerem o fechamento prévio de brônquios, 
sem reabertura súbita 
MANOELLA RODRIGUES DA SILVA – MED 102 
✓ Doenças que causam obstrução ao fluxo aéreo - asma e DPOC 
✓ Sibilos graves (baixa tonalidade) ou roncos -> obstrução de fluxo aéreo é 
menor - som com vibrações de menores frequências. Quando surgem em 
apenas uma fase do ciclo respiratório, o grau de obstrução de fluxo aéreo 
também costuma ser menor. 
 
✓ Sibilos intensos e nas duas fases (inspiratórios e expiratórios) -> sugerem 
maior grau de obstrução. Indica que as paredes brônquicas estão rígidas 
e colapsadas ao ponto de oclusão nas duas fases do ciclo respiratório. 
Ex.: decorrente de edema, inflamação ou broncoespasmo acentuado. 
 
✓ Obstrução muito intensa -> o fluxo aéreo acentuadamente reduzido será 
incapaz de levar vibrações das paredes brônquicas e os sibilos 
desaparecem; “tórax silencioso”. Geralmente são difusos, os focos 
sibilantes são escassos devido à sua transmissão pelo parênquima. 
Ex.: crises muito graves de asma. 
 
• Estridor 
✓ Tipo especial de sibilo 
✓ Maior intensidade na inspiração, audível à distância 
✓ Obstruções altas (obstrução de laringe e traquéia). 
 
• Atrito Pleural 
✓ Audível nas duas fases do ciclo 
✓ Ruído de curta ou longa duração. 
✓ Imputado ao atrito entre os dois folhetos pleurais inflamados durante os 
movimentos ventilatórios. 
 
EXEMPLO DE UM EXAME FISICO “NORMAL” 
 
1. Paciente com tórax atípico, ausência de cicatrizes, abaulamentos, retrações, 
tumorações, alteração da pigmentação da pele, ginecomastia, circulação 
colateral. 
2. Respiração torácica, ritmo respiratório atípico, frequência respiratória de 18rpm, 
expansibilidade simétrica e de boa amplitude, ausência de esforço respiratório. 
3. Paciente sem pontos dolorosos. 
4. Elasticidade simétrica. 
5. Expansibilidade ampla e simétrica. 
6. Frêmito toracovocal palpável e de intensidade e distribuição normais. 
7. Percussão com som universalmente claro e atimpânico. 
8. Murmúrio vesicular universalmente audível com intensidade normal. Não há 
ruídos adventícios.

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