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Portfólio Metabolismo IV | IESC | SO

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PORTFÓLIO - SETAC 4 
MÓDULO TEMÁTICO Metabolismo 
NOME COMPLETO Clara Pereira Oliveira Tavares 
TURMA 
ORIENTADOR 
 
 
ESTUDOS PRELIMINARES 
Data: 18/11/2019 
 Os estudos preliminares começou com a leitura do caso clínico que falava da paciente F.D.S., 
feminina, hipertensa e diabética, em uso irregular de medicações e de difícil seguimento em UBS, 
que foi à emergência com queixa de tontura, fraqueza e mal-estar há 04 horas. F.D.S. tem 65 anos, 
é natural e procedente de Jacobina, casada, 05 filhos, ex-lavradora, parda e evangélica. Começou 
com a separação dos termos desconhecidos: Astenia (fraqueza), Eupnéica (respiração normal), 
Hálito cetônico (hálito de cetona ocasionado por ácidos graxos ou gorduras), Quirodáctilo (dedo da 
mão). Depois foi-se o momento de separar os pontos chaves, que foram: Paciente hipertensa e 
diabética, Uso irregular de medicações, Paciente com tontura rotatória, fraqueza e mal – estar, 
Nunca usou insulina, apesar de ter sido prescrita, Dieta sem restrições, Mal - estar após a 
alimentação, Sedentária, Mãe insulino – dependente, Pais hipertensos, Hiperglicemia, Paciente com 
pressão alta, Idosa (65 anos), Técnica de verificação de glicemia correta. Posteriormente foi o 
momento de levantar perguntas e hipóteses. As perguntas foram: 1. O fato da mãe ser insulino - 
dependente tem relação com a diabetes apresentada por F.D.S? 2. Qual seria a relação das queixas 
principais da paciente após se alimentar? 3. Se o açúcar é uma fonte de energia, por que a paciente 
apresenta fraqueza e tontura rotatória? 4. : Por que F.D.S está com hálito cetônico? 5. Qual a relação 
do hábito de vida de F.D.S com o surgimento de hipertensão e diabetes? 6. Há relação da 
hipertensão com a diabetes? 7. A verificação da glicemia realizada em F.D.S, foi correta? . A partir 
dessas perguntas foram criadas as seguintes hipóteses: H1: A diabetes apresentada por F.D.S pode 
ter sido favorecida por fatores genéticos, visto que sua mãe é insulino - dependente. H2: Após F.D.S 
se alimentar ocorre um pico de glicose, a qual não é absorvida pela célula, ocasionado um aumento 
da concentração de soluto. Por consequência, ocorre desidratação, levando a astenia, tontura e mal 
- estar. H3: A glicose na corrente sanguínea da paciente não entra nas células por falta de insulina 
ou falha no transportador. Dessa forma, como a insulina é responsável por ativar vias glicolíticas 
para iniciar o ciclo de Krebs, que irão fornecer o ATP para a célula, a paciente apresenta-se astênica. 
H4: A não absorção de carboidratos faz com que o corpo metabolize lipídios e, posteriormente, 
proteínas, como fonte de energia, tendo como resultado o excesso de ácido graxo. Por sua vez, o 
produto da degradação desse ácido provoca o hálito cetônico. H5: O sedentarismo, o uso irregular 
de medicação e a dieta sem restrição de F.D.S foram determinantes para a incidência de hipertensão 
e diabetes. H6: O aumento da glicemia causa comprometimento nos vasos sanguíneos, levando à 
hipertensão arterial apresentada por F.D.S. H: O aumento da concentração plasmática de insulina 
pode ter ocorrido devido o pâncreas atuar na tentativa de compensar a resistência insulínica, 
secretando mais hormônios. H7: Houve falha na biossegurança no momento de verificação da 
glicemia, visto que deveria haver higienização da paciente e a técnica deveria utilizar luvas. Por fim, 
foram elaborados os seguintes objetivos de aprendizagem:Entender os mecanismos de absorção 
da glicose, Compreender as vias que fornecem energia para a célula, Entender o ciclo de Krebs, 
Conhecer os valores de referências do sinais vitais e as técnicas de aferição da glicose. 
 
 
TEORIZAÇÃO: 
Data: 18/11/2019 
 Na teorização foi-se visto metabolismo de carboidratos , formação de ATP e insulina e glucagon. 
Sabe-se que muitas reações químicas das células é voltada para a obtenção de energia a partir dos 
alimentos disponíveis para os diversos sistemas fisiológicos da célula. Todos os alimentos 
energéticos como carboidratos, gorduras e proteínas, podem ser oxidados nas células e, durante 
esse processo, grande quantidade de energia é liberada. A energia que os processos fisiológicos 
celulares necessitam não consiste em calor e, sim, em energia para os movimentos mecânicos. Para 
fornecer essa energia, as reações químicas devem estar “acopladas” aos sistemas responsáveis 
por essas funções fisiológicas. Esse acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas 
celulares especiais e de transferência de energia. Essa grande quantidade de energia liberada pela 
oxidação completa de um alimento é chamada energia livre de oxidação dos alimentos. A energia 
livre é usualmente expressa em termos de calorias por mol de substância. O trifosfato de adenosina 
(ATP) é o elo essencial entre as funções, que utilizam energia, e as funções que produzem energia 
no organismo, por esse motivo, o ATP pode ser chamado de moeda de energia do organismo e 
pode ser obtida e consumida repetidamente. A energia derivada da oxidação dos carboidratos, 
proteínas e das gorduras é usada para converter o difosfato de adenosina (ADP) em ATP, que é 
então consumido pelas diversas reações do corpo, necessárias para por exemplo transporte ativo 
das moléculas através das membranas; contração dos músculos e desempenho do trabalho 
mecânico; diversas reações sintéticas que criam hormônios; condução de impulsos nervosos; 
divisão celular e crescimento; e muitas outras funções fisiológicas que são necessárias para a vida. 
No metabolismo de carboidratos os produtos finais da digestão dos carboidratos, no aparelho 
digestivo são quase só glicose, frutose e galactose, porém, após absorção a partir do trato intestinal, 
grande parte da frutose e quase toda galactose são convertidas em glicose no fígado. 
Consequentemente, existe pouca frutose ou galactose no sangue circulante. Dessa maneira, a 
glicose passa a ser a via final comum para o transporte de quase todos os carboidratos para as 
células. Antes que a glicose possa ser utilizada pelas células dos tecidos do corpo, ela deve ser 
transportada através da membrana para o citoplasma celular. No entanto, a glicose não pode se 
difundir pelos poros da membrana pois seu peso molecular é maior do que o suportado, então a 
glicose chega ao interior das células pelo mecanismo da difusão facilitada. Que ocorre da seguinte 
maneira: Permeando a matriz lipídica da membrana celular existe grande quantidade de moléculas 
de proteínas carreadoras que se ligam a glicose e a transportam de um lado para o outro na 
membrana. Sempre transportada a partir da área de maior concentração para a mais baixa 
concentração. A intensidade do transporte da glicose, assim como o transporte de outros 
monossacarídeos, aumenta muito devido à insulina. Quando o pâncreas secreta grandes 
quantidades de insulina, o transporte de glicose na maioria das células aumenta por dez ou mais 
vezes. A fosforilação da glicose ocorre logo após sua entrada nas células.Essa fosforilação é 
promovida principalmente pela enzima glicocinase no fígado e pela hexocinase, na maioria das 
outras células. A fosforilação da glicose é quase inteiramente irreversível, exceto nas células 
hepáticas, nas células do epitélio tubular renal e do epitélio intestinal; nessas células existe outra 
enzima, a glicose fosfatase, que, quando é ativada, é capaz de reverter a reação. Na maioria dos 
tecidos do corpo, a fosforilação tem como finalidade manter a glicose no interior das células. Isso 
ocorre devido à ligação quase instantânea da glicose com fosfato, que impede sua difusão de volta 
para fora, exceto nas células especiais, principalmente, nas células hepáticas que contêm a 
fosfatase. Depois de sua captação para o interior da célula, a glicose pode ser usada imediatamente 
para liberar energia ou pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, que é um grande polímero 
da glicose. Glicogenólise significa a ruptura do glicogênio celular armazenado para formar 
novamente glicose nas células. A glicosepode então ser utilizada de modo a fornecer energia. O 
pâncreas, além de suas funções digestivas, secreta dois hormônios importantes, insulina e 
glucagon, cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas. 
O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecido: os ácinos, que secretam o suco digestivo 
no duodeno; e as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina e glucagon diretamente no sangue. 
As células beta, são encontradas sobretudo no centro de cada ilhota e secretam insulina e amilina, 
hormônio que é, com frequência, secretado em paralelo com a insulina, apesar de sua função ainda 
não estar bem esclarecida. As células Alfa secretam glucagon. O glucagon tem em como função 
mais importante aumentar a concentração da glicose sanguínea. O glucagon é também chamado 
hormônio hiperglicêmico devido a capacidade de justamente em apenas poucos microgramas de 
glucagon, fazer com que o nível de glicose sanguínea duplique ou aumente ainda mais, dentro de 
uns poucos minutos. 
Referência: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 18/11/2019 
 
Referência: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
 
 
 
 
 
MORFOFUNCIONAL: 
Data: 20/11/2019 
 Em morfofuncional também foi-se visto metabolismo de carboidratos , formação de ATP e insulina 
e glucagon. O pâncreas, além de suas funções digestivas, secreta dois hormônios importantes, 
insulina e glucagon, cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídios e das 
proteínas. O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecido: os ácinos, que secretam o suco 
digestivo no duodeno; e as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina e glucagon diretamente 
no sangue. As células beta, são encontradas sobretudo no centro de cada ilhota e secretam insulina 
e amilina, hormônio que é, com frequência, secretado em paralelo com a insulina, apesar de sua 
função ainda não estar bem esclarecida. As células Alfa secretam glucagon. O glucagon, tem em 
uma das suas funções mais importantes, é aumentar a concentração da glicose sanguínea, O 
glucagon é também chamado hormônio hiperglicêmico devido a capacidade de apenas uns poucos 
microgramas de glucagon podem fazer com que o nível de glicose sanguínea duplique ou aumente 
ainda mais, dentro de uns poucos minutos. O efeito mais dramático do glucagon é sua capacidade 
de provocar a glicogenólise no fígado, o que, por sua vez, aumenta a concentração da glicose 
sanguínea em período de minutos. Isso ocorre pela seguinte complexa cascata de eventos: 1. 
Glucagon ativa a adenilil ciclase na membrana da célula hepática. 2. Essa ativação leva à formação 
de monofosfato cíclico de adenosina. 3. Que ativa a proteína reguladora da proteína cinase; 4. Que 
ativa a proteína cinase. 5. Que ativa a fosforilase cinase b. 6. Que converte a fosforilase b em 
fosforilase a.7. Que promove a degradação do glicogênio em glicose-1-fosfato. 8. Que é, então, 
desfosforilada, e a glicose é liberada das células hepáticas. Essa sequência de eventos representa 
potente mecanismo de amplificação. Esse tipo de mecanismo de amplificação é muito utilizado pelo 
organismo para controlar muitos, se não a maioria, dos sistemas metabólicos celulares, causando, 
frequentemente, amplificação de até um milhão de vezes na resposta. Esse mecanismo explica 
como apenas uns poucos microgramas de glucagon podem fazer com que o nível de glicose 
sanguínea duplique ou aumente ainda mais, dentro de uns poucos minutos, como já dito. 
Concentrações elevadas de aminoácidos, como ocorre no sangue depois de uma refeição de 
proteína (especialmente, os aminoácidos alanina e arginina), estimulam a secreção do glucagon. 
Muitas reações químicas das células é voltada para a obtenção de energia a partir dos alimentos 
disponíveis para os diversos sistemas fisiológicos da célula. Todos os alimentos energéticos — 
carboidratos, gorduras e proteínas — podem ser oxidados nas células e, durante esse processo, 
grande quantidade de energia é liberada. A energia que os processos fisiológicos celulares 
necessitam não consiste em calor e, sim, em energia para os movimentos mecânicos. Para fornecer 
essa energia, as reações químicas devem estar “acopladas” aos sistemas responsáveis por essas 
funções fisiológicas. Esse acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas celulares 
especiais e de transferência de energia. Essa grande quantidade de energia liberada pela oxidação 
completa de um alimento é chamada energia livre de oxidação dos alimentos. A energia livre é 
usualmente expressa em termos de calorias por mol de substância. O trifosfato de adenosina (ATP) 
é o elo essencial entre as funções, que utilizam energia, e as funções que produzem energia no 
organismo, por esse motivo, o ATP pode ser chamado de moeda de energia do organismo e pode 
ser obtida e consumida repetidamente. A energia derivada da oxidação dos carboidratos, proteínas 
e das gorduras é usada para converter o difosfato de adenosina (ADP) em ATP, que é então 
consumido pelas diversas reações do corpo, necessárias para por exemplo transporte ativo das 
moléculas através das membranas; contração dos músculos e desempenho do trabalho mecânico; 
diversas reações sintéticas que criam hormônios; condução de impulsos nervosos; divisão celular e 
crescimento; e muitas outras funções fisiológicas que são necessárias para a vida. No metabolismo 
de carboidratos os produtos finais da digestão dos carboidratos, no aparelho digestivo são quase só 
glicose, frutose e galactose, porém, após absorção a partir do trato intestinal, grande parte da frutose 
e quase toda galactose são convertidas em glicose no fígado. Consequentemente, existe pouca 
frutose ou galactose no sangue circulante. Dessa maneira, a glicose passa a ser a via final comum 
para o transporte de quase todos os carboidratos para as células. Antes que a glicose possa ser 
utilizada pelas células dos tecidos do corpo, ela deve ser transportada através da membrana para o 
citoplasma celular. No entanto, a glicose não pode se difundir pelos poros da membrana pois seu 
peso molecular é maior do que o suportado, então a glicose chega ao interior das células pelo 
mecanismo da difusão facilitada. A fosforilação da glicose,na maioria dos tecidos do corpo, a 
fosforilação tem como finalidade manter a glicose no interior das células. Isso ocorre devido à ligação 
quase instantânea da glicose com fosfato, que impede sua difusão de volta para fora, exceto nas 
células especiais, principalmente, nas células hepáticas que contêm a fosfatase. Depois de sua 
captação para o interior da célula, a glicose pode ser usada imediatamente para liberar energia ou 
pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, que é um grande polímero da glicose. A 
glicogenólise significa a ruptura do glicogênio celular armazenado para formar novamente glicose 
nas células. A glicose pode então ser utilizada de modo a fornecer energia. 
Referência: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
 
 
HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA: 
Data: 21/11/2019 
 Em HCB foram vistos os sinais vitais. Os sinais vitais – pressão arterial, frequência cardíaca, 
frequência respiratória e temperatura – fornecem informações críticas iniciais que frequentemente 
influenciam o tempo e direção de sua avaliação. Se já tiverem sido aferidos pela enfermagem no 
consultório ou no hospital, é preciso que se revise os sinais vitais imediatamente no início da 
consulta. Se os sinais vitais estiverem anormais, é importante tornar a aferi-los durante a consulta. 
Se começa aferindo a pressão arterial e a frequência cardíaca. Tem de se verificar a frequência 
cardíaca por um minuto pela palpação do pulso radial com os dedos ou pela ausculta do impulso 
apicalcom o estetoscópio no ápice cardíaco. A pressão arterial varia de acordo com a forma como 
são aferidas. O rastreamento ambulatorial com esfigmomanômetro manual e automatizado ainda é 
comum, mas as leituras elevadas exigem cada vez mais confirmação com monitoramento domiciliar 
e ambulatorial. Em suas recomendações de 2014, a U.S. Preventive Services Task Force relatou 
que 5 a 65% das pressões arteriais ambulatoriais elevadas não foram confirmadas pelo 
monitoramento ambulatorial, e recomendou-se o monitoramento ambulatorial da pressão arterial 
para confirmar o diagnóstico de hipertensão arterial. Diversos estudos mostram que os 
monitoramentos ambulatorial e domiciliar da pressão arterial são mais preditivos de doença 
cardiovascular e lesão de órgão terminal do que as aferições automatizadas e manuais no 
consultório. O monitoramento ambulatorial da pressão arterial automatizado afere a pressão arterial 
nos intervalos predefinidos ao longo de 24 a 48 horas, geralmente a cada 15 a 20 minutos durante 
o dia e a cada 30 a 60 minutos durante a noite. É, agora, considerado o padrão de referência para 
confirmar as pressões arteriais elevadas do consultório. É importante estar familiarizado com as 
características mais importantes dos diferentes métodos de como aferir a pressão arterial, visto que 
os erros de leitura no consultório apresentam riscos substanciais de diagnósticos incorretos e 
tratamento desnecessário. Já para achar a Temperatura, a temperatura corporal central, medida 
internamente, é de aproximadamente 37°C (98,6°F) e varia cerca de 1°C ao longo do dia. É mais 
baixa no início da manhã e mais alta na parte da tarde e à noite. As mulheres apresentam maior 
variação da temperatura normal do que os homens. Embora o padrão-ouro de pesquisa para 
temperatura corporal central seja a temperatura do sangue na artéria pulmonar, a prática médica 
depende de medições não invasivas oral, retal, axilar, da membrana timpânica e da artéria temporal. 
As temperaturas da membrana timpânica e da artéria temporal usam termometria infravermelha. 
Temperatura oral. Para aferir a temperatura oral, escolhe-se um termômetro de vidro ou um 
termômetro eletrônico. Devido a quebra e exposição de mercúrio, os termômetros de vidro têm sido 
substituídos por termômetros eletrônicos. Se for utilizado um termômetro eletrônico, se coloca com 
cuidado a tampa descartável na sonda e põe o termômetro sob a língua. Se pede ao paciente que 
feche a boca e observa-se atentamente o mostrador digital. De modo geral, um registro acurado da 
temperatura demora, aproximadamente, 10 segundos. 
Referência: 
Bates, propedêutica médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. (Capítulo 4 - Sinais 
Vitais) 
 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 20/11/2019 
Roteiro de verificação dos sinais vitais. 
Pressão arterial. Material: Bandeja, estetoscópio e esfigmomanômetro, recipiente com bolas de 
algodão embebidas em álcool 70%, papel e caneta. Procedimento: Após a lavagem das mãos, reunir 
todo o material e dirigir-se à unidade do paciente, orientando-o para o procedimento. O mesmo deve 
estar em repouso por pelo menos cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 
minutos; o braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do 
coração (aproximadamente no quarto espaço intercostal); quando o paciente está sentado, coloca-
se o braço por sobre uma mesa; a pressão arterial poderá estar falsamente elevada caso a artéria 
braquial fique abaixo do nível do coração. O pulso braquial deve ser palpado. A bolsa inflável deve 
ser centralizada por sobre a artéria braquial, sendo que a margem inferior do manguito deve 
permanecer 2,5 cm, acima da prega antecubital; prende-se o manguito e posiciona-se o braço de 
modo que fique levemente fletido. 
Método palpatório 
1. Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se rapidamente até o desaparecimento 
do pulso radial; 2. Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg; 3. Após, desinsuflar-se lenta e 
completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão arterial 
máxima; 4. Desinsuflar-se a seguir o manguito rapidamente; 
O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima. 
Método auscultatório. 
1. Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; 2. Insufla-se o 
manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial 
máxima verificada pelo método palpatório) e em seguida desinsuflar-se lentamente, à uma 
velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo; 3. Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são 
auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima; 4. Continua-se baixando a pressão até 
o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos (de Korotkoff), o que 
corresponde à pressão arterial mínima. 
Pulso 
Pulso radial: a artéria radial encontra-se entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores, 
sendo que para palpá-los emprega-se os dedos indicador e médio com o polegar fixado no dorso do 
punho do paciente, sendo que o examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo, e 
vice versa. 
Pulso carotídeo: as pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos 
esternocleidomastoideos. Para sua palpação, devemos colocar o polegar esquerdo (ou o indicador 
e dedo médio) sobre a carótida direita, e vice-versa, no terço inferior do pescoço, adjacente à 
margem medial do músculo esternocleidomastoideo bem relaxado, aproximadamente ao nível da 
cartilagem cricóide. 
Pulso braquial: colocar a mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente e utilizar o polegar para 
palpar a artéria braquial imediatamente medial ao tendão do músculo bíceps, sendo que o braço do 
paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. 
Respiração: 
1. Lavar as mãos; 2. Orientar o paciente quanto ao exame; 3. Não deixar o paciente perceber que 
estão sendo contados os movimentos; 4. Contagem pelo período de 1 minuto e anotar no prontuário. 
 Temperatura 
Como proceder? 
1. Lavar as mãos;2. Orientar o paciente quanto ao procedimento;3. Reunir o material e levar à 
unidade do paciente;4. Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente;5. Limpar o 
termômetro com algodão embebido em álcool; 6. Enxugar a axila se for o caso, com as próprias 
vestimentas do paciente; 7. Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o 
termômetro firmemente e sacudindo-o com cuidado; 8. Colocar o termômetro na axila se for o caso, 
mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax; 9. Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos; 10. 
Ler a temperatura na escala;11. Limpar com algodão embebido em álcool e anotar no prontuário da 
paciente. 
Referência: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
FECHAMENTO DE CASO: 
Data: 21//11/2019 
No fechamento do caso, se deu pelas apresentações dos grupos tutoriais. Os grupos tutoriais 
apresentaram basicamente as mesmas hipóteses. No fechamento ocorreu a discussão dos termos 
desconhecidos: Astenia (fraqueza), Eupnéica (respiração normal), Hálito cetônico (hálito de cetona 
ocasionado por ácidos graxos ou gorduras), Quirodáctilo (dedo da mão). Após isso ocorreu o debate 
dos confrontos das hipóteses: 1. A diabetes apresentada por F.D.S pode ter sido favorecida por 
fatores genéticos, visto que sua mãe é insulino - dependente. Após a teorização, viu-se que , como 
a paciente F.D.S tem uma mãe que apresenta diabetes do tipo I, ao qual é insulino-dependente, 
ficou mais evidente que o diabetes apresentado pela paciente pode ter sido por fatores genéticos, 
visto que, tem-se a alta incidência familiar do DM1, particularmente entre parentes de primeiro grau. 
Desse modo, a hereditariedade desempenha um papel muito importante na determinação da 
suscetibilidade das células beta. 2.Após F.D.S se alimentar ocorre um pico de glicose, a qual nãoé 
absorvida pela célula, ocasionado um aumento da concentração de soluto. Por consequência, ocorre 
desidratação, levando a astenia, tontura e mal - estar. Bom, como relatado no caso, a paciente F.D.S 
é diabética, que consiste em uma síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, proteínas e 
lipídios, causados pela ausência de insulina ou pela resistência insulínica. O fato dela não usar 
insulina para o controle da glicemia no sangue, faz com que após a ingestão de alimentos a glicose 
sanguínea fique elevada. Consequentemente, a não difusão da glicose pela membrana celular 
provoca aumento de pressão osmótica nos líquidos extracelulares causando a transferência 
osmótica da água para fora das células, provocando a desidratação, sendo a tontura e fraqueza 
sintomas dessa condição. Obs.: Astenia, tontura e mal - estar podem ser ocasionadas também 
devido a não utilização da glicose como fonte de energia, levando ao aumento e diminuição do 
armazenamento de proteínas e lipídios. 3. A glicose na corrente sanguínea da paciente não entra 
nas células por falta de insulina ou falha no transportador. Dessa forma, como a insulina é 
responsável por ativar vias glicolíticas para iniciar o ciclo de Krebs, que irão fornecer o ATP para a 
célula, a paciente apresenta-se astênica. Após a teorização o confronto elaborado foi que a 
incapacidade de captação e utilização eficiente da glicose pela maioria das células do organismo 
são causadas tanto pela ausência da secreção de insulina, como pela diminuição da sensibilidade 
dos tecidos à esse hormônio. A partir disso, com a deficiência da ação da insulina, a glicose não 
penetra nas células, levando à diminuição da glicólise, do oxalacetato, do ciclo de Krebs e, 
consequentemente da produção de ATP, desencadeando a astenia apresentada pelo paciente, 
característica do estado diabético .4. A não absorção de carboidratos faz com que o corpo 
metabolize lipídios e, posteriormente, proteínas, como fonte de energia, tendo como resultado o 
excesso de ácido graxo. Por sua vez, o produto da degradação desse ácido provoca o hálito 
cetônico. Após teorização foi-se concluída, já que de acordo com o artigo de SCHELP et al., aborda 
que quando há falta de insulina (não absorção de carboidratos) e o corpo não consegue usar a 
glicose como fonte de energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento. Nesse 
contexto, uma das alternativas encontradas é utilizar os estoques de gordura para obter a energia 
que lhes falta. Entretanto, o resultado final desse processo leva ao acúmulo dos chamados corpos 
cetônicos (produtos do metabolismo dos ácidos graxos), substâncias que deixam o sangue ácido, 
ou seja, com o pH mais baixo do que o normal. Essa acidez é extremamente desfavorável para o 
organismo, porque a a maioria das reações químicas que acontecem a cada segundo em nossas 
células depende de uma faixa muito estreita de pH, ou seja, para valores inferiores a 7,36 (limite 
aceitável, começa a ocorrer a desnaturação de enzimas e proteínas), ocorre uma acidose 
metabólica. Portanto, a produção muito grande desses corpos cetônicos, causa a cetoacidose, 
condição é comumente encontrada em situações como diabetes mellitus, sendo um dos sintomas o 
hálito cetônico apresentado pela paciente. 
 
Referência: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
SCHELP, A O. Controle do fornecimento e da utilização de 
substratos energéticos no encéfalo. 1995. 
 
MAIA, Paula Christianne Gomes Gouveia Souto et al. Membranas porosas de quitosana/gelatina 
para liberação controlada de insulina. 2015. 
 
 
 
IESC: 
Data: 22/11/2019 
 Em IESC fomos a Casa de Convivência da Criança Construindo O Amanhã, onde tivemos uma 
manhã de interação lúdica e dinâmica com as crianças presentes. Nesse projeto realizado, a turma 
foi divida em quatro grandes grupos para realizar dinâmicas abordando temas educativos para as 
crianças. A dinâmica do GT20 começou com uma brincadeira de desejar o outro o bem através de 
uma linha que se conectava de um dedo de uma pessoa a outra a medida que esse a dinâmica ia 
se desenrolando. Nesse jogo, cada criança disse o seu nome e depois jogou o barbante para outra 
criança, e desejou algo bom para essa outra criança, formando-se dessa maneira, uma conexão 
positiva, que mostra-se que vivemos todos juntos e precisamos um do outro, além de que desejando 
o bem, ele retornará. Nessa interação, também foi-se feita uma introdução através da identificação 
de cada integrante do grupo de IESC, além de uma mensagem sobre a importância do espírito de 
coletividade. Depois as crianças escreveram os seus desejos e coisas boas que elas querem para 
aquele lar , em folhas de papel em formato de folha de planta e construíram uma árvore que ficou 
colada na sala da casa , para que todos os dias eles vejam aquelas sentimentos bons escritos ou 
expressos. Depois ocorreu o teatro que integrantes do grupo apresentaram vestidos de personagens 
de turma da Mônica mostrando a importância da coletividade. Depois ocorreu a dinâmica, em que 
foram pintadas as mãos das crianças, com tinta guache, para que elas colocassem no painel, e 
assim com esse jogo, foi-se evidenciado a representação da união. Esse encontro foi uma 
experiência incrível e que deixou toda a turma emocionada. 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS: 
Relatório. 
No período da tarde da aula de IESC, o GT 20 realizou a compra dos materiais necessários para a 
avaliação de Habilidades Humanas (papel metro branco e marrom, tinta guache, barbante, fita 
adesiva e hidrocor), os quais foram destinados à confecção de uma árvore representativa. Nesse 
sequência, confeccionou-se o tronco com papel metro marrom e, as folhas com papel cartão verde, 
as quais posteriormente serão utilizadas no dia da realização da ação. Dessa forma, as crianças 
escreverão os seus desejos em cada folha e montarão a árvore para tornar o ambiente mais 
agradável, prevalecendo-se a coletividade. Nesse viés, será feita uma introdução através da 
identificação de cada integrante do grupo, além de uma mensagem sobre a importância do espírito 
de coletividade. Em seguida, será realizada uma dinâmica em que cada criança dirá o seu nome, 
jogando um barbante para outra criança e desejará algo bom para outra criança, formando-se dessa 
maneira, uma conexão positiva, partindo do pressuposto de que quando deseja-se o bem, 
involuntariamente ele retornará. Na última dinâmica, por sua vez, o objetivo será montar um painel 
com as mãos das crianças, com tinta guache, evidenciando a representação da união. Por fim, será 
apresentado um teatro com o tema da Turma da Mônica, que de uma forma divertida mostrará a 
importância da coletividade.

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