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PORTFÓLIO - SETAC 4 MÓDULO TEMÁTICO Metabolismo NOME COMPLETO Clara Pereira Oliveira Tavares TURMA ORIENTADOR ESTUDOS PRELIMINARES Data: 18/11/2019 Os estudos preliminares começou com a leitura do caso clínico que falava da paciente F.D.S., feminina, hipertensa e diabética, em uso irregular de medicações e de difícil seguimento em UBS, que foi à emergência com queixa de tontura, fraqueza e mal-estar há 04 horas. F.D.S. tem 65 anos, é natural e procedente de Jacobina, casada, 05 filhos, ex-lavradora, parda e evangélica. Começou com a separação dos termos desconhecidos: Astenia (fraqueza), Eupnéica (respiração normal), Hálito cetônico (hálito de cetona ocasionado por ácidos graxos ou gorduras), Quirodáctilo (dedo da mão). Depois foi-se o momento de separar os pontos chaves, que foram: Paciente hipertensa e diabética, Uso irregular de medicações, Paciente com tontura rotatória, fraqueza e mal – estar, Nunca usou insulina, apesar de ter sido prescrita, Dieta sem restrições, Mal - estar após a alimentação, Sedentária, Mãe insulino – dependente, Pais hipertensos, Hiperglicemia, Paciente com pressão alta, Idosa (65 anos), Técnica de verificação de glicemia correta. Posteriormente foi o momento de levantar perguntas e hipóteses. As perguntas foram: 1. O fato da mãe ser insulino - dependente tem relação com a diabetes apresentada por F.D.S? 2. Qual seria a relação das queixas principais da paciente após se alimentar? 3. Se o açúcar é uma fonte de energia, por que a paciente apresenta fraqueza e tontura rotatória? 4. : Por que F.D.S está com hálito cetônico? 5. Qual a relação do hábito de vida de F.D.S com o surgimento de hipertensão e diabetes? 6. Há relação da hipertensão com a diabetes? 7. A verificação da glicemia realizada em F.D.S, foi correta? . A partir dessas perguntas foram criadas as seguintes hipóteses: H1: A diabetes apresentada por F.D.S pode ter sido favorecida por fatores genéticos, visto que sua mãe é insulino - dependente. H2: Após F.D.S se alimentar ocorre um pico de glicose, a qual não é absorvida pela célula, ocasionado um aumento da concentração de soluto. Por consequência, ocorre desidratação, levando a astenia, tontura e mal - estar. H3: A glicose na corrente sanguínea da paciente não entra nas células por falta de insulina ou falha no transportador. Dessa forma, como a insulina é responsável por ativar vias glicolíticas para iniciar o ciclo de Krebs, que irão fornecer o ATP para a célula, a paciente apresenta-se astênica. H4: A não absorção de carboidratos faz com que o corpo metabolize lipídios e, posteriormente, proteínas, como fonte de energia, tendo como resultado o excesso de ácido graxo. Por sua vez, o produto da degradação desse ácido provoca o hálito cetônico. H5: O sedentarismo, o uso irregular de medicação e a dieta sem restrição de F.D.S foram determinantes para a incidência de hipertensão e diabetes. H6: O aumento da glicemia causa comprometimento nos vasos sanguíneos, levando à hipertensão arterial apresentada por F.D.S. H: O aumento da concentração plasmática de insulina pode ter ocorrido devido o pâncreas atuar na tentativa de compensar a resistência insulínica, secretando mais hormônios. H7: Houve falha na biossegurança no momento de verificação da glicemia, visto que deveria haver higienização da paciente e a técnica deveria utilizar luvas. Por fim, foram elaborados os seguintes objetivos de aprendizagem:Entender os mecanismos de absorção da glicose, Compreender as vias que fornecem energia para a célula, Entender o ciclo de Krebs, Conhecer os valores de referências do sinais vitais e as técnicas de aferição da glicose. TEORIZAÇÃO: Data: 18/11/2019 Na teorização foi-se visto metabolismo de carboidratos , formação de ATP e insulina e glucagon. Sabe-se que muitas reações químicas das células é voltada para a obtenção de energia a partir dos alimentos disponíveis para os diversos sistemas fisiológicos da célula. Todos os alimentos energéticos como carboidratos, gorduras e proteínas, podem ser oxidados nas células e, durante esse processo, grande quantidade de energia é liberada. A energia que os processos fisiológicos celulares necessitam não consiste em calor e, sim, em energia para os movimentos mecânicos. Para fornecer essa energia, as reações químicas devem estar “acopladas” aos sistemas responsáveis por essas funções fisiológicas. Esse acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas celulares especiais e de transferência de energia. Essa grande quantidade de energia liberada pela oxidação completa de um alimento é chamada energia livre de oxidação dos alimentos. A energia livre é usualmente expressa em termos de calorias por mol de substância. O trifosfato de adenosina (ATP) é o elo essencial entre as funções, que utilizam energia, e as funções que produzem energia no organismo, por esse motivo, o ATP pode ser chamado de moeda de energia do organismo e pode ser obtida e consumida repetidamente. A energia derivada da oxidação dos carboidratos, proteínas e das gorduras é usada para converter o difosfato de adenosina (ADP) em ATP, que é então consumido pelas diversas reações do corpo, necessárias para por exemplo transporte ativo das moléculas através das membranas; contração dos músculos e desempenho do trabalho mecânico; diversas reações sintéticas que criam hormônios; condução de impulsos nervosos; divisão celular e crescimento; e muitas outras funções fisiológicas que são necessárias para a vida. No metabolismo de carboidratos os produtos finais da digestão dos carboidratos, no aparelho digestivo são quase só glicose, frutose e galactose, porém, após absorção a partir do trato intestinal, grande parte da frutose e quase toda galactose são convertidas em glicose no fígado. Consequentemente, existe pouca frutose ou galactose no sangue circulante. Dessa maneira, a glicose passa a ser a via final comum para o transporte de quase todos os carboidratos para as células. Antes que a glicose possa ser utilizada pelas células dos tecidos do corpo, ela deve ser transportada através da membrana para o citoplasma celular. No entanto, a glicose não pode se difundir pelos poros da membrana pois seu peso molecular é maior do que o suportado, então a glicose chega ao interior das células pelo mecanismo da difusão facilitada. Que ocorre da seguinte maneira: Permeando a matriz lipídica da membrana celular existe grande quantidade de moléculas de proteínas carreadoras que se ligam a glicose e a transportam de um lado para o outro na membrana. Sempre transportada a partir da área de maior concentração para a mais baixa concentração. A intensidade do transporte da glicose, assim como o transporte de outros monossacarídeos, aumenta muito devido à insulina. Quando o pâncreas secreta grandes quantidades de insulina, o transporte de glicose na maioria das células aumenta por dez ou mais vezes. A fosforilação da glicose ocorre logo após sua entrada nas células.Essa fosforilação é promovida principalmente pela enzima glicocinase no fígado e pela hexocinase, na maioria das outras células. A fosforilação da glicose é quase inteiramente irreversível, exceto nas células hepáticas, nas células do epitélio tubular renal e do epitélio intestinal; nessas células existe outra enzima, a glicose fosfatase, que, quando é ativada, é capaz de reverter a reação. Na maioria dos tecidos do corpo, a fosforilação tem como finalidade manter a glicose no interior das células. Isso ocorre devido à ligação quase instantânea da glicose com fosfato, que impede sua difusão de volta para fora, exceto nas células especiais, principalmente, nas células hepáticas que contêm a fosfatase. Depois de sua captação para o interior da célula, a glicose pode ser usada imediatamente para liberar energia ou pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, que é um grande polímero da glicose. Glicogenólise significa a ruptura do glicogênio celular armazenado para formar novamente glicose nas células. A glicosepode então ser utilizada de modo a fornecer energia. O pâncreas, além de suas funções digestivas, secreta dois hormônios importantes, insulina e glucagon, cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas. O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecido: os ácinos, que secretam o suco digestivo no duodeno; e as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina e glucagon diretamente no sangue. As células beta, são encontradas sobretudo no centro de cada ilhota e secretam insulina e amilina, hormônio que é, com frequência, secretado em paralelo com a insulina, apesar de sua função ainda não estar bem esclarecida. As células Alfa secretam glucagon. O glucagon tem em como função mais importante aumentar a concentração da glicose sanguínea. O glucagon é também chamado hormônio hiperglicêmico devido a capacidade de justamente em apenas poucos microgramas de glucagon, fazer com que o nível de glicose sanguínea duplique ou aumente ainda mais, dentro de uns poucos minutos. Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS Data: 18/11/2019 Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. MORFOFUNCIONAL: Data: 20/11/2019 Em morfofuncional também foi-se visto metabolismo de carboidratos , formação de ATP e insulina e glucagon. O pâncreas, além de suas funções digestivas, secreta dois hormônios importantes, insulina e glucagon, cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas. O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecido: os ácinos, que secretam o suco digestivo no duodeno; e as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina e glucagon diretamente no sangue. As células beta, são encontradas sobretudo no centro de cada ilhota e secretam insulina e amilina, hormônio que é, com frequência, secretado em paralelo com a insulina, apesar de sua função ainda não estar bem esclarecida. As células Alfa secretam glucagon. O glucagon, tem em uma das suas funções mais importantes, é aumentar a concentração da glicose sanguínea, O glucagon é também chamado hormônio hiperglicêmico devido a capacidade de apenas uns poucos microgramas de glucagon podem fazer com que o nível de glicose sanguínea duplique ou aumente ainda mais, dentro de uns poucos minutos. O efeito mais dramático do glucagon é sua capacidade de provocar a glicogenólise no fígado, o que, por sua vez, aumenta a concentração da glicose sanguínea em período de minutos. Isso ocorre pela seguinte complexa cascata de eventos: 1. Glucagon ativa a adenilil ciclase na membrana da célula hepática. 2. Essa ativação leva à formação de monofosfato cíclico de adenosina. 3. Que ativa a proteína reguladora da proteína cinase; 4. Que ativa a proteína cinase. 5. Que ativa a fosforilase cinase b. 6. Que converte a fosforilase b em fosforilase a.7. Que promove a degradação do glicogênio em glicose-1-fosfato. 8. Que é, então, desfosforilada, e a glicose é liberada das células hepáticas. Essa sequência de eventos representa potente mecanismo de amplificação. Esse tipo de mecanismo de amplificação é muito utilizado pelo organismo para controlar muitos, se não a maioria, dos sistemas metabólicos celulares, causando, frequentemente, amplificação de até um milhão de vezes na resposta. Esse mecanismo explica como apenas uns poucos microgramas de glucagon podem fazer com que o nível de glicose sanguínea duplique ou aumente ainda mais, dentro de uns poucos minutos, como já dito. Concentrações elevadas de aminoácidos, como ocorre no sangue depois de uma refeição de proteína (especialmente, os aminoácidos alanina e arginina), estimulam a secreção do glucagon. Muitas reações químicas das células é voltada para a obtenção de energia a partir dos alimentos disponíveis para os diversos sistemas fisiológicos da célula. Todos os alimentos energéticos — carboidratos, gorduras e proteínas — podem ser oxidados nas células e, durante esse processo, grande quantidade de energia é liberada. A energia que os processos fisiológicos celulares necessitam não consiste em calor e, sim, em energia para os movimentos mecânicos. Para fornecer essa energia, as reações químicas devem estar “acopladas” aos sistemas responsáveis por essas funções fisiológicas. Esse acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas celulares especiais e de transferência de energia. Essa grande quantidade de energia liberada pela oxidação completa de um alimento é chamada energia livre de oxidação dos alimentos. A energia livre é usualmente expressa em termos de calorias por mol de substância. O trifosfato de adenosina (ATP) é o elo essencial entre as funções, que utilizam energia, e as funções que produzem energia no organismo, por esse motivo, o ATP pode ser chamado de moeda de energia do organismo e pode ser obtida e consumida repetidamente. A energia derivada da oxidação dos carboidratos, proteínas e das gorduras é usada para converter o difosfato de adenosina (ADP) em ATP, que é então consumido pelas diversas reações do corpo, necessárias para por exemplo transporte ativo das moléculas através das membranas; contração dos músculos e desempenho do trabalho mecânico; diversas reações sintéticas que criam hormônios; condução de impulsos nervosos; divisão celular e crescimento; e muitas outras funções fisiológicas que são necessárias para a vida. No metabolismo de carboidratos os produtos finais da digestão dos carboidratos, no aparelho digestivo são quase só glicose, frutose e galactose, porém, após absorção a partir do trato intestinal, grande parte da frutose e quase toda galactose são convertidas em glicose no fígado. Consequentemente, existe pouca frutose ou galactose no sangue circulante. Dessa maneira, a glicose passa a ser a via final comum para o transporte de quase todos os carboidratos para as células. Antes que a glicose possa ser utilizada pelas células dos tecidos do corpo, ela deve ser transportada através da membrana para o citoplasma celular. No entanto, a glicose não pode se difundir pelos poros da membrana pois seu peso molecular é maior do que o suportado, então a glicose chega ao interior das células pelo mecanismo da difusão facilitada. A fosforilação da glicose,na maioria dos tecidos do corpo, a fosforilação tem como finalidade manter a glicose no interior das células. Isso ocorre devido à ligação quase instantânea da glicose com fosfato, que impede sua difusão de volta para fora, exceto nas células especiais, principalmente, nas células hepáticas que contêm a fosfatase. Depois de sua captação para o interior da célula, a glicose pode ser usada imediatamente para liberar energia ou pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, que é um grande polímero da glicose. A glicogenólise significa a ruptura do glicogênio celular armazenado para formar novamente glicose nas células. A glicose pode então ser utilizada de modo a fornecer energia. Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA: Data: 21/11/2019 Em HCB foram vistos os sinais vitais. Os sinais vitais – pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura – fornecem informações críticas iniciais que frequentemente influenciam o tempo e direção de sua avaliação. Se já tiverem sido aferidos pela enfermagem no consultório ou no hospital, é preciso que se revise os sinais vitais imediatamente no início da consulta. Se os sinais vitais estiverem anormais, é importante tornar a aferi-los durante a consulta. Se começa aferindo a pressão arterial e a frequência cardíaca. Tem de se verificar a frequência cardíaca por um minuto pela palpação do pulso radial com os dedos ou pela ausculta do impulso apicalcom o estetoscópio no ápice cardíaco. A pressão arterial varia de acordo com a forma como são aferidas. O rastreamento ambulatorial com esfigmomanômetro manual e automatizado ainda é comum, mas as leituras elevadas exigem cada vez mais confirmação com monitoramento domiciliar e ambulatorial. Em suas recomendações de 2014, a U.S. Preventive Services Task Force relatou que 5 a 65% das pressões arteriais ambulatoriais elevadas não foram confirmadas pelo monitoramento ambulatorial, e recomendou-se o monitoramento ambulatorial da pressão arterial para confirmar o diagnóstico de hipertensão arterial. Diversos estudos mostram que os monitoramentos ambulatorial e domiciliar da pressão arterial são mais preditivos de doença cardiovascular e lesão de órgão terminal do que as aferições automatizadas e manuais no consultório. O monitoramento ambulatorial da pressão arterial automatizado afere a pressão arterial nos intervalos predefinidos ao longo de 24 a 48 horas, geralmente a cada 15 a 20 minutos durante o dia e a cada 30 a 60 minutos durante a noite. É, agora, considerado o padrão de referência para confirmar as pressões arteriais elevadas do consultório. É importante estar familiarizado com as características mais importantes dos diferentes métodos de como aferir a pressão arterial, visto que os erros de leitura no consultório apresentam riscos substanciais de diagnósticos incorretos e tratamento desnecessário. Já para achar a Temperatura, a temperatura corporal central, medida internamente, é de aproximadamente 37°C (98,6°F) e varia cerca de 1°C ao longo do dia. É mais baixa no início da manhã e mais alta na parte da tarde e à noite. As mulheres apresentam maior variação da temperatura normal do que os homens. Embora o padrão-ouro de pesquisa para temperatura corporal central seja a temperatura do sangue na artéria pulmonar, a prática médica depende de medições não invasivas oral, retal, axilar, da membrana timpânica e da artéria temporal. As temperaturas da membrana timpânica e da artéria temporal usam termometria infravermelha. Temperatura oral. Para aferir a temperatura oral, escolhe-se um termômetro de vidro ou um termômetro eletrônico. Devido a quebra e exposição de mercúrio, os termômetros de vidro têm sido substituídos por termômetros eletrônicos. Se for utilizado um termômetro eletrônico, se coloca com cuidado a tampa descartável na sonda e põe o termômetro sob a língua. Se pede ao paciente que feche a boca e observa-se atentamente o mostrador digital. De modo geral, um registro acurado da temperatura demora, aproximadamente, 10 segundos. Referência: Bates, propedêutica médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. (Capítulo 4 - Sinais Vitais) APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS Data: 20/11/2019 Roteiro de verificação dos sinais vitais. Pressão arterial. Material: Bandeja, estetoscópio e esfigmomanômetro, recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%, papel e caneta. Procedimento: Após a lavagem das mãos, reunir todo o material e dirigir-se à unidade do paciente, orientando-o para o procedimento. O mesmo deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos; o braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço intercostal); quando o paciente está sentado, coloca- se o braço por sobre uma mesa; a pressão arterial poderá estar falsamente elevada caso a artéria braquial fique abaixo do nível do coração. O pulso braquial deve ser palpado. A bolsa inflável deve ser centralizada por sobre a artéria braquial, sendo que a margem inferior do manguito deve permanecer 2,5 cm, acima da prega antecubital; prende-se o manguito e posiciona-se o braço de modo que fique levemente fletido. Método palpatório 1. Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se rapidamente até o desaparecimento do pulso radial; 2. Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg; 3. Após, desinsuflar-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão arterial máxima; 4. Desinsuflar-se a seguir o manguito rapidamente; O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima. Método auscultatório. 1. Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; 2. Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório) e em seguida desinsuflar-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo; 3. Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima; 4. Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos (de Korotkoff), o que corresponde à pressão arterial mínima. Pulso Pulso radial: a artéria radial encontra-se entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores, sendo que para palpá-los emprega-se os dedos indicador e médio com o polegar fixado no dorso do punho do paciente, sendo que o examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo, e vice versa. Pulso carotídeo: as pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastoideos. Para sua palpação, devemos colocar o polegar esquerdo (ou o indicador e dedo médio) sobre a carótida direita, e vice-versa, no terço inferior do pescoço, adjacente à margem medial do músculo esternocleidomastoideo bem relaxado, aproximadamente ao nível da cartilagem cricóide. Pulso braquial: colocar a mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente e utilizar o polegar para palpar a artéria braquial imediatamente medial ao tendão do músculo bíceps, sendo que o braço do paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. Respiração: 1. Lavar as mãos; 2. Orientar o paciente quanto ao exame; 3. Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos; 4. Contagem pelo período de 1 minuto e anotar no prontuário. Temperatura Como proceder? 1. Lavar as mãos;2. Orientar o paciente quanto ao procedimento;3. Reunir o material e levar à unidade do paciente;4. Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente;5. Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool; 6. Enxugar a axila se for o caso, com as próprias vestimentas do paciente; 7. Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o termômetro firmemente e sacudindo-o com cuidado; 8. Colocar o termômetro na axila se for o caso, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax; 9. Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos; 10. Ler a temperatura na escala;11. Limpar com algodão embebido em álcool e anotar no prontuário da paciente. Referência: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. FECHAMENTO DE CASO: Data: 21//11/2019 No fechamento do caso, se deu pelas apresentações dos grupos tutoriais. Os grupos tutoriais apresentaram basicamente as mesmas hipóteses. No fechamento ocorreu a discussão dos termos desconhecidos: Astenia (fraqueza), Eupnéica (respiração normal), Hálito cetônico (hálito de cetona ocasionado por ácidos graxos ou gorduras), Quirodáctilo (dedo da mão). Após isso ocorreu o debate dos confrontos das hipóteses: 1. A diabetes apresentada por F.D.S pode ter sido favorecida por fatores genéticos, visto que sua mãe é insulino - dependente. Após a teorização, viu-se que , como a paciente F.D.S tem uma mãe que apresenta diabetes do tipo I, ao qual é insulino-dependente, ficou mais evidente que o diabetes apresentado pela paciente pode ter sido por fatores genéticos, visto que, tem-se a alta incidência familiar do DM1, particularmente entre parentes de primeiro grau. Desse modo, a hereditariedade desempenha um papel muito importante na determinação da suscetibilidade das células beta. 2.Após F.D.S se alimentar ocorre um pico de glicose, a qual nãoé absorvida pela célula, ocasionado um aumento da concentração de soluto. Por consequência, ocorre desidratação, levando a astenia, tontura e mal - estar. Bom, como relatado no caso, a paciente F.D.S é diabética, que consiste em uma síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, proteínas e lipídios, causados pela ausência de insulina ou pela resistência insulínica. O fato dela não usar insulina para o controle da glicemia no sangue, faz com que após a ingestão de alimentos a glicose sanguínea fique elevada. Consequentemente, a não difusão da glicose pela membrana celular provoca aumento de pressão osmótica nos líquidos extracelulares causando a transferência osmótica da água para fora das células, provocando a desidratação, sendo a tontura e fraqueza sintomas dessa condição. Obs.: Astenia, tontura e mal - estar podem ser ocasionadas também devido a não utilização da glicose como fonte de energia, levando ao aumento e diminuição do armazenamento de proteínas e lipídios. 3. A glicose na corrente sanguínea da paciente não entra nas células por falta de insulina ou falha no transportador. Dessa forma, como a insulina é responsável por ativar vias glicolíticas para iniciar o ciclo de Krebs, que irão fornecer o ATP para a célula, a paciente apresenta-se astênica. Após a teorização o confronto elaborado foi que a incapacidade de captação e utilização eficiente da glicose pela maioria das células do organismo são causadas tanto pela ausência da secreção de insulina, como pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à esse hormônio. A partir disso, com a deficiência da ação da insulina, a glicose não penetra nas células, levando à diminuição da glicólise, do oxalacetato, do ciclo de Krebs e, consequentemente da produção de ATP, desencadeando a astenia apresentada pelo paciente, característica do estado diabético .4. A não absorção de carboidratos faz com que o corpo metabolize lipídios e, posteriormente, proteínas, como fonte de energia, tendo como resultado o excesso de ácido graxo. Por sua vez, o produto da degradação desse ácido provoca o hálito cetônico. Após teorização foi-se concluída, já que de acordo com o artigo de SCHELP et al., aborda que quando há falta de insulina (não absorção de carboidratos) e o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento. Nesse contexto, uma das alternativas encontradas é utilizar os estoques de gordura para obter a energia que lhes falta. Entretanto, o resultado final desse processo leva ao acúmulo dos chamados corpos cetônicos (produtos do metabolismo dos ácidos graxos), substâncias que deixam o sangue ácido, ou seja, com o pH mais baixo do que o normal. Essa acidez é extremamente desfavorável para o organismo, porque a a maioria das reações químicas que acontecem a cada segundo em nossas células depende de uma faixa muito estreita de pH, ou seja, para valores inferiores a 7,36 (limite aceitável, começa a ocorrer a desnaturação de enzimas e proteínas), ocorre uma acidose metabólica. Portanto, a produção muito grande desses corpos cetônicos, causa a cetoacidose, condição é comumente encontrada em situações como diabetes mellitus, sendo um dos sintomas o hálito cetônico apresentado pela paciente. Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. SCHELP, A O. Controle do fornecimento e da utilização de substratos energéticos no encéfalo. 1995. MAIA, Paula Christianne Gomes Gouveia Souto et al. Membranas porosas de quitosana/gelatina para liberação controlada de insulina. 2015. IESC: Data: 22/11/2019 Em IESC fomos a Casa de Convivência da Criança Construindo O Amanhã, onde tivemos uma manhã de interação lúdica e dinâmica com as crianças presentes. Nesse projeto realizado, a turma foi divida em quatro grandes grupos para realizar dinâmicas abordando temas educativos para as crianças. A dinâmica do GT20 começou com uma brincadeira de desejar o outro o bem através de uma linha que se conectava de um dedo de uma pessoa a outra a medida que esse a dinâmica ia se desenrolando. Nesse jogo, cada criança disse o seu nome e depois jogou o barbante para outra criança, e desejou algo bom para essa outra criança, formando-se dessa maneira, uma conexão positiva, que mostra-se que vivemos todos juntos e precisamos um do outro, além de que desejando o bem, ele retornará. Nessa interação, também foi-se feita uma introdução através da identificação de cada integrante do grupo de IESC, além de uma mensagem sobre a importância do espírito de coletividade. Depois as crianças escreveram os seus desejos e coisas boas que elas querem para aquele lar , em folhas de papel em formato de folha de planta e construíram uma árvore que ficou colada na sala da casa , para que todos os dias eles vejam aquelas sentimentos bons escritos ou expressos. Depois ocorreu o teatro que integrantes do grupo apresentaram vestidos de personagens de turma da Mônica mostrando a importância da coletividade. Depois ocorreu a dinâmica, em que foram pintadas as mãos das crianças, com tinta guache, para que elas colocassem no painel, e assim com esse jogo, foi-se evidenciado a representação da união. Esse encontro foi uma experiência incrível e que deixou toda a turma emocionada. APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS: Relatório. No período da tarde da aula de IESC, o GT 20 realizou a compra dos materiais necessários para a avaliação de Habilidades Humanas (papel metro branco e marrom, tinta guache, barbante, fita adesiva e hidrocor), os quais foram destinados à confecção de uma árvore representativa. Nesse sequência, confeccionou-se o tronco com papel metro marrom e, as folhas com papel cartão verde, as quais posteriormente serão utilizadas no dia da realização da ação. Dessa forma, as crianças escreverão os seus desejos em cada folha e montarão a árvore para tornar o ambiente mais agradável, prevalecendo-se a coletividade. Nesse viés, será feita uma introdução através da identificação de cada integrante do grupo, além de uma mensagem sobre a importância do espírito de coletividade. Em seguida, será realizada uma dinâmica em que cada criança dirá o seu nome, jogando um barbante para outra criança e desejará algo bom para outra criança, formando-se dessa maneira, uma conexão positiva, partindo do pressuposto de que quando deseja-se o bem, involuntariamente ele retornará. Na última dinâmica, por sua vez, o objetivo será montar um painel com as mãos das crianças, com tinta guache, evidenciando a representação da união. Por fim, será apresentado um teatro com o tema da Turma da Mônica, que de uma forma divertida mostrará a importância da coletividade.
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