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Bioquímica Bucal I e II

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BIOQUÍMICA BUCAL I E II
Universidade de Pernambuco
Disciplina Bioquímica Bucal
Prof.: Cristina Halla
ETIOLOGIA DA CÁRIE
FATORES 
MODIFICADORES
FATORES 
DETERMINANTES
1. introdução
◼ Miller
◼ Experiências com animais e observações
epidemiológicas em seres humanos
demonstraram que nem todos os
carboidratos são igualmente cariogênicos
MALTOSE
2. Carboidratos da dieta como agentes que conduzem à cárie
2.1. Peso molecular como um instrumento de biodisponibilidade
2.2. Assimilação Biológica
Lactose 
e
Sacarose
Amido:
• Baixa cariogenicidade
• Aumenta a cariogenicidade da 
sacarose por promover a adesão ao 
dente.
• Quando aquecido (gelatinização) 
fica mais susceptível a lise enzimática 
e torna-se mais cariogênico
TAXA DE REMOÇÃO DE AÇÚCAR:
5 min – frutas e bebidas
40 min – doces (adesividade)
3. Película adquirida e Biofilme dental
CARACTERÍSTICAS DA PELÍCULA
ADQUIRIDA:
▪ Positivas – reservatório de flúor e
proteção do esmalte
▪ Negativa – aderência de microrganismos
FORMAÇÃO DO BIOFILME DENTAL
▪ Estágio acidogênico – bactérias S. não
mutans se adaptam por mudança
genotípica
▪ Estágio acidúrico – sob condições ácidas
graves e prolongadas o S. mutans,
Lactobacilos e fungos tornam-se
dominantes
3. Metabolismo da Sacarose
3.1. Suspensão de células em repouso
S. mutans- é acidogênica e tem capacidade acidúrica (sobrevive em pH ácido).
3.2. Sistema Glicosiltransferase
Glicanos- são os polímeros de glicose:
Mutana- insolúvel e rígido, podendo formar agregados fibrosos.
Dextrana-são mais solúveis e formam cadeias flexíveis.
3.3. Sistema Frutosiltransferase
PEC:
➢ Adesão microbiana
➢ Aumenta a entrada de açúcar em profundidade do biofilme
➢ Reduz a difusão de ácido e tampões no biofilme
3.4. Sistema Invertase
IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS: GLICOSILTRANSFERASE, FRUTOSIL TRANSFERASE E 
INVERTASE
Produtos finais metabólicos gerados 
pelos Streptococos orais visando 
manter o equilíbrio de oxirredução 
sob várias condições:
(A)Glicose em excesso sob condições 
anaeróbicas;
(B)Baixas concentrações de glicose sob 
condições anaeróbicas;
(C)Sorbitol em excesso sob condições 
anaeróbicas;
(D)Sorbitol em excesso sob condições 
aeróbicas
4. Sistema de transporte para hexoses
4.1. Fosfoenoltransferase
4.2. Transporte e metabolismo de glicose através das vias 
glicolítica e da pentose fosfato nos Streptococos
5. Produtos finais gerados do piruvato pelas bactérias orais 
sacarolíticas metabolizando baixas concentrações de 
glicose, sob condições aeróbias e anaeróbias
6. Placa Dental
◼ Biofilme ou placa bacteriana
◼ Camada gelatinosa espessa, de alta viscosidade, 
aderente à superfície dental
◼ Composta por lipídeos, proteoglicanos, proteínas 
e minerais
◼ É acidófila
◼ Evidenciada por corantes (enxaguatórios bucais)
◼ Nela se realizam reações bioquímicas que levam 
ao tártaro e à cárie
7. Cárie
◼ doença infecciosa, multifatorial,
transmissível que acomete a destruição
localizada de tecidos mineralizados do
dente.
8. Produção e H2O2 por microorganismos da placa dental
◼ A partir de piruvato
◼ É tóxico para outros microorganismos e para as 
células do tecido oral
◼ Defesa das células do tecido (catalase, 
peroxidase e superóxido dismutase), da saliva 
(tiocianato)
◼ H2O2 + SCN
- OSCN- + H2O
◼ O hipotiocianato é menos tóxico que o peróxido 
de hidrogênio e inibe a produção de NADH, na 
glicólise (inibindo a produção de ácidos)
9. Regulação do metabolismo do açúcar no Streptococos
crescendo sob alta e baixa concentrações de glicose
Metabolismo das Proteínas pelas 
Bactérias Orais
◼ PROTEINASES BACTERIANAS
(Colagenases, gelatinases)
PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS
◼ 1. DEAMINAÇÃO
Amônia ( pH) e alfa-cetoácidos
+ H
+
◼ 2. DESCARBOXILAÇÃO
Origina aminas (cáusticas, tóxicas, pH, 
odor desagradável) 
◼ 3. REAÇÕES MISTAS
(reações de deaminação, descarboxilação, 
redução, oxidação no mesmo substrato)
FENOL (Cáustico), METILINDOL ou ESCATOL (Pútrido) 
◼ Tio-aminoácidos
Outras causas da Halitose
◼ Desordens orais, tais como doença
periodontal, inflamação gengival, saburra
lingual (metabolismo protéico tb).
◼ Desordens sistêmicas, tais como úlceras
gastrintestinais, hemorragia interna,
hérnia de hiato, diabetes mellittus, cirrose
hepática, leucemia, uremia.
Tártaro ou Cálculo Dental
◼ Depósito pétreo que ocorre nos espaços interdentários e
dento-gengivais;
◼ Duro e resistente (as vezes mole e friável);
◼ Composto por proteínas, carboidratos, lipídeos, substâncias
orgânicas e minerais.
CARACTERÍSTICAS DO CÁLCULO DENTAL
▪ Não há cárie sob o cálculo, mas o cálculo pode se formar
sobre uma lesão cariosa.
▪ Inibidores da precipitação: zinco, magnésio, pirofosfato,
PRPP, estaterina. Alguns dentifrícios contém inibidores
como pirofosfato, citrato de zinco, cloreto de zinco.
▪ Bactérias mortas são as nucleadoras da precipitação, pois
fosfolipídeos de membrana têm afinidade pelo cálcio.
Mecanismo de formação do tártaro
1. Fatores Salivares
Glicoproteínas: matriz orgânica
Anidrase Carbônica e CO2: gera CO3
3-
Íons Ca2+, Mg2+, CO3
3-, PO4
3-: CaCO3, MgCO3,Ca3(PO4)2, Mg3(PO4)2
2. Fatores Bacterianos
Placa dental: matriz glicoprotéica do tártaro
Fosfatases ácidas: forma PO4
3-
R3PO4 + 3 H2O (F.A)= H3PO4 + 3R-OH; H3PO4 = 3H
+ + PO4
3-
Fosfatases Alcalinas: atuam na precipitação em pH maior que 8
Proteases: geram amônia, aumento de pH, irritação da mucosa e odor pútrido
Ureases bacterianas: agem sobre a uréia salivar causando aumento de pH
3. Fatores Dentários
Superfície dental (lisa x áspera)
4. Fatores paradentários
Detritos gengivais
Tendência alcalígena da doença periodontal
Limites da pCO2 e do pH para o desenvolvimento do tártaro:
pCO2 menor que 60 mmHg e pH maior que 7,2
F I M

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