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Coccidioses Aviarias Doenças do sistema digestório Prejuízos na avicultura comercial · Alta densidade · Baixa qualidade do ar · Injuria Causas multifatoriais Falhas vacinais Principais órgãos acometidos Principais enfermidades · Coccidioses · Clostridioses · Endoparasitas · Coronavirus · Reovirus · Síndrome da ma absorção Diagnostico Histórico Lesões macro e micro Exames laboratoriais · Exames bacteriológicos · Exames virologicos · Exames parasitológicos · Exames toxicológicos · RT-PCR ou PCR Controle Avaliar o manejo, o nível de estresse e controle de pragas, reforçando a biosseguridade, além disso os promotores de crescimento e por fim a vacinação. Coccidiose aviaria · Enfermidades entéricas – Eimeria · Frangos, matrizes e poedeiras · Aves exóticas e ornamentais · Perdas econômicas em todo o mundo · Gastos mundiais com a doença Importância econômica Afeta o ganho de peso e a conversão alimentar Algumas aves tem crescimento diferenciado assim Desuniformidade aumento de aves de refugagem Pode causar mortalidade Gasto com medicamento Gastos com vacinas para o controle Além de ela predispor para outras enfermidades bacterianas Etiologia · Filo: apicomplexa · Classe: sporozoa · Ordem: Euroccidiorida · Família: Eimeridae · Gênero: eimeria (grupo coccidia) Protozoários do gênero Eimeria (grupo coccidia) vivem intracelularmente no epitélio intestinal das galinhas Forma de resistência = oocisto – proporcional ao nível de infecção Espécies de eimeria da galinha Pela localização 2 especies vao colonizar principalmente o duodeno = E. acervulina e E. praecox Final da alca duodenal e todo jejuno e íleo sem lesões graves = E mitiis Causa colonização no jejuno e no íleo, com lesões mais graves = E. máxima e E. necatriz – mais grave Lesão grave no cecos = E. tenella Vai causar no terco final do íleo e inicio do intestino grosso = E. Brunetti Ciclo biológico · O gênero Eimeria possui um ciclo de vida complexo Esporogonia (esporulação) – exógena Merogonia ou esquizogonia (assexuada) – endógena Gamogonia ou gametogonia (sexuada) – endógena · São monoxenos ou homoxeno (ciclo endógeno em um único hospedeiro) No ambiente com temperatura ele para a se esporular, assim se tornar oocistos esporilados O oocisto esporulado que esta no ambiente vai ser ingerido pelo animal saudável. No animal ele vai liberar, e por acao mecânica da moela ou enzimática do proventriculo ele se rompe, e vai liberar esses esporocistos e vão passar ser chamados de esporozoitos no intestino após sofrerem a acao da tripsina. Cada esporozoitos invade 1 célula do epitélio intestinal, e se transforma em uma forma arredondada, denominada trofozoito. Após formar o trofozoito, inicia-se a endodiogenia, formando o esquizonte imaturo de 1 geração. Esses esporozoitos invadem os enterocitos e passam a fazer uma replicação assexuada formando o esquizonte esses vão ficar repletos de merozoitos (fase mais patogênica). Esses vão ser liberados e vão invadir os enterocitos e vão formas novos esquizontes 2. Esse vão liberar novamente os merozoitos, um desses vai virar o gametocito macho, e outro vai formar o gametocito fêmea, sendo uma grande célula assim a reprodução sexuada. Os gametocitos maturam, formando os microgametocitos (gametocito macho), macrogametocitos (gametocitos femea) O gameta macho entra na célula fêmea formando oocisto que vão ser liberado no meio e vai se tornar esporulado. Oocisto maduro e eliminado nas fezes das aves Demorando uma semana todo esse ciclo Após 24-48h, a 27-30 graus a umidade, o oocisto esporula, se tornando infectante (4 esporocistos com 2 esporozoitos) Diferenças entre as espécies Distribuição geográfica Coccidiose esta presente em todas as granjas comerciais Níveis variados · De acordo com uso de programas de anticoccidianos e vacinais Transmissão Ingestão de oocisto esporulado Esse presente na cama, racao e agua. Pode ser introduzidos de forma mecânica nos galpões pelo homem, equipamentos, sacos de racao, roedores, etc... Patogenia Lise celular Atrofia das vilosidades intestinais Redução da área de absorção de nutrientes Aumento da permeabilidade intestinal Redução de proteínas plasmáticas e eletrólitos Hemorragia Alteração da digestão de nutrientes Anemia, desidratação Aves se infecta apenas uma vez, mas quando se tem um lote com mais de 21 dias de intervalo vai se ter uma taxa de sobrevivência menor das eimerias, por isso que o vazio sanitário e extremamente importante para reduzir a presenca de oocistos devido a resistência desses. Hospedeiro Depende: · Idade/ imunidade · Estado nutricional · Estresse · Manejo Parasito · Espécie · Cepa · Volume de oocistos (esporulados) ingeridos Relação com outros agentes · Marek e gumboro (imunossupressão) favorecem que as aves não consigam impedir a colonização as eimerias · Clostridium perfringens – aproveita para se multiplicar · Staphylococcus aureus Possíveis causas de surto · Superlotação · Ventilação deficiente/cama excessivamente úmida · Nutrição deficiente · Presenca de outras doenças (imunossupressoras) no plantel Possíveis causas de surto (falhas vacinais) · Tempo de mistura incorreto · Excesso de diluição do concentrado · Resistência ao medicamento · Erros na vacinação · Cepas de campo antigenicamente distintas Sinais clínicos Depressão Inapetência Penas arrepiadas Diarreia – com muco, sanguinolenta Morte Lesões macroscópicas score 1 pontos brancos score 2 começa a ver tantos pontinhos separados score 3 já ve essas linhas quase uma ligada na outra e alteração na presenca do liquido intestinal Diagnostico • Histórico do plantel • Sinais Clínicos • Lesões Macroscópicas • Identificação da espécie · 1)dimensões e morfologia dos oocistos · 2) especificidade de hospedeiro · 3) localização no intestino · 4) morfologia das formas evolutivas · 5) período pré-patente e tempo mínimo de esporulação Morfologia dos oocistos Prevenção e controle Uso de fármacos: as drogas são utilizadas há muitos anos no controle da coccidiose Sulfaquinoxalina e nitrofurazona Atualmente temos dois grupos distintos de anticoccidianos: · Coccididas: matam os parasitas · Coccidiostaticos: interrompem o desenvolvimento sem destruir Programas anticoccidianos para controle de Coccidiose em frangos de cortes Programa por ciclo de vida / cheio ou total Programa dual Rotação de principio ativo < resistência Programa anticoccidiano para o controle de coccidiose em poedeiras comerciais e matrizes Doses decrescentes de anticoccidianos desenvolvimento gradual de imunidade ai conforme vai aumentando diminui as doses Vacinas Brasil (após 1980) – atualmente 3 vacinas são utilizadas (reprodutoras) • Problema das vacinas: – Diversidade antigênica dos isolados de Eimeria spp CEPAS VIRULENTAS= Coccivac, Immucox - matrizes comerciais CEPAS ATENUADAS (PRECOCES)= Paracox, Livacox Vacinação via racao na granja Vacinação via spray no incubatório (pistola) Tratamento • Toltrazuril (Baycox) - 7 mg/kg PV ou 2 ml/l água - 2 dias • Amprólio - 30 g / 25 l água - 5 – 7 dias • Amprólio 20% + - 60 g / 100 l água-3 – 5 dias • Sulfaquinoxalina 25% - 40 g / 100 l água • Sulfaquinoxalina 25% - 0,1 % ração 5 dias Profilaxia • Aves em gaiolas geralmente tem menos casos de infestação • Cama seca vai diminuir essa forma de esporulação • Boa higiene – medidas de limpeza e desinfecção e vazio sanitário • L&D • IMPORTANTE para diminuir oocistos, esporulação e infecção secundaria
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