EXAME FÍSICO

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ANAMNESE – EXAME CLÍNICO 
 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
Dentro da semiologia 
investigamos o estado do paciente: se 
está bom, regular ou com mal estado 
geral, isso, antes mesmo de fazer a 
anamnese, que acaba direcionando a 
própria anamnese. Observando, 
portanto o estado geral, mesmo sendo 
algo subjetivo. 
Após esse momento começa a 
avaliar por partes; no primeiro momento 
a facies do paciente. 
Face normal: não apresenta 
anormalidade no primeiro momento; 
 - face mixdermatoso: cabelo 
seco, sem brilho, rosto mais 
arredondado, nariz e lábios grossos, 
pele grossa e seca, expressão de apatia, 
perfil que se apresenta, normalmente em 
hipotireoidismo 
- face leonina: se apresenta, 
comumente, em caso de hanseníase. Os 
pacientes apresentam pele espessa, 
super cílios caem, nariz com base 
alargada; 
- face basedowiana – o paciente 
com olhos salientes, presença de bócio, 
bem comum em doença de Graves. 
- face acromegálica - o paciente 
apresenta olhos pequenos, devido as 
estruturas hipertrofiadas. 
 
 
- face cushimgoide ou em lua-
cheia – pacientes apresentam 
arredondamento do rosto, atenuação dos 
traços faciais, posteriormente 
surgimento de acnes. Normalmente tem 
insuficiência adrenal, ou uso 
rotineiramente de corticoide, ou 
síndrome de crushnig. 
- face mongoloide- possui prega 
cutânea, o epicanto, que torna os olhos 
oblíquos e distantes, a boca entreaberta, 
como por exemplo na síndrome de 
Down 
- face lúpica – pacientes com 
lúpus, o paciente apresenta rash cutâneo 
em forma de asa borboleta. 
Após a investigação da face 
pode-se avaliar o IMC, circunferência 
abdominal, a temperatura (oral, axilar 
ou retal). Em seguida é preciso avaliar o 
estado nutricional do paciente, se o 
paciente está desnutrido ou paciente 
magro (eutrófico), também podendo 
estar com sobrepeso ou obesidade, é 
preciso definir o biótipo de paciente 
(brevelíneo, medolíneo ou longilíneo). 
Outra observação que deve-se avaliar é 
a circulação colateral, que se trata de 
um circuito venoso anormal, visível ao 
exame da pele, que indica dificuldades 
ou impedimento venoso através dos 
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troncos venosos principais 
(diferente de uma pessoa que tem a pele 
muito branca); sendo que essa 
circulação colateral pode ser do tipo 
porta (região abdominal) ou tipo cava 
(normalmente na região do tronco, 
membros superiores). 
Outra investigação importante, 
no exame físico é o edema, visualizar se 
o paciente está edemaciado, inclusive 
nos membros inferiores, que pode ser 
visualizado nos membros inferiores, 
onde pode ter o cacifo presente, onde ao 
pressionar na perna do paciente, o 
edema é mole, faz uma depressão e 
retorna em poucos segundos, sendo 
importante avaliar nos dois lados. 
Lembrando que esse edema pode ser 
avaliado em cruzes, avaliando se o 
mesmo está edemaciado ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além disso, pode-se encontrar 
edemas nos membros superiores, nas 
mãos, no antebraço, no braço, e muitas 
vezes na face, seja na face como um 
todo ou, muitas vezes, pode ser um 
angeoedema, que é o edema de mucosas 
(lábios, ocular, palpebral, que pode bi 
palpebral ou não, que normalmente está 
relacionado a edemas alérgicos). 
Além disso, é também, 
importante avaliar a marcha do 
paciente, solicitando que o paciente 
ande na direção do profissional de 
saúde, indo e voltando, numa distância 
curta, para observar se há alteração da 
marcha que chame a atenção, como 
alargamento da base, desequilíbrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro ponto necessário na 
investigação é o nível de consciência do 
paciente, se o mesmo está acordado, 
sonolento, se está confuso, agitado. 
 
 
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Além disso, alguns movimentos 
involuntários devem ser considerados 
no exame físico como: 
a) Hemibalismo – são 
movimentos violentos e amplos, pois 
atinge a musculatura proximal; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Mioclonias – espasmo 
muscular; espasmos noturnos bruscos 
que ocorrem a noite, podendo ser de um 
musculo ou agrupamento muscular. 
Ocorre, também, na epilepsia. 
 
 
 
 
 
c) Mioquinias – espasmos 
das pálpebras. 
 
 
 
 
 
d) _ Asterix (jilapping) – 
movimento tipo asa, em 
casos de insuficiência 
hepática.