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Anatomia palpatoria

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Anatomia Palpatória do Pé
Maléolo medial e Maléolo lateral: Localizado no terço distal da tíbia (acidente ósseo de fácil identificação, bastante proeminente). O terapeuta deverá palpá-lo com o polegar e indicador fazendo uma pinça entre as bordas anterior e posterior do maléolo medial. Para palpar o ápice do maléolo medial o terapeuta deverá deslocar seu dedo indicador no sentido caudal e cairá diretamente sobre o acidente ósseo. O ápice do maléolo lateral corresponde à articulação subtalar.
Cabeça do V metatarso: Com o paciente em Decúbito Dorsal, o terapeuta deverá fazer uma pegada de pinça sobre o 5° dedo, o terapeuta deverá realizar uma flexão plantar para que a cabeça do V metatarso apareça na parte dorsal da borda lateral do pé. Essa exposição também permitirá identificar a V articulação metatarso falangeana. 
Diáfise do V metatarso: Paciente em DD ou sentado. Após encontrar a cabeça do V metatarso, o terapeuta deverá continuar a palpação no sentido cranial na face lateral do pé, e com as polpas dos 2° e 3° dedos percorrer diretamente sobre a diáfise do V dedo.
Base do V metatarso (tuberosidade do V metatarso) : Com o paciente em Decúbito Dorsal, o terapeuta deverá continuar a palpação da diáfise do V dedo no sentido cranial, e ao perceber uma saliência estará palpando a base do V metatarso. 
Cuboide: O osso cuboide segue imediatamente, a base do V metatarso (tuberosidade). Ao localizar a tuberosidade do V metatarso basta deslizar os dedos no sentido posterior do pé, para sentir uma depressão que cairá imediatamente sobre o osso cuboide 
Tálus: Com o paciente em decúbito Dorsal e pé posicionado em posição neutra. O terapeuta deverá posicionar seu dedo indicador na borda anterior do maléolo lateral. Em seguida, deverá avançar discretamente seu dedo para frente e medialmente e cairá sobre o tálus. Para facilitar a palpação realizar uma discreta supinação do pé, que fará com que a estrutura palpada fique mais proeminente. 
Colo do Tálus: Paciente sentado na maca, com o calcanhar apoiado. Na extremidade inferior e anterior da tíbia, a porção anterior do colo do tálus estará localizado entre os tendões dos músculos tibial anterior e extensor longo dos dedos. Basta o terapeuta localizar os tendões citados e realizar a palpação entre eles para identificar a face anterior do colo do tálus.
Navicular: A tuberosidade do osso navicular fica logo atrás e medialmente ao tendão do músculo tibial anterior, paciente em decúbito dorsal, com o pé previamente posicionado em flexão plantar. O terapeuta com uma das mãos localizada na face medial do ante pé irá solicitar ao paciente o movimento resistido de adução do pé para que o tendão do músculo tibial posterior fique evidente. A partir do maléolo medial o terapeuta deverá seguir o tendão do músculo acima citado até perceber a tuberosidade óssea do navicular.
Cuneiforme medial: Com o paciente em decúbito dorsal, o terapeuta deverá solicitar o movimento resistido de flexão dorsal para que o tendão do músculo tibial anterior fique evidente. Localizando o tendão citado anteriormente o terapeuta deverá seguir com seu indicador caudal mente e a saliência óssea encontrada logo após o tendão trata-se do osso cuneiforme medial, uma vez que o músculo tibial anterior se insere no osso em questão.
Cabeça dos ossos metatarsais (visão dorsal) Paciente em decúbito dorsal, com uma pegada global envolvendo o dorso de todos os dedos do pé, o terapeuta deverá realizar uma flexão plantar de grande amplitude até que as cabeças dos ossos metatarsais fiquem salientes. Essa manobra pode ser realizada osso por osso. 
Cabeças dos ossos metatarsais (visão plantar), Paciente em decúbito dorsal, com uma pegada global envolvendo a planta de todos os dedos do pé, o terapeuta deverá realizar uma extensão dos dedos de grande amplitude até que as cabeças dos ossos metatarsais fiquem salientes. Essa manobra pode ser realizada osso por osso. 
Articulação de Lisfranc (articulação tarsometatarsal entre o cuboide e o V osso metatarsal, Paciente em decúbito dorsal, com o dedo indicador da mão proximal posicionado sobre a porção anterolateral do osso cuboide mantendo-se em contato com a borda do osso metatarsal V. O dedo indicador da mão distal do terapeuta sobre a cabeça do V metatarso com a pegada em pinça, deverá mobiliza-la no sentido anteroposterior para perceber a Inter linha articular sob o dedo indicador da mão proximal.
Articulação talocrural (tíbio talar), Paciente em decúbito dorsal, com o pé para fora da maca em flexão plantar. O terapeuta deverá posicionar a polpa de seu 2° dedo, lateralmente ao tendão do músculo tibial anterior, no mesmo alinhamento horizontal da superfície proximal do maléolo medial. Com o seu 3° dedo posicionado imediatamente distal ao anterior estará sobre a articulação talocrural.
Estruturas miotendinosas tendão do músculo extensor longo dos dedos: Paciente sentado com pé apoiado na maca. O terapeuta com uma de suas mãos posicionada no dorso do 2° ao 5° dedos para oferecer resistência ao movimento de extensão. Durante o movimento resistido de extensão dos dedos, o paciente deverá permanecer com o calcanhar apoiado na maca para não contrair o músculo tibial anterior. Com a contração muscular solicitada o terapeuta poderá visualizar os tendões dos extensores dos dedos no dorso do pé e na parte anterior do tornozelo. 
Tendões da região anterior da perna, paciente sentado, com pé apoiado na maca. O terapeuta irá oferecer resistência na região dorsal do pé e dos dedos para os movimentos de extensão dos dedos e flexão dorsal do tornozelo. Ao solicitar tais movimentos os tendões da região anterior da perna ficarão salientes e facilmente palpáveis.
O tendão do tibial anterior é o mais medial, seguido pelo extensor longo do hálux e lateralmente a este último poderá ser palpado o extensor longo dos dedos. 
Movimentos básicos dos pés, Abdução, Adução, Inversão, Eversão, Flexão dorsal. Flexão plantar.
Abdução: movimento que ocorre no plano transversal quando o pé roda lateralmente para fora. Os eixos de rotação situam-se nos planos frontal e sagital. 
Adução: movimento que ocorre no plano transversal quando o pé roda lateralmente para dentro. Os eixos de rotação situam-se nos planos frontal e sagital.
A inversão é o movimento combinado dos três movimentos do pé: Flexão Plantar, Abdução e supinação, ocorre na articulação talocalcaneonavicular e na articulação subtalar a está associada.
A eversão é um componente do movimento de pronação do pé. O movimento de pronação é uniaxial e triplanar. Um dos constituintes da pronação é a eversão que consiste no movimento de rotação no plano frontal, no caso da articulação subtalar, do calcâneo.
Dorsiflexão ou flexão dorsal é um movimento da articulação do tornozelo que se refere à flexão entre o pé e a superfície do corpo (parte anterior do membro inferior). Na dorsiflexão, os dedos do pé são movidos em direção à perna. Isto reduz o ângulo entre o dorso do pé e a perna.
Na dorsiflexão, os dedos do pé são movidos em direção à perna. Isto reduz o ângulo entre o dorso do pé e a perna. Por exemplo, ao se caminhar sobre os calcanhares, diz-se que os tornozelos estão em dorsiflexão (15 a 20 graus). O movimento antagônico à dorsiflexão é a flexão plantar.

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