Buscar

Angina estável

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOR TORÁCICA 
CARDIOVASCULARES 
Insuficiência coronária 
Pericardite
Miocardite
Valvulopatía aórtica
Dissecção aguda de aorta 
PSIQUIÁTRICAS
Ansiedade
Somatização 
MUSCULOESQUELÉTICAS 
Costocondrite
Doenças da coluna cervical e torácica
Trauma
 
ETIOLOGIA
CONCEITO 
DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA 
CONCEITO 
CLASSIFICAÇÃO 
Diretriz Brasileira 2019 
Síndrome coronariana aguda
IAM com supra ST
IAM sem supra ST
Angina instável
Repouso
Crescendo
Recente começo 
Doença coronariana crônica 
Angina estável 
ICFER etiologia isquêmica 
SCA/ICP há <1 ano
SCA/ICP há >1 ano
Assintomáticos com teste funcional positivo
Angina microvascular e vasoespástica 
Grupo de doenças em que há uma redução do fluxo arterial das coronárias, com diversas etiologias, mas principalmente causada por placas ateroscleróticas nos vasos da circulação arterial do coração. 
Qualquer dor ou desconforto localizado na região anterior do tórax, sendo necessário definir tipo, local, irradiação, duração, fatores precipitantes, fatores de melhora e piora e sintomas associados 
Angina estável - aparecimento de sintomas durante esforços regulares; caráter crônico; caráter “benigno” (baixa mortalidade mas pode evoluir)
Angina instável - manifestações clínicas aos mínimos esforços; caráter agudo; alto risco de morbi/mortalidade 
PULMONAR
Tromboembolismo pulmonar
Pneumonia
Pleurite
Pneumotórax 
GASTROINTESTINAL
Gastrite
Doença do refluxo gastroesofágico
Pancreatite
Cólica biliar
Infarto esplênico 
Úlceras 
Espasmo esofagiano 
CLASSIFICAÇÃO 
BÁRBARA LOESER
Módulo II
Problema 4 
ANGINA ESTÁVEL 
CONCEITO 
EPIDEMIOLOGIA
. A DAC é a doença que mais mata no Brasil e no Mundo
. Angina estável 
. 2-3% da população geral
Prevalência entre 65 e 84 anos:
	homem 12-14%
	Mulher 10-12%
. 50% dos casos de DAC crônica 
. Comorbidades: ansiedade
. Mortalidade geral entre 1,2 e 2,4% 
. Fator protetor: vida sexual regular (depende da intensidade), vacina da influenza (descompensação)
OBS: idoso com artrite reumatoide - alto índice de morte 
FATORES DE RISCO
. Aterosclerose 
. Hipertensão arterial
. Diabetes melito
. Idade e Sexo - pouco mais em homem 
. Drogas: cocaína, anfetaminas, AINE (idoso): 
. Tabagismo e etilismo 
. Dieta rica em lipídio 
. Sedentarismo 
. Obesidade
. Dislipidemia 
. Histórico familiar
. Altos valores de ácido úrico 
. Hipertireoidismo 
CLASSIFICAÇÃO 
ETIOLOGIA
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
FISIOPATOLOGIA
Não medicamentoso
Controle dos fatores de risco e doenças de base - HAS, DM, dislipidemia, anemia, ansiedade
Meditação
Controle de peso 
Cessar tabagismo e etilismo 
Boa alimentação (Mediterrâneo, hipossódica, pouco gordurosa)
Vacinação contra influenza, pneumonia, etc
Atividade física 
. Desequilíbrio entre a demanda metabólica do miocárdio e a oferta de oxigênio
. Ocasiona em isquemia miocárdica transitória onde não ocorre morte de cardiomiócitos 
. Durante o esforço, as coronárias não conseguem se dilatar para atingir a demanda*, gerando hipóxia (*reserva coronariana) 
Síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em qualquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombros, dorso, MMSS; desencadeada ou agravada com atividade física ou estresse emocional, e atenuada com nitrato ou repouso. 
OBS: Angina instável - o ateroma é instável, com capa fibrosa mais fina; dividida em repouso, em crescendo e aparecimento recente 
. Doença aterosclerótica coronariana com comprometimento de pelo menos uma artéria epicárdica maior (estenose ≥70%) ou do tronco coronário esquerdo (estenose ≥50%)
. Doença cardíaca valvar 
. Cardiomiopatia hipertrófica, HAS descontrolada
. Embolia coronária, Estenose aórtica
. Disfunção endotelial 
. Síndrome X
. Pericardite 
. Anemia, Hipertermia, Hipertireoidismo 
. Hipoxemia 
. Doenças pulmonares 
. Doenças gastrointestinais 
. Doenças que aumentam viscosidade sanguínea 
Típica
Dor em pressão ou aperto; região retroesternal; irradiação para mandíbula, pescoço, MMSS, epigástrio; dura 5-15 minutos; desencadeada por estresse físico ou emocional; melhora com repouso ou nitrato; associada a sudorese, náusea, vômito. 
Atípica 
2 dos seguintes: desconforto retroesternal com característica e duração típicas; causada por estresse físico ou emocional; aliviada em repouso ou com uso de nitrato.
Medicamentoso
Sintomático: nitratos (isossorbida) sublingual de ação rápida
Controle cardíaco: betabloqueador, bloqueador de canais de cálcio, IECA, BRA 
Antiagregante plaquetário: AAS 100 mg, clopidrogel 
Dislipidemia: estatinas 
Intervencionista
Angioplastia com stent
Revascularização do miocárdio
Laser 
Cirúrgica (uso da veia safena) 
 
BÁRBARA LOESER
Módulo II
Problema 4 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
. Angina de Prinzmetal 
. Úlcera péptica 
. DRGE e gastrite 
. Herpes Zóster
. Doenças psiquiátricas - ansiedade e depressão 
. Dissecção de aorta 
. Trauma
. Doenças pulmonares 
. Doenças gastrointestinais 
Clínica compatível (típico) 
Local, irradiação, tempo de duração, tipo de dor, fatores de melhora e de piora, sintomas associados, fatores desencadeantes
EX: em aperto, 5-15 minutos, retroesternal, irradia para ombros/pescoço/mandíbula, desencadeada por estresse ou esforço, melhora com repouso ou nitrato.
Exame físico 
Entre crise ou intra crise é geralmente normal, mas na vigência de dor pode ter alterações como presença de terceira ou quarta bulha cardíaca (B3 ou B4) ou galope, sopro de regurgitação mitral, estertores pulmonares bibasilares, desdobramento paradoxal da segunda bulha; palpação não piorar ou desencadear dor
Risco mais alto: Pressão arterial aumentada, xantomas, acantose nigricans, exsudato retiniano, circunferência abdominal 
Laboratório
Hemograma, glicemia (>140), perfil lipídico (Colesterol total>250, HDL baixo, LDL elevado), hormônios tireoidianos, PCR (alto) *() aumenta o risco 
Complementares (funcionais e anatômicos) 
. Eletrocardiograma - pode ser normal, não exclui DAC
. Teste ergométrico - pode ter depressão de ST (Obstrução coronariana); confirma diagnóstico; tem algumas contraindicações relativas e absolutas 
. Ecocardiograma - em repouso ou em estresse físico ou farmacológico (dobutamina)
. Cintilografia de perfusão - +tecnécio-99m
. Ressonância cardíaca - anatomia+funcionalidade 
. Tomografia cardíaca (angioTC) - escore de cálcio 
. Coronariografia/angiografia coronariana - padrão ouro, + alto risco de DAC

Outros materiais