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Marina Michels DoTto – Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria B G Livro referência: Endodontia Princípios e Prática – Torabinejad – Capítulo 1 Apresenta funções primárias e secundárias. Ò Primária: É formativa, fornece suprimento aos odontoblastos que, além de formar a dentina, também interagem com o epitélio dental inicial no desenvolvimento do dente para iniciar a formação do esmalte. Ò Secundária: Sensibilidade, hidratação e defesa do dente. O conhecimento da biologia pulpar é essencial para o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado. Ò A polpa coronária é subdividida em corno(s) e câmara pulpar; Ò O espaço pulpar torna-se assimetricamente menor após completar o crescimento radicular devido à lenta e contínua deposição de dentina. Diminui mais o corno pulpar em altura e reduz todo o tamanho da câmara pulpar; Ò Em molares O-apical é a mais reduzida; Ò Essa diminuição afeta a localização, limpeza e modelagem; Ò A variação no tamanho e localização do forame apical influencia no grau no qual o fluxo sanguíneo da polpa pode ter sido comprometido após evento traumático; Ò Deposição pós-eruptiva do cemento na região do forame apical cria uma diferença entre ápice radiográfico e forame apical. Ò Constrição Apical = Porção mais estreita do canal. Não é clinicamente evidente em todos os dentes. Ò Junção Cemento-esmalte (ou dentinária) = Onde o cemento entra em contato com a dentina dentro do canal coronariamente à superfície do cemento. CDC – “Limite CDC”. Teoricamente, é o ponto onde a polpa termina e inicia o LPD. 1. Formação: Forma a dentina – Dentinogênese primária e secundária. Também forma a dentina terciária (resposta frente a injúrias). Essa dentina terciária apresenta 2 formas: Ò Reacional: Tubular, com túbulos contínuos com a dentina original. Ò Reparadora: Amplamente tubular. Enquanto a reacional é formada por odontoblastos originais, a reparadora é formada por odontoblastos Marina Michels DoTto – Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria recém-diferenciados de células tronco após as originais sofrerem morte celular. 2. Nutrição 3. Defesa Resposta imune às toxinas e substâncias não próprias. Ao ocorrer as injúrias (traumas, cárie, atrição, fratura, exposição pulpar) em seguida ocorre indução, diferenciação e migração de novos odontoblastos sítios de exposição 4. Sensibilidade Presença de nervos na polpa Responde à estímulos tanto na polpa quanto ao esmalte e dentina. Sensação de dor é a única resposta a esse estímulo. Ò Nervos sensitivos mielinizados: Dor aguda e rápida Ò Fibras nociceptivas amielinizadas: Dor incômoda e de maior duração. Odontoblastos Camada única na periferia da polpa; Síntese de matriz; Controlam mineralização dos dentes (dentinas); Mais numerosos na porção coronária; São células finais, ou seja, não se dividem; Ciclo de vida em 3 fases: funcional, de transição e repouso; À medida que o volume da polpa diminui: apoptose; Cárie destrói os odontoblastos, mas em condições favoráveis formam mais dentina terciária Dois componentes principais: Ò Corpo da Célula: Próximo à matriz de dentina não mineralizada. Ò Prolongamento Celular: Estende para fora. É a porção de síntese. Células Tronco (Pré-Odontoblastos) Células mesenquimais indiferenciadas; Mais concentradas no centro da polpa; Migram ao local de injúria e diferenciam-se em odontoblastos; As moléculas de sinalização principais nesse processo são membros da família das proteínas morfogenéticas ósseas (BMP) e do fator transformador de crescimento beta. Fibroblastos São as células mais comuns na polpa; Em maior número na polpa coronária; Produz e mantém colágeno e substâncias fundamentais à polpa; Também alteram estrutura na doença. Células do Sistema Imune A mais importante é a célula dendrítica – apresentadora de antígenos; Macrófagos, neutrófilos e linfócitos T. Marina Michels DoTto – Acadêmica de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria Fibras Odontoblastos produzem colágeno tipo I e fibroblastos colágeno tipo II e III; Com o passar da idade, há um aumento nas fibras de colágeno, principalmente na parte apical; Há mais colágeno na parte apical. Facilita a pulpectomia com limas. Matriz Não-Colagenosa Calcificações: Ò Cálculos livres, cálculos aderidos (contínuo com a dentina), cálculos inseridos (circundados completamente por dentina, principalmente a terciária); Ò Não são responsáveis por sintomas de dor; Ò Ocorre tanto em jovens quanto em adultos, polpas saudáveis ou cronicamente inflamadas; Ò Calcificações muito grandes interferem no tratamento endodôntico. Vasos Sanguíneos Aferentes (Arteríolas) Ramificações da artéria alveolar inferior, artéria alveolar súpero-posterior ou infraorbitária; Eferentes (Vênulas) Saída eferente da circulação pulpar; Vasos Linfáticos Vasos pequenos, cegos, de parede fina na periferia da polpa. Auxiliam na remoção de exsudato e transudato inflamatórios. É drenado para linfonodos regionais, antes de esvaziarem- se nas veias subclávia e jugular interna. Inervação V2 Dentes Superiores V3 Dentes Inferiores *Inervação sensorial. Tecidos Perirradiculares Cemento – Junção cemento-esmalte – Ligamento Periodontal – Osso Alveolar.
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