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FISIOLOGIA II HORMONIOS MASCULINO E FEMININO

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FISIOLOGIA HORMONAL FEMININA E MASCULINA 
 
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL 
Em primeiro momento, ocorre a diferenciação sexual ainda na fase de fertilização, 
determinando o sexo do embrião. Posteriormente, no período embrionário, são 
definidas as estruturas que vão fazer parte do sistema reprodutor. 
Os pares de cromossomos sexuais que determinam o 
processo de diferenciação sexual, podendo ser XY ou 
XX. Desse modo, o sexo do embrião depende 
diretamente do espermatozoide que fecunda o 
ovócito, sendo o principal determinante a presença 
do cromossomo Y ou não no genoma doado por ele. 
Uma vez que, esse cromossomo produz o fator 
determinante testicular e assim, quando presente, 
esse fator faz com que a crista gonadal (região 
precursora das gônadas) se diferencie em testículos. 
Sem a presença, e consequentemente sem o fator, a 
crista gonadal irá se diferenciar em ovário. Os hormônios sexuais femininos não têm 
participação na diferenciação das estruturas reprodutores femininas, devido à baixa 
produção dos hormônios durante o desenvolvimento fetal. 
A diferenciação da crista gonadal em testículos, vai ter, portanto, as células mesodermas 
se diferenciam nas células de leydig e sertoli, que vão produzir testosterona e hormônio 
antimulleriano, respectivamente. A testosterona, por sua vez, induz o desenvolvimento 
dos ductos de Wolf, que serão responsáveis pela estrutura do sistema reprodutor 
masculino, como o epidídimo e o ducto deferente; já o hormônio antimulleriano, induz 
a regressão dos ductos de muller. Quando tem um embrião XX, a crista gonadal irá se 
diferenciar em ovário e esse assim, o hormônios testosterona e antimulleriano não 
serão produzidos. Com a ausência da testosterona, ocorrerá entre a regressão dos 
ductos de Wolf e, dessa forma os ductos de muller irão se desenvolver, formando as 
estruturas da tuba uterina, útero e a vagina interna, sendo permitido pela ausência do 
hormônio antimulleriano. 
Os hormônios sexuais masculinos também são importantes na diferenciação da genitália 
externa. Inicialmente essa genitália é indiferenciada, se diferenciando em genitália 
externa masculina pela presença de testosterona, principalmente, como também, a 
androstenediona. Na ausência desses hormônios, a genitália se diferencia em externa 
feminina. 
A formação das estruturas reprodutoras femininas ou masculinas dependem então, 
primeiramente da presença do cromossomo masculino, e em segundo lugar, da 
presença dos hormônios sexuais masculinos. E assim, durante o desenvolvimento 
embrionário tem o processo de diferenciação sexual, formando um feto masculino ou 
feminino, ambos com as suas respectivas características reprodutoras. Essas gônadas 
após o nascimento tornam-se inativas, sendo ativadas novamente na puberdade, 
FISIOLOGIA II - SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Maria Eduarda Marchi - 2025.1 
 
quando os hormônios sexuais também desempenham outras funções, como o 
aparecimento das características sexuais secundárias. 
 
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
As estruturas que compõem esse sistema são 
 
 
 
 
 
 
✓ Células de sertoli - Dentro do Túbulo seminífero; 
✓ Células de leydig - Fora do Túbulo seminífero; 
✓ Células germinativas - Responsáveis pela formação dos espermatozoides. 
 
 
 
Essas espermatogônias permanecem por 
toda a vida, por isso, a produção de 
espermatozoide também se mantém por 
toda vida. Com isso, uma parte então, 
continua realizando mitose e uma outra 
parte irá iniciar o processo de 
diferenciação em espermatozoide, por 
meio da meiose. Em primeiro instante, 
ocorre a diferenciação em espermatócito 
primário, que sofre meiose I e, 
posteriormente, se transforma em 
espermatócito II. Esse por sua vez, sofre 
meiose II, formando assim, a 
espermátide, que sofrerá alterações 
morfológicas (espermiogênese), onde 
ocorre diversas mudanças, como: perda 
de grande parte do citoplasma, surgimento da cauda, surgimento da vesícula 
acrossomal. E assim, forma os espermatozoides que serão liberados na luz dos túbulos 
seminíferos. 
Do túbulo seminífero esses espermatozoides seguem para a cabeça de epidídimo, e em 
seguida, serão armazenados na cauda do epidídimo até o momento da ejaculação. 
 
- Testículos; 
- Epidídimo; 
- Ducto deferente; 
- Próstata; 
- Vesícula seminal; 
- Glândula bulbouretral; 
- Uretra; 
- Pênis. 
Testículos 
Há a presença de lóbulos que são 
constituídos por enovelados de túbulos 
seminíferos. Nas paredes desses túbulos, 
tem a presença de células que vão ser 
responsáveis pela produção de 
espermatozoides. 
 
Espermatogônias - Células germinativas em sua forma 
indiferenciada. Quando o menino chega à puberdade, 
essas células sofrem mitose e por um processo de 
diferenciação, se transformam em espermatozoides. 
 
 
 Sêmen 
✓ porção celular; 
✓ porção fluída: composta pelas vesículas seminais e próstatas. 
✓ Análise: procedimento simples e rápido, observa o volume, concentração, 
motilidade, capacidade progressão e morfologia (relacionado com a 
espermiogênese) dos espermatozoides. 
 
FUNÇÃO ENDÓCRINA DAS CÉLULAS DE SERTOLI 
as células testiculares também produzem hormônios que vão participar diretamente da 
produção de gametas viáveis, como também, nas alterações secundárias desses 
hormônios. 
As células de sertoli, presente nos túbulos seminíferos, são estimulados pelo FSH 
(hormônio folículo estimulante) e quando isso acontece, ocorre a produção da proteína 
ligadora de andrógeno (ABP), que se liga especificamente a testosterona. Essa ligação 
faz com que a testosterona induza a espermatogênese. Além disso, essas células de 
sertoli também são responsáveis pela produção em pequenas quantidades de estradiol, 
devido a enzima aromatase p450, que converte testosterona em estradiol. Sendo esse 
último, importante na espermiogênese. 
 
FUNÇÃO ENDÓCRINA DAS CÉLULAS DE LEYDIG 
As células de leydig, formadas fora dos túbulos seminíferos, são responsivas ao LH 
(hormônio luteinizante), que na sua presença sintetizam testosteronas, que é um 
hormônio esteroide. 
• A testosterona é essencial ao crescimento e a divisão das células germinativas; 
• O hormônio do crescimento está associado a testosterona promovendo a divisão 
inicial das espermatogônias. 
 
TESTOSTERONA 
A testosterona tem a sua secreção aumentada 
na puberdade, ou seja, quando o hipotálamo 
começa a liberar quantidades pulsáteis de 
GnRH, que será liberado na circulação porta 
hipofisária e vai estimular a adenohipófise a 
liberar LH e FSH, por sua vez, atuam no 
testículos estimulando as células de sertoli e 
leydig, que responde produzindo testosterona. 
Efeitos: estimula o crescimento da genitália 
externa quando o menino entra na puberdade; 
Secundários: alargamento dos ombros, 
estreitamento da pelve, crescimento da laringe 
(Hipertrofia da mucosa laríngea), efeitos 
 
mentais, anabólicos, crescimento linear do ossos, aumento acúmulo de secreção na 
pele, acne, produção de eritropoetina, balanço hidro-eletrolítico, aumento de pêlos no 
corpo, queda de cabelo (inverso do crescimento de pêlos corpóreos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO HORMONAL 
No momento da puberdade o hipotálamo torna-se ativo, liberando assim, GnRH 
(hormônio liberador de gonadotrofina) na forma de pulsos e constantemente. Esse 
hormônio quando liberado no sistema porta-hipofisário chega na adenohipófise, onde 
atua induzindo a liberação de LH (hormônio luteinizante) e FHS (hormônio folículo 
estimulante) também de forma pulsante e constante. Estes por sua vez, no momento 
em que são liberados atuam nas gônadas. Dessa forma, LH se liga aos seus receptores 
nas células de leydig, que por ação desse hormônio irá produzir testosterona, que irá se 
ligar a proteína ligadora de andrógeno, estimulando a divisão das espermatogônias e 
entrada de algumas na meiose, formando espermatozoides; além disso, a testosterona 
também vai para a corrente sanguínea, desencadeando as características sexuais 
secundárias masculinas. Já o FHS se liga nas célulasde sertoli, induzindo a produção de 
estradiol e a liberação da proteína ligadora de andrógeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A testosterona pode então, atuar 
diretamente na sua forma de 
testosterona ou indiretamente 
na forma de diidrotestosterona 
ou estradiol. 
 
Fases d
o
 p
ro
d
u
ção
 testicu
lar d
e T 
As quantidades de Lh são 
produzidas em maiores 
quantidades durante o 
sono, bem como a 
progesterona. 
 
 
 
A testosterona realiza feedback 
negativo no eixo hipotálamo hipófise, 
com o intuito de impedir a alta 
quantidade de produção de 
testosterona. Ou seja, em momentos 
em que já tem quantidades 
necessárias, ela realiza o feedback 
negativo no eixo hipotálamo-
hipófise, inibindo a liberação de 
GnRH e consequentemente, não irá 
produzir também LH e FSH pela 
adenohipófise, fazendo com que não 
se super estimule as células de leydig 
e sertoli. Mantendo com isso, uma 
produção constante e regular de 
espermatozoides. 
 
ANATOMIA DO PÊNIS 
O corpo do pênis é formado pelo corpo cavernoso, que tem a presença de trabéculas e 
artérias cavernosas. Essas trabéculas quando são preenchidas por sangue permitem 
com que o pênis se mantenha na forma ereta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
mulam a liberação de óxido nítrico nos corpos cavernosos, que é um potente 
vasodilatador. E essa liberação é feita através de substâncias liberadas (dopamina, 
citocina) + parassimpático. 
Dessa forma, o NO atua ativando a guanilato ciclase, que por sua vez produz GMPc. Esse 
último, fecha os canais de cálcio da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, fazendo com 
que a quantidade de cálcio intracelular diminua, e assim, relaxe a musculatura, 
induzindo a vasodilatação. Que por sua vez, induz o preenchimento das trabéculas por 
sangue, tendo o desenvolvimento da ereção peniana. 
 
 
 
No corpo do pênis há terminações 
nervosas tanto simpáticas, quanto 
parassimpáticas. OBS: O SNA não 
interfere na espermatogênese e 
nem produção da testosterona; E 
sim na ereção e ejaculação. 
Simpático: Induz a ejaculação 
Parassimpático: Induz a ereção 
 
Para que o pênis alcance a ereção 
existem diversos fatores que esti- 
A metabolização do segundo mensageiro, o GMPc, é feita pela enzima fosfodiesterase, 
que atua quebrando-os e assim inibe a ação do GMPc. Ao quebrá-los, os canais de cálcio 
que se encontravam fechados se abrem, permitindo assim, a entrada do cálcio, que atua 
contraindo a musculatura, e consequentemente, diminui o fluxo sanguíneo para as 
trabéculas, retirando assim a ereção. 
Existem fármacos que prolongam a 
ereção, como o sildefanil, vardenafil, 
tadalafil. E eles atuam inibindo a PDE 
5, permitindo com que o GMPc se 
mantenha ativo por um período 
prolongando e com isso os canais de 
cálcio também se mantenham 
fechados por um período 
prolongado e assim, é possível 
prolongar o efeito da ereção. 
O simpático atua estimulação a ejaculação, contraindo a musculatura do epidídimo e 
ducto deferente. Além disso, atua contraindo a musculatura lisa dos vasos presentes no 
corpo cavernoso, por isso, após a ejaculação tem a perda da ereção, uma vez que inibe 
a ação do NO. 
 
 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Esse sistema consiste na formação de gametas viáveis, proporcionar condições 
apropriadas à implantação, abrigar o embrião, permitir o parto e a amamentação. 
Portanto, são alterações que ocorrem a cada ciclo que permitem com que tenham 
condições apropriadas para a fecundação, gravidez, parto e lactação. 
As principais estruturas que compõe o sistema reprodutor feminino são 
 
 
Esse sistema como um todo se comporta diferente do masculino, onde os 
espermatozoides são produzidos constantemente; já no feminino, essa produção é 
durante as alterações das estruturas (ovarianas e uterinas) e hormonais (hipofisários e 
gonodais), em forma de picos, durante o ciclo que dura em aproximadamente 28 dias. 
 
Os ovários, tal como os testículos, são glândulas endócrinas cuja função não se limita à 
secreção hormonal para a circulação sistêmica. O ovário é o órgão onde se produzem as 
células germinativas femininas, assegurando a sua maturação e liberação em intervalos 
regulares, durante a idade reprodutiva feminina, de um gameta capaz de ser fecundado. 
Nessa gônada, há, portanto, folículos ovarianos (composto por células germinativas) e 
uma glândula transitória, o corpo lúteo. 
 
 
- Ovários 
- Tubas uterinas 
- Útero 
- Vagina 
Diferente do sistema reprodutor masculino, a maior parte da 
estrutura do sistema reprodutor feminino se localiza dentro do 
organismo 
 
Ovários 
 
 
 
 Útero 
O útero tem como função o transporte de espermatozoides até o oviduto, regulação do 
corpo lúteo, implantação e gestação do embrião/feto. 
Possui uma espessa parede, composto por três camadas: perimétrio, miométrio e o 
endométrio (mucosa uterina). 
✓ O endométrio consiste na porção epitelial; 
✓ O miométrio consiste na porção muscular. 
Durante o ciclo, o endométrio sofre transformações histológicas, em função das 
variações hormonais dos hormônios ovarianos. Durante a fase folicular, o útero, 
especificamente o endométrio, entra na sua fase proliferativa. Na fase lútea, o 
endométrio entra na sua secretora, descamando-o. 
O miométrio não sofre alteração estrutural, no entanto, sofre contrações a fim de 
expulsar o endométrio que está se descamando. 
 
OVOGÊNESE 
A ovogênese é o processo de formação do gameta feminino, tendo início ainda na vida 
intrauterina. É uma divisão desigual, para que permaneça o máximo de citosol possível, 
que é de extrema importância para o desenvolvimento. 
✓ Diferença para a espermatogênese 
• Ovócito não perde citosol 
• Todas as ovogônias entram em meiose ainda na 
vida intrauterina, se transformando em ovócito 
primário. 
Na vida intrauterina todas as ovogônias entram em 
meiose I e se transformam em ovócitos primários, 
paralisando-as na prófase I da meiose I. Assim, a menina 
já nasce com número finito de ovogônias, já 
transformados em ovócitos primárias, dessa forma, não 
há mais a produção de novas células germinativas. 
Essa meiose I só terminará quando a menina entrar na 
puberdade, se transformando em ovócito secundário, 
paralisando-o na metáfase II da meiose II. Esse ovócito 
já é considerado maduro e pronto para ser fertilizado, 
mesmo que não tenha finalizado a meiose. a meiose só 
será finalizada se ocorrer a fecundação, processo de 
ativação ovocitária. 
A multiplicação da ovogônias ocorre na primeira fase da 
vida intrauterina. Antes de nascer todas os ovogônias 
entram em meiose, processo reducional. Quando o 
estoque de ovócitos acaba, a mulher entra na fase da 
menopausa, onde a mulher se torna infértil. 
CICLO SEXUAL MENSAL (MENSTRUAL) 
✓ Ciclo ovariano 
✓ Ciclo hormonal 
✓ Ciclo menstrual 
Quando a menina entra na 
puberdade ela começa a liberar 
GnRH de forma pulsátil, no 
entanto, esse hormônio atua na 
hipófise feminina induzindo uma 
maior secreção de FSH. Que por 
sua vez, induz o crescimento 
folicular ovariano, assim, esse 
folículo (que já o pré ovulatório) 
vai então produzir o estradiol em 
alta quantidade. Essa alta 
quantidade de estradiol faz um 
feedback positivo no eixo 
hipotálamo-hipófise, fazendo 
com que o hipotálamo libere uma 
alta quantidade de GnRH, que irá 
induzir a adenohipófise a realizar 
um pico de LH. Dessa forma, após 
o pico de LH, o folículo pré ovulatório vai realizar a ovulação. 
Após a ovulação, as células foliculares que permaneceram no ovário, vão sofrer o 
processo de luteinização, formando o corpo lúteo. Esse por sua vez, produz 
progesterona, aumentando-a. Se não houver a fecundação, o corpo lúteo regride e 
degenera, diminuindo a progesterona. A progesterona baixa associada ao estradiol 
baixo, faz com que inicie um novo ciclo. Esse ciclo dura em média 28 dias, e é dividido 
em duas fases: antes da ovulação e uma após a ovulação. A ovulação ocorre 
aproximadamente na metade do ciclo, no 14ª dia. 
✓ Antes da ovulação 
• Estruturadominante: folicular; 
• Fase folicular; 
• Responsável pela produção do estrogênio (Hormônio predominante); 
• Esse hormônio atua no endométrio estimulando a proliferação celular, então 
no endométrio temos a fase proliferativa. 
 
✓ Após a ovulação 
• Estrutura dominante: corpo lúteo; 
• Fase lútea; 
• Responsável pela produção de progesterona (Hormônio predominante); 
• Esse hormônio induz a secreção das células e glândulas endometriais, então no 
útero temos a fase secretora. 
 
 
No ovário tem a presença de folículos primordiais → folículos primários crescem e na 
puberdade se transforma em → folículos secundários, e esses têm dois tipos celulares: 
células da granulosa (externa) e a célula teca interna (ambas possuem a mesma origem 
embrionária da célula de leydig e sertoli). 
✓ Células da granulosa: Possui receptores para FHS e tem muita aromatase P450 
(diferente da células de sertoli); 
✓ Células da teca: Produz testosterona por ação do LH. 
 
 
 
REGULAÇÃO HORMONAL 
 
No momento da puberdade o hipotálamo torna-se ativo, liberando assim, GnRH 
(hormônio liberador de gonadotrofina) na forma de pulsátil. Esse hormônio quando 
liberado no sistema porta-hipofisário chega na adenohipófise, onde atua induzindo mais 
a liberação de FHS (hormônio folículo estimulante), que por sua vez induz o crescimento 
folicular, que irá se transformar no folículo pré-ovulatório. E esse folículo produz altas 
quantidades de estradiol, fazendo assim, um feedback positivo no eixo hipotálamo-
hipófise, fazendo com que libere mais GnRH, que agora irá induzir a adenohipófise a 
liberar um pico de LH, que por sua vez, induz a ovulação. 
No fase de crescimento folicular, todo o grupo participa, no entanto apenas um se 
tornará o folículo pré-ovulatório, e os outros vão regredir. 
As células da granulosa tem receptores para FSH. E as células da granulosa presentes 
nos folículos de melhores qualidades vão inserir em sua membrana também os 
receptores para o LH, e é isso que permite que os folículos continuem crescendo mesmo 
quando o FSH diminui, pela ação da inibina. 
Pico de LH: Aumenta o fluxo sanguíneo em volta do folículo dominante, induzindo a 
formação de um edema, ocorrendo um compressão do folículo na direção do córtex, 
aumentando a pressão dentro do folículo. Além disso, induz a contração de células em 
volta do folículo, que também aumenta a pressão; induz a liberação de enzimas 
Lisossomas presentes no ápice folicular e induz a liberação de colagenases presente no 
ápice do folículo. Fazendo com o ápice torne parede externa mais fina, que unida a 
pressão do folículo, induz o rompimento dessa parede, caracterizando a ovulação. O 
pico também induz a retomada da meiose, fazendo com o ovócito vá até a metáfase da 
meiose II. 
 
CORPO LÚTEO 
Após a ovulação, tem a formação do corpo lúteo pelas célula granulosas e da teca, que 
quando transformadas em células luteais passam a produzir progesterona. Em caso de 
não fecundação, no final do ciclo, o hipotálamo começa a liberar pela neurohipófise a 
ocitocina, que atua no ovário estimulando a produção de prostaglandina ovariana. Essa 
por sua vez, induz a luteólise, ou seja, regressão do corpo lúteo. E desse modo, uma 
queda da progesterona e o estradiol já se encontrava baixo, devido a fase lútea. Assim, 
 
Vai para as células da granulosa, onde sofre ação da 
aromatase, se transformando em estradiol, que será 
liberado na circulação sanguínea. 
a associação da progesterona e estradiol baixos faz com o que endométrio produza 
prostaglandina uterina (endometrial), que faz com que ocorra vasoconstrição para 
endometrial, diminuindo o suporte sanguínea para essas células, morrendo. E assim, 
começa a descamar, processo conhecido como menstruação. 
 
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA 
✓ Efeitos do estrogênio 
Geral: Proliferação e crescimento celular das estruturas sexuais e de outros relacionados 
com a reprodução; 
Específico: Útero, tubas uterinas e órgão sexuais externos; 
Glândulas mamárias: Atuam induzindo a ramificação dos alvéolos mamários e formação 
de novos alvéolos; 
Esqueleto: Aumentam a deposição de cálcio. Por isso é comum na menopausa ter 
osteoporose, devido à queda de estrógeno. 
Metabolismo: Desenvolvimento da pelve mais larga, para preparar o corpo para o parto; 
SNC: Liberação de neurotransmissores → aprendizado e memória; 
Pele: textura macia, secreção sebácea fluida, não afeta a distribuição de pêlos. 
 
✓ Efeitos da progesterona 
 
Geral: Alteração secretórias no endométrio, preparando o útero para a implantação do 
óvulo e efeito de quietude, e prepara as mama (aumenta os alvéolos mamários) para a 
lactação; se mantém elevado durante toda a gestação;

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