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1 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
Vias aferentes especiais 
→ INTRODUÇÃO 
• Ao se estudar vias faz-se uma revisão do 
estudo do SN vias são caminhos, por exemplo 
caminho da audição, da visão, da gustação da 
olfação. Ou seja, qual o trajeto a partir dos 
receptores até chegar no córtex cerebral; 
• As vias aferentes especiais são 
denominadas especiais, pois se referem as 
vias dos sentidos, elas são específicas dos 
órgãos dos sentidos; 
• Vias aferentes são vias sensitivas e 
compreendem, nessa ordem de condução de 
informação: 
- Receptores= como as vias são sensitivas é 
preciso ter um receptor, se a via fosse 
eferente seria preciso um efetuador (caminho 
do córtex até o órgão); 
- Trajeto periférico= o trajeto periférico é 
dado a partir do receptor e a informação 
caminha até o córtex por meio de nervos, que 
podem ou não estra ligados a gânglios, 
diferente da medula espinal em que há 
gânglios para todos os nervos, por isso se 
chama vias especiais , pois elas tem 
características diferentes das gerais, que são 
tato, pressão, temperatura ; 
- Trajeto central= o nervo leva a informação 
para o SNC, então ao chegar nele tem um 
trajeto da informação que passa por um 2° 
neurônio (2° sinapse) e um 3° neurônio (3° 
sinapse) ou até 4° dependendo da via. E o 1° 
neurônio? Ele pode ser ou o gânglio ou o 
receptor; 
- Área de projeção cortical = e então chega 
no córtex, têm córtex no cérebro e no 
cerebelo, então temos como área de projeção 
cortical quando as vias foram conscientes= 
vão para o cérebro, quando forem vias 
inconscientes= vão para o cerebelo, esse 
mecanismo da consciência e inconsciência 
funciona tanto para as vias gerais como as 
especiais; 
→ VIA AUDITIVA 
• O estímulo da audição começa a partir da 
vibração da membrana basilar, a vibração 
dessa membrana gera ondas, que estimulam 
as células ciliadas internas, e o 
processamento agora passa por neurônios, o 
esquema abaixo ilustra 4 neurônios e 4 
sinapses, evidenciando o trajeto da 
informação vinda do receptor até a área de 
projeção cortical: 
 
Figura 1 
• O primeiro neurônio da via é o gânglio espiral 
da cóclea ( ou gânglio de corti) e não as 
 
2 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
células ciliadas, então essa via tem um trajeto 
periférico através de um nervo o VIII par 
(vestibulococlear), depois faz sinapse num 
segundo neurônio, lemnisco= uma fita em 
forma de um laço, falar lemnisco é semelhante 
a falar decussação ou comissura - isso 
significa que a via quando faz sinapses 
nessaes núcleos cocleares na via auditiva 
parte dos axônios cruzam o lado oposto , que 
está localizado núcleos cocleares entre o 
bulbo e a ponto, então essas informações vão 
para o cóliculo inferior (no mesencéfalo) então 
essa informação segue para o diencéfalo e 
tálamo para fazer sinapse 4° neurônio no coro 
geniculado medial e , posteriormente, há 
projeção para o córtex cerebral; 
 
Figura 2 
• Na imagem abaixo, circulado em vermelho 
estão os receptores, cada círculo vermelho 
destaca um órgão de corti dentro do ducto 
coclear e a partir disso, há a formação do 
gânglio coclear (espiral de corti) que 
corresponde a primeira comunicação com os 
neurônios: 
 
• Dentro do órgão de corti, a membrana basilar 
que vibra, estimula células ciliadas internas se 
movimentam e se despolarizam levando ao 
impulso auditivo para o córtex cerebral: 
 
 
Figura 3 
 
• As informação auditivas que chegam ao 
ouvido do lado direito, essas informações 
(ondas sonoras que são interpretadas na 
cóclea) metade delas vai para o cérebro do 
mesmo lado e a outra metade vai para o 
cérebro do outro lado, por meio do lemnisco 
lateral (muito por conta das fibras do núcleo 
coclear dorsal) e do corpo trapezóide. Esses 
cruzamentos fazem com que a nossa audição 
seja dividida o mesmo que ocorre na via óptica 
por meio do quiasma óptico; 
 
• A figura 5 ilustra a via também, dos núcleos 
cocleares para as vias cruzam de um núcleo 
coclear dorsal para outro, então lemnisco 
lateral, colículo inferior, corpo geniculado 
medial e córtex; 
 
 
3 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
Figura 4 
 
Figura 5 
 
• O córtex auditivo: o córtex auditivo ou área 
primária auditiva é o giro temporal transverso 
anterior, essa área tem muita projeção pois 
após ouvir há processamento das 
informações e reposta, na figura 6 está 
representado em verde, está posterior aos 
giros curtos e longos da ínsula: 
 
Figura 6 
→ SISTEMA VESTIBULAR 
• O sistema vestibulococlear está na orelha 
interna em que nos canais semicirculares e 
órgãos otolíticos são os locais em que estão 
células ciliadas. Então os receptores, células 
ciliadas estão localizadas em dois locais; 
• O estímulo do sistema vestibular não é 
mais o som e sim o deslocamento ou em 
linha reta ou em aceleração angular 
(quando muda o ângulo de posição da cabeça 
-rotação) ou ainda a aceleração da gravidade 
(alterações gravitacionais); 
• O estímulo chega aos receptores e caminha 
rumo ao SNC (córtex cerebral e cerebelar) por 
meio do N VIII – n. vestibulococlear; 
• Os órgãos otolíticos respondem a 
mudanças de ângulo de aceleração linear da 
cabeça. Já os canais semicirculares 
respondem a aceleração angular da cabeça 
e do corpo. Ou seja, rotação; 
• Aceleração linear- órgãos otolíticos: 
✓ os órgãos otolíticos são formados pelas 
máculas do utrículo e do sáculo: 
 
 
4 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
✓ lembre-se de que o sáculo está 
localizado mais perto da cóclea; 
 
✓ Só existe um tipo de célula ciliada, 
contém uma série de pequenas 
pedrinhas (calcificações) chamadas de 
otolitos, são bem presente também em 
peixes também nos seres humanos; 
 
 
✓ As células ciliadas estão recortas por 
uma espécie de “gelatina”, que quando 
a cabeça se movimenta ela se 
movimenta também determinando o 
movimento dos cílios, diferente da 
audição em que a membrana tectória 
que determina o movimento. E então os 
otólitos servem para fornecer maior 
estabilidade a essas estruturas 
gelatinosas; 
 
✓ As máculas do utrículo e do sáculo são 
banhadas por endolinfa e por fora entre 
o osso e o ducto são banhadas pela 
perilinfa, os líquidos são fundamentais 
pois são eles fazem a gelatina se 
movimentar; 
• Aceleração angular – Canais 
semicirculares: 
✓ As cristas nas ampolas dos ductos ou 
canais semicirculares, são três canais 
semicirculares (posterior, anterior e 
lateral) a angulação entre cada um 
deles sempre é 90°; 
 
 
Ampola é uma estrutura em forma de 
lâmpada, dentro da ampola tem as células 
ciliadas que são as receptoras do estímulo, 
mas aqui ao invés da gelatina só há um 
cúpula; 
 
 
5 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
✓ No sistema acima só há líquido 
(endolinfa e perilinfa) banhando as 
estruturas, e é esse líquido que da o 
equilíbrio do corpo, se ao girar e girar 
e parar o líquido continua rodando por 
inércia o que ocasiona tontura (que é 
perda de equilíbrio); 
✓ Quando movimenta a cabeça para a 
esquerda os cílios movimentam para a 
direita e vice e versa devido o 
movimento do líquido; 
 
✓ A imagem abaixo mostraque ao 
rotacionar a cabeça para um lado os 
cílios nas cristas ampulares, nos 
ductos semicirculares, 
despolarizam nesse lado e 
hiperpolarizam no lado oposto: 
 
• Vias vestibulares: 
✓ Ao sai dos receptores as vias 
vestibulares chegam ao cerebelo e 
no cérebro. Ou seja, essas vias 
estão associadas a informações 
que não temos consciência (como 
regulação de equilíbrio) e a 
consciência no cérebro; 
✓ Os receptores são cristas 
ampulares dos ductos 
semicirculares e máculas do 
utrículo e do sáculo; 
✓ O primeiro neurônio é no gânglio 
vestibular, o segundo no mesmo 
lugar dos núcleos cocleares no 
limite entre bulbo e a ponte, e a 
partir desse segundo neurônio há 2 
destinos: um para o cerebelo , e 
outra via que do segundo neurônio 
faz sinapse com um terceiro 
neurônio o núcleo ventral posterior 
medial do tálamo (NVPM) no 
tálamo. O núcleo NVPM está 
relacionado com muitas coisas da 
cabeça e o NVPL com ações do 
corpo; 
 
✓ A área vestibular é onde estão 
os núcleos vestibulares 
(superior, inferior, medial e 
lateral), sendo os dois núcleos 
principais dessa via o superior e 
o inferior, eles recebem 
informações da orelha interna e 
formam a via vestibular; 
 
 
6 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
 
✓ A função da via vestibular é nos manter 
em pé; 
✓ Nas vias tálamo-corticais: primeiro 
neurônio é o gânglio, o segundo está 
nos núcleos vestibulares e o 3° está no 
tálamo e, enfim, vai para o córtex, essa 
via é formada por 3 neurônios, pois a 
área de projeção cortical não é 
considerada com 4° neurônio; 
 
✓ A área 3a da percepção da posição da 
cabeça e propriocepção do mm. Do 
pescoço; 
✓ A área 2V e o lobo da ínsula, estão 
associados a percepção da ativação 
vestibular (=ao girar em uma cadeia 
girar e parar sente-se tontura, se girar 
ao contrário melhora rápido para parar 
o giro da perilinfa), orientação corporal 
e espacial; 
 
✓ Esteriognosia, esterio= espaço 
gnosia= sensibilidade, sensibilidade 
espacial; 
✓ A via que vai para o cérebro da 
consciência da posição do corpo, 
da cabeça e se o corpo está em 
equilíbrio. Ao falar “estou sentindo 
tontura (desequilíbrio)” é a 
percepção consciente da ativação 
vestibular de que seu corpo está em 
desequilíbrio; 
✓ Também há via inconsciente que 
vai para o cerebelo vestibular, 
(cerebelo do equilíbrio) o qual é 
formado pelo lóbulo flóculo nodular 
(arquicerebelo) e entre os 4 
núcleos, da base, cerebelares= 
fastigial, globoso, denteado e 
emboliforme, o núcleo fastigial 
está envolvido nessa parte do 
equilíbrio; 
 
7 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
✓ O cerebelo é inconsciente, ele manda 
as informações para os núcleos 
vestibular lateral e medial e forma via 
(ou trato) vestibuloespinal lateral e 
medial; 
✓ Ao mudar a cabeça no sentido seja 
angular (crista ampular) ou linear 
(mácula), os 2 juntos ativam o núcleo 
do nervo abducente VI par, o núcleo 
do nervo troclear IV e o núcleo do 
nervo oculomotor III par. Ou seja, 
associado ao movimento da cabeça há 
o movimento também dos olhos. O 
nervo oculomotor inerva quase todos 
os músculos do bulbo ocular, menos o 
m. oblíquo superior que é pelo n. 
troclear e o m. reto lateral que é pelo n. 
abducente; 
✓ O n. troclear só abaixo o olho, então ele 
só esta relacionado ao movimento da 
cabeça quando a aceleração for linear. 
Quando for angular uso o n. abducente 
que inerva o músculo reto lateral e o m. 
reto medial que é inervado pelo n. 
oculomotor; 
 
✓ Ao olhar para um lado, os músculos 
fazem com que os olhos vão para o 
lado oposto; 
✓ A associação do sistema 
vestibular com o sistema 
oculomotor é feito por um fascículo 
que se chama fascículo 
longitudinal medial. No exame 
neurológico se vê o reflexo 
vestibuloocular (com a canetinha); 
✓ Na otoneurologia, se ao fazer um 
estimula com um jato de água no 
meato acústico, meche no labirinto 
e tem reflexo vestibulooculomotor 
também, esse movimento 
espontâneo é denominado 
nistagmo, esse movimento direto 
não pode ocorrer. A informação da 
retina também estimula o sistema 
vestibular como ao estar sentado 
num veículo estar parado ver um 
carro se movendo e achar que o 
veículo em que está também esta 
em movimetento, por exemplo; 
✓ No meio líquido, tem uma artéria 
que irriga todo esse sistema que é a 
 
8 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
artéria do labirinto que é um ramo 
da artéria cerebelar inferior anterior 
, em um indivíduo hipertenso , 
imagine essa artéria no meio do 
líquido, ao pulsar no sistema 
coclear (auditivo) ocasiona 
zumbido, no sistema vestibular 
causa vertigem, tontura, labirintite. 
Além disso, tontura esta associada 
a náuseas e vômitos, pois o centro 
do vômito está muito próximo, e 
ocorre muito na labirintite; 
✓ Ao ficar num barco por muito tempo 
e voltar para o chão da tontura, pois 
o sistema vestibular estava 
acostumado com aquele balanço; 
→ VIA GUSTATÓRIA 
• Ou gustativa em que os receptores 
gustativos estão nas papilas gustativas, essa 
via é feita por 3 nervos, se tem 3 nervos tem 3 
gânglios, então tem 3 primeiros neurônios, 
depois esses 3 gânglios se associam com o 
núcleo do trato solitário, que esta indicado em 
roxo na figura, onde existem neurônios onde 
chega as informações do VII par (facial) do IX 
(glossofaríngeo) par e do X par (vago) 
craniano; 
 
• Após passar pelo trato do núcleo solitário 
essas informações vão para o tálamo e do 
tálamo vão para a região do giro pós central e 
ínsula, onde está a sensibilidade gustatória; 
• Na verdade, temos sabores em todas as 
partes da língua, não há regiões específicas 
para doce ou amargo, pode haver mais 
intensidade em determinada região, mas não 
exclusividade; 
• Dentre as papilas gustativas: somente as 
circuvalandas, que formam o V língua, as 
folhadas que estão na superfície lateral da 
língua e as fungiformes, que são os pontinhos 
brancos são gustatórias, já as papilas 
filiformes não são gustatórias: 
 
• As papilas não são os receptores da 
gustação, mas sim locais onde se encontram 
os receptores; 
• As papilas gustatórias também podem ser 
chamadas de botões gustatórios, que se 
renovam o tempo todo diferente das células 
da cóclea que são neurais e, uma vez 
lesionadas, ocorre surdez, ou uma célula do 
vestíbulo, por exemplo, não são substituídas; 
 
9 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
• Os botões gustatórios são inervados pelo XII 
(n. facial), IX (n. glossofaríngeo) E X (n. vago) 
par cranianos; 
 
 
• A figura abaixo mostra onde estão os 
receptores gustatórios de cada papila, 
observe que os receptores da papila 
fungiforme estão bem na superfície dela e, por 
conseguinte, da língua. Além disso, observe a 
presença de células de suporte e o nervo 
chegando ao receptor gustatório; 
 
• A via gustatória inicia nas 3 regiões 
receptoras, fazem sinapses nos 3 gânglios de 
cada um dos nervos: o gânglio do n. facial VII 
se chama geniculado, o gânglio do IX se 
chama gânglio inferior do glossofaríngeo e o 
gânglio do X se chama gânglio inferior do vago 
e , então, esse axônios de cada um desses 
nervos vão fazer sinapse no segundo 
neurônio, que está localizado no trato solitário; 
 
• O trato solitário recebe essa denominação, 
pois está localizadosozinho na região do 
bulbo e da ponte, está predominantemente no 
bulbo, e depois as informações do núcleo do 
trato solitário (2° neurônio) se projetam para o 
núcleo ventral postero medial do tálamo 
NVPM (3° neurônio da via): 
 
 
10 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
 
• Do tálamo as informações se projetam para 
o córtex gustatório que é composto pelo 
córtex insular anterior e pelo opérculo 
frontal (final do giro pós central); 
 
 
 
→ VIA OLFATÓRIA 
• A via olfatória tem só 2 neurônios, 
normalmente vias que só tem 2 neurônios são 
vias inconscientes. No entanto, essa via 
termina no cérebro essa é uma particularidade 
da via olfatória; 
• Essa via começa nas células olfatórias (1° 
neurônio) cavidade nasal, passa pelos 
nervos olfatórios passam pela lâmina 
cribriforme do osso etmóide e então faz 
sinapse na região do bulbo olfatório 
(2°neurônio) e do bulbo olfatório vão para a 
comissura anterior e se projetam ara a região 
do unco e do giro parahipocampal; 
 
11 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
• Além disso, a via olfatória é a única que não 
passa pelo tálamo, e não tem gânglios nessa 
via; 
• O primeiro neurônio dessa via são os 
receptores as células olfatórias, presentes na 
mucosa olfatória, são as células formam os 
fascículos nervosos que formam os nervinhos 
olfatórios , que vão para o trato olfatório e do 
trato chegam ao bulbo olfatório (células 
mitrais e células em tufo), que é o segundo 
neurônio, as mitrais são as principais; 
 
• A via olfatória é a via mais simples. Ou seja, 
o caminho mais simples; 
• Os neurônios olfatórios primários estão na 
mucosa, a quantidade de nervos olfatórios é o 
número de crivos na lâmina cribriforme; 
 
 
• Após passar pelas células mitrais e em tufos, 
no bulbo, a informação se projeta para as 
áreas corticais primárias da olfação; 
• O interessante dessa via é que ela é bilateral, 
nós sentimos pelos 2 hemisférios cerebrais, 
se houver lesão de um lado do cérebro a 
pessoa continua sentindo cheiro. Do trato 
olfatório as informações cruzam na região da 
comissura para os dois lados, isso que 
fornece a bilateralidade; 
 
• Quando chega no córtex as informações 
seguem 5 projeções corticais; 
• Ao chegar na região do núcleo olfatório 
anterior tem fibras que vão para a região da 
comissura anterior, outras vão para a região 
do unco e giro parahipocampal e outras vão 
para a região desse núcleo; 
 
12 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
• O corpo amigdalóide está associado as 
ações comportamentais da olfação, ele está 
relacionado com o sentido de prazer ou 
desprazer ao sentir um cheiro do sistema 
límbico ; 
 
 
• 4- No unco é a região onde sentimos cheiros 
sem análise emocional é a área sensitiva 
primária; 
• 5- O córtex entorrinal, no giro para 
hipocampal é a região de memória olfatória; 
• 1- o núcleo olfatório anterior faz modulação 
do que vai para um lado e para outro, é como 
se fosse o tálamo transfere as informações; 
• o 2 e 3 estão relacionados com a parte 
emocional, endócrina (comportamento sexual 
de animais pelo cheiro, por exemplo) e 
visceral (um cheiro pode causar ânsia, por 
exemplo); 
 
• Córtex orbifrontal acima, é a região orbital do 
giro frontal inferior, ligados a análise crítica, se 
analisa cheiro; 
→ VIA ÓPTICA 
• Ela começa dentro do olho na retina, segue 
pelo nervo óptico e depois pelo trato óptico, 
esse trato óptico assa pela região do corpo 
geniculado medial, faz as projeções ópticas e 
termina na região dos lábios do sulco 
calcarino, no córtex da ínsula; 
• Uma parte das fibras que saem da retina 
cruzam na região do quiasma óptico, por isso 
se houver lesão em um dos hemisférios 
cerebrais o indivíduo perderá metade da visão 
de cada um dos olhos; 
• o 1°, 2° e 3° neurônio estão na retina, o 4° 
neurônio está no corpo geniculado lateral; 
 
 
13 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
• A retina tem 10 camadas de células, o 
primeiro neurônio é o receptor da visão (cones 
e bastonetes), como o 3° neurônio estabelece 
contato com a retina e com o nervo foi 
denominado de célula ganglionar, mas ela não 
é um gânglio (que é uma célula 
pseudounipolar); 
 
• o segundo neurônio é composto por células 
bipolares; 
• A retina mais medial se chama retina nasal, 
e a retina mais lateralmente se chama retina 
temporal e essas retinas tem campos visuais 
invertidos, a retina nasal enxerga o campo 
temporal (os lados) e a retina temporal 
enxerga o campo nasal (o centro), devido a 
concavidade da lente; 
• Observe que o que as cores vermelho e 
verde que estava no campo visual acima está 
no campo chega invertida no cérebro, pois os 
lábios do sulco calcarino inferior recebem as 
informações da retina nos quadrantes 
superiores: 
 
• Todo campo visual nasal (do meio) vai para 
o cérebro do mesmo lado e todo campo visual 
temporal vai para o cérebro do lado oposto; 
• A lesão mais importante é na região B, no 
quiasma óptico, pois tem a glândula hipófise 
abaixo, uma neoplasia de hipófise pode 
comprimir o quiasma óptico e uma 
hemianoxia, metade de cada olhos estão 
cegos, pois perde o campo visual temporal (na 
retina nasal) do olho direito e nem o campo 
visual temporal (da retina nasal) no olho 
esquerdo, então isso é uma hemianoxia 
heterônima bilateral: 
•A imagem abaixo é uma renitopia: 
 
 
• Se lesar só a região C? Só a parte da retina 
temporal (campo visual nasal do lado direito) 
então, ocorre uma hemianoxia nasal do olho 
direito); 
• Na lesão em D , em que se corta todo o trato 
óptico do lado direito, perde a visão do campo 
nasal (retina temporal) do olho direito e perde 
o campo temporal (retina nasal) do olho 
esquerdo é uma hemianoxia homônima 
esquerda o mesmo ocirre para lesão em F, 
 
14 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
que é a mais comumente acometida por AVC 
s; 
• Quando a lesão pega só uma parte, lesão em 
E, é o mesmo que em D mas é uma quadraxia; 
 
 
 
 
• OBS: scotomas são pontos escuros devido 
a deslocamento de retina, não é lesão da via, 
naquele ponto, forma um segundo ponto cego; 
 
 
• A área visual primária é a área em que 
começa todo o processamento de cor, de 
movimento, da forma e as outras áreas do 
cérebro vão processar as imagens: 
 
• Paralelo a via óptica há uma via reflexa 
visual. As informações que chegam ao corpo 
geniculado lateral tem, 2 destinos: ou fibras 
geniculocalcarinas, que terminam nos sulcos 
dos lábios calcarinos (via óptica) ou as fibras 
geniculocoliculares, que vão para os colículos 
superiores do mesencéfalo e estão 
associados com os reflexos visuais; 
• essa via reflexa visual ela termina na área 
pré-tectal e está associada a miose (m. 
esfíncter da pupila inervado pelo III fecha a 
pupila) e acomodação visual; 
• os colículos superiores também estão 
relacionados com o reflexo do vestibulocular 
sistema vestibular, exemplo do veículo; 
 
15 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
• o tálamo, em seu núcleo supraquiasmáticoestá associado com a glândula pineal, claro ou 
escuro estimulam ou não a produção de 
melatonina; 
 
 
 
 
 
 
 
• A área pré-tectal está destacada na figura 
abaixo é a área do núcleo do III par, núcleo de 
EW; 
 
 
• O n. oculomotor III é parassimpático ele 
inerva o m. constritor e o m. esfíncter da pupila 
e o m. ciliar, por isso faz acomodação e miose. 
O III somático inerva os músculos do olho e o 
visceral EW faz miose e acomodação visual; 
 
 
• Um lado só do núcleo com o corpo 
geniculado lateral, que traz as info, via tato 
óptico manda info para os 2 núcleos EW. Ou 
seja, os colículos dos 2 lados são estimulados 
indiretamente na área pré- tectal, de forma 
que ao jogar luz em uma das pupilas o reflexo 
é consensual nos 2 olhos. Por isso o reflexo 
motor é consensual; 
 
 
16 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
 
• e quem faz midríase? Gânglios simpáticos 
da medula espinal. Na imagem S significa 
simpático e P significa parassimpático; 
 
 
 
• lesão no III ocorre uma tríade: ptose 
palpebral, pois ele inerva o m. levantador da 
pálpebra, fica em midríase, pois o oculomotor 
que faz miose só sobrou o simpático, pois o n. 
oculomotor parassimpático que fazia miose 
olho para baixo e para fora, olho abduzido e 
caído; 
 
São sinais= sinais são o que o médico vê; 
• Reflexo pupilar com defeito aferente= ao 
estimular o reflexo em um olho não obtém 
reflexo nem em um olho nem no outro. Ou 
seja, o nervo óptico e a retina não estão 
transmitindo a informação para chegar o corpo 
geniculado medial: 
 
• reflexo pupilar com defeito eferente= ao jogar 
luz um olho responde e o outro não , fica com 
a pupila dilatada. Ou seja, a informação 
chegou no colículo inferior, contudo só o 
músculo dilatador da pupila está respondendo 
e não há resposta do esfíncter que deveria ter 
fechado. Essa pupila dilatada é presente em 
pacientes em coma, a pupila vai ficando cada 
vez mais dilatada o que mostra depressão do 
tronco, que pode indicar morte encefálica e 
 
17 Lívia Santos TXVIA Anatomia descritiva II Professor: Marco de Angelis 28/10/2020 
falência do sistema respiratório. Morte de 
córtex não mata mas de tronco sim.

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