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Fisiologia da Gônada Feminina BMF 3

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Fisiologia da Gônada Feminina 
Reprodução: 
• Atividade biológica + vital para perpetuação 
das espécies 
• Produção ovariana de células – somente na 
fase intrauterina 
• 5º mês de gestação = + ou – 6 milhões de 
oôgonias 
• Ao nascer = 1 milhão 
• Menarca (1ª menstruação) = 400 mil 
• Até a menopausa – 400 a 500 terão 
desenvolvimento pleno 
Eixo: hipotálamo secreta GnRH pelos neurônios 
parvocelulares e por meio do sistema porta 
hipofisário até a hipófise anterior que estimula os 
gonadotrofos a liberar LH (luteinizante) e FSH (folículo 
estimulantes) e possuem receptores específicos nos 
ovários e desencadeiam inúmeras respostas, como a 
síntese de estrogênios que influencia no 
desenvolvimento do ovócito, deposição de gordura e 
desenvolvimento das mamas 
Estrogênios: 
• E1- Estrona 
• E2 – Estradiol 
• E3 – Estriol 
 
Puberdade 
• Puberdade significa o início da fase adulta 
• Entre 9 e 12 anos de idade, a hipófise começa 
a secretar progressivamente mais FSH e LH, 
culminando no início dos ciclos menstruais 
• Tornando possível a reprodução 
Obs: existe situações que a menina pode menstruar 
antes dos 9 anos, sendo uma puberdade precoce e se 
isso ocorrer após os 16 anos, temos uma puberdade 
tardia – nos dois casos devemos fazer um 
acompanhamento correto. 
Hipótese para o início da puberdade 
• Mecanismo para início da puberdade ainda 
desconhecido. 
• Há algumas hipóteses, geradas por 
observações experimentais e/ou clínicas 
1. Eixo hipotálamo-hipofisário seria mais 
sensível na infância 
2. Supressão do mecanismo neural de inibição 
do eixo 
3. Ativação de vias estimuladoras de neurônios 
GnRH 
4. O crescimento do organismo ou de uma de 
suas partes emitiria uma sinalização 
(hormônios) para ativar neurônios GnRH 
• Hipóteses anteriores, estão correlacionadas e 
foram descritas pelo livro da Margarida Aires, 
assim como a quinta hipófise. 
5. Recentemente dados clínicos e experimentais 
evidenciaram peptídeo kisspeptina produzido em 
regiões cerebrais 
• A deficiência deste ou de seu receptor GPr-54 
está associado ao hipogonadismo 
hipogonadotrofico com ausência de 
puberdade. 
6. Os neurônios hipotalâmicos secretores de GnRH 
aumentam a sua secreção pulsátil 
• Uma teoria propõe que a maturação 
geneticamente programada dos neurônios 
hipotalâmicos inicia a puberdade 
• Se uma mulher não começa a menstruar 
antes dos 16 anos, por exemplo, é provável 
que suas irmãs também tenham uma menarca 
tardia 
 
7. Leptina contribui para o início da puberdade. 
• Mulheres desnutridas com pouco tecido 
adiposo e níveis baixos de leptinainterrupção 
da menstruação (amenorreia). 
• A melhora da nutrição aumentou os estoques 
de gordura e a secreção da leptinainiciar a 
puberdade. 
• Camundongos nocaute 
(modificados geneticamente) para 
leptina são inférteis. 
• ↓% de gordura - ↓tec. 
Adiposo - ↓leptinaatraso na 
puberdade 
As hipóteses 6 e 7 foram descritas 
pelo livro de Fisiologia da 
Silverthorn 
 
Manifestações da Puberdade 
• Crescimento global acelerado (ossos e órgãos 
internos) 
• Desenvolvimento gonadal 
• Desenvolvimento genital externo (pudendo, 
mama) e de caracteres sexuais secundários 
• Alterações na composição corporal 
• Desenvolvimento cardiocirculatório e 
respiratório 
• Telarca (mamas) e pubarca (pelos): avaliamos 
5 estágios de crescimento das mamas e dos 
pelos em todo o corpo. 
 
 
 
Adrenarca: quando a menina antes dos 9 anos 
começa a apresentar desenvolvimento de mama e dos 
pelos pubianos, consideramos que essa criança está 
entrando mais cedo na puberdade devido a um 
descontrole hormonal liberados pela adrenal 
(androgênios), a percepção do pediatra nesse 
momento é importante, pois o início precoce da 
puberdade pode interferir no desenvolvimento devido 
ao estrógeno levar ao fechamento da placa 
hipofisária, então é necessário administramos 
análogos de GnRH que agem fazendo feedback 
negativo inibindo o eixo e liberando menos 
estrógenos. 
Obs: GnRH só estimula o eixo quando liberado de 
maneira pulsátil, então de maneira constante ele 
acaba inibindo. 
Ingresso na puberdade 
• Avaliamos as concentração de LH e FSH, que 
conforme aumentam suas concentrações 
estramos na puberdade e na menopausa (por 
volta dos 40 anos) teremos um super pico de 
LH e FSH devido a queda abrupta de 
estrógenos que fazem um feedback no eixo 
 
 
• Os estrogênios são secretados e ao longo da 
vida durante o ciclo sexual e temos picos 
influenciados pelo LH e FSH. Durante o 
período reprodutivo de 25 a 30 anos esse pico 
se eleva, sendo a melhor fase para a mulher 
engravidar. 
Estrogênio 
• São sintetizados pelas células que ficam ao 
redor do ovócito continuando os folículos 
ovarianos e são chamadas de células da 
granulosa 
• Células da granulosa e da teca interna 
possuem receptores para LH e FSH 
• Quando o LH se liga ao seu receptor localizado 
na teca interna, gera toda uma cascata 
ativando o APMc que é responsável por ativar 
a enzima colesteroldesmolase (20,22 -
desmolase), a qual converte o colesterol em 
pregnolona que sofre a ação de outra enzimas 
virando progesterona, que vira a 17 alfa-
hidroxiprogesterona e por último temos a 
formação da androstenediona. 
• Androstenediona passa pela membrana basal 
em direção ao citoplasma das células da 
granulosa, que pode sofrer a ação da 
aromatase e formar a estrona (E1) ou ela 
pode sofrer a ação da 17 beta-HSD virando 
testosterona, que por sua fez pode ser 
aromatizada formando o estradiol (E2) 
• LH pode se ligar diretamente a receptores da 
célula da granulosa, ativando o AMPc e 
influenciando diretamente a ação da 
aromatase para produzir E2 
• FSH também pode se ligar diretamente nas 
células da granulosas fazendo a mesma coisa 
que o LH, aumentando os níveis de AMPc e 
influenciando a aromatase produzir 
estrogênios 
Lembrando: 
• E1- Estrona 
• E2 – Estradiol 
• E3 – Estriol – forma mais fraca de estrogênio 
OBS: células da granulosa produzem estrógenos e 
inibina e a teca produz progesterona e andrógeno 
 
 
Principais funções do estrógeno: Estimulam o 
desenvolvimento das mamas, deposição de gordura e 
outras características sexuais secundárias femininas 
Eixo: hipotálamo secreta GnRH pelos neurônios 
parvocelulares e por meio do sistema porta 
hipofisário chega até a hipófise anterior que estimula 
os gonadotrofos a liberar LH (luteinizante) e FSH 
(folículo estimulantes) que possuem receptores 
específicos nas células dos folículos nos ovários que 
vão produzir estrogênios. Um pico de estrogênio, 
estimula a liberação de alguns neurotransmissores 
conhecidos como beta-endorfinas, que por sua vez 
inibe a norepinefrina (NE) e consequentemente o 
eixo, pois a ação da NE é estimular o eixo. 
 
 
Ciclos menstruais 
• Divide-se em um ciclo ovariano e em um ciclo 
uterino, porém eles acontecem 
simultaneamente 
Ciclo ovariano: 
1. Fase folicular: 
• Fase em que o ovócito se desenvolve 
aumentando seu tamanho até seu 
amadurecimento. Essa maturação e 
crescimento do folículo é estimulado pelo FSH 
(hormônio folículo estimulante) que 
estimulam a síntese e liberação dos 
estrogênios (estrógeno e progesterona) e 
consequentemente ao longo dessa fase o 
estrogênio vai aumentando até atingir um 
pico que ocorre por volta de 16 horas antes 
da menstruação – libido aumenta durante 
essa fase 
• Esse pico de LH promove o inchaço do 
folículo, que leva a uma fraqueza nas suas 
membranas (células de granulosas e TECA) 
levando ao rompimento do ovócito 
caracterizando a ovulação 
Eixo: o pico de estrogênio estimula outros 
neurotransmissores conhecidos como dopamina e 
GABA, que são responsáveis por inibir a beta 
endorfina → então o NE continua estimulando o ciclo 
a liberar mais LH e FSH → feedback positivo 
 
 
 
• Teoricamente o LH e o FSH teriam um pico, 
entretanto o FSH nãofaz esse pico tão 
elevado, pois a elevação do estrógeno 
também estimula outro hormônio chamado 
inibida que literalmente fica “inibindo” o FSH 
2. Fase lútea: 
• Com o rompimento do ovócito, temos a 
liberação do corpo lúteo que produz 
progesterona e o aumento desse hormônio 
vai ser responsável por proteger de maneira 
geral a implantação do blastocisto na parede 
do útero. 
• Se o ovócito não for fecundado o copo lúteo 
sofre apoptose e involui formando o corpo 
albicans 
• No final do ciclo temos uma queda bruta 
desses hormônios causando a TPM e o início 
menstruação e o início de um novo ciclo 
Ciclo uterino 
1. Menstruação: Ocorre em conjunto com o 
ovariano e durante a queda hormonal 
teremos contrações espasmódicas na camada 
basal e funcional do útero, essas camadas tem 
vários vasos sanguíneos (espirais) que será 
reduzido causando uma diminuição do 
suprimento sanguíneo as células começam a 
morrer caracterizado pela descamação e 
liberação das células mortas com sangue 
durante a menstruação 
2. Proliferativa: os altos níveis de estrogênios 
aumentam a proliferação das células na 
camada basal para reconstruir a camada 
funcional 
3. Secretora: com aumento nos níveis de 
progesterona, começa uma nova preparação 
do endométrio para a implantação, esse 
hormônio faz a célula estocar nutrientes, 
oxigênio e represar sangue levando a uma 
hipertrofia dessa camada. 
Obs: a fase secretora dura 14 dias finais e é 
considerada a fase fixa. 
• Normalmente os ciclos ocorrem em torno de 
28 dias, e a ovulação no 14º dia. 
Independente do tempo do ciclo sempre 
fazemos a duração dele menos 14 para 
determinar o dia da ovulação 
 
Outras observações: 
• Ovócito permanece vivo por 24 horas, temos 
uma margem de segurança a ovulação pode 
ocorrer um ou dois dias para menos ou para 
mais. 
• O espermatozoide permanece integro por até 
72 horas 
• A temperatura corporal também influencia no 
período fértil 
 
 
Perguntas: 
Observando o gráfico, a média do ciclo menstrual da 
população dura em torno de 28 dias, pode variar de 
23 a 35 dias. 
1. Como eu sei o tamanho do ciclo menstrual 
de uma mulher? Primeiro saber quando foi a 
última menstruação, o ciclo começa no 
primeiro dia da menstruação e o último dia 
vai ser um dia antes da próxima menstruação 
– analisamos em torno de três ciclos 
2. Qual será o dia da ovulação? Em um ciclo de 
20 dias a ovulação será no 6º dia 
3. Qual o objetivo do uso do anticoncepcional? 
Impede que a ovulação aconteça e o pico de 
LH também – mantendo as concentrações 
hormonais constantes 
4. Por que será que as mulheres parecem mais 
atraentes próximo da ovulação ou em um 
grupo de mulheres todas apresentam ciclos 
menstruais próximos? Devido a liberação de 
feromônios que atraem os homens e os ciclos 
de mulheres se igualam devido a eles. 
Síndrome Pré- Menstrual 
• Famosa “TPM” 
• Síndrome pré-menstrual (SPM) é um conjunto 
de sintomas físicos, emocionais e 
comportamentais, que iniciam na semana 
anterior à menstruação e aliviam com o início 
do fluxo menstrual. 
• Uma das teorias para explicar o mecanismo 
fisiopatológico da síndrome pré-menstrual é a 
que o sistema endócrino, reprodutor e 
serotoninérgico convergem para efetuar a 
regulação do comportamento. A oscilação nos 
níveis dos estrógenos e da progesterona, no 
ciclo menstrual, atua sobre a função 
serotoninérgica e, em mulheres mais 
sensíveis, ocorre as manifestações da SPM 
Muco cervical: 
• O muco cervical é uma secreção líquida 
produzida pelo colo do útero que impede que 
as bactérias da região íntima da mulher 
consigam entrar no útero, mantendo-o 
saudável 
 
 
• Tem como o objetivo de ajudar o 
espermatozoide a alcançar o útero durante o 
período fértil da mulher, por isso fica mais 
espesso e elástico à medida que a ovulação de 
aproxima 
Outros conceitos: 
• O ciclo menstrual normal regular ou 
eumenorreico: varia de 23 a 35 dias de 
intervalo, com 10 a 13 ciclos por ano; 
• Oligomenorréia: representa 3 a 6 ciclos por 
ano com intervalos superiores a 36 dias 
• Amenorréia primária: retardo da menarca até 
os 16 anos de idade 
• Amenorréia secundária: Ausência de 
menstruação nas mulheres que possuíam 
ciclos normais 
Distúrbios menstruais 
• Baixa da porcentagem de gordura corporal 
(Leptina) 
• Estresse: ativa o eixo do cortisol e a produção 
da POMC que quando clivada libera o ACTH e 
outros hormônios e a beta endorfina que 
inibe a noradrenalina e o eixo como 
consequência. Essas baixas concentrações 
hormonais prejudicam o ciclo menstrual 
podendo desenvolver a amenorreia 
secundaria 
Obs: na menopausa devido as quedas hormonais 
aumentam os riscos de desenvolver quadros de 
osteopenia e osteoporose. 
Climatério 
1. Pré menopausa: queda de estrogênio e 
aumento de LH e FSH (acima dos 40) 
2. Menopausa: marcada pela última 
menstruação 
3. Pós-menopausa

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