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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Composto por vias respiratórias superiores e inferiores. A superior aquece e filtra o ar inspirado e a 
inferior (pulmões) é capaz de realizar a troca gasosa ou difusão. Fornecimento de oxigênio aos 
tecidos através da corrente sanguínea e expulsão de gases residuais, CO2 durante a expiração. 
 
Superiores 
Nariz 
Passagem para o deslocamento do ar para os pulmões, filtrando as impurezas, umidificando e 
aquecendo o ar que é inspirado. 
 
Seio paranasais 
 
Ou seios da face incluem quatro pares de cavidades ósseas que são revestidas por mucosa 
nasal e epitélio colunar pseudoestratificado ciliado. São nomeados pela sua localização: frontal, 
etmoidal, esfenoidal e maxilar. Serve como uma câmara de ressonância na fala. 
 
Faringe, tonsilas e adenoides 
 
A faringe é uma estrutura tubular que liga as cavidades nasal e oral à laringe. É dividida em três 
regiões: nasal, oral e laríngea. As adenoides (tonsilas palatinas) estão localizadas no teto da 
nasofaringe. As tonsilas, adenoides e outros tecidos linfoides circundam a garganta. 
 
Laringe 
 
É um órgão cartilaginoso revestido de epitélio que liga a faringe e a traqueia e consiste o 
seguinte: 
Epiglote, glote, cartilagem tireóidea, cartilagem cricóidea, cartilagem aritenóideas e pregas 
vocais. 
 
Traqueia 
 
É composta por músculo liso com anéis de cartilagem em forma de C em intervalos regulares. 
Eles são incompletos na superfície posterior e dão firmeza à parede da traqueia impedindo-a de 
colabar. 
 
Inferiores 
Pulmões 
São estruturas elásticas pareadas envolvidas pela caixa torácica. Cada pulmão é dividido em 
lobos. O direito em lobo superior, médio e inferior e o esquerdo lobos superior e inferior. São 
revestidos pela pleura, mediastino que se encontra no meio do tórax, brônquios, bronquíolos e 
alvéolos. 
 
Funções 
 
Transporte de oxigênio, respiração, ventilação, difusão e perfusão pulmonares, equilíbrio e 
desequilíbrio na ventilação e perfusão, troca gasosa, transporte de dióxido de carbono e 
controle neurológico da ventilação. 
 
 
EXAME DO TÓRAX: APARELHO RESPIRATÓRIO 
 
O Sistema Respiratório tem como função fazer trocas gasosas. Ele é responsável pelo transporte 
de ar. Ambiente-> alvéolos-> extrai O², libera CO² e é formado pelo sistema vias aéreas 
superiores e inferiores. 
As vias aéreas superiores são formadas pelas fossas nasais, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe 
e laringe. Tem como função condução do ar para as vias aéreas inferiores, proteção contra 
corpos estranhos, aquecimento, filtração e umidificação do ar inspirado. 
As vias aéreas inferiores são formada pela tranqueia, bronquíolos e alvéolos tem como função 
condução e trocas gasosas. 
 
ANAMNESE DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
 
Colher informações sobre as condições atuais e problemas respiratórios progressivos. 
Atentar para manifestações clínicas da queixa, história patológica pregressa, história familiar e 
em dados psicossociais. 
• Doenças comuns na infância; 
• Doenças respiratórias pregressas, tuberculose, bronquite, asma, pneumonia, infecções; 
• Alergias: alimentos, fumaça, gases, poeira, pelo de animais, odores fortes, mofo... 
• Imunizações: pneumonia e influenza; 
• História familiar de doenças respiratórias; 
• História profissional; 
• Estilo e hábitos de vida: tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas. 
Anamnese informações subjetivas. 
Exame Físico são informações objetivas. 
A anamnese tem como objetivo coletar informações sobre as condições atuais do paciente e 
seus problemas. 
As queixas respiratórias mais comuns são a dispneia, a tosse, a expectoração, a hemoptise, a dor 
torácica e a rouquidão. 
Dispneia: dificuldade de respirar, sintoma subjetivo, avalia o paciente quanto a respiração 
relacionado a uma atividade ou esforço, estado emocional e até a relação com outras 
patologias. 
Tosse: resposta reflexa a estímulos irritantes na laringe, traqueia ou brônquios que podem ser 
decorrentes de processos inflamatórios (hiperemia, edema e secreções), mecânicos (poeira, 
corpo estranho), químico (gases irritantes e térmicos (ar quente ou frio demais). É importante 
saber o tempo, a frequência, a intensidade, se tem alguma relação com a época do ano, ou ao 
período dia/noite, se ela é seca ou produtiva, ou seja, se elimina secreções. 
Expectoração: expectorar é expulsar por meio da tosse de secreções provenientes da traqueia, 
brônquios e pulmões. Produzimos diariamente cerca de 100 ml de muco, que quando atinge a 
traqueia, mistura-se com a saliva sendo deglutido como um mecanismo normal de depuração, 
ou seja, como um mecanismo de forma a limpar ou excluir substâncias indesejadas. É importante 
também perguntar se há a presença de sangue, determinar se o sangue está associado à 
produção de escarro ou verificar se não está interligado a uma sinusite. 
Hemoptise: é a expectoração de sangue pela boca proveniente da ruptura dos vasos 
brônquicos ou dos capilares ou transudação de sangue. Deve-se verificar que se trata de 
sangramento das vias aéreas superiores ou da hematêmese (se provém do estômago), além de 
investigar se é resultado de uma tosse forçada e até mesmo se o sangue se trata de um sangue 
vermelho-vivo, ou vermelho-escuro ou acastanhado. 
Dor torácica: pode estar associada a problemas pulmonares ou cardíacos, diferenciar é 
importante. A dor de origem pulmonar manifesta-se por uma queimação constante e persistente 
(retroesternal) ou de forma aguda com uma pontada que se acentua com o movimento e a 
inspiração profunda. 
Pode ser uma dor pleurítica que é tida como intensa, aguda, piora na inspiração e não é sentida 
na palpação; a músculo esquelética que é bem localizada, exacerbada pelos membros 
superiores e palpação, ou uma angina de peito que é um tipo de dor no peito causada pela 
redução do fluxo sanguíneo para o coração. 
Rouquidão: é o resultado de alterações na laringe e nas cordas vocais ou de um tumor 
pulmonar, aneurisma da aorta. São extremamente importantes dados relativos e doenças 
comuns de infância, doenças respiratórias pregressas, alergias e imunizações. 
 
EXAME FÍSICO 
 
Após a entrevista, deverão ser executadas as técnicas de inspeção, palpação, percussão e 
ausculta. Sendo importante e preciso saber os marcos anatômicos das regiões posterior, lateral e 
anterior do tórax e a sua localização. 
Inspeção pode ser estática ou dinâmica. Sendo que na estática é observado as condições da 
pele, os pelos e sua distribuição, a presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. 
Cianose é a cor azulada ou arroxeada da pele, das mucosas e do leito ungueal causado por 
uma hipoxemia (diminuição da concentra de O² no sangue arterial. Sendo preciso inspecionar a 
pele, membranas mucosas, conjuntivas, palato mole, lábios e língua. 
• Baqueteamento digital é uma anormalidade na qual as falanges distais e as unhas 
apresentam o formato de bulbo. 
Abaulamento: é o aumento do volume, podendo localizar-se em qualquer região do tórax. 
Retrações: restrição do hemitórax, que também pode localizar-se em qualquer região do tórax. 
Também é necessário a observação da caixa torácica, a forma do tórax apresenta variações 
em relação à idade, sexo e biótipo. 
 
DEFORMIDADES TORÁCICAS 
 
Tórax chato ou plano: tem como característica o reduzido diâmetro anteroposterior, com 
sobressaliência das escápulas no relevo torácico. 
Tórax em tonel ou globoso: é aquele em que o diâmetro anteroposterior iguala-se ao transversal. 
Tórax em funil ou infudibuliforme (pectus escavatum): deformidade no qual o esterno fica 
deprimido no nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. 
Peito de pombo(pectus carinatum): o esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro 
anteroposterio (síndrome de Marfan). 
Tórax em sino ou cônico: produz um alargamento na porção inferior, como uma boca de sino, 
ligado as hepatomegalias. 
Tórax cifótico: é uma acentuaçãoda curvatura torácica normal, paciente com postur 
encurvada ou um aspecto carcunda. 
Tórax cifoescoliótico: presença de cifose e também no desvio lateral da coluna para o lado 
(escoliose). 
Na inspeção dinâmica, observa a dinâmica respiratória, o movimento da caixa torácica durante 
a respiração... Sendo a frequência respiratória12 a 22 incursões por minutos em adultos jovens; a 
estabilidade torácica; ritmo respiratório, sequência, forma e amplitude das incursões. 
O tórax instável ou traumático é observado na presença de costelas fraturadas, em que se 
notam movimentos torácicos incomuns. 
 
RITMOS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS 
 
Taquipneia: é a respiração rápida e superficial. 
Bradipneia: respiração lenta e superficial. 
Apnéia: ausência dos movimentos respiratórios. 
Hiperpnéia: respiração rápida e profunda que é fisiológica após um exercício intenso. 
Respiração de Kussmaul: profunda, com frequência rápida, normal ou lenta. Ex.: Cetoacidose 
diabética. 
Cheyne- Stokes: dispneia periódica, lenta e superficial/rápida e profunda. Ex.: ICC. 
Respiração de Biot (atáxica): irregular, padrão anormal (rápida e superficial)alternado com uns 
períodos regulares ou irregulares de apneia. Ex.: Trauma Crânio Encefálico TCE. 
Platipnéia: dificuldade de respirar na posição ereta. 
Ortopnéia: dificuldade de respirar na posição deitada. 
Trepopneia: respiração mais confortável na posição de decúbito lateral. 
 
Palpação: a técnica é empregada para avaliar a traqueia, estrutura da parede torácica, 
expansibilidade e frêmito. 
Avaliar a sensibilidade, a presença de massas e lesões, excursão respiratória, frêmito toracovocal 
vibração sentida pela passagem de ar pelas vias aéreas. Frêmito brônquico: é provocado pela 
vibração das secreções nos brônquios de médio e grosso calibre durante a respiração. 
 
Percussão: é a aplicação de golpes para produzir sons. Avalia a parede torácica e as estrutura 
subjacentes em movimento, reproduzindo vibrações audíveis e táteis. 
Os sons encontrados podem ser claro pulmonar, hiper sonoro, timpânico, maciço e submaciço. 
A percussão também é utilizada para avaliar a excursão diafragmática. Onde pede-se ao 
paciente segurar a respiração até o examinador percutir e identificar os sons. 
 
Ausculta: Avaliação do fluxo de ar através da árvore brônquica e quanto a presença de líquidos 
ou obstrução sólida nas estruturas pulmonares, com o uso do estetoscópio. O examinador será 
capaz de avaliar as características dos ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios e 
característica da voz falada e sussurrada. 
SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS 
Resultam da transmissão de vibrações produzidas pela movimentação do ar bas vias 
respiratórias. É denominado de som traqueal, brônquico, murmúrio vesicular e som 
broncovesicular. 
Som traqueal- é auscultado nas áreas de projeção da traqueia, são intensos, agudos e têm 
qualidade pouco sonora, fase expiratória pouco mais audível do que a inspiratória. 
Som brônquico: é auscultado na região de projeção dos brônquios de maior calibre, próximo ao 
externo, tem timbre aguda intenso e oco. Na fase expiratória é mais forte e prolongado. 
Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a extensão do tórax, é mais forte nas bases 
pulmonares. Tem timbre grave e suave, é mais forte e prolongado na fase inspiratória e mais 
audível na região anteroposterior, nas axilas e nas regiões infraescapulares. 
Som broncovesicular: características da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular. 
 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
 
Sons anormais que se superpõem os sons respiratórios normais, denominados de crepitações 
grossos e dinas, roncos, sibilos, atrito pleural e cornagem. 
Crepitações ou estertores finos são sons agudos, de curta duração e mais audíveis na inspiração, 
seu mecanismo é a abertura inspiratória súbita das pequenas vias aéreas mantidas fechadas por 
pressão decorrente da presença de pequena quantidade de líquido ou exsudato no 
parênquima pulmonar durante a expiração anterior. 
Creptações grossas ou estertores grossos ou bolhosos são sons mais graves de maior duração, 
audíveis no inicio da inspiração e ao longo da expiração, tem como mecanismo a abertura e o 
fechamento das pequenas vias aéreas contendo secreção mais viscosa e também pela 
alteração no tecido de suporte das paredes brônquicas, o som é semelhante ao rompimento de 
pequenas bolhas. 
Roncos são sons mais graves, de maior duração, audíveis na inspiração e ao longo da expiração; 
ocorrem em consequência da passagem de ar por estreitos canais repletos de 
líquidos/secreções, quando há a produção excessiva de muco. 
Sibilos são ruídos musicais ou sussurrantes, mais agudos, de maior duração, audíveis na inspiração 
e ao longo da expiração. 
Atrito pleural decorre de inflamação pleural, ruído semelhante a um estalo ou a um roçar. 
Cornagem ou estridor é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe e/ou da 
traqueia, percebida mais marcadamente na fase inspiratória. 
 
SONS VOCAIS TRANSMITIDOS 
 
A ausculta dos sons da fala (ressonância vocal) é feita por meio da voz falada e cochilada, com 
a finalidade de determinar se o frêmito tátil é normal. A ausculta é feita enquanto paciente fala. 
Broncofonia: ou aumento da ressonância, quando o paciente pronuncia 33, as palavras são 
claramente ouvidas 
Egofonia: modificação na qualidade do som da letra “i”, que se torna “a” com uma qualidade 
nasalada. 
Pectoriloquia áfona, solicita-se que o paciente sussurre 1,2,3, ao sussurrar, não há oscilação das 
cordas vocais, e portanto devem ser inaudíveis, caso seja possível ouvir com nitidez as palavras, 
há a presença de um tecido pulmonar condensado e sem ar. 
 
EXAMES DIAGNÓSTICOS 
 
Gasometria arterial: ajuda a determinar a capacidade dos pulmões de fornecer oxigênio 
suficiente e remover o CO2, o que reflete a ventilação, assim como a capacidade dos rins de 
reabsorver ou excretar íons bicarbonato para manter o pH normal do corpo, o que reflete os 
estados metabólicos. Ela é determinada após coleta de sangue na artéria radial, braquial ou 
femoral ou monitoramento por um cateter arterial. Dor (relacionada com a lesão de um nervo 
ou estimulação nociva), infecção e hemorragia são potenciais complicações da gasometria 
arterial. 
 
Teste cutâneo de tuberculina: Este teste acusa infecção anterior pelo bacilo da tuberculose. Nos 
antigos testes de tuberculina e no derivado de proteína purificada (PPD) a injeção intradérmica 
do antígeno de tuberculina causa uma reação retardada de hipersensibilidade em pacientes 
com tuberculose (TB) ativa ou não. 
Objetivos 
• Distinguir TB de blastomicose, coccidioidomicose e histoplasmose. 
• Identificar pessoas que precisam de investigação diagnóstica para TB. 
Preparo do paciente 
Nenhum. 
Valores de referência 
Método: intradermo-reação com 2 UT (Unidades de Tuberculina) e leitura após 72 horas ou 
eventulamente 48 horas. 
PPD ou Teste de Mantoux: 
Negativo: sem endurecimento ou endurecimento com menos de 5 mm de diâmetro. 
Limítrofe: endurecimento de 5 a 9 mm de diâmetro. 
Positivo: endurecimento com mais de 9 mm de diâmetro. 
Achados anormais 
Uma reação positiva de tuberculina indica infecção anterior por bacilo da tuberculose. No teste 
de Mantoux, um endurecimento de 5 a 9 mm de diâmetro significa uma reação 
limítrofe (borderline); um endurecimento maior, uma reação positiva. O uso de corticoesteróides 
e/ou imunossupressores nos últimos dias pode interferir no resultado do teste. 
Exames correlatos 
Raios-X de tórax, cultura de escarro. 
 
Exame de escarro: é um tipo de análise clínica na qual são avaliadas diferentes características 
do escarro, como fluidez, cor e, principalmente, se existe um grande número de bactérias que 
possam estar causando uma infecção no pulmão. 
Assim, este tipo de exame normalmente é usado pelo pneumologista para confirmar o 
diagnóstico de algumas infecções respiratórias, como:• Pneumonia; 
• Tuberculose; 
• Bronquite; 
• Fibrose cística. 
As amostras são obtidas no início da manhã, antes do cliente comer ou beber algo. Precisa 
limpar o nariz e a garganta e lavar a boca para diminuir a contaminação do escarro. 
 
Torococentese: aspiração de líquido e ar do espaço pleural, realizada por motivos diagnósticos e 
terapêuticos. Os objetivos incluem a remoção de líquido e, ou ar da cavidade pleural, aspiração 
de líquido pleural para análise; biópsia da pleura; e instilação de medicamento no espaço 
pelural. Os exames de líquido pleural incluem cultura e antibiograma com colaração de Gram, 
teste rápido de acidez e cultura, contagem diferencial de células, citologia, pH, poteína total, 
desidrogenase láctica, glicose, amilase, triglicerídios e marcadores de câncer, como o antígeno 
carcinoembrionário (ACE). 
 
DOENÇAS 
 
Rinite 
 
É um grupo de doenças caracterizadas por inflamação e irritação das mucosas do nariz. Tendo 
um impacto significativo na qualidade de vida e contribui para distúrbios dos seios paranasais, 
das orelhas e do sono e da aprendizagem. 
Pode ser aguda ou crônica, não alérgica ou alérgica. 
A alérgica é classificada como sazonal ou perene. Associada à exposição a partículas suspensas 
no ar: poeira, pelos ou polens de plantas. Sazonal ocorre durante as estações de pólen, perene 
ocorre durante o ano todo. 
Fisiopatologia: pode ser causada por diversos fatores; temperatura, umidade, odores, infecção, 
idade, doença sistêmica, uso de medicamentos de venda livre e descongestionantes nasais de 
venda controlada e um corpo estranho. A rinite alérgica pode ocorrer com a exposição à 
alérgenos, como alimentos, medicamentos e partículas nos ambientes interno e externo. 
Renite não alérgica a causa mais comum é o resfriado comum. 
Rinite farmacológica pode ocorrer com agentes anti-hipertensivos, betabloqueadores e alguns 
ansiolíticos. 
Manifestações clínicas: rinorreia, congestão nasal, secreção nasal, espirros, prurido no nariz, 
palato, garganta, olhos e orelhas. Pode ocorrer cefaleia. 
Exemplos de alérgenos interiores comuns: fezes de ácaros de poeira, pelos de cão e gato, fezes 
de barata e fungos. 
Exemplos de alérgenos exteriores comuns: árvores, ervas daninhas, gramíneas, fungos. 
** Na rinite, as mucosas que revestem as vias nasais ficam inflamadas, congestionadas e 
edemaciadas. As conchas nasais edemaciadas bloqueiam os óstios dos seios paranasais, e é 
liberado muco pelas narinas. A rinossinusite também é marcada por inflamação e congestão, 
com secreções mucosas espessas preenchendo as cavidades nasais e obstruindo os óstios. 
Manejo Clínico: história e exame físico. Se for viral, podem ser prescritos medicamentos para 
aliviar os sintomas. Se alérgica, podem ser realizados testes de alergia para identificar possíveis 
alérgenos. Dependendo da gravidade imunizações e corticosteroides. Se infecção bacteriana 
administra-se um agente antimicrobiano. 
Tratamento farmacológico: alívio dos sintomas, anti-histamínicos e sprays nasais de 
corticosteroides. 
Manejo de enfermagem: orientações do cliente sobre autocuidados 
Bronquite crônica 
Ocorrência de tosse e expectoração durante pelo menos 3 meses por 2 anos consecutivos. Esta 
patologia costuma aparecer após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas a produtos 
irritantes, como o tabaco, a poluição do ar, entre outros. Estes são responsáveis por levarem a 
alterações da mucosa brônquica. 
Ocorre uma hipertrofia glandular, desencadeando uma inflamação e maior produção de muco, 
causando uma estenose nos brônquios, com consequente diminuição do fluxo de ar. Nos casos 
em que ocorre um agravamento da inflamação, como nas infecções bacterianas, a produção 
de muco exacerba-se. 
As manifestações clínicas apresentadas pelos portadores desta moléstia são: 
• Tosse; 
• Expectoração de muco; 
• Falta de ar; 
• Febre, quando houver uma infecção associada; 
• Chiado no peito, denominado sibilos, pode surgir quando a doença intensifica-se (crise); 
• Cianose (pele azulada); 
• Inchaço dos membros inferiores pode estar presente, decorrentes de um maior esforço 
cardíaco. 
O diagnóstico é feito pelo histórico e quadro clínico, exames de imagem como a radiografia do 
tórax, exame de sangue. Uso de corticoides, broncodilatadores, antibióticos, exercícios físicos e 
eliminar os agentes. 
** O brônquio da bronquite crônica é estreitado e tem fluxo de ar prejudicado decorrente de 
vários mecanismos: inflamação, produção excessiva de muco e potencial de e 
broncoespasmo. 
 
Enfisema Pulmonar 
Prejuízo nas trocas de oxigênio e CO2 resulta em destruição das paredes dos alvéolos 
hiperdistendidos. É um termo patológico que descreve uma distensão anormal dos espaços 
alveolares além dos bronquíolos terminais e a destruição da parede dos alvéolos. Devido a um 
processo acelerado por infecções recorrentes as paredes dos alvéolos são destruídas, a área de 
superfície alveolar que possuía contato direto com os capilares pulmonares diminui, aumenta o 
espaço morto e comprometimento da difusão de CO2, hipoxemia. 
O cor pulmonale é a insuficiência cardíaca direita provocada pela pressão arterial elevada a 
longo prazo nas artérias pulmonares. Existem dois tipos principais: 
Tipo panlobular (penacinar), há destruição do bronquíolo respiratório, do ducto alveolar e dos 
alvéolos. Ocorre normalmente hiperrexpansão do tórax, dispneia intensa aos esforços, perda de 
peso. A expiração exige esforço muscular. 
https://www.infoescola.com/ecologia/poluicao-atmosferica/
Tipo centrolobular (centroacinar) ocorre laterações patoógicas no centro do lóbulo secundário, 
presenrvando as partes periféricas do ácino. Hipoxemia crônica, hipercapnia, policitemia e 
episódios de insuficiência respiratória. 
Fatores de rico: exposição à fumaça do cigarro, tabagismo passivo, aumento da idade, 
exposição ocupacional a poeiras, produtos químicos, poluição do ar interior e exterior, 
anormalidades genéticas. 
Manifestações clínicas: tosse crônica, produção de expectoração e dispneia. Pioram com o 
tempo. 
Avaliação e achados diagnósticos: histórico de saúde completo, estudos de função pulmonar, 
espirometria é utilizada para avaliar a obstrução ao fluxo de ar, que é determinado pela razão 
entre o VEF e a CVF, gasometria, radiografia do tóraxe algumas vezes TC. 
** A DPOC é classificada em 4 categorias: 
GRAU A: limitação do fluxo aéreo leve (maior que 50%), tosse crônica e expectoração estão 
frequentemente presentes. Nesta fase, o indivíduo pode ignorar que sua função pulmonar está 
anormal. 
GRAU B: limitação do fluxo aéreo leve (maior que 50%), mas com aumento da falta de ar diante 
de esforços, tosse e expectoração mais frequentes podem estar presentes. Esta é tipicamente a 
fase em que os pacientes procuram um médico. 
GRAU C: perda da função pulmonar (menor que 50% do esperado), ainda sem muitos sintomas 
GRAU D: perda da função pulmonar (menor que 50% do esperado), mas com maior dificuldade 
em respirar, diminuição da capacidade em realizar exercícios e tarefas da vida diária, fadiga e 
exacerbações repetidas que quase sempre têm impactam a qualidade de vida do paciente. 
Manejo clínico: reduzir os riscos e sintomas, terapia farmacológica (broncodilatadores, 
corticoesteroides e outros medicamentos, oxigenoterapia, manejo cirúrgico (bulectomia, cirurgia 
de redução de volume pulmonar, transplante de pulmão); reabilitação pulmonar (orientações 
ao cliente, exercícios respiratórios, controle do ritmo das atividades, atividades de autocuidado, 
condicionamento físico, oxigenoterapia, terapia nutricional e medidas de enfrentamento). 
Manejo de enfermagem: avaliação do cliente, desobstrução das vias respiratórias, melhora do 
padrão respiratório, melhora da tolerância as atividades, monitoramento e manejo de 
complicações potenciais, promoção de cuidados domiciliar e comunitário (orientação do 
cliente sobre autocuidados e cuidados contínuos).Processo de Enfermagem 
•Histórico: 
•Questionar o tempo da presença dos sinais e sintomas; 
•Frequência e carga respiratória; 
•Verificar a expiração; 
•Cianose; 
•Incapacidade respiratória 
Diagnóstico de Enfermagem 
•Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão evidenciada 
pela cianose; 
•Eliminação ineficaz das vias aéreas relacionadas a broncoaspiração evidenciado por dispnéia 
e tosse; 
•Intolerância à atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispnéia 
ao menor esforço; 
Diagnóstico de Enfermagem 
•Nutrição alterada: menos do que as necessidades corporais relacionada ao aumento do 
metabolismo evidenciado pela perda excessiva de peso; 
DPOC provoca danos irreversíveis no sistema respiratório 
De acordo com o pneumologista Ramiro Sienra, a DPOC é uma doença irreversível e progressiva. 
O aprisionamento do ar no sistema respiratório provoca danos, como a destruição do tecido que 
recobre os pulmões e uma crescente dificuldade para esse órgão realizar as trocas gasosas. 
Esses danos podem ser controlados, mas não revertidos. 
 
 
Asma Brônquica 
Doença inflamatória crônica das vias respiratórias que provoca hiper-reatividade das vias 
respiratórias, edema de mucosa e produção de muco. 
 
Fisiopatologia: inflamação difusa reversível das vias respiratórias que leva a um estreitamento das 
vias respiratórias a longo prazo. 
Manifestações clínicas: tosse, dispneia e sibilos 
Conceito - Asma 
Doença inflamatória crônica das vias aéreas; 
Episódios recorrentes de tosse, sibilância, compressão torácica, e dispnéia; 
Inflamação das VAS e responsividade exagerada a estímulos internos ou externos caracterizam a 
asma; 
Tem característica de ser reversível; 
Histórico 
Histórico familiar, 1/3 dos asmáticos possui um parente (pais, avós e irmãos) com asma ou com 
outra doença alérgica; 
Causas: 
Fatores ambientais como: mofo, alterações climáticas; 
fatores ocupacionais como: substâncias químicas, sais metálicos; poeiras de animais e insetos; 
secreções. 
Fisiopatologia 
Existem 3 tipos de asma: 
Asma alérgica(extrínseca), ocorre em resposta a alérgenos (p.ex:poeiras, pólen, e pêlos de 
animais); 
Asma idiopática (intrínseca) associadas a fatores como infecções das VAS, problemas 
emocionais e exercícios; 
Asma mista, características da asma alérgica e idiopática, é a mais comum. 
 
Anatomia e Fisiologia 
Asma que se manifesta na infância - pode persistir por toda a vida, com variações, na vida 
adulta, pode ser mais leves do que na infância ou podem, com o passar do tempo tornar-se 
mais intensas. 
Pode manifestar-se apenas na vida adulta, porém, não se conhecem quais fatores determinam 
sua evolução. 
Manifestações Clínicas 
Tosse seca persistente; 
Sibilância; 
Dispnéia; 
Cansaço físico; 
Compressão torácica. 
Crise grave, desconforto respiratório intenso, respiração difícil e ofegante com movimento das 
narinas, 
Uso da musculatura do pescoço e do peito para respirar. 
Suores, temperatura baixa, cansaço intenso, falta de ar, dificuldade para falar, caminhar ou 
alimentar-se. Especialmente em crianças, os lábios e unhas ficam cianóticos; 
Tipos de Fatores: 
Ela é composta por três fatores: 
* Fatores Predisponentes - Genéticos, prevalência na criança; 
* Fatores Causais - Substâncias alergênicas; 
* Fatores contribuintes – 
Infecções respiratórias 
virais. 
Asma na infância 
Asma é doença mais freqüente da criança. 
Cerca de 70% das crianças asmáticas iniciam seus sintomas nos 1os. anos de vida, comum a 1ª. 
crise antes dos 4 anos de idade. 
Diagnóstico é mais difícil por que as crianças não sabem expressar o que estão sentindo e os 
chiados nessa idade podem sinalizar várias doenças. 
Em crianças pequenas, VR são estreitas e delicadas, mais sensíveis aos alérgenos, vírus e 
bactérias. 
Crianças geneticamente predispostas, o chiado no peito pode persistir até mais tarde e então 
ficar mais evidente a presença de asma. 
Asma na gravidez 
7% das mulheres em idade fértil têm asma, a asma é a doença pulmonar mais frequente na 
gravidez. 
Fatores podem favorecer o agravamento da asma na gravidez: alteração hormonal, aumento 
do volume uterino, aspectos emocionais, aproximadamente um terço das pac. asmáticas piora 
durante a gestação. 
O médico deve ser avisado da doença, o tratamento não deve ser interrompido nos três 1os. 
meses pois é fundamental para uma gravidez tranquila. 
Avaliação Diagnóstica - Exames 
História familiar, ambiental e ocupacional completa. 
 
Exame de sangue (o teste é capaz de identificar uma proteína ligada à doença) e de alergia; 
Radiografia do tórax e exames para medir a função pulmonar. 
Avaliação Diagnóstica - Exames 
Gasometria arterial; 
Oximetria de pulso revelam a hipoxemia, exames da pele (para constatar se o paciente é 
alérgico); 
Exames de escarro e sangue podem revelar eosinofilia (níveis elevados de eosinófilos); 
Os níveis séricos de imunoglobulina E podem estar elevados quando a alergia está presente. 
Tratamento 
Os objetivos do tratamento da asma são: 
Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações; Reduzir a necessidade do uso de 
broncodilatador para alívio; 
Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível; Minimizar efeitos adversos da 
medicação; 
Prevenir a morte. 
Tratamento 
Medicamentos de ação prolongada 
Antiinflamatórios - Os corticóides inalatórios melhor conduta para combater a inflamação; 
Terapia com anti-histamínicos 
Medicamentos de alívio rápido 
Agonistas beta-adrenérgicos de ação curta de escolha para aliviar os sintomas agudos e 
prevenir a asma induzida pelo esforço. Anticolinérgicos (p. ex: brometo de ipratrópio (Atrovent) 
 
CURIOSIDADE 
Inspiração: diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa 
torácica, com consequente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a 
entrar nos pulmões. 
Expiração: O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa 
torácica, com consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões

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